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Hermenigildo Alberto Buchir

Arlindo Antonio Gomes

Anita Casimiro Cebola

Tony Norberto Paulo Assimo

Volumetria de precipitação

Licenciatura em ensino de química em habilidades em gestão laboratorial

Universidade Rovuma

Extensão de cabo Delgado

2020
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Hermenigildo Alberto Buchir

Arlindo Antonio Gomes

Anita Casimiro Cebola

Tony Norberto Paulo Assimo

Volumetria de precipitação

Trabalho de caracter avaliativo


recomendado pelo docente da cadeira de
química Analitica I, Química 3º ano, 1º
semestre

Docente: Alfredo Bartolomeu

Universidade Rovuma

Extensão de cabo Delgado

2020
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Índice
Introdução..................................................................................................................................3

1. Volumetria de precipitação...................................................................................................4

2. Medida da concentração do íon..............................................................................................4

3. Métodos Argentimétricos.......................................................................................................5

3.1 Soluções padrão...................................................................................................................5

3.2 Soluções de nitrato de prata.................................................................................................6

3.3 Soluções de tiocianato de potássio.......................................................................................6

4. Alguns métodos volumétricos de precipitação específicos....................................................6

5. Indicadores.............................................................................................................................7

6. Aplicações..............................................................................................................................8

7. Método de Mohr – Formação de um precipitado colorido...................................................8

7.1 Método de Volhard – Formação de um complexo colorido...............................................9

7.2 A principal vantagem do método de volhard.....................................................................10

7.3 Método de Fajans – Uso de indicadores de adsorção........................................................10

Conclusão.................................................................................................................................12

Referencia Bibliográfica..........................................................................................................13
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Introdução
O presente trabalho de pesquisa tem como tema em estudo, A volumetria de precipitação é
um método quantitativo clássico baseado em reações que produzem compostos de baixa
solubilidade, bastante útil na determinação de vários íons que ocorrem em solução aquosa
quando existe uma técnica adequada para a estimativa do ponto final, como as
potenciométricas ou pelo uso de indicadores químicos, irqa destacar os 3 metodos de Mohr,
Fajans e Volhard.
Apesar de estes três métodos empregarem o nitrato de prata, que é um reagente de alto
custo e elevada toxicidade, eles têm sido abordados pelas seguintes razões: a alta velocidade
de formação de precipitados com o Ag+; a grande variedade de analitos que podem ser
determinados, como halogenetos, SCN-, CN-, CNO-, mercaptanas, ácidos graxos e vários
ânions inorgânicos bivalentes e trivalentes; utilização como métodos de referência no
controle de qualidade de diferentes tipos de amostras. Para ilustrar este último ponto, os
métodos de Mohr e Fajans, por exemplo, realizam a titulação direta do analito e diferem
apenas no mecanismo de atuação dos indicadores, e quanto aos objectivos do trabalho são:
Objectivo geral
 Conhecer a volumetria de precipitação quanto a sua natureza.
Objectivo específicos
 Explicar a aplicação da volumetria de precipitação na analise química;
 Identificar os aletos, brometos e lguns ioes metalicos.
Quanto na metodologia usada na elaboração do trabalho foi uma pesquisa bibliográfica, em
que o pesquisador primeiramente se familiarizou se dos manuais dos autores que falam do
tema, e dai fez uma analise critica ate ao ponto de elaborar o trabalho,e no que concerne nos
autoresno que diz esse método de volumetria de precipitação ela é muito útil quando
tratamos, sobretudo as reações de precipitação formando um precipitado, e por ultimo o
trabalho organizou se obedecendo as regras de um trabalho científico com as regras que nos
gerem nesse estabelecimento.
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1. Volumetriade precipitação
A volumetria de precipitação se baseia em reações com formação de compostos pouco
solúveis.
Segundo ( SANTOS, M2009: p 146 ) “As titulações de precipitação
estão entre os métodos analíticos mais antigos, mas são muito limitadas
porque muitas reações de precipitação não obedecem a alguns
requerimentos básicos para o sucesso de uma titulação como
estequiometria e/ou velocidade da reação e visualização do ponto
final.”

