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Processo Decisório

O estudo do processo decisório tem evoluído desde os anos de 1940. Isso se


deve, principalmente, ao crescente conhecimento dos problemas aplicados, ao
desenvolvimento de novas técnicas administrativas e à absorção de novos
procedimentos quantitativos oriundos da matemática e da pesquisa operacional.

Processo decisório é um conjunto de estratégias e ações que visam a tomada


de decisão assertiva dentro de uma empresa. A Teoria das Decisões nasceu de
Herbert Simon, que a utilizou para explicar o comportamento humano nas
organizações.
Trata-se da habilidade de escolher o melhor caminho diante de um determinado
contexto. É algo que parte já na identificação do problema. O que nem sempre
é algo fácil.

Afinal, é preciso ter as informações necessárias e estar realmente imerso no dia


a dia de uma organização para ter um diagnóstico preciso.

Depois, é preciso identificar os fatores que levaram a este problema e, assim,


escolher a melhor maneira de solucionar.

Cabe assim às pessoas em cargo de gestão a análise do ambiente de


trabalho para detecção das situações em que é necessário intervir.

Por ser um processo, essa decisão ocorre em etapas – que abordaremos mais
adiante – que não podem ser ignoradas.
Afinal, a intervenção para corrigir algo precisa ocorrer não só com conhecimento
empírico de quem ocupa um cargo hierarquicamente maior.

Os números de um setor também são igualmente relevantes para, inicialmente,


não cometer nenhuma injustiça.

Etapas do processo decisório

Por mais que haja muita experiência na área e domínio sobre os negócios e
gestão de pessoas, é preciso ter com clareza as etapas do processo decisório –
e cumpri-las!

Mais do que isso, entender como agir em cada uma delas dará uma segurança
e contribuirá para uma cultura organizacional sempre positiva internamente.

Sendo assim, separamos as 5 etapas que compõem este processo. Vamos


conferir cada uma delas?

1 – Identificação do problema: O passo inicial é, por óbvio, a identificação do


problema que está sendo enfrentado pela empresa.
E aqui, cabe dizer que cada um deles precisa ser solucionado individualmente e
ter respeitada as suas peculiaridades.

Assim, uma solução consistente pode ser aplicada e ser efetiva desde o começo
– o que, convenhamos, é o cenário ideal.

Então, por isso, entenda que o problema pode nascer de diversas fontes:

• por não saber aplicar bem uma ação ou norma;


• pela implementação de uma ferramenta nova;
• por um novo desafio proposto;
• para correção de algo que não está indo bem, entre outros.
Então, antes de sair propondo ações, tenha com clareza a real causa deste
problema. Entenda o quê e quem são as pessoas afetadas pelo mesmo.

2 – Diagnóstico
O passo seguinte do processo decisório exige um trabalho mais minucioso e, por
lógico, igualmente importante: o diagnóstico.

Foque na identificação das ameaças e oportunidades, bem como das caudas e


das consequências que se relacionam com o problema.

Então, aqui, entram novamente a necessidade de números – além, claro, de


fazer uma gestão administrativa de perto, que dialogue com os colaboradores.

3 – Listagem das alternativas de soluções:


Depois de identificar o problema e fazer um diagnóstico preciso, é o momento
de listar as opções que se encontram disponíveis.

Para isso, considere diversos fatores antes de elencar uma ou outra opção. Cabe
dentro do orçamento da empresa? O tempo de implantação será qual? Será
preciso grandes transformações?

Muitas são as variáveis dentro do processo decisório – e por isso é crucial


escolher de maneira consciente.

Avalie com as pessoas envolvidas o que pode ou não ser considerado como
alternativa.

Como cada opção irá se refletir no dia a dia de trabalho? Ela solucionará de fato
ou problema e/ou poderá criar um novo?

4 – Tomada da decisão
A palavra final, claro, deve ser do gestor. Mas com as alternativas na mesa, é
preciso decidir. Consulte as pessoas para saber qual o melhor caminho a seguir.

Leve em consideração os riscos, o retorno, o momento da empresa. Outra coisa


também relevante: essa medida tem o foco no cliente, em solucionar um
problema para conseguir gerar mais valor para ele?

Essa sempre deve ser uma pergunta a ser considerada. O conceito de Customer
First (O Cliente em Primeiro Lugar), aliás, deve guiar sempre as decisões dentro
das empresas.

5 – Avaliação das decisões


Para garantir que algo realmente será solucionado, é fundamental – dentro do
processo decisório – fazer um acompanhamento do que foi implementado.
Técnicas e ferramentas que auxiliam o processo decisório

A matriz SWOT (ou FOFA) – Já visto

a matriz BCG

o Diagrama de Ishikawa – ou espinha de peixe.

https://crmpiperun.com/blog/processo-decisorio/

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