Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Volumetria de precipitação
Universidade Rovuma
2020
1
Volumetria de precipitação
Universidade Rovuma
2020
2
ii
Índice
Introdução..................................................................................................................................3
1. Volumetria de precipitação...................................................................................................4
3. Métodos Argentimétricos.......................................................................................................5
5. Indicadores.............................................................................................................................7
6. Aplicações..............................................................................................................................8
Conclusão.................................................................................................................................12
Referencia Bibliográfica..........................................................................................................13
3
Introdução
O presente trabalho de pesquisa tem como tema em estudo, A volumetria de precipitação é
um método quantitativo clássico baseado em reações que produzem compostos de baixa
solubilidade, bastante útil na determinação de vários íons que ocorrem em solução aquosa
quando existe uma técnica adequada para a estimativa do ponto final, como as
potenciométricas ou pelo uso de indicadores químicos, irqa destacar os 3 metodos de Mohr,
Fajans e Volhard.
Apesar de estes três métodos empregarem o nitrato de prata, que é um reagente de alto
custo e elevada toxicidade, eles têm sido abordados pelas seguintes razões: a alta velocidade
de formação de precipitados com o Ag+; a grande variedade de analitos que podem ser
determinados, como halogenetos, SCN-, CN-, CNO-, mercaptanas, ácidos graxos e vários
ânions inorgânicos bivalentes e trivalentes; utilização como métodos de referência no
controle de qualidade de diferentes tipos de amostras. Para ilustrar este último ponto, os
métodos de Mohr e Fajans, por exemplo, realizam a titulação direta do analito e diferem
apenas no mecanismo de atuação dos indicadores, e quanto aos objectivos do trabalho são:
Objectivo geral
Conhecer a volumetria de precipitação quanto a sua natureza.
Objectivo específicos
Explicar a aplicação da volumetria de precipitação na analise química;
Identificar os aletos, brometos e lguns ioes metalicos.
Quanto na metodologia usada na elaboração do trabalho foi uma pesquisa bibliográfica, em
que o pesquisador primeiramente se familiarizou se dos manuais dos autores que falam do
tema, e dai fez uma analise critica ate ao ponto de elaborar o trabalho,e no que concerne nos
autoresno que diz esse método de volumetria de precipitação ela é muito útil quando
tratamos, sobretudo as reações de precipitação formando um precipitado, e por ultimo o
trabalho organizou se obedecendo as regras de um trabalho científico com as regras que nos
gerem nesse estabelecimento.
4
1. Volumetriade precipitação
A volumetria de precipitação se baseia em reações com formação de compostos pouco
solúveis.
Segundo ( SANTOS, M2009: p 146 ) “As titulações de precipitação
estão entre os métodos analíticos mais antigos, mas são muito limitadas
porque muitas reações de precipitação não obedecem a alguns
requerimentos básicos para o sucesso de uma titulação como
estequiometria e/ou velocidade da reação e visualização do ponto
final.”
Pelo ponto de vista dos autores acima citado, da para perceber que quando se fala de
volumetria de precipitação, não foge muito quando falamos das reações químicas de
formação de um precipitado, a diferença que consigo notar é de na titulações focaliza mais
nos cianetos e outros metais.
minimizar a co-precipitação na gravimétrica, não podem ser aplicadas nas titulações diretas
uma vez que requerem um tempo considerável para tornarem-se efetivas.
“A velocidade de formação de alguns precipitados, particularmente na
titulação de soluções diluídas, é comumente bastante baixa. À medida que se
aproxima o ponto de equivalência e o titulante é adicionado lentamente, não
existe um alto grau de supersaturação e a velocidade da precipitação pode se
tornar muito pequena.” (HARRIS, Daniel C2001:Pg128).
Em um número reduzido de casos é possível conduzir a titulação sob observação visual até o
ponto em que a formação do precipitado deixa de ocorrer. Mais comumente, adota-se o uso
de indicadores. Muitos métodos volumétricos de precipitação empregam indicadores mais ou
menos específicos, isto é, apropriados para uma dada reação de precipitação. Há, no entanto,
uma classe especial de indicadores, os indicadores de adsorção, que encontram um campo
mais amplo de aplicação.
No ponto de vista de grupo aliando autor acima citado enfatizo que as possibilidades do uso
das reações de precipitação na análise titulométrica se ampliam consideravelmente com a
utilização de métodos físico-químicos para a localização do ponto final.
