O documento discute o modelo de treinamento baseado em competências comparado aos modelos tradicionais. O treinamento baseado em competências busca estimular a diversidade, o trabalho em equipe e foca na melhoria contínua do indivíduo, ao contrário dos modelos tradicionais que visam uniformização. O documento também descreve as etapas do processo de treinamento: levantamento de necessidades, programação, implementação, e avaliação.
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O levantamento das necessidades é o primeiro e mais importante do processo de treinamento
O documento discute o modelo de treinamento baseado em competências comparado aos modelos tradicionais. O treinamento baseado em competências busca estimular a diversidade, o trabalho em equipe e foca na melhoria contínua do indivíduo, ao contrário dos modelos tradicionais que visam uniformização. O documento também descreve as etapas do processo de treinamento: levantamento de necessidades, programação, implementação, e avaliação.
O documento discute o modelo de treinamento baseado em competências comparado aos modelos tradicionais. O treinamento baseado em competências busca estimular a diversidade, o trabalho em equipe e foca na melhoria contínua do indivíduo, ao contrário dos modelos tradicionais que visam uniformização. O documento também descreve as etapas do processo de treinamento: levantamento de necessidades, programação, implementação, e avaliação.
Como funciona o treinamento com base no modelo de competências e o que ele se
distingue dos modelos tradicionais de treinamento?
As competências são baseadas nas habilidades, nos conhecimentos e nas atitudes do
individuo. A gestão por competências propõem uma alternativa de planejar, captar, desenvolver e avaliar a organização em todos os seus níveis, para averiguar as competências necessárias para alcançar os seus objetivos. “A gestão por competências deve ser um processo continuo e estar alinhada com as estratégias organizacionais” (LANA;FERREIRA, 2007, pag.3). A implementação da gestão por competências favorece o surgimento de uma nova mentalidade na organização, levando mais percepção das necessidades de desempenho dos funcionários. De acordo com LANA e FERREIRA (2007), os objetivos da gestão por competência comparada aos objetivos da gestão estratégica de pessoas são: - Vincular as ações de recrutamento e seleção, treinamento e remuneração a visão, a missão, aos valores e a cultura da organização; - Comunicar comportamentos valorizados; - Desenvolver vantagens competitivas; - Focalizar a atenção em comportamentos voltados para a satisfação dos clientes. A gestão por competências na captação de talentos, busca uma adequação de funcionários para facilitar a produtividade e motivação do mesmo na organização. “A gestão do desempenho por competências representa uma forma eficaz de identificar o potencial e o estágio atual de desenvolvimento dos funcionários, estimulando-os a assumirem a responsabilidade pela busca da excelência” (LANA;FERREIRA, 2007, pag.14). A avaliação de desempenho é tratado como uma forma de identificar os pontos de melhoria e aprendizado do individuo. “A aplicação da gestão por competências a essa atividade pode cooperar para a redução dos problemas enfrentados, gerando resultados mais consistentes” (LANA;FERREIRA, 2007, pag.13).
Os modelos tradicionais de treinamento visam uma uniformização de pessoas e
comportamento, ou seja, que pensem de forma semelhante, tem ênfase na passagem de conteúdo pragmático, a avaliação de desempenho é vista como uma forma de punição para obter disciplina, ela se concentra no erro do individuo e não indica o que ele precisa melhorar. Já o treinamento com base por competências busca estimular a diversidade de pensamento, o trabalho em equipe para troca de experiências.
2- Quais são as etapas de um processo de treinamento e como funciona cada uma delas.
O levantamento das necessidades é o primeiro e mais importante do processo de
treinamento, ele consta em fazer um diagnostico preliminar do que deve ser feito. Segundo CHIAVENATO (2009), essa etapa é para localizar e identificar as necessidades ou carências de treinamento. Pode ser analisado em três níveis: na organização total; nos recursos humanos ou nas operações e tarefas. A programação de treinamento é a segunda etapa, que consiste na seleção e determinação dos meios de tratamento para sanar as necessidades indicadas, ou seja, o planejamento das ações de treinamento. De acordo com CHIAVENATO (2009), deve ter seis diretrizes para uma adequada programação: o que, quem, quando, onde, como e quem deve ensinar no treinamento.
A implementação e execução do programa de treinamento é a terceira etapa, nessa
fase será utilizada técnicas para transmitir as informações indispensáveis e desenvolver as habilidades demandadas no programa de treinamento. Para CHIAVENATO (2009), é de suma importância determinar uma boa técnica de aprendizagem, pois com ela deve-se alcançar o maior volume de aprendizagem com o menor consumo de esforço, tempo e dinheiro. As técnicas podem ser quanto ao uso (técnicas orientadas para o conteúdo, entre outras), o tempo (aplicadas antes ou depois do ingresso na organização) e também pelo local de aplicação (treinamento no local de trabalho, entre outras).
A avaliação do programa de treinamento é a ultima etapa do processo, ela serve para
examinar se todo o programa de treinamento teve eficácia, ou seja, se o treinamento atendeu as necessidades da organização. Conforme CHIAVENATO (2009), a avaliação do treinamento consiste em dois aspectos: determinar ate que ponto o treinamento realmente produziu as modificações desejadas e se os resultados apresentam relação com o conseguimento das metas da empresa. Deve-se fazer a avaliação no nível da organização, dos recursos humanos e nas tarefas e operações.
Referencias:
CHIAVENATO, Idalberto. Treinamento e desenvolvimento de recursos humanos:
como incrementar talentos na empresa. 7ª ed. São Paulo: Manole, 2009 (Capítulo 3 – Treinamento e desenvolvimento de pessoas) – Disponível da Biblioteca Virtual.
LANA, Manuela Sampaio; FERREIRA, Victor Cláudio Paradela. GESTÃO POR
COMPETÊNCIAS: impactos na gestão de pessoas. Estação Científica Online. Juiz de Fora, n. 04, abr./mai. 2007. Disponível em: http://portal.estacio.br/media/3327523/2-gestao- competencias-impactos-gestao-pessoas.pdf.
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