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Implementar um RH
Estratégico na sua Empresa
Post author:Cássio Morelli
Post published:01/04/2019
Post category:Gestão de RH / RH 4.0 / RH Estratégico
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O conceito de RH Estratégico, embora bastante falado em vários aspectos, ainda está longe de
ser implementado de forma objetiva e eficiente nas pequenas e médias empresas.
Seja, por conta dos aspectos operacionais, da manutenção do dia a dia ou ainda pela falta do
hábito de se pensar e trabalhar o RH de forma estratégica, as empresas perdem
sistematicamente eficiência e competitividade.
Esse artigo tem por objetivo estabelecer ações concretas que você pode adotar em sua empresa
de forma rápida e direta.
Administração Geral
Administração de Recursos Humanos
Recrutamento & Seleção
Retenção de Talentos e Colaboradores – Chave
Planejamento da Força de Trabalho
Remuneração e Incentivos
Motivação e Comunicação
Treinamento, Capacitação e Desenvolvimento
Erros estratégicos comuns que os RHs e empresas cometem
ADMINISTRAÇÃO GERAL
Integre os gestores e as áreas através de métricas claras
Frequentemente os gestores (gerentes, coordenadores e diretores principalmente) trabalham de
forma independente, não compartilhando as melhores práticas entre si.
O RH deve enviar uma mensagem clara a cada um dos gestores da empresa: de que gerenciar
pessoas é importante! E para deixar isso claro, desenvolver e implementar um sistema que
recompense os gerentes por uma ótima gestão de pessoas.
Ações “anticíclicas”
Ir “na contramão” pode parecer insensato em um primeiro momento, mas em alguns casos,
pode levar sua empresa a ser a primeira, ou ainda, a única competidora em um nicho.
Por exemplo, se a economia está em baixa e ninguém está recrutando nas universidades,
eventualmente você pode recrutar ativamente nelas – as possiblidades de se obter contratações
de “foras de série” – que você teria pouca ou nenhuma chance em momentos de economia
aquecida. Obviamente, criar e manter posições abertas quando a economia não está indo bem
pode ser mais difícil, porém, pode significar que você será capaz de “explodir” e obter
vantagens acima dos seus concorrentes assim que a economia melhorar.
Ocorre porém, que ao combinarmos métricas adequadas, objetivos claros e específicos com
bônus significativos por desempenho, podemos obter impactos muito relevantes na
produtividade dos recursos humanos.
Especificando as recompensas:
De forma geral, as recompensas devem ser oferecidas a todos, caso os recursos humanos
atingirem seus objetivos gerais – o que reforça a importância nas metas e obtenção dos
resultados.
Os incentivos também podem ser ferramentas eficazes, para profissionais como recrutadores,
gestores de unidades (caso a unidade de negócios atinja seus objetivos) e também, para os que
estão em desenvolvimento de liderança. Não demora muito; tão pouco quanto um bônus de
cinco por cento melhorará significativamente o desempenho em mais de cinco por cento.
Alocação de recursos
Além de priorizar programas essenciais para a empresa, as lideranças de recursos humanos
devem garantir que o orçamento de recursos humanos, bem como, os recursos e as alocações de
tempo mudem continuamente dos programas de baixa prioridade, para os programas de alta
prioridade.
Cooperação e recompensa
O RH é conhecido por geralmente atuar de forma departamentalizada e sem visão do todo –
isso contraria o objetivo de desenvolver vantagens competitivas. Para garantir que as áreas do
rh funcionem juntas, devem ser desenvolvidas métricas e recompensas comuns que cruzem
todas as funções críticas da gestão de recursos humanos. Desta forma, os profissionais de rh
entendem e passam a desenvolver ações para trabalhar juntos.
