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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE KANGONJO

CURSO: ECONOMIA E GESTÃO

Grupo nº 2
Sala: 24
Turno: Noite
1º Ano

Docente
__________________________
Dr. Yuri Lemos

Luanda, 2022/2023
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE KANGONJO
CURSO: ECONOMIA E GESTÃO

Orçamento Geral do Estado (OGE)

Docente
__________________________
Dr. Yuri Lemos
AUTORES

Nº NOME COMPLETO CLASSIFICAÇÃO


221771 Adão Zongo Ambriz
221682 Anselmo Sotto Mayor Tomé
221567 Francisco Samandondi
221629 Inocêncio Cassumba Victor
190125 Joaquim Matengo Zaulua
221738 Laurinda Ngueve Huambo
221740 Manuel André Macaia Bongo
ÍNDICE

Dedicatória .............................................................................................................................................I

Agradecimento ......................................................................................................................................II

INTRODUÇÃO .....................................................................................................................................1

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .....................................................................................................2

1.1. Orçamento Geral do Estado (OGE) ................................................................................................2

1.2. Elementos ........................................................................................................................................2

1.2.1. Formas de apresentação da Despesa e Receita ............................................................................3

1.3. Funções ...........................................................................................................................................4

1.3. Regras orçamentais .........................................................................................................................5

1.4. Elaboração da Proposta Orçamental ...............................................................................................6

1.4. Importância do Orçamento do Estado para os cidadãos .................................................................6

CONCLUSÃO .......................................................................................................................................7

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................................8


DEDICATÓRIA

Dedicamos esse humildade trabalho as nossas famílias, aos estudantes que frequentam nesta
instituição aos professores e a todos os funcionários.

I
AGRADECIMENTOS

Os nossos agradecimentos a Deus por nos dar a vida, força e sabedoria para estamos a
compartilhar até o dia de hoje maravilho lugar. Agradecemos aos nossos pais, nossos familiares em
geral, por tudo que têm feito por nós até hoje. Agradecemos a todos os Docentes em especial
professor pelos ensinamentos que tem nos dado.

II
INTRODUÇÃO

O Orçamento do Estado dita a governação financeira de um país para cada ano,


tendo impacto no dia a dia das famílias e empresas. Perceba melhor de que forma pode
mexer com as suas finanças.

Todos os anos, o Governo apresenta à Assembleia da República uma proposta


de Orçamento do Estado. Nele constam as linhas mestras para governar o país. O
documento tem de ser apresentado no Parlamento até 15 e Outubro e votado até 15 de
Dezembro.

O Orçamento Geral do Estado Engloba o montante e a discriminação das


despesas a efectuar, bem como a forma de as cobrir. Inclui ainda a autorização
concedida à Administração Financeira para cobrar receitas e realizar despesas.

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1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1. Orçamento Geral do Estado (OGE)

Orçamento Geral do Estado é o documento em forma de lei que reúne todas as


receitas e despesas dos Estado, propostas pelo Governo e autorizadas pela Assembleia
Nacional, dando a conhecer ao cidadão as prioridades do Governo para o ano.

Informar ao Cidadão de forma simplificada a composição e propósito do


Orçamento Geral de Estado (OGE) e garantir a participação dos cidadãos nas fases do
processo Orçamental (Elaboração, Aprovação, Execução e Controlo), assegurando
maior transparência na gestão dos recursos financeiros públicos.

A Lei do Orçamento Geral do Estado entra em vigor a 1 de Janeiro. O governo


é responsável pela Execução Orçamental, isto é, obtenção das Receitas Previstas e
realização das Despesas, nos termos da lei, ao longo do ano Orçamental.

O Orçamento Geral do Estado (OGE) é o principal instrumento de


programação da política económica e financeira do Estado, aprovado e elaborado nos
termos da Lei n.º 15/10, de 14 de Julho, Lei do Orçamento Geral do Estado, de que se
servem a Administração do Estado e a Administração Autárquica, incluindo os
correspondentes fundos e serviços autónomos, as instituições sem fins lucrativos
financiadas maioritariamente por si e a segurança social, para gerirem os recursos
públicos.

