Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Direito Educacional
UNIDADE IV
DIREITO EDUCACIONAL
UNIDADE IV
Orientações da Disciplina
De início, vamos rememorar alguns conceitos que são fundamentais para nos encaminharmos para
conclusão do nosso curso.
Comecemos pela definição do que seja Direito, cujo conceito adotado para nós foi o do jurista Miguel
Reale que, em linhas gerais, define-o como fenômeno social sujeito a fluxos e refluxos, variações e
intercorrências no espaço e no tempo.
Em seguida, tratamos sobre educação como um processo que pode se apresentar na modalidade formal,
informal e não formal; sendo o modelo formal aquele a que nos dedicamos, já que nele os atores envolvidos
nas relações de ensino e aprendizagem estão bem definidos.
Concluímos, então, que a atividade pedagógica abrange uma série de elementos que atuam de forma
voluntária e involuntária de um ser humano em outro com a finalidade de desenvolver as relações
pedagógicas.
Em arremate, concluímos que Direito Educacional é o ramo do direito voltado ao estudo das normas que
regulamentam as relações de ensino e aprendizagem.
Além do exposto, vamos lembrar que a espinha dorsal da legislação que regulamenta as relações de
ensino e aprendizagem no nosso país são a Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Base da
Educação Nacional. Em que pese à existência de outros diplomas normativos de relevância para o debate
da temática, a exemplo do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Visite a Página
Caso queira estudar mais a fundo tais legislações citadas,
acesse este link.
Já, se desejar, ler um pouco mais sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente, clique aqui.
2
Em seguida, você não pode esquecer que essa legislação foi criada após o encerramento do regime militar
e que, por isso mesmo, o seu texto está eivado de idéias que envolvem o estabelecimento de garantias
individuais.
Como vimos, a CF-88 trouxe normas genéricas sobre a organização do ensino nosso país, mas é a LDBEN
que traça as diretrizes minuciosas.
É bom recordarmos que a legislação define o nosso ensino a partir de dois níveis: ensino básico (ensino
infantil + ensino fundamental + ensino médio) e educação superior, tendo em cada um desses momentos
o legislador se preocupado em definir objetivos específicos.
Também, vimos que as modalidades da educação são definidas a partir do seu público. E, aqui, destacamos
a Educação Especial, Educação de Jovens e Adultos, Educação a Distância, além de outras que estão
sistematizadas no nosso livro-texto e nos guias de estudo das unidades anteriores.
Por fim, na terceira unidade, nós estudamos o ambiente administrativo das instituições de ensino e
as propostas para o gerenciamento dos mesmos. Vimos que o modelo de gestão proposto pela nossa
legislação é o modelo de gestão democrática e participativa, em que o tripé das nossas relações
pedagógicas é formado pela família, sociedade e escola.
E aqui, realizamos uma crítica sobre a existência, ou não, de um sistema educacional no Brasil, quando
vimos que são necessários três requisitos: 1) conhecimento da realidade; 2) análise dos recursos; 3)
conhecimento teórico sobre educação.
Na ocasião, nós concluímos que temos muitas normas versando sobre a matéria, mas que nos falta
intenção, unidade, coerência interna e externa.
Palavras do Professor
Prezado(a) estudante, estou certo de que você já estudou nossa matéria precedente, leu
os nossos guias, o nosso livro texto, bem como viu os vídeos indicados, então estamos
prontos para nossa última etapa.
Nesta unidade, nosso assunto está dividido em oito temas, todos voltados para o
estudo das políticas públicas educacionais e de como elas repercutem no projeto
político pedagógico das unidades de ensino.
Vamos em frente!
Entende-se por estado de bem-estar social aquele em que o poder público tutela os integrantes da
sociedade, de modo a lhes assegurar habitação, educação saúde, salário e outros direitos básicos.
Esse modelo de organização político, em que o Estado aparece como provedor das necessidades dos
indivíduos, remonta ao século XX, tendo sido favorecido pelas condições econômicas que surgiram após
3
a segunda guerra mundial.