Marca de emprego
Uma das áreas críticas para a construção de uma vantagem competitiva é o desenvolvimento de
uma “marca” da organização como sendo um bom lugar para se trabalhar. Como a maioria dos
departamentos, o recursos humanos gasta pouco tempo e esforço na construção de uma marca,
essa é uma área em que é relativamente fácil fornecer uma vantagem competitiva.
Embora os recursos humanos forneçam várias das informações diretamente aos funcionários, a
maioria delas é “filtrada ou redefinida” pelos gestores de linha. Como resultado, é importante
que o recursos humanos perceba que o sistema de entrega principal dos serviços de
gerenciamento de pessoas são os gestores – e que por isso, tem que atuar e acompanhar
diretamente sua atuação e as “entregas”.
O recursos humanos devem, portanto, projetar seus programas com base nos pontos fortes e
fracos do sistema de entregas de cada gestor. Não é suficiente desenvolver um programa
padrão de recursos humanos – o programa deve ser ajustado e pré-testado, determinando se os
gestores, realmente irão entender, filtrar e repassar o que a empresa determina.
Para combater esse isolamento, o rh deve formatar um grupo consultivo para fornecer
informações, abordar necessidades e ideias críticas, atuando como “testadores beta”. Este
grupo deve incluir gestores de linha, indivíduos que odeiem burocracia, indivíduos de finanças
e outros perfis que ampliem a diversidade do grupo. Peça a este grupo para ser crítico de tudo o
que você propõe, oferecendo sugestões e alternativas para tornar os programas e iniciativas
mais fáceis de implementar e mais estratégicos.
Inteligência Competitiva
Um benefício colateral significativo de se fazer uma análise competitiva entre empresas é que
você frequentemente obtém informações de inteligência competitiva sobre a operação de seus
programas de gerenciamento de pessoas. Essas informações podem ser usadas para melhorar os
programas existentes para que você possa ultrapassar seus concorrentes. Cooperar com o
pessoal de inteligência competitiva dentro de suas próprias unidades de negócios e pegar
carona em seus processos e fontes.
Experimentação
Frequentemente tente coisas novas em todas as áreas de recursos humanos, supondo que você
não pode vencer as dificuldades, se você não agir de forma diferente. Derrube rapidamente as
iniciativas que não funcionarem. Execute programas piloto e de teste para ver se grandes
“ideias” realmente se tornam ótimos “programas”.
Sob demanda
Frequentemente, o RH têm o mau hábito de oferecer programas do tipo “a mais recente
novidade / modismo do mercado” aos seus gestores.
Gerentes de inundação com programas que eles não querem podem ser um erro tático que pode
resultar em muitos recursos desperdiçados em programas “indesejados”.
Uma abordagem muito mais inteligente é identificar as reais necessidades do gestor ou da área,
fornecendo informações e alternativas aos gerentes sobre programas e serviços que a empresa
pode fornecer / obter.
Mas a contratação e entrega de novos programas pelo RH, deve ser executada somente após
solicitação clara de cada gestor – sabendo exatamente custos e recursos que serão exigidos para
sua realização. A prova mais clara, de que um gestor realmente quer um programa de recursos
humanos é quando ele está disposto a financiá-lo.
Essa abordagem é feita questionando seus principais gestores sobre quais profissionais que
trabalham em concorrentes “tem entrega e comprometimento acima da média”. Identificando
especificamente os profissionais que você deseja contratar, no início do processo de
contratação, torna mais seu processo de recrutamento mais assertivo, e eliminando boa parte da
“sorte” de se conseguir um bom colaborador.
A identificação prévia dos seus “alvos” permite que você concentre uma parcela significativa
de seu tempo e dos recursos de recrutamento em convencer um número relativamente pequeno
de profissionais “altamente desejáveis” a trabalhar na sua empresa. E o resultado final é que
você pode, tanto “impactar” seus gerentes e, quanto, aumentar a eficácia da sua empresa de
forma drástica trazendo profissionais de “alto impacto”.
