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Aula 2 – Homicídio

Crimes contra a vida – Tribunal do Júri

H omicídio

I nfanticídio

S uicídio

A borto

1) Homicídio: Pode ser doloso ou culposo

Espécies de Homicídio doloso:

a) Simples - art. 121 caput


b) Privilegiado - art. 121 § 1º
c) Qualificado – art. 121 § 3º
1.1 Homicídio Simples: A legislação não fala quando o homicídio é simples ou não,
a lei se preocupou em determinar quando ele é privilegiado ou qualificado.
1.2 Objetividade Jurídica: só tem 1 bem jurídico – vida
1.3 Meios de Execução: Qualquer meio de execução. É um crime de ação livre.

1.4 Homicídio Privilegiado:


a) Motivo de Relevante valor Social: aqui o agente ao matar acredita que estará
fazendo um bem a coletividade.
b) Relevante Valor Moral: diz respeito a sentimentos pessoais fo agente provocado
pela moral média como piedade e compaixão.
Ex: Eutanásia.

b.1 Pai que mata estuprador do filho (a): Existe duas correntes, pode ser tanto de
relevante valor moral ou de relevante valor social, mas vale ressaltar que em qualquer situação é
homicídio privilegiado.

c) Injusta Provocação: é quando a pessoa provoca a outra.

Ex: Provocando algum xingamento, riscando seu carro, jogando lixo na casa.
Obs1: Alguns homens foram absolvidos por legítima defesa da honra (hoje não pode
mais).

(ADPF – nº 779, 12 de março de 2021).

Obs2: nota-se por consequência, que, para o reconhecimento do privilégio, não é


necessário que a vítima tenha tido a específica intenção de provocar, bastando que o agente se
sinta provocado.

d) Domínio de Violenta emoção: neste caso não basta a violenta emoção, sendo
necessário que o agente fique sob domínio desta.

Trata-se de uma situação de ira, revolta, perturbação em decorrência do ato


provocativo. Daí a razão da diminuição da pena.

Obs: O art. 28, inciso I do Código Penal dispõe que a emoção não exclui o crime,
mas na hipótese em análise, se acompanhado de outros requisitos, gera a redução da pena.

e) Ato logo em seguida à injusta provocação: reação imediata, ou seja, logo que o
ato homicida ocorro em seguida à provocação, ou minutos depois.

Ex: Se a vítima xinga o agente dentro de um bar e este imediatamente saca um


revólver e mata a vítima.

Obs: Esse requisito, contudo, mostra-se ainda presente se a pessoa é xingada vai até
seu carro ou até sua casa, que fica nas proximidades, retorno ao bar minutos depois e mata a
vítima.

É possível que o fato tenha acontecido a muito tempo atrás, mas o agente só tenha
tomado conhecimento pouco antes do homicídio, nesta hipótese, há privilégio.

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