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26/10/2022 23:50 AG: DIREITO REAIS

AG
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Pergunta 1 1
/ 1 pts

Analise os itens abaixo e responda:

I. O direito real de habitação é uma espécie restrita de gozo e fruição


do bem, quando comparado às demais espécies de direitos reais de
gozo, pois o habitante somente terá direito de habitar o bem, sem
qualquer direito à extração de frutos, sequer dos naturais. Não poderá,
assim, o habitante transferir o direito de habitação a terceiros.

II. O direito real de habitação é restrito ao habitante, permitindo-lhe


constituir a residência de sua família.

III. Esse direito é previsto ao cônjuge sobrevivente, em caso de


falecimento do esposa/esposa, na hipótese de direito real de habitação
legal, o qual recairá sobre o imóvel em que o cônjuge sobrevivente
residia com o falecido, desde que não existam outros bens a
inventariar. Esse direito, segundo a doutrina e jurisprudência, estende-
se ao companheiro sobrevivente.

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Apenas o item III está correto.

 
Todos os itens (I, II e III) estão corretos.

 
Apenas o item II está correto.

 
Apenas o item I está correto.

Todos os itens (I, II e III) estão corretos.

A habitação está no CC, art. 1.831 e 1.414 e seguintes.

Pergunta 2 1
/ 1 pts

Analise os itens abaixo e responda:

I. A Constituição Federal não menciona qualquer especificidade sobre


a propriedade em seu texto.

II. A propriedade é conceituada a partir das faculdades jurídicas


contidas em tal direito subjetivo. Assim, a propriedade seria o direito de
usar, gozar, dispor e reivindicar um bem.

III. A propriedade pode ser considerada como uma relação jurídica


complexa, que se forma entre seu titular e a coletividade, tendo como
objeto um dever jurídico genérico de abstenção. A propriedade deve
ser encarada não apenas com base em suas faculdades jurídicas, mas
sim fundada em uma relação jurídica genérica. A proteção ao direito
de propriedade somente passa a ter importância quando inserida em
uma relação intersubjetiva, ainda que de um lado só contenha sujeitos
indeterminados. A propriedade não traz para o proprietário apenas
faculdades; traz também limitações de ordem pública ou privada;
impõe o cumprimento de sua função social; impõe obrigações propter
rem, dentre outras.

 
Apenas o item II está incorreto.

 
Apenas o item III está incorreto.

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26/10/2022 23:50 AG: DIREITO REAIS

 
Todos os itens (I, II e III) estão incorretos.

 
Apenas o item I está incorreto.

Apenas o item I está incorreto.

A Constituição Federal determina que deve ser obedecida a


função social da propriedade. Em nosso país a propriedade
privada é resguardada, desde que cumpra sua devida função
social (ver art. 5º, caput e XXII e XXIII, e art. 170, III, da
Constituição). Diante do descumprimento da função social da
propriedade, surgirão algumas sanções a serem aplicadas ao
proprietário. Tratando-se de imóveis urbanos, verifique-se o art.
182, § 4º, da CRFB/88 (regulamentado pelos arts. 5º a 8º da Lei
n. 10.257/2001 – Estatuto da Cidade). Já se o descumprimento
se der no âmbito de imóveis rurais, o regramento estará no art.
184 da CF/88 (regulamentado pelas leis relativas ao
procedimento de reforma agrária).

Pergunta 3 1
/ 1 pts

Analise os itens abaixo e responda:

I. Posse é a exteriorização da propriedade por meio do exercício fático


de uma de suas faculdades. Em princípio, aquele que apresenta
exercício pleno de alguma das faculdades de uso, gozo ou disposição
sobre o bem é possuidor desse bem. Portanto, todo aquele que ocupa
um bem é, presumidamente, seu possuidor.

II. A posse pode ser justa ou injusta, a depender da forma como veio a
ser adquirida (vícios objetivos). Será justa quando não for adquirida
pela violência, clandestinidade ou precariedade. Violenta é a posse
adquirida com atos de agressão à pessoa do antigo possuidor.
Clandestina, a adquirida às escondidas do verdadeiro possuidor. Por
fim, precária será a posse derivada do abuso de confiança, ou seja, o
possuidor deveria ter restituído o bem, mas indevidamente nele
permanece.

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III. Quem tem para si um justo título (título formalmente perfeito, mas
materialmente viciado) tem necessariamente má-fé na posse.

 
Apenas o item III está incorreto.

 
Apenas o item I está incorreto.

 
Todos os itens (I, II e III) estão incorretos.

 
Apenas o item II está incorreto.

Apenas o item III está incorreto.

Quem tem para si um justo título (título formalmente perfeito,


mas materialmente viciado) guarda consigo a presunção
relativa de boa-fé de sua posse. Nos termos do Código Civil:

Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício,


ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa.

Parágrafo único. O possuidor com justo título tem por si a


presunção de boa-fé, salvo prova em contrário, ou quando a lei
expressamente não admite esta presunção.

Pergunta 4 1
/ 1 pts

Sobre usucapião, conforme previsto no Estatuto da Cidade, analise as


afirmações e responda:

I. É possível aquisição de propriedade imobiliária para aquele que


possuir como sua, área urbana, de qualquer tamanho, por cinco anos
ininterruptos e sem oposição.