Pergunte aos seus funcionários atuais que anteriormente trabalharam para seus concorrentes
para ajudá-lo a identificar esses indivíduos-chave. Fique atento porém, para excluir dessa lista,
profissionais facilmente substituíveis no mercado ou que tenham um “substituto” forte.
Pré-contratação de pessoas
Contrate pessoas em cargos-chave “antes” que haja uma necessidade urgente.
Se você esperar até que alguém saia de um emprego importante, isso significa que
inevitavelmente haverá um atraso antes que a nova contratação esteja pronta.
Quando eles estiverem no local, você pode entusiasmá-los com suas instalações, conhecer seu
pessoal, mostrar-lhes projetos e ferramentas interessantes (desde que possam ser mostrados),
tudo sob o pretexto de ajudá-los a aprender a desempenhar melhor seu trabalho atual. Traga
especialistas externos como palestrantes para atraí-los.
Convide possíveis contratados para falar com seus próprios funcionários. Demonstre aos
participantes que sua empresa e seus funcionários estão na vanguarda do conhecimento.
Comercialmente falando, parte do princípio que para ter mais chance de fecharmos mais
vendas, precisamos ter mais compradores “na porta” – empresas de venda de carros e
lançamento de imóveis, sempre se utilizaram dessa tática.
Um programa “traga um amigo para o trabalho” faz com que possíveis candidatos cheguem às
suas instalações e conversem com sua equipe. Destina-se principalmente à candidato mais
“passivos”, que eventualmente não se candidatariam a um emprego – mas que ao ver como
funciona a “empresa onde meu amigo trabalha” pode despertar interesses e ideias.
RETENÇÃO DE TALENTOS E
COLABORADORES CHAVE
Quem corre o risco de sair?
Em vez de adivinhar quem vai deixar a organização, é melhor adotar uma abordagem proativa
na identificação de quem está em risco de sair.
Considere também contratar um profissional de busca de executivos para lhe dizer quem é o
principal candidato para outras empresas, quem está procurando e quem está seguro. Ao obter
dados reais e opiniões externas, você aumenta as chances de identificar os indivíduos corretos
que realmente correm risco de sair – tomando medidas de manutenção preventivamente.
Um plano de desafios incluiria novos projetos, tarefas ou apresentações aos gestores, corpo
diretivo ou aos funcionários em temas e desafios da organização. Gestores e colaboradores
podem escolher entre uma lista de desafios “testados e comprovados” se não tiverem certeza do
que poderia desafiá-los.
Entrevistas “antes” da saída
Vários RHs tem o hábito de efetuar entrevistas de desligamento, questionando principalmente
os motivos da saída.
Uma outra postura, é ao invés de esperar até que alguém saia da empresa – adotar uma postura
proativa e questionar aos funcionários-chave por que estão e ficam na sua empresa.
Ao identificar o que os mantém no trabalho e na empresa, você pode reforçar esses pontos
positivos, e também atuar para eliminar o que mais os incomoda ou frustra. Entrevistas devem
ser realizadas periodicamente para os funcionários que estão em risco.
“Re-recrutar”
Os funcionários-chave geralmente saem porque são cortejados e elogiados por recrutadores
externos.
Os gestores da sua empresa, devem lembrar-se de fazer o mesmo periodicamente para reduzir o
índice de turnover. Por que esperar até que os recrutadores liguem e “fale docemente” sobre
seus melhores talentos? Periodicamente, trate seus funcionários como potenciais “candidatos”
e “refaça o acordo” para energizá-los e estimulá-los.
Ferramentas de bloqueio
Atuando em mercados cada vez mais competitivos, os gestores devem antecipar ataques em
grande escala pelos concorrentes. Desenvolver “ferramentas de bloqueio” para proteger os
talentos e colaboradores chave da sua organização é fundamental.