Kps > 10-10 inflexão da curva não é satisfatória para uma determinaçãoanalítica.
3. Métodos Argentimétricos
Cálculosnecessários para gerar uma curva de titulação para ajuda de 50,00 ml, de solução de
NaCl 0,05000 mol -1 com AgNO3 0,1000 mol-1, dados Kps = 1,8 x 10 -10)
Ag+(aq)+ Cl-(aq) ⥨ AgCl(s)
Volume de titulante necessario para reagir o ponto de equivalencia é.
No mol Ag+ = no mol Cl-
0,1000v Ag+ = 0,05000x50,00
V ag+ = 25,00 mL.
Eventualmente, pode ser interessante padronizar as soluções de nitrato de prata contra cloreto
de sódio. O cloreto de sódio é encontrado como padrão primário com valor argentimétrico de
99,95 a 100,05% após dessecação a 110 °C.
5. Indicadores
Segundo (SKOOG, Holler e NiemanAlegre, 2002 ) “Os indicadores usados
nas titulações de precipitação são usualmente específicos, isto é, reagem
seletivamente com o titulante para formar uma substância colorida. Tanto o
analito, A, como o indicador, In, podem reagir com o titulante, T, assim,
ambos podem ser considerados como competidores. “
Como a reação do indicador é a responsável pela mudança de cor, que sinaliza o ponto final
da titulação, ela não deve ocorrer até que todo o analito tenha reagido com o titulante.
Na minha óptica pela a reação e a informação dada pelo autor acima citado percebo que a
extensão na qual o analito reage preferencialmente ao indicador é governada basicamente
pela diferença nas constantes de equilíbrio das duas reações. Quanto maior a constante de
equilíbrio para a reação de titulação relativa à reação do indicador maior a preferência do
titulante pelo analito.
A reação do indicador com o titulante deve resultar em uma mudança de cor significativa
com um consumo negligenciável do titulante para que o erro da titulação seja pequeno. Duas
condições são necessárias para que isto ocorra:
1)a reação do indicador deve proceder apreciavelmente para a direita mesmo na presença de
uma pequena quantidade do titulante;
8
O produto da reação do indicador deve ser intensamente colorido de modo que possa ser
visualizado mesmo em baixa concentração.
“Um outro tipo de indicador usado na argentimetriaca é o indicador de
adsorção. Esses indicadores são corantes orgânicos, com caráter de ácidos ou
bases fracos (aniônicos ou catiônicos, respectivamente), que acusam o ponto
final através de uma mudança de coloração sobre o precipitado”.
(ANDERSON santo2009. Sp)
6. Aplicações
É aplicada nas reações rápidas e o precipitado deve ser suficientemente insolúvel
Em concentrações mais baixas de cloreto o erro é suficientemente grande para ser ignorado e
deve ser feita uma correção para determinar o branco do indicador, isto é, determinar a
quantidade de nitrato de prata necessária para titular o indicador. Esta prova em branco é feita
usando uma suspensão de um sólido branco inerte, usualmente, carbonato de cálcio, livre de
cloreto. Como alternativa para determinar o branco do indicador, a solução de nitrato de prata
é padronizada com uma solução padrão de cloreto de sódio, usando o método de Mohr. Se os
volumes de nitrato de prata necessários para titular o padrão e a amostra forem próximos, os
erros do indicador para as duas titulações serão cancelados.
A limitação mais séria do método de Mohr é a necessidade do controle cuidadoso do pH da
solução, que deve ficar entre 6,5 e 10,5.
Quando o pH é inferior a 6,5 o cromato de prata torna-se excessivamente solúvel devido à
reação:
Os cátions dos metais de transição são interferentes para o método de Mohr porque formam
hidróxidos insolúveis ou sais básicos em meio neutro ou em soluções alcalinas que tendem a
co-precipitar os íons cloreto e brometo. Além disso, alguns hidróxidos são bastante coloridos,
como o Fe(OH)3, e mascaram a cor do indicador. Chumbo e bário não devem estar presentes
por formarem cromatos pouco solúveis.
No meu ponto de vista no que diz o método Mohr da para entender que os anions como
fosfato, arseniato, carbonato e oxalato interferem por formarem sais pouco solúveis com a
prata em soluções neutras e alcalinas. Se essas espécies estiverem presentes em quantidades
apreciáveis devem ser separadas da amostra ou deve ser usado um método alternativo para
que não possam interferir nas nossas analises.