É que, após o conflito bélico, a reconstrução da Europa demandou a necessidade de reconfiguração
da ordem econômica e social. Naquela conjuntura, foram formuladas diversas teorias voltadas para o
restabelecimento da economia.
Destacamos, aqui, as formulações de John Maynard Keynes, para quem a atividade econômica dependia
mais da ação do Estado do que de um mercado livre. Tratava-se de um modelo de economia planejada em
que o Estado investiria em ações voltadas para estimular o pleno emprego e a produção.
Para Keynes, se todos trabalhassem, todos poderiam consumir, criando um ciclo virtuoso de produção.
Além disso, o Estado deveria oferecer aos cidadãos os serviços básicos, de modo que as pessoas pudessem
trabalhar tranquilamente, destinando suas rendas ao consumo de bens.
No Brasil, nós não podemos dizer que já vivemos um estado de bem-estar social, porém não se pode negar
que a CF-88, ao tratar sobre os direitos e garantias fundamentais resgatou seus ideais no que tange às
prestações sociais. Vamos ver, por exemplo, o que nos diz o art. 6º, da Constituição Federal de 1988, em
que se estabelece:
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a
moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção
à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta
Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 90, de 2015)
Visite a Página
Acesse o link e leia a Constituição de 88 na íntegra!
No excerto normativo acima, o que vemos é um conjunto de direitos fundamentais que constam da nossa
carta magna, mas que, do decurso da leitura da constituição, não se torna possível compreender como os
resultados práticos serão alcançados.
POLÍTICAS PÚBLICAS
Prezado(a) estudante, é nesse contexto que devemos pensar a idéia das políticas públicas, as quais,
conforme veremos são instrumentos que possuem finalidades diversas, mas que, sempre, estão voltadas
para garantir os direitos básicos dos cidadãos que estão previsto nas normas legais.
É que a lei vai dizer quais são os direitos da população e os deveres do Estado, mas se furtará de definir
os meios para assegurá-los.
De certo que existem diversos conceitos para definir o significado da expressão. Vejamos alguns:
- Para David Easton (1953, p. 129), as políticas públicas são “[...] a alocação autorizada de valores para
toda a sociedade [...]”;
- Para Abraham Kaplan e Harold Laswell (1979), as políticas públicas são programas que projetam
“objetivos, valores e práticas”;
4
- Para Carl Friedrichh (1963), políticas públicas implicam em “objetivos ou propósitos”;
Porém, desde a década de 90, temos visto uma mudança na concepção do que sejam políticas públicas.
É que essas deixaram de ser analisadas a partir de sua origem para serem verificadas a partir do grupo a
que se destinam.
São consideradas políticas públicas, então, as medidas que atuam sobre o espaço público, gerando ou
não bens públicos.
A consolidação do campo das políticas públicas se dá com o incremento da intervenção do Estado na
economia, quando se percebeu que o mercado auto-regulável causava distorções. Para supri-las, o Estado
precisou reunir informações e programar ações que dessem respostas às demandas sociais.
Leitura complementar
Para entendermos melhor um pouco sobre o debate, ora proposto,
vamos fazer a leitura do artigo da pesquisadora Celina Souza, em
que a mesma faz uma análise sobre o que sejam políticas públicas
e como elas são verificadas na sua historicidade. Clique neste
link.
Mas, você pode se questionar, o porquê de estudarmos as políticas públicas. Vamos a algumas razões:
1) Razões científicas: estão relacionadas às pesquisas desenvolvidas pela academia para
compreender as políticas públicas. É o caso, por exemplo, de um sociólogo que se propõe ao
estudo da fome, em que ele fará uma leitura política, econômica e social das suas causas, de
modo a propor soluções para o dilema.
2) Razões profissionais: destacamos, aqui, principalmente a figura do gestor público, cujo
conhecimento sobre as políticas públicas é importante para tomada de decisões relacionadas à
vida social.