Essas ferramentas podem incluir: antecipar as ações dos concorrentes por meio da inteligência
competitiva; desenvolver uma equipe de bloqueio; recrutar novos talentos; oferecer bônus de
permanência; ou ainda, efetuar uma análise competitiva da empresa atacante. Outras estratégias
de bloqueio podem incluir ferramentas para dificultar que os concorrentes identifiquem seus
principais talentos, conheçam seus níveis de remuneração e encontrem seus pontos fracos.
Pergunte ao funcionário que tipos de exposição ele quer e planeje um plano para garantir que
isso aconteça. As áreas de atenção podem incluir designações de comissões / bônus,
representar a empresa em apresentações, apresentações internas, oportunidades para ser um
líder de equipe, reuniões com o CEO, ou ainda, reuniões com membros do conselho de
administração.
Entrevistas pós-saída
Além da já tradicional entrevista de desligamento, sua empresa deve entender os “reais motivos
de uma demissão”. Muitas pessoas não conseguem dar a verdadeira razão para deixar um
emprego porque temem retaliação potencial por parte de seu gerente na forma de uma
referência ruim.
Se, no entanto, você adiar a entrevista até três a seis meses após o término, as chances de obter
uma razão sincera para a saída aumentam drasticamente. Use uma empresa de pesquisa de
mercado independente para identificar por que os funcionários saíram, qual é o diferencial
salarial no trabalho atual e até mesmo se estariam interessados em voltar.
Mudar os jogadores
Mesmo quando as equipes esportivas ganham campeonatos, no ano seguinte eles
frequentemente trocam mais de 10% de sua equipe.
Na contramão disso, as empresas adotam muito pouco esse tipo de atitude e postura. Mas, se
você está tentando implementar uma postura estratégica em seu negócio, eventualmente, uma
baixa taxa de rotatividade pode ser um erro – especialmente se você tiver práticas de
contratação precárias, treinamento fraco ou programas ineficazes de incentivo e
motivação. Nesse contexto, vale a pena se espelhar nos esportes coletivos: se você perde os
jogos continuamente, mude os jogadores e eventualmente, também a comissão técnica.
Ao invés de dar a todos uma 2ª, 3ª (ou mais) chances, adote e aplique métricas que te ajudem a
avaliar se investir em pessoas com desempenho insatisfatório tenham um retorno maior do que
se livrar delas – notadamente depois que se tornar óbvio que eles não estão efetivamente
contribuindo com os times e o negócio.
Prever e elaborar abordagens de “divórcio sem culpa” para as rescisões, pode e deve encorajar
os gestores a demitir rapidamente os funcionários de baixo desempenho.
Realocação contínua
Muitas vezes as empresas reduzem sua produtividade não porque têm pessoas erradas, mas
porque têm boas pessoas no trabalho / função errada!
Isso é especialmente verdadeiro em empresas que estão passando por mudanças rápidas e
contínuas. Inicialmente, colocar um “inovador” em uma unidade de negócios, por exemplo,
pode ter sido uma medida inteligente quando o negócio estava em seus estágios iniciais de
crescimento.
Passado esse momento porém, e com a natural acomodação das atividades e objetivos, faz mais
sentido transferir o “inovador” para outra unidade / área em que “ideias inovadoras” podem ser
melhor utilizadas e que continuem a trazer um impacto maior para a organização.
Ao invés de esperar que o funcionário sozinho descubra onde deve ser sua melhor colocação
interna, uma abordagem mais ativa e focada nos pontos fortes de cada um, é que os gestores e o
RH identifiquem e realoquem proativamente talentos de áreas de retorno relativamente baixas,
para áreas com maior retorno e/ou desafio – implementando e sistematizando um processo de
realocação contínua.
A maioria dos planos de sucessão falham porque são muito amplos e cobrem um período de
tempo muito longo. Os planos direcionados permitem que o foco e a previsão sejam aplicados
de forma mais restrita com o objetivo de aumentar a precisão do planejamento de cada
unidade / área.
