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Divisão de Economia
Contabilidade e Auditoria
Contabilidade Financeira I .
Reformas Fiscais
1 Ano/Diurno
Turma A1
Discente:
Docente:
Diolinda Chemani
Tete, 22 de Maio de 2022
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Reformas Fiscais
Docente ׃Diolinda
Tete, 22 de Maio de 2022
Índic
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e
1. Introdução.................................................................................................................4
2. Reformas Fiscais.......................................................................................................5
3. Conclusão................................................................................................................10
4. Referencias Bibliográficas.....................................................................................11
1. Introdução
O Presente trabalho enquadra-se numa das linhas temáticas da cadeira de Direito Fiscal
e tem como tema Reformas Fiscais, neste contexto falaremos de forma breve a evolução
do sistema fiscal moçambicano para melhor analise ou percepção das reformas fiscais.
e neste presente trabalho falaremos desses momentos importantes para o sistema fiscal
moçambicano.
bibliográfica.
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2. Reformas Fiscais
2.1 Conceito de Reforma Fiscal
Segundo IBRAIMO (2002) a Reforma Fiscal diz respeito aos tributos que financiam o
Estado e tem um rumo mais político-económico. Seu objectivo é modernizar o sistema
de tributação revisando e promovendo modificações na estrutura legislativa de
impostos, taxas e outras contribuições.
É a Reforma Fiscal que supervisiona como o Estado é mantido e de que forma a receita
pública é utilizada. Sua realização é muito importante para promover a recuperação da
economia nacional.
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2.2 Evolução do Sistema Tributário Moçambicano
Antes de fazermos uma descrição das reformas fiscais, vamos de forma breve relembrar
sobre a evolução do sistema tributário moçambicano, para a melhor analise destas.
Nessa época vigorava um sistema tributário moldado aos objectivos do Estado que
estava dimensionado às necessidades orçamentais deste mesmo Estado. Para tal, estava
organizado um sistema administrativo adequado e dotado de pessoal apropriado,
convenientemente treinado. Era um sistema fiscal com uma legislação complexa e quase
inacessível à grande maioria dos contribuintes, e não respeitava os princípios de justiça
social , onde todos deviam pagar impostos independentemente da sua condição social e
financeira.
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Após a independência ocorreram várias reformas no sistema fiscal:
Esta situação foi originada pela queda de produção industrial pois as unidades
económicas de cujos lucros dependiam do êxito da contribuição industrial foram
abandonadas pelos seus proprietários e algumas sofreram sabotagem. O facto associado
à debilidade verificada na administração e o dealbar da guerra de desestabilização
originou a quebra da matéria colectável e consequente ineficácia da contribuição
industrial.
O sistema não permitia a captação dos excedentes financeiros gerados pelos agentes
económicos, tal situação fazia com que do lado da procura aumentasse cada vez mais o
dinheiro disponível e, do lado da oferta, os preços reais não correspondiam ao valor
ofertado, daí que gradualmente começam a surgir os mercados paralelos.
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2.2.4 Reforma Fiscal de 1987 (PRE)
Em princípios de 1987 foi lançado o Programa de Reabilitação Económica (PRE),
destinado a corrigir os desequilíbrios da economia nacional. Este programa consistia na
reabilitação da economia através de uma série de acções nas áreas de formação de
preços, de taxas de câmbio, de política fiscal e outras estruturais e administrativas
visando melhorar a eficiência dos agentes económicos, aumentar o abastecimento e a
produção, ajudar a restabelecer o equilíbrio financeiro.
Revogou-se então a Resolução 5/77 pela Lei 3/87, de 19 de Janeiro, que passou a fixar
os novos princípios em que o Sistema Tributário Moçambicano devia assentar, com o
objectivo de aumentar a elasticidade das receitas em relação ao crescimento do Produto
Interno Bruto (PIB) e alargar a base tributária.
A tributação directa dos rendimentos era feita com base no seguinte sistema de
impostos:
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A tributação indirecta, que integrava os impostos sobre as despesas, com base no
seguinte sistema de impostos:
Imposto sobre valor acrescentado, que incidia sobre o valor das transmissões de
bens e prestações de serviços realizados no País;
Imposto sobre Consumos Específicos, que tributava, de forma selectiva, o
consumo de determinados bens;
Imposto especial sobre combustíveis, que incidia sobre qualquer combustível
comercializado no território nacional.
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3. Conclusão
O sistema fiscal moçambicano conheceu importantes modificações desde o ano em que
o país tornou – se livre da dominação colonial, com a proclamação da independência
nacional em 25 de junho de 1975. Existem três importantes momentos dessa evolução.
Os três momentos importantes da evolução do sistema fiscal moçambicano são:
Primeira reforma de 1978.Segunda reforma 1987 e Terceira reforma em 2002.
Reforma Fiscal diz respeito aos tributos que financiam o Estado e tem um rumo mais
político-económico. Seu objectivo é modernizar o sistema de tributação revisando e
promovendo modificações na estrutura legislativa de impostos, taxas e outras
contribuições. É a Reforma Fiscal que supervisiona como o Estado é mantido e de que
forma a receita pública é utilizada. Sua realização é muito importante para promover a
recuperação da economia nacional.
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4. Referencias Bibliográficas
IBRAIMO, Ibraimo, O Direito e a Fiscalidade: Um Contributo para o Direito
Fiscal Moçambicano, Arte C, Maputo, 2002.
OSSEMANE, Rogério, Desafios de Expansão das Receitas Fiscais em
Moçambique, IESE, Maputo, 2009ç
USAID, Revisão do PARPA II - Sistema Tributário em Moçambique, Volume I,
Nathan Associates Inc., 2009
Legislação
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