“Volumetria de precipitaçãoestábaseada nas reações que produzem compostos iônicos de baixa


solubilidade (velocidade de reação alta), na titulação de precipitação a quantidade de analito
reagido é obtida do volume de solução com reagente.” ( FERNANDES, Jaime. 1982:p 47).

Pelo ponto de vista dos autores acima citado, da para perceber que quando se fala de
volumetria de precipitação, não foge muito quando falamos das reações químicas de
formação de um precipitado, a diferença que consigo notar é de na titulações focaliza mais
nos cianetos e outros metais.

Mas amplamente utilizado e o mais importante é AgNO3 .


NaCl ,é utilizado como padrãoprimário para padronização de solução de AgNO3.
Os principais métodos são baseados na precipitação de haletos e similares (SCN -, CN-, CNO-) com
AgNO3–métodos argentiométricos.

2. Medida da concentração do íon


Geralmente os eletrodos de íon seletivo apresentam grande estabilidade e basta uma
calibração simples com dois pontos para a curva ddpvsconcentração.
Apesar disso, é importante calibrá-lo sempre antes da utilização.
Medida da concentração do íon
Uma vez calibrado, a medida é direta e o valor da ddpdevido à concentração do íon pode ser
expresso como p (-log [ ]) do íon.
P. ex., pAg= 2,00 significa [Ag+] = 1,00.10-2mol.L-1.

A co-precipitação do analito ou do titulante leva muito freqüentemente a reações não


estequiométricas. As técnicas de digestão e envelhecimento dos precipitados, usadas para
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minimizar a co-precipitação na gravimétrica, não podem ser aplicadas nas titulações diretas
uma vez que requerem um tempo considerável para tornarem-se efetivas.
“A velocidade de formação de alguns precipitados, particularmente na
titulação de soluções diluídas, é comumente bastante baixa. À medida que se
aproxima o ponto de equivalência e o titulante é adicionado lentamente, não
existe um alto grau de supersaturação e a velocidade da precipitação pode se
tornar muito pequena.” (HARRIS, Daniel C2001:Pg128).

Em um número reduzido de casos é possível conduzir a titulação sob observação visual até o
ponto em que a formação do precipitado deixa de ocorrer. Mais comumente, adota-se o uso
de indicadores. Muitos métodos volumétricos de precipitação empregam indicadores mais ou
menos específicos, isto é, apropriados para uma dada reação de precipitação. Há, no entanto,
uma classe especial de indicadores, os indicadores de adsorção, que encontram um campo
mais amplo de aplicação.

No ponto de vista de grupo aliando autor acima citado enfatizo que as possibilidades do uso
das reações de precipitação na análise titulométrica se ampliam consideravelmente com a
utilização de métodos físico-químicos para a localização do ponto final.

A variação critica varia no decorrer da titulação é Ag+.

A curva da titulação representa a variação logarítmica da concentração de um dos reagentes,


geralmente Ag+, em função do volume di titulante. (pAg=-log[Ag+]).

Kps > 10-10 inflexão da curva não é satisfatória para uma determinaçãoanalítica.

As curvas de titulação para a volumetria de precipitação são construídas de forma análoga às


da titulação ácido-base. Os dados necessários para a construção da curva são obtidos a partir
da concentração dos reagentes e da constante do produto de solubilidade do sal formado. As
curvas de titulação baseiam-se no uso do pM = - log [Mn+] como variável crítica.

3. Métodos Argentimétricos

3.1 Soluções padrão


Segundo BACCAN, Nivaldo et AL (1979:Pg 613) “As titulações argentimétricas diretas
fazem uso de solução padrão de nitrato de prata. Nas titulações argentimétricas indiretas
utiliza-se, além da solução anterior, uma solução padrão de tiocinanato de potássio ou de
amônio.”

Exemplo de método argentimetrico


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Cálculosnecessários para gerar uma curva de titulação para ajuda de 50,00 ml, de solução de
NaCl 0,05000 mol -1 com AgNO3 0,1000 mol-1, dados Kps = 1,8 x 10 -10)
Ag+(aq)+ Cl-(aq) ⥨ AgCl(s)
Volume de titulante necessario para reagir o ponto de equivalencia é.
No mol Ag+ = no mol Cl-
0,1000v Ag+ = 0,05000x50,00
V ag+ = 25,00 mL.

3.2 Soluções de nitrato de prata


“O reagente pode ser obtido como padrão primário e as suas soluções podem
ser preparadas a partir da pesagem direta. Tanto o nitrato de prata sólido
como as suas soluções aquosas devem ser cuidadosamente protegidos do
contato com poeiras e matérias orgânicas e da ação da luz solar direta; a
redução química no primeiro caso é a foto decomposição, no segundo
provocam a formação da prata metálica.” (MAURICIO X. Coutrim2011:Pg
223).

A umidade superficial do reagente pode ser eliminada mediante aquecimento, em estufa a


110 °C. Esse aquecimento pode determinar o aparecimento de uma leve coloração nos
cristais, mas a extensão da decomposição desprezível. O nitrato de prata dessecado não é
higroscópico. A grande desvantagem desse reagente é o seu elevado custo.

Eventualmente, pode ser interessante padronizar as soluções de nitrato de prata contra cloreto
de sódio. O cloreto de sódio é encontrado como padrão primário com valor argentimétrico de
99,95 a 100,05% após dessecação a 110 °C.

3.3 Soluções de tiocianato de potássio


O sal quando aquecido a 150 °C durante uma hora retém alguns centésimos percentuais de
água. Os últimos traços de água podem ser eliminados mediante fusão a 190-200 °C, durante
5 minutos e, então, o sal não mais absorve água, se conservado sob umidade relativa de 50%;
o sal é estável quando conservado sobre cloreto de cálcio. O reagente quando
convenientemente tratado pode servir para a preparação direta de soluções padrão.
Normalmente, as soluções de tiocianato de potássio são padronizadas contra nitrato de prata.
As soluções são indefinidamente estáveis. Idem

4. Alguns métodos volumétricos de precipitação específicos


Íon determinado Reagente titulante Produto Indicador
Br-, Cl- Hg2(NO3)2 Hg2X2 Azul de bromofenol
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C2O42- Pb(OAc)2 PbC2O4 Fluoresceína


F- Th(NO3)4 ThF4 Vermelho de
alizarina
MoO42- Pb(OAc)2 PbMoO4 Eosina A
Pb2+ MgMoO4 PbMoO4 Vermelho de
K2CrO4 PbCrO4 solocromo B
Ortocromo T
PO43- Pb(OAc)2 Pb3(PO4)2 Dibromofluoresceína
SO42- BaCl2 BaSO4 Tetraidroxiquinona
Pb(NO3)2 PbSO4 Eritrosina
Zn2+ K4Fe(CN)6 K2Zn3[Fe(CN)6] Difenilamina

Fonte: HARRIS, Daniel C (2001:Pg 89)

5. Indicadores
Segundo (SKOOG, Holler e NiemanAlegre, 2002 ) “Os indicadores usados
nas titulações de precipitação são usualmente específicos, isto é, reagem
seletivamente com o titulante para formar uma substância colorida. Tanto o
analito, A, como o indicador, In, podem reagir com o titulante, T, assim,
ambos podem ser considerados como competidores. “

Reação de titulação: A+T ⥨ AT(s)


Reação do indicador: In + T ⥨ InT(s)

Como a reação do indicador é a responsável pela mudança de cor, que sinaliza o ponto final
da titulação, ela não deve ocorrer até que todo o analito tenha reagido com o titulante.
Na minha óptica pela a reação e a informação dada pelo autor acima citado percebo que a
extensão na qual o analito reage preferencialmente ao indicador é governada basicamente
pela diferença nas constantes de equilíbrio das duas reações. Quanto maior a constante de
equilíbrio para a reação de titulação relativa à reação do indicador maior a preferência do
titulante pelo analito.
A reação do indicador com o titulante deve resultar em uma mudança de cor significativa
com um consumo negligenciável do titulante para que o erro da titulação seja pequeno. Duas
condições são necessárias para que isto ocorra:
1)a reação do indicador deve proceder apreciavelmente para a direita mesmo na presença de
uma pequena quantidade do titulante;
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O produto da reação do indicador deve ser intensamente colorido de modo que possa ser
visualizado mesmo em baixa concentração.
“Um outro tipo de indicador usado na argentimetriaca é o indicador de
adsorção. Esses indicadores são corantes orgânicos, com caráter de ácidos ou
bases fracos (aniônicos ou catiônicos, respectivamente), que acusam o ponto
final através de uma mudança de coloração sobre o precipitado”.
(ANDERSON santo2009. Sp)