REMUNERAÇÃO E INCENTIVOS
O que devo pagar?
Pode haver uma natural defasagem das pesquisas salariais quando forem publicadas e quando
você precisar lançar mão delas para seu negócio. Caso essas pesquisas efetivamente estiverem
defasadas quando você for negociar cargos e salários, correrá o risco de entregar os melhores
candidatos ou funcionários – chave para a concorrência.
Para melhorar a precisão e acuidade das suas negociações, é essencial implementar uma
sistemática para capturar “outras” ofertas e fontes que cada um de seus novos contratados,
candidatos e colaboradores realmente tem, determinando de forma mais realista, se as ofertas
competitivas são realistas. Você também deve perguntar a seus recrutadores atuais (agências de
recrutamento e seleção), e também à “head-hunters” (profissionais na busca & seleção de
executivos), quais os valores atualizados de mercado.
Pague pelo desempenho
Em qualquer negócio, produtividade é o “nome do jogo”, aumentar a produtividade do seu
negócio, portanto, é fundamental – isso irá acontecer ao mudar a forma como você paga às
pessoas.
Alterar a sistemática de “não sei bem o que estou pagando”, para uma dinâmica que forneça
incentivos à produtividade e também, aos comportamentos que venham a aumenta-la é
fundamental.
Coloque seu foco de forma intensa nesse objetivo, alocando esforços e recursos em
recompensas e reconhecimentos não monetários. Identifique e instrua o Recursos Humanos,
bem como, os gesotres sobre quais tipos de pagamento, reconhecimento e incentivos têm o
maior impacto na produtividade para cada centavo que for gasto.
A sugestão é que essa ação seja efetuada a cada 3 ou 4 meses – esse processo permite tanto ao
RH quanto aos gestores, entender mais profundamente o que os funcionários desejam. Ao
entender melhor sobre o que motiva os funcionários e novos contratados, contribui para que os
gestores possam mantê-los motivados. Os questionamentos devem incluir itens como: o que te
frustra? O que te desafia? Quais são seus objetivos de aprendizado?
Você e o RH, devem instruir cada funcionário (em seu primeiro dia na empresa) que os
funcionários têm uma responsabilidade compartilhada de ajudar seus gestores e a organização a
entender o que os motiva e frustra. Os funcionários também são questionados sobre suas
aspirações e os principais aspectos de seu trabalho “de sonho”. A comunicação bidirecional
precisa ser estabelecida logo no início para que os funcionários entendam que têm um papel
importante na educação dos gerentes sobre o que os motiva e desafia.
Uma forma de fazer isso é entregar a cada um dos seus principais funcionários um “balanço
patrimonial” ao final de cada ano. Esta folha estabelece e compara o valor econômico da
produção do empregado com o custo do salário, benefícios e treinamentos. Este formato
incentiva os trabalhadores a estarem mais conscientes do seu impacto econômico para a
empresa.
Benchmarking paralelo
Compare as melhores práticas em setores co-relacionados ou similares que tradicionalmente
implementam programas de RH avançados com mais rapidez do que o seu setor.
Normalmente, uma rede de aprendizado consiste de quatro a dez pessoas com uma paixão pelo
aprendizado. As informações podem ser trocadas por e-mail, whatsapp, telefone, plataformas
de aprendizado, pessoalmente ou por uma combinação de diferentes abordagens – as
informações que podem ser trocadas incluem melhores práticas, inovações & melhorias,
problemas, artigos e muito mais.
Dentro dessas redes de aprendizagem, problemas, artigos ou propostas são enviados ao grupo
para comentários e debate. Ideias, críticas e sugestões são dadas e os resultados são resumidos
e enviados para todos os participantes.
Normalmente quando uma auditoria isenta é realizada nos processos, ações e modelos
operacionais dos departamentos de RH, é comum encontrar os seguintes erros, problemas ou
omissões: