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Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2,0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e domínio
do discurso
Conteúdo académico (expressão
3.0
escrita cuidada,
coerência / coesão
Análise e textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e
internacional 2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Referências Rigor e coerência das
edição em
Bibliográfica citações/referências 2.0
citações e
s bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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1. INTRODUÇÃO
Marconi e Lakatos (2007) referem que “a finalidade da pesquisa científica não é apenas um
relatório ou descrição de factos levantados empiricamente, mas o desenvolvimento de um
carácter interpretativo, no que se refere aos dados obtidos” (p. 226).
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O conhecimento na consiste na relação entre um sujeito cognoscente e um objecto. Assim,
todo conhecimento pressupõe dois elementos: o sujeito que quer conhecer e o