3) Razões políticas: é necessário aprender as políticas públicas para saber como se posicionar
diante dos problemas postos.
Visto o exposto, lembremos que, de acordo com o art. 37 da Constituição Federal de 1988: A administração
pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência
5
e, também, ao seguinte: Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998.
Do excerto normativo, podemos extrair que a atuação do Estado deve ser pautada pela legalidade. Ou
seja, enquanto ao particular é permitido fazer tudo que não é proibido por lei; a atuação do Estado está
limitada ao que determina a norma legal.
Por essa razão, quando se fala sobre política pública, enquanto instrumento do Estado para superação de
determinadas demandas, temos que ter em mente que elas precisam ser acionadas a partir da norma. É
o caso, por exemplo, dos programas de (re) distribuição de renda, os quais só foram executados a partir
de previsão legal.
Visite a Página
Acessem a Lei Federal nº 10.836 de 2004 e percebam que as
medidas executivas do programa bolsa família são decorrência da
legislação vigente. Clique aqui.
Da mesma forma, verificamos, quando se trata do Programa
Minha Casa Minha Vida, política Pública voltada para atender o
déficit habitacional no país, cujas ações decorrem da Lei Federal
nº 11.977 de 2009. Clique aqui.
Da mesma forma, podemos dizer que, quando se trata de política pública educacional, é importante
destacar que se trata de um conjunto de ações estatais, em parceria com entidades privadas ou não, com
a finalidade de superar demandas educacionais.
A questão que nos será posta, portanto, é como a legislação determinará a ação do Estado, no que diz
respeito às políticas públicas desenvolvidas. Vamos, então, ver o conceito de Santos sobre o assunto, o
qual pode ser encontrado no nosso livro texto:
Toda e qualquer política desenvolvida de modo a intervir nos processos
formativos e informativos desenvolvidos em sociedade (seja na instância
coletiva, seja na instância individual) e, por meio dessa intervenção, legitima,
constrói ou desqualifica (muitas vezes de modo indireto) determinado projeto
político, visando a atingir determinada sociedade (Santos, 2007).
Palavras do Professor
Aqui, aluno(a), eu o lembro da relevância de você estar revisitando a matéria, recorrentemente, porque os
guias que produzimos têm o intuito de enriquecer o debate proposto no nosso livro-texto, mas é a partir
dele que você deve sempre começar seus estudos.
Vamos, agora, fazer uma reflexão sobre política de estado e política de governo.
Vocês já observaram que, a cada eleição municipal, quando se altera o controle político da administração
pública, modificam-se, também, as cores das fardas dos nossos alunos, as cores das nossas praças, das
nossas escolas?
Esse é um contexto difícil de alcançar, mas que integra a realidade do nosso país e, isso não ocorre
apenas em Recife, mas em quase todas as cidades, sobretudo nas capitais.
6
Utilizei esse exemplo justamente para explicar um pouco sobre a diferença entre políticas de estado e
políticas de governo, e de que forma elas se relacionam com nosso cotidiano.
No nosso cenário, temos que prevalecem políticas de governo, de modo que, ao mudar a gestão política,
alteram-se, também, as prioridades das políticas públicas. Para alguns analistas, esse seria um dos
grandes problemas da administração pública no Brasil, já que faltaria continuidade nas prioridades
estabelecidas.
Assim, mudando o governo tudo que foi iniciado na gestão anterior pode perder-se e, com isso, o dinheiro
público envolvido na execução de políticas públicas específicas é desperdiçado.
Noutro lado, temos que as políticas de estado são aquelas que nascem com uma pretensão mais duradoura,
no ensejo de ter continuidade, mesmo com a mudança de gestão.
Visite a Página
Com relação ao assunto, eu sugiro a transcrição da interessante
entrevista realizada com o professor da Unicamp, Geraldo Di
Giovanni, clique aqui.
7
ü De 2001 a 2010, tivemos a elaboração do plano nacional de educação decenal em razão da sua
previsão no texto constitucional.