A mudança de coloração se deve à adsorção ou dessorção do corante, como conseqüência de


uma modificação da dupla camada elétrica em torno das partículas do precipitado na
passagem do ponto de equivalência.

6. Aplicações
É aplicada nas reações rápidas e o precipitado deve ser suficientemente insolúvel

7. Método de Mohr – Formação de um precipitado colorido


Na visão de( VOGEL, Basset. 2002: pg 413 )” Esse método foi desenvolvido para a
determinação de íons cloreto, brometo e ioeto usando como titulante uma solução padrão de
nitrato de prata e como indicador uma solução de cromato de potássio.”

Reação de titulação: Ag+ + Cl- AgCl(s) (precipitado branco)


Reação do indicador: 2 Ag+ + CrO42- Ag2CrO4(s) (precipitado vermelho tijolo)

Em concentrações mais baixas de cloreto o erro é suficientemente grande para ser ignorado e
deve ser feita uma correção para determinar o branco do indicador, isto é, determinar a
quantidade de nitrato de prata necessária para titular o indicador. Esta prova em branco é feita
usando uma suspensão de um sólido branco inerte, usualmente, carbonato de cálcio, livre de
cloreto. Como alternativa para determinar o branco do indicador, a solução de nitrato de prata
é padronizada com uma solução padrão de cloreto de sódio, usando o método de Mohr. Se os
volumes de nitrato de prata necessários para titular o padrão e a amostra forem próximos, os
erros do indicador para as duas titulações serão cancelados.
A limitação mais séria do método de Mohr é a necessidade do controle cuidadoso do pH da
solução, que deve ficar entre 6,5 e 10,5.
Quando o pH é inferior a 6,5 o cromato de prata torna-se excessivamente solúvel devido à
reação:

2 CrO42- + 2 H+ ⥨2 HCrO4-⥨ Cr2O72- + H2O


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O dicromato de prata é consideravelmente mais solúvel do que o cromato de prata, o que


aumenta o erro do indicador.
Quando o pH é superior a 10,5 o íon prata pode reagir com o hidróxido ao invés do íon
cloreto, formando o hidróxido de prata ou o óxido de prata insolúveis.
2 Ag+ + 2 OH- ⥨ 2 AgOH (s) ⥨ Ag2O (s) + H2O

Os cátions dos metais de transição são interferentes para o método de Mohr porque formam
hidróxidos insolúveis ou sais básicos em meio neutro ou em soluções alcalinas que tendem a
co-precipitar os íons cloreto e brometo. Além disso, alguns hidróxidos são bastante coloridos,
como o Fe(OH)3, e mascaram a cor do indicador. Chumbo e bário não devem estar presentes
por formarem cromatos pouco solúveis.
No meu ponto de vista no que diz o método Mohr da para entender que os anions como
fosfato, arseniato, carbonato e oxalato interferem por formarem sais pouco solúveis com a
prata em soluções neutras e alcalinas. Se essas espécies estiverem presentes em quantidades
apreciáveis devem ser separadas da amostra ou deve ser usado um método alternativo para
que não possam interferir nas nossas analises.
A aplicação desse método à determinação de cianeto só é viável em soluções ligeiramente
alcalinas.
Segundo “DANIEL Harris 2001: sp)“A titulação de iodeto e tiocianato não
são satisfatórias apesar das solubilidades relativamente baixas desses sais de
prata; o iodeto de prata e o tiocianato de prata adsorvem tão fortemente o íon
cromato que eles não floculam no ponto final resultando em uma mudança de
cor insatisfatória.”