1.2. Elementos

O Orçamento do Estado engloba uma primeira parte, dedicada às previsões


económicas para o ano seguinte. Neste capítulo é antecipada a evolução de indicadores
como: o Produto Interno Bruto, o défice, as exportações e importações, o consumo
interno, a inflação, etc.

São também apresentadas, em pormenor, as previsões para as receitas e


despesas públicas. É no Orçamento do Estado que o Governo apresenta a sua política
económica para o ano seguinte. São indicadas as medidas que pretende implementar,
como, por exemplo, mudanças nas prestações sociais ou nos impostos cobrados a
famílias e empresas. É também o Orçamento do Estado que autoriza a Administração
Financeira a cobrar impostos e realizar despesas.

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1.2.1. Formas de apresentação da Despesa e Receita

No OGE, a despesa é apresentada nas seguintes formas:

Orgânica - O Executivo mostra o quanto cada instituição da Administração Pública vai


gastar assim como a Assembleia Nacional e os Tribunais.

Natureza Económica - Dessa forma, o Executivo mostra como a despesa poderá


influenciar a economia, através do consumo e do investimento.

Função - Aqui o Executivo mostra em que áreas de acção o Governo irá gastar ao longo
do ano.

Programas - Nessa forma de apresentação, o Executivo mostra todas as suas des pesas
arrumadas por programas orçamentais, como é o Água para todos, PIIM, etc.

Territorial - Nessa forma de apresentação do Orçamento, é vista a distribuição da


despesa pelas províncias do País, como veremos adiante

Quanto à receita são apresentadas:

Fonte de Recurso - Nesta forma de apresentação, a receita é ilustrada pela sua


proveniência ou origem.

Natureza Económica - Nesta forma de apresentação, a receita é ilustrada pela sua


influência na economia.

O OE para 2023 ainda se encontra em debate, no entanto, já está disponível


o Orçamento Cidadão, um documento que visa explicar de forma simples os principais
números e medidas do Orçamento do Estado. Assim:

 Receitas

Em 2023 são esperados cerca de 111 mil milhões de euros de receita que
equivale a (61 747 357 500 000,00 Kwanzas). Os impostos são a principal fonte de
receita do Estado e deverão representar cerca de 61,9 mil milhões de euros
(34 433 886 750 000,00 Kwanzas) das entradas de dinheiro, dividindo-se entre impostos
directos - como o IRT e o IRC - e impostos indirectos – entre os quais se destaca o IVA.
As contribuições sociais pagas por empresas e trabalhadores também oferecem um
contributo relevante, devendo atingir 30,7 mil milhões de euros que equivale a
(17 079 438 450 000,00 Kwanzas).
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 Despesas

A despesa prevista para 2023 atinge 113,2 mil milhões de euros equivalente a
(62.975.220.239.999,99). Os gastos mais relevantes são as prestações sociais, que valem
quase 40% do total, e os gastos com a função pública (24%). Os juros representam 6,3
mil milhões de euros equivalente a ( 3 505 640 040 000,00 Kwanzas). Seguem-se as
despesas com a Saúde, Educação e Infra-estruturas e Habitação.

1.3. Funções

Qualquer Orçamento de Estado cumpre três conjuntos de funções:

 Económicas

Permite uma melhor gestão dos dinheiros públicos, e de eficácia, pois permite
ao Governo conhecer a política económica global do Estado

 Políticas

Garante os direitos fundamentais dos cidadãos, ao impedir que sejam


tributados sem autorização dos seus legítimos representantes, e o equilíbrio de poderes,
já que, através do mecanismo de autorização política, a Assembleia da República pode
controlar o Governo.

 Jurídicas

Através de normas que permitem concretizar as funções de garantia que o


Orçamento pretende prosseguir.

