Você está na página 1de 1

Cirurgias da cabeça em grandes animais:

Os equinos possuem alvéolo dentário próximo ao seio maxilar.

Sinusite: secreção unilateral, recorrente a um problema dentário (principal causa). Se houver


fístula é preciso fazer trepanação;

Trepanação: o acesso aos seios é obtido com o auxílio de furadeira e broca, ou de um


trépano; o animal fica em estação e é feito um botão anestésico (Detomidina e xilazina) para
fazer o acesso com a furadeira e broca.

Sinusite bilateral pode ser causada por hiperparatireoidismo nutricional secundário.

Retalho ósseo: é feito uma incisão na pele com a broca para abrir o seio, o hematoma
etmoidal abre o seio para retirar, tira o hematoma e rebate o osso.

Sistema de lavagem subpalpebral: sonda uretral passa pela perfuração; sonda passa pela
agulha 40x12 num furo palpebral e prende a sonda na crina.

Flap de terceira pálpebra: se ocorrer uma lesão severa na córnea, é feita uma tração (pode
ser uma sutura captonada) para abrir o olho e sutura no outro lado.

Enucleação com acesso subconjuntival: é a remoção do bulbo do olho, da terceira pálpebra


e das margens palpebrai; é feita identificação e secção dos músculos extra-oculares; clampea
o nervo óptico com pinça hemostática curva, sendo feita a remoção.

Enucleação com acesso transpalpebral: é feito sutura das pálpebras (simples contínua),
duas incisões elípticas posterior as margens palpebrais superior e inferior; faz uma disecção
profunda. Tracionar as pálpebras ajuda a sua realização.

Bloqueio: na Transpalpebral faz o botão anestésico, a incisão, com a divulsão tira o olho, e
faz uma ligadura no nervo óptico (tranfixação); na Subconjuntival preserva a pálpebra, e se
tiver muita lesão preserva o músculo para sutura.

Mochação e descona cosmética: a descorna é um método "não técnico". A descorna é feita


quando o animal tiver mais de 2 meses, é um processo cirúrgico; já o amochamento é feito até
2 meses, e é feito com botão cornual flutuante em que fica mais fácil remover.

O corno tem uma adaptação do tecido no seio frontal, e o botão do corno nasce 1,5 2m (sente).

Técnica de mochação: é feito a incisão com instrumento cortante, a cauterização pode ser
feita de forma química ou com ferro quente - 2cm ao redor do botão.

Técnica da descorna: é feito um bloqueio da dor (5-10ml de lidocaína) no nervo cornual (entre
olhos e base chifre-zigomático e temporal). A sedação é feita com xilazina 2% dose de 0,05 a
0,1 mg/kg, é feito em decúbito esternal ou lateral; deve ser realizada uma tricotomia e um
bloqueio mais infiltrativo ao redor do corno; é feita uma incisão elíptica ao redor do corno (não
sendo maior que 1cm da base do corno pois deve preservar a pele), é feita a divulsão do S.C e
deve tomar cuidado com o músculo auriculare e após lavar com soro. A sinetese é feita com fio
inabsorvível (nylon 0 ou 1, ou pesca 0,6), padrão de sutura em U ou simples separado. No pós
é feito ATB (penta direto no local) + AINES + curativo. Em relação as complicações, pode ter
deiscência de pontos, disposição inadequada da serra, e se remover muita pele e ficar muito
exposto pode causar sinusite (evitar época de chuva para não causar sinusite do seio frontal).

Você também pode gostar