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90-95%
DOENÇA
SUBCLÍNICA
CURA
HANSENIASE
70% INDETERMINADA
T BT BB BV
• ----------------------------------------------------------------------------
V
RIDLEY JOPLING
• MS
ATÉ 5 LESOES + DE 5 LESOES
PAUCIBACILAR MULTIBACILAR
TESTE DE MITSUDA
• Teste intradérmico
• Leitura após 28-30 dias
• + imunidade celular específica ao
BH
• Valor prognóstico e auxilia na classificação
• MT +: cura ou forma paucibacilar
• MT - : livre multiplicação dos bacilos nos
macrófagos, forma multibacilar
HANSENÍASE INDETERMINADA
• Primeira apresentação da doença.
• Mancha hipocrômica com bordas imprecisas
ou não.
• Geralmente a única sensibilidade alterada é a
térmica.
• Não há espessamento neural
• Hipohidrose (lesão seca) e rarefação de pelos
HANSENÍASE INDETERMINADA
• Baciloscopia negativa
• Bx: infiltrado inflamatório inespecífico, geralmente não observa bacilo
• Mitsuda + ou -
HANSENÍASE INDETERMINADA
• DXD: pitiríase versicolor, pitiríase
alba, vitiligo, etc.
PITIRÍASE VERSICOLOR
H. INDETERMINADA
VITILIGO
HANSENÍASE TUBERCULÓIDE
• Incubação: 5 anos
• Imunidade celular/ TH1
• Mitsuda: positivo
• Baciloscopia : negativa
• Bx: geralmente não demostra bacilo; granuloma tuberculoide
• Acometimento neural precoce, assimétrico e pode ser grave
• Alteração de sensibilidade térmica, dolorosa e tátil (nas antigas)
• Lesões cutâneas: poucas (até 5), distribuição assimétrica
HANSENÍASE
TUBERCULÓIDE
• 1- 5 placas com alteração de
sensibilidade, bordas
elevadas, bem delimitadas e
assimétrica
• Placas anulares,
normocromicas,
hipocromicas ou
eritematosas de crescimento
centrífugo e lento . Pode
haver atrofia no interior da
lesão
HANSENÍASE TUBERCULÓIDE
• Lesão em raquete: nervo espessado
surgindo a partir da lesão
• Neural pura: nervo espessado com perda
da sensibilidade da área inervada por ele.
Sem lesão cutânea.
• Hipo ou anidrose e queda dos pelos
HANSENÍASE
TUBERCULÓIDE
HANSENÍASE TUBERCULÓIDE GRANULOMA
TINEA CORPORIS ANULAR
PSORÍASE
H. TUBERCULODE
HANSENÍASE VIRCHOWIANA
• Pouca imunidade celular ao M. leprae; resposta humoral (TH2)
• Mitsuda negativo
• Baciloscopia fortemente positiva
• Bx: globias de bacilos, não há formação de granuloma
• É a forma mais contagiosa
• Pode evoluir da forma indeterminada ou se apresentar como tal desde o início
• Caracteriza-se por infiltração progressiva e difusa de pele, mucosa de VAS, olhos,
testículos e nervos.
• Também pode: linfonodo, fígado, baço, medula óssea, etc.
• Nervos periféricos simetricamente espessados
• Não acomete tronco neural
HANSENÍASE VIRCHOWIANA
• Quadro clínico: manchas hipocrômicas,
eritematosas ou ferruginosas
• Evoluem para lesões Infiltradas
• Após tempo variável há surgimento de
lesões sólidas : pápulas, placas e nódulos
(hansenomas)
• Lesões com limites imprecisos e tentência
a simetria
• Poupa dobras e coluna vertebral
HANSENÍASE VIRCHOWIANA
• Perda de cílios, supercílios e sobrancelhas
a partir da extremidade lateral (madarose)
• Facies leonina: aumento dos sulcos da
pele, madarose, infiltração dos pavilhões
auriculares e preservação dos cabelos
• Mãos e pés infiltrados
HANSENÍASE VIRCHOWIANA
• DXD: sífilis secundária, doença de Jorge Lobo, leishmaniose anérgica,
mucinose
LEISHEMANIOSE ANÉRGICA
HANSENÍASE DIMORFA/BODERLANE
• Forma instável
• Aspecto em queijo suíço ou
foveolar
• Placas eritematosas e ferruginosas
com borda interna nítida e externa
mal delimitada. Área central
aparentemente poupada
• Geralmente comprometimento
assimétrico dos nevos periféricos
• Baciloscopia : positiva
• Mitsuda: geralmente negativa
REAÇÕES HANSÊNICAS
• Podem ocorrer antes , durante (30- 50%) ou após ao tratamento.
• Situações de urgência que requerem tratamento imediato
• Fatores predisponentes: gravidez, parto, puberdade, febre, TB,
alcoolismo, vacinas, stress físico e psicológico
REAÇÃO TIPO I
• Relação com imunidade celular
• Lesões primárias se tornam eritematosas, intumescidas, brilhantes,
definidas e hiperestésicas
• Lesões novas
• Acometimento neural
• Diferenciar com recidiva
REAÇÃO TIPO I RECIDIVA
LESOES ANTIGAS TORNAM-SE ERITEMATOSAS, INFILTRADAS E LESÕES ANTIGAS PODEM APRESENTAR BORDAS
BILHANTES ERITEMATOSAS
VÁRIAS LESÕES NOVAS POUCAS LESÕES NOVAS
• Exame físico
• Diagnóstico
• Mitsuda
• Baciloscopia
• Tratamento
OBJETIVOS
1. Entender o conceito da hanseníase √
2. Compreender a forma de transmissão da hanseníase √
3. Aprender o diagnóstico da hanseníase √
4. Saber tratar a hanseníase √
5. Contextualizar o aprendizado com a prática clínica √
Bibliografia
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis: Guia prático sobre
a hanseníase [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de
Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças
Transmissíveis. – Brasília : Ministério da Saúde, 2017.
• Talhari, Sinésio/ Penna, Gerson Oliveira/ Gonçalves, Heitor Sá/ Oliveira,
Maria Leide W. De: Hanseníase. Dilivros, 2016
• JUNIOR, Walter B.; CHIACCHIO, Nilton D.; CRIADO, Paulo R. Tratado de
dermatologia. 2018.
• FITZPATRICK, Thomas B.; WOLFF, Klaus. Fitzpatrick: tratado de
dermatologia. Revinter, 2011.
• www.sbd.org.br