ü 2006 – ensino fundamental de 09 anos para melhoria da escolaridade dos jovens.
ü 2007 – criação do Plano de Desenvolvimento da Educação (Todos pela Educação), o qual trata de
uma educação mais democrática.
ü 2013 - matrícula obrigatória para alunos a partir dos 04 anos de idade.
ü Desafio atual: escola em tempo integral.
Visite a Página
Caso deseje estudar mais sobre a Conferência de Jomtien acesse
o link.
Palavras do Professor
Estudante, eu sugiro que, neste momento, você proceda à leitura da tabela constante das páginas 88-90
do nosso material, em que constam políticas públicas recentes do Brasil, na perspectiva educacional.
Vejamos um resumo dos mesmos:
1) Plano Nacional de Formação dos Professores da rede Pública: acesso dos professores públicos
ao ensino superior.
Visite a Página
Veja um pouco mais sobre o assunto acessando este link.
2) Piso Salarial Nacional dos Professores: decorrente da sanção da Lei Federal 11.738, cujo conteúdo
foi objeto de Ação Direta de Inconstitucionalidade, conforme vimos na unidade anterior.
Visite a Página
Acesse informações sobre o piso salarial no link.
3) Plano Nacional de Educação: plano decenal, definindo metas para a educação nacional. O primeiro
PNE vigiu de 2001 a 2010. O segundo foi
elaborado em 2014.
8
Visite a Página
Para ter acesso a suas metas, acesse o link.
4) Prouni: criado pela Lei Federal nº 11.096/05 com a finalidade de conceder bolsas de estudo
integrais e parciais a alunos de graduação e de cursos seqüenciais
Visite a Página
Para acessar a legislação na íntegra acesse o link.
5) Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino
Médio (PNLEM) e Programa Nacional do Livro Didático para Alfabetização de Jovens e Adultos
(PNLA): É um programa que distribui livros didáticos para as escolas, considerando o manifesto
interesse das mesmas.
Visite a Página
Para ter acesso ao conteúdo do programa clique aqui.
6) Programa Brasil Alfabetizado: programa desenvolvido desde 2003, cuja finalidade é atender
municípios com índice de analfabetismo igual ou superior a 25%.
Visite a Página
Conheça as diretrizes do Programa através do link.
Visite a Página
Leia a Lei Federal que institui o Fundeb neste link.
8) Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE): objetiva o envio de recursos do governo federal para
as escolas despenderem com manutenção e aquisição de bens permanentes.
9
Visite a Página
Acesse a Lei Federal que legitima o programa clicando aqui.
Palavras do Professor
O que deve intrigar a você, aluno(a), depois de proceder à leitura de todas as leis e cartilhas relacionadas
acima é por que razão não se tem uma educação de qualidade no nosso país?
Essa pergunta é o que espero que vocês possam responder ao final do nosso curso, já que todos os
instrumentos necessários para tanto constam do nosso material.
Feitas essas considerações, passemos para o nosso próximo tópico: a avaliação institucional como
ferramenta da supervisão de qualidade.
10
e suas estratégias:
Meta 5: Alfabetizar todas as crianças até, no máximo, os oito anos de idade.
Estratégias: [...]
5.2) Aplicar exame periódico específico para aferir a alfabetização das crianças.
7.25) Confrontar os resultados obtidos no IDEB com a média dos resultados em matemática, leitura
e ciências obtidos nas provas do Programa Internacional de Avaliação de Alunos - PISA, como
forma de controle externo da convergência entre os processos de avaliação do ensino conduzidos
pelo INEP e processos de avaliação do ensino internacionalmente reconhecidos, de acordo com as
seguintes projeções:
11
Visite a Página
Onde você pode encontrar maiores informações sobre a temática?
Acesse o link e leia os dados do Ministério da Educação e Cultura.
Veja os vídeos!
Agora, vamos assistir a um vídeo avaliando os resultados do IDEB do ano de 2014?!
E depois sobre o que o governo faz com os resultados do IDEB? Clique aqui.