A prata não pode ser titulada diretamente com o cloreto usando cromato como indicador,
pois o cromato de prata, inicialmente presente, se dissolve muito lentamente próximo do
ponto de equivalência. Contudo, pode-se adicionar um excesso de solução padrão de cloreto
e, então, contratitular usando o cromato como indicador.

7.1 Método de Volhard – Formação de um complexo colorido


O método de Volhard envolve a titulação do íon prata, em meio ácido, com uma solução
padrão de tiocianato e o íon Fe (III) como indicador, que produz uma coloração vermelha na
solução com o primeiro excesso de tiocianato.
Reação de titulação: Ag+ + SCN- ⥨ AgSCN (s) (precipitado branco)
Reação do indicador: Fe3+ + SCN- ⥨ FeSCN2+ (complexo solúvel vermelho)
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O íon Fe (III) é um indicador extremamente sensível para o íon SCN-.


O método pode ser usado para a titulação direta de prata com solução padrão de tiocianato ou
para a titulação indireta de cloreto, brometo e iodeto. Na titulação indireta, um excesso de
solução padrão de nitrato de prata é adicionado e a quantidade que não reage com os íons Cl -,
Br- e I- é contra titulada com solução padrão de tiocianato.
Reação do analito: Ag+ (excesso) + Cl- ⥨ AgCl(s)
Reação de titulação: Ag+ (sem reagir) + SCN-⥨ AgSCN(s)
Reação do indicador: Fe3+ + SCN- ⥨ FeSCN2+

7.2 A principal vantagem do método de volhard


Segundo (MARCO, 2013: Pg 342) “É sua aplicação em meio fortemente
ácido, necessário para evitar a hidrólise do íon Fe (III). Não interferem, então,
os íons arseniato, fosfato, carbonato, oxalato, etc., cujos sais de prata são
solúveis em meio ácido. Igualmente, não interferem os íons dos metais de
transição a não ser os fortemente corados. Agentes oxidantes fortes reagem
com o tiocianato.”

Um problema especial aparece quando o método de Volhard é usado para a determinação de


cloreto. O cloreto de prata (Kps = 1,75 x 10-10) é mais solúvel do que o tiocianato de prata
(Kps = 1,1 x 10-12) e a seguinte reação pode ocorrer durante a contra titulação:
AgCl (s) + SCN-⥨AgSCN(s) + Cl-

Segundo (ZAMBA. O. 1981: Pg 274 ) “Quando o método de Volhard é aplicado à


determinação de brometo e iodeto não há necessidade de isolar os haletos de prata, pois
tanto o AgBr como o AgI são menos solúveis do que o AgSCN.”

Na determinação do iodeto, o íon Fe (III) só deve ser adicionado após a precipitação do AgI
para evitar a oxidação do íon iodeto pelo Fe (III). O íon Fe (III) não tem ação sobre o iodeto
de prata.

7.3 Método de Fajans – Uso de indicadores de adsorção


Esse método usa os indicadores de adsorção para sinalizar o ponto final da titulação. Na
aplicação desses indicadores à argentimetria é preciso considerar que a sensibilidade do
haleto de prata à luz é aumentada pelos corantes. Em vista disso, a titulação deve ser efetuada
rapidamente e sob luz difusa.
Segundo(MARA Braibante, 2013:pg 46) “O mecanismo de atuação
desses indicadores foi explicado por Fajans e pode ser exemplificado
considerando-se a titulação direta de íons cloreto com solução padrão
de nitrato de prata. Antes do ponto de equivalência, partículas coloidais
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de AgCl são carregadas negativamente devido à adsorção dos íons Cl-


existentes na solução.”
(AgCl) .Cl-‫ ׀‬M+ excesso de cloreto
camada primária camada secundária
Os íons Cl- adsorvidos formam uma camada primária, tornando as partículas coloidais
negativamente carregadas. Essas partículas atraem os íons positivos da solução para formar
uma segunda camada, mais fracamente ligada.
Além do ponto de equivalência, o excesso de íonsAg + desloca os íons Cl- da camada primária
e as partículas se tornam positivamente carregadas.
(AgCl) .Ag+‫ ׀‬X- excesso de prata
camada primária camada secundária

Os ânions da solução são atraídos para formar a camada secundária.