II. É necessário que o possuidor utilize o bem para sua moradia e de


sua família.

III. A lei não veda que o possuidor tenha a propriedade de outro


imóvel, seja urbano ou rural.

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26/10/2022 23:50 AG: DIREITO REAIS

 
Apenas o item III está correto.

 
Apenas o item II está correto.

 
Todos os itens (I, II e III) estão corretos.

 
Apenas o item I está correto.

Apenas o item II está correto.

Os direitos relativos a usucapião no Estatuto da Cidade, art. 9o.,


determinam que o possuidor utilize a área ou edificação urbana
de até 250 m2, não podendo ser proprietário de outro imóvel
urbano ou rural. A vedação está no texto da lei.

Pergunta 5 1
/ 1 pts

No estudo da propriedade imobiliária, podemos apontar que os bens


públicos, em regra, são insuscetíveis de usucapião. As terras
tradicionalmente ocupadas pelos índios também o são, além de serem
inalienáveis e indisponíveis.

Com base no texto informado, analise os itens e responda:

I. Usucapião é um modo de aquisição originário da propriedade


imóvel, pela posse prolongada e inconteste de área de terra, de
acordo com as regras ditadas pela lei.
II. Um dos requisitos de usucapião é a res habilis, ou seja, a posse
deve recair sobre bem que não esteja fora do comércio e que não
seja bem público.
III. O prazo para usucapir um bem não é relevante, tão pouco um
requisito, uma vez que a lei não fixa lapso temporal ou decurso de
prazo para aquisição pela posse da res.

 
Apenas o item III está incorreto.

 
Todos os itens (I, II e III) estão incorretos.

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Apenas o item II está incorreto.

 
Apenas o item I está incorreto.

Apenas o item III está incorreto.

Há o necessário decurso do tempo como gerador do direito -


para ser usucapido o bem. De fato, enquanto o agente
possuidor utiliza o bem e assim, adquire o direito real sobre a
res, por outro lado, há a extinção do direito do antigo titular, cuja
inércia permitiu a um estranho desfrutar da coisa pelo lapso de
tempo que a lei indica como apto a reconhecer uma nova
titularidade.

Pergunta 6 1
/ 1 pts

Sobre a hipoteca, analise as afirmações e responda:

I. A hipoteca não se configura, no Código Civil, como direito real;

II. A hipoteca grava a coisa imóvel ou bem qua a lei entende por
hipotecável, pertencente ao devedor ou a terceiro, sem transmissão de
posse ao credor, conferindo a este o direito de promover a sua venda
judicial, pagando-se preferencialmente, se inadimplente o devedor;

III. Os imóveis são passíveis de ser objeto de hipoteca.

 
Todos os itens (I, II e III) estão incorretos.

 
Apenas o item III está incorreto.

 
Apenas o item II está incorreto.

 
Apenas o item I está incorreto.

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26/10/2022 23:50 AG: DIREITO REAIS

Apenas o item I está incorreto.

A hipoteca está entre os direitos reais. Os direitos reais sobre


imóveis envolvem os direitos que um titular possui sobre sua
coisa, seu bem. São direitos de propriedade, de usufruto, de
uso, de superfície e os que garantem desses direitos: de
anticrese, de hipoteca com as respectivas ações de proteção. A
hipoteca consta da lista expressa de direitos reais no Estatuto
Civil.

Pergunta 7 1
/ 1 pts

O prof. Alexandre Cortez Fernandes, em “Direito Civil: direitos reais”


, relata o seguinte “os detentores, também chamados fâmulos da
posse, não tem o direito de, em seu nome, invocar a proteção
possessória, pois têm um vínculo de subordinação ou de dependência
econômica com o possuidor direito ou indireto, não exercendo sobre a
coisa uma posse própria.”

Com base no texto informado, analise as afirmações e responda:

I. O Código Civil permite o desforço imediato para a defesa da posse,


também designada como autotutela possessória.
II. Este instituto autoriza que o possuidor, por seus próprios meios,
possa manter sua posse sobre o bem ou restabelecer a situação
de fato que induz sua posse.
III. O Código Civil admite que este expediente seja utilizado sem
limitação temporal, ou seja, com mais de ano e dia.

 
Todos os itens (I, II e III) estão incorretos.

 
Apenas o item III está incorreto.

 
Apenas o item I está incorreto.

 
Apenas o item II está incorreto.

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Apenas o item III está incorreto.

O desforço imediato é limitado pelo mandamento legal de ter


que ser “feito logo”, se possível na sequência à turbação ou
esbulho, pela “própria força” do possuidor – ato contínuo,
imediatamente, após a violação, sendo tolerada ação de
amigos ou prepostos no auxílio do possuidor. Outro fato
limitante é que os atos de defesa ou desforço não podem ir
além do indispensável para manter ou restituir a posse que se
protege.