Como vocês podem observar da leitura do link acima é através do IDEB que temos um raio-x da educação
nacional, permitindo-se planejar ações para superação das limitações estruturais da educação.
Visite a Página
E, agora, ficou curioso/a em saber como seu estado se saiu no
último IDEB, acesse o link e descubra.
Está cansado/a?! Falta pouco! Lembre-se de que toda vitória vem do nosso empenho. Essa não é a hora
de desistirmos, vamos em frente!
Vamos ao próximo assunto: “Políticas Públicas afetas ao ensino”.
12
considerar as diretrizes curriculares estabelecidas para os diversos níveis de ensino.
Apesar de a legislação brasileira estabelecer que as instituições de ensino possuem ampla liberdade,
no que diz respeito à construção do seu projeto político pedagógico, temo que é preciso o mínimo de
observância aos parâmetros nacionalmente determinado. Isso porque é preciso dar unidade ao conteúdo
lecionado no país, a fim de afastar as distorções entre as diversas regiões.
Por essa razão, o artigo 26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, estabelece:
Art. 26. Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e
do ensino médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em
cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte
diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da
cultura, da economia e dos educandos. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de
2013)
§ 1º Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente,
o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo
físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil.
§ 2o O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais,
constituirá componente curricular obrigatório nos diversos níveis da educação
básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.(Redação
dada pela Lei nº 12.287, de 2010)
3o A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é
componente curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática
facultativa ao aluno: (Redação dada pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas; (Incluído
pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
II – maior de trinta anos de idade; (Incluído pela Lei nº 10.793, de
1º.12.2003)
III – que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação
similar, estiver obrigado à prática da educação física; (Incluído pela Lei nº
10.793, de 1º.12.2003)
IV – amparado pelo Decreto-Lei no 1.044, de 21 de outubro de
1969; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
V – (VETADO) (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
VI – que tenha prole. (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
§ 4º O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das
diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente
das matrizes indígena, africana e européia.
§ 5º Na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente, a
partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna,
cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades
da instituição.
13
§ 6o A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do
componente curricular de que trata o § 2o deste artigo. (Incluído pela Lei nº
11.769, de 2008)
§ 7o Os currículos do ensino fundamental e médio devem incluir os
princípios da proteção e defesa civil e a educação ambiental de forma integrada
aos conteúdos obrigatórios. (Incluído pela Lei nº 12.608, de 2012)
§ 8º A exibição de filmes de produção nacional constituirá componente
curricular complementar integrado à proposta pedagógica da escola, sendo a
sua exibição obrigatória por, no mínimo, 2 (duas) horas mensais. (Incluído pela
Lei nº 13.006, de 2014)
§ 9o Conteúdos relativos aos direitos humanos e à prevenção de todas
as formas de violência contra a criança e o adolescente serão incluídos, como
temas transversais, nos currículos escolares de que trata o caput deste artigo,
tendo como diretriz a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança
e do Adolescente), observada a produção e distribuição de material didático
adequado. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino
médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura
afro-brasileira e indígena. (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).
[.....]
Leitura complementar
Pelo que se vê, minimante, os currículos escolares do nosso país devem conter uma
base comum e uma diversificada. Sugiro que, além da leitura dos artigos acima, você
recorra ao nosso livro texto. É que, na página 92, temos uma tabela elucidativa do que
acabamos de ver.
Veja o vídeo!
Vamos ver um vídeo que reflete a importância da cultura negra nas escolas?!
Depois do que já estudamos, será que a LDBEN esgota o tema currículo? Não! Existem outros normativos
que regulamentam a matéria. Vamos ver?!
14
Palavras Finais
E, aqui, chegamos ao final da nossa jornada. Espero que os momentos juntos tenha sido proveitosos e que
possamos nos reencontrar com brevidade para compartilharmos mais saberes.
Fiquem em paz e continuem estudando que todo o esforço empreendido será recompensado!
Sucesso sempre!
15