A fluoresceína é um ácido orgânico fraco que pode ser representado por HFI. Quando a
fluoresceína é adicionada no frasco da titulação, o ânion FI - não é adsorvido pelo AgCl
coloidal, uma vez que o meio tem íons Cl - em excesso. Contudo, quando os íonsAg+ estão
em excesso, os íons FI- podem ser atraídos para a superfície das partículas positivamente
carregadas.
(AgCl) .Ag+‫׀‬ Fl-

O agregado resultante é rosa e a cor é suficientemente intensa para servir como indicador
visual.
Para (OTTO, Alcides Ohweiler2005: Pg117) ” Destaca alguns fatores devem ser considerados
para a escolha do indicador de adsorção apropriado para uma titulação de precipitação,
entre eles:

1) O precipitado deve separar-se com uma superfície específica relativamente grande, pois o
funcionamento dos indicadores de adsorção envolve um fenômeno de superfície. Um colóide
protetor, como a dextrina, pode ser adicionado para manter o precipitado altamente disperso;
2) O pH do meio deve ser controlado para garantir uma concentração eficiente do ácido ou da
base. A fluoresceína, por exemplo, tem um Ka ~10-7 e em solução mais ácidas do que pH = 7
a concentração dos íones FI- é tão pequena que nenhuma coloração é observada. Portanto,
esse indicador só pode ser usado em uma faixa de pH de 7 a 10.
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3) É preferível que o íon do indicador tenha a carga contrária à do íon adicionado como
titulante. A adsorção do indicador não ocorrerá até que um excesso de titulante esteja
presente.

Conclusão
Pelas informações dos autores e fazendo cruzamento das idéias diversas num ponto critico
que me sustenta, consigo concluir que a volumetria de precipitação como sendo um método
analítico que se preocupa em determinar a formação de precipitados, Para este tipo de
titulação, a viragem de cor se dará por mudança na cor do precipitado formado durante a
reação. Lembrar quea reação de precipitação é aquela onde o contato entre dois reagentes em
solução forma um produto de baixa solubilidade (precipitado). A formação do precipitado
está relacionada ao pS do produto obtido na reação que se pode determinar os aletos . E
concluir que nas titulações de precipitação é diferentemente uma titulação de acido base por
que nessa reação há de neutralização e enquanto na titulação de precipitação há formação de
precipitados.
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Referencia Bibliográfica
1. ANDERSON santo, apostila da disciplina de química analítica editora, são paulo 2009
2. BACCAN, Nivaldo et al. Química analítica quantitativa e elementar. 1ª. ed. São Paulo:
Campinas 1979
3. DANIEL Harris. Análise Química Quantitativa, 5ª edição, LTC Editora, RJ, 2001.
4. FERNANDES, Jaime. Quimica Analitica Qualitativa. Sao Paulo: Hermus, 1982.
5. HARRIS, Daniel C. Análise química quantitativa. 3ª . ed. Rio de Janeiro. 2001.
6. ZAMBA O. A., Química Analítica Quantitativa, Volume 2. 4a Ed. Livros Técnicos e
Científicos Editora S.A. 1981
7. OTTO, Alcides Ohweiler. Química Analítica Quantitativa, vol 3, 3ª ed, Editora, 2005.
8. SANTOS, M., Notas de aula. Depto Química, UFJF. 2009
9. SKOOG, Holler e Nieman. Princípios de Análise Instrumental. 5ª ed., Bookman, Porto
Alegre, 2002
10. MARCO, A., Análise Química Quantitativa, 4a Ed., LTC, 2013.
11. VOGEL, Basset. Análise Inorgânica Quantitativa, Editora Guanabara, RJ. 2002.
12. MAURICIO X. Coutrim. química analítica (Química Industrial) editora, rio de Janeiro 2011.
13. Profa. MARA BraibanteQ. Analítica Quantitativa -Experimental Análise Volumétrica-
Volumetria de Precipitação sem ed, 2013.

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