Pergunta 8 1
/ 1 pts

Analise os itens abaixo e responda:

I. O direito real temporário concedido a uma pessoa para que possa


usar e gozar de bem alheio (móvel ou imóvel), retirando-lhe todas as
utilidades, sendo vedada a alteração de sua substância denomina-se
usufruto.
II. Usufruto e usucapião são o mesmo instituto, tendo ambos a
característica de serem intransmissíveis.

III. No usufruto, o usufrutuário terá consigo as faculdades de usar e


gozar, enquanto o nu-proprietário manterá as faculdades de dispor e
reivindicar.

 
Todos os itens (I, II e III) estão incorretos.

 
Apenas o item III está incorreto.

 
Apenas o item I está incorreto.

 
Apenas o item II está incorreto.

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Apenas o item II está incorreto.

O CC determina que são institutos diversos. O usufruto será


temporário e intransmissível (ou personalíssimo). Assim, o
usufruto é instituído para vigorar por tempo determinado.
Quando concedido por um prazo certo é denominado usufruto
temporário (ver art. 1.410, II, do CC); quando não for
estabelecido um prazo determinado, sendo o usufrutuário uma
pessoa natural, restará vigente pelo período de vida deste,
sendo denominado usufruto vitalício (ver art. 1.410, I, do CC).
Já se o usufruto for instituído, sem prazo determinado, em favor
de pessoa jurídica, poderá vigorar pelo prazo máximo de 30
anos (ver o inciso III do art. 1.410 do CC). Ser intransmissível
significa dizer que o direito real de usufruto não se transmite por
ato inter vivos ou causa mortis, uma vez que é instituído para
beneficiar pessoas determinadas. Daí seu caráter
personalíssimo (intuitu personae).

Pergunta 9 1
/ 1 pts

Analise os itens abaixo e responda:

I. A compra e venda de bens é forma de aquisição da propriedade


imóvel.

II. A palavra “usucapião” significa “tomar pelo uso”. Usucapião é a


forma originária de aquisição da propriedade e de outros direitos reais,
em decorrência do exercício manso, pacífico e contínuo da posse
pelos prazos estabelecidos em lei, respeitados os demais requisitos
específicos de cada uma das modalidades. Aplica-se tanto aos móveis
quanto aos imóveis, sendo a única modalidade de aquisição de
propriedade que tem essa dupla incidência.

III. A acessão é a forma de aquisição da propriedade imóvel por


aplicação direta do princípio da gravitação jurídica, ou seja, tudo que
adere ao imóvel já pertencente a alguém será da propriedade deste.
Assim, os acrescidos ou surgidos em terrenos rurais que margeiam um

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rio, por exemplo, serão considerados acessões naturais (álveo


abandonado, formação de ilhas, aluvião e avulsão).

 
Apenas o item I está incorreto.

 
Todos os itens (I, II e III) estão incorretos.

 
Apenas o item III está incorreto.

 
Apenas o item II está incorreto.

Apenas o item I está incorreto.

A compra e venda de bem imóvel não é forma de aquisição da


propriedade. No Sistema Brasileiro, o negócio jurídico
celebrado entre as partes, quando apresentar imóvel de valor
superior a 30 salários mínimos, deverá observar a forma
pública, sendo necessário que esse título (contrato) seja levado
a registro perante o órgão público encarregado, momento no
qual o adquirente se tornará proprietário do bem.

Pergunta 10 1
/ 1 pts

A propriedade é um importante direito para a nossa legislação:

“O legislador adota múltiplas cautelas antes de permitir que um sujeito


possa adquirir direitos reais sobre uma coisa que pode extinguir um
direito preexistente de outra pessoa, bem como procura assegurar que
a res era efetivamente nullius, como no exemplo da ocupação. A lei
estabelece prazos, ou exige publicidade do ato: seja em forma de
anúncios dos achados, seja a publicidade espontânea da posse
pública, ou na acessão por prolongamento do edifício por terreno
alheio. É legítimo induzir, pois, que a lei exige publicidade, quando se
trata de permitir uma aquisição originária de direitos reais ” (Trecho
extraído da obra de Direito Civil: direitos reais, de autoria do Prof.
Alexandre Cortez Fernandes, disponível na “Biblioteca Virtual”).

 
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Com base no texto informado, analise as afirmações e responda:

I. A propriedade imobiliária é transferida, entre vivos, mediante o


registro do título translativo no Registro de Imóveis.
II. Enquanto não se registrar o título translativo, o promissário
comprador já fica com dono do imóvel.
III. Estão sujeitos a registro os títulos de transmissão da propriedade e
os atos dos títulos referentes aos ônus reais sobre coisas alheias.

 
Apenas o item III está incorreto.

 
Apenas o item I está incorreto.

 
Todos os itens (I, II e III) estão incorretos.

 
Apenas o item II está incorreto.

Apenas o item II está incorreto.

É o registro imobiliário que protege a propriedade de bens


imóveis porque faz prova de quem é o titular (dono) do bem,
qual a situação do bem, se existem ônus e gravames sobre ele,
certificando os dados e tornando-os conhecidos perante
quaisquer interessados (através da publicidade – que é inerente
ao registro de imóveis). O alienante continua a ser havido como
dono do imóvel enquanto não for registrado o título translativo.

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