1.3. Regras orçamentais

Por norma, o Orçamento do Estado deve respeitar cinco regras orçamentais


clássicas, apesar de nem todas serem seguidas:

1. Regra da anualidade: qualquer Orçamento tem um ano de vigência e, como tal, uma
execução orçamental anual.

2. Regra da plenitude: um só orçamento e tudo no orçamento. Em cada ano,


o Estado deve elaborar apenas um Orçamento (unidade), no qual todas as despesas
devem estar inscritas (universalidade).

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3. Regra da discriminação orçamental, que comporta três regras relativas à forma de
inscrição orçamental das receitas e despesas:

 A especificação (deve ser especificada cada receita a cada despesa);


 A não-compensação (os montantes devem constar no Orçamento de uma forma
bruta);
 A não-consignação (todas as receitas devem servir para cobrir todas as despesas,
não se podendo afectar quaisquer receitas à cobertura de determinadas
despesas).
4. Regra da publicidade: o OGE tem que ter publicação oficial.
5. Regra do equilíbrio orçamental: o OGE deve ser elaborado de forma a que as receitas
previstas cubram na realidade as despesas previstas.

O sentido actual de algumas destas regras orçamentais é, no entanto, diferente


do conceito clássico. Algumas regras são frequente ou mesmo sistematicamente
violadas na esmagadora maioria dos países.

É o caso das regras da plenitude (existe uma tendência para a desorçamentação,


pois montantes cada vez maiores de dinheiros públicos fogem ao controlo do OGE,
devido à existência de serviços públicos com autonomia financeira e, como tal, com
orçamentos próprios) e do equilíbrio (uma vez que em quase todos os países se
verificam défices orçamentais, que se acentuam em períodos de dificuldade económica,
dado que as receitas públicas têm tendência a diminuir e as despesas a aumentar).

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1.4. Elaboração da Proposta Orçamental

 Instruções: estabelecem as regras e procedimentos a serem observados pelos


órgãos do Sistema Orçamental no processo de elaboração do OGE para o ano
em questão (ex. em 2017 elabora-se o OGE para 2018).
 Elaboração do Orçamento Preliminar: constituído com base na avaliação
preliminar de Programas e Actividades, segundo escala de prioridades, a fim de
atingir os objectivos nacionais.
 Limite de Despesa: determinados para as despesas de Funcionamento e DAD,
em coerência com os indicadores macro-económicos e os grandes objectivos
nacionais e sectoriais do PND 2018 – 2022.
 Proposta Orçamental: determinada tendo por base os Limites de Despesa e a
fundamentação apresentada pelas Unidades Orçamentais.
 Aprovação: Após discussão pelo Executivo, a proposta de Orçamento é
Submetida à Assembleia Nacional para a aprovação nos termos da Lei.

1.4. Importância do Orçamento do Estado para os cidadãos

O OE é importante porque tem influência directa na vida de todos os cidadãos.


Por exemplo, é este documento que determina se haverá, ou não, um aumento de
impostos no ano seguinte ou quanto dinheiro será destinado para áreas como:

 Escolas e universidades
 Hospitais e centros de saúde
 Prevenção e combate aos incêndios
 Transportes públicos
 Polícia e forças armadas
 Cultura e desporto
 Investigação.

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CONCLUSÃO

O Orçamento Geral do Estado é o principal instrumento da política económica


e financeira do Estado Angolano que, expresso em termos de valores, para um período
de tempo definido, demonstra o plano de acções a realizar e determina as fontes de
financiamento.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://www.montepio.org/ei/pessoal/impostos/para-que-serve-o-orcamento-do-estado/

https://www.santander.pt/salto/orcamento-de-estado-o-que-e

https://www.minfin.gov.ao/PortalMinfin/#!/materias-de-realce/orcamento-geral-do-
estado/oge-do-ano-corrente

https://www.cabri-
sbo.org/uploads/bia/angola_2018_formulation_internal_treasury_guidelines_ministry_o
f_finance_eccas_sadc_portuguese_.pdf

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