A aplicação desse método à determinação de cianeto só é viável em soluções ligeiramente
alcalinas.
Segundo “DANIEL Harris 2001: sp)“A titulação de iodeto e tiocianato não
são satisfatórias apesar das solubilidades relativamente baixas desses sais de
prata; o iodeto de prata e o tiocianato de prata adsorvem tão fortemente o íon
cromato que eles não floculam no ponto final resultando em uma mudança de
cor insatisfatória.”
A prata não pode ser titulada diretamente com o cloreto usando cromato como indicador,
pois o cromato de prata, inicialmente presente, se dissolve muito lentamente próximo do
ponto de equivalência. Contudo, pode-se adicionar um excesso de solução padrão de cloreto
e, então, contratitular usando o cromato como indicador.
Na determinação do iodeto, o íon Fe (III) só deve ser adicionado após a precipitação do AgI
para evitar a oxidação do íon iodeto pelo Fe (III). O íon Fe (III) não tem ação sobre o iodeto
de prata.
O agregado resultante é rosa e a cor é suficientemente intensa para servir como indicador
visual.
Para (OTTO, Alcides Ohweiler2005: Pg117) ” Destaca alguns fatores devem ser considerados
para a escolha do indicador de adsorção apropriado para uma titulação de precipitação,
entre eles:
1) O precipitado deve separar-se com uma superfície específica relativamente grande, pois o
funcionamento dos indicadores de adsorção envolve um fenômeno de superfície. Um colóide
protetor, como a dextrina, pode ser adicionado para manter o precipitado altamente disperso;
2) O pH do meio deve ser controlado para garantir uma concentração eficiente do ácido ou da
base. A fluoresceína, por exemplo, tem um Ka ~10-7 e em solução mais ácidas do que pH = 7
a concentração dos íones FI- é tão pequena que nenhuma coloração é observada. Portanto,
esse indicador só pode ser usado em uma faixa de pH de 7 a 10.
12
3) É preferível que o íon do indicador tenha a carga contrária à do íon adicionado como
titulante. A adsorção do indicador não ocorrerá até que um excesso de titulante esteja
presente.
Conclusão
Pelas informações dos autores e fazendo cruzamento das idéias diversas num ponto critico
que me sustenta, consigo concluir que a volumetria de precipitação como sendo um método
analítico que se preocupa em determinar a formação de precipitados, Para este tipo de
titulação, a viragem de cor se dará por mudança na cor do precipitado formado durante a
reação. Lembrar quea reação de precipitação é aquela onde o contato entre dois reagentes em
solução forma um produto de baixa solubilidade (precipitado). A formação do precipitado
está relacionada ao pS do produto obtido na reação que se pode determinar os aletos . E
concluir que nas titulações de precipitação é diferentemente uma titulação de acido base por
que nessa reação há de neutralização e enquanto na titulação de precipitação há formação de
precipitados.
13
Referencia Bibliográfica
1. ANDERSON santo, apostila da disciplina de química analítica editora, são paulo 2009
2. BACCAN, Nivaldo et al. Química analítica quantitativa e elementar. 1ª. ed. São Paulo:
Campinas 1979
3. DANIEL Harris. Análise Química Quantitativa, 5ª edição, LTC Editora, RJ, 2001.
4. FERNANDES, Jaime. Quimica Analitica Qualitativa. Sao Paulo: Hermus, 1982.
5. HARRIS, Daniel C. Análise química quantitativa. 3ª . ed. Rio de Janeiro. 2001.
6. ZAMBA O. A., Química Analítica Quantitativa, Volume 2. 4a Ed. Livros Técnicos e
Científicos Editora S.A. 1981
7. OTTO, Alcides Ohweiler. Química Analítica Quantitativa, vol 3, 3ª ed, Editora, 2005.
8. SANTOS, M., Notas de aula. Depto Química, UFJF. 2009
9. SKOOG, Holler e Nieman. Princípios de Análise Instrumental. 5ª ed., Bookman, Porto
Alegre, 2002
10. MARCO, A., Análise Química Quantitativa, 4a Ed., LTC, 2013.
11. VOGEL, Basset. Análise Inorgânica Quantitativa, Editora Guanabara, RJ. 2002.
12. MAURICIO X. Coutrim. química analítica (Química Industrial) editora, rio de Janeiro 2011.
13. Profa. MARA BraibanteQ. Analítica Quantitativa -Experimental Análise Volumétrica-
Volumetria de Precipitação sem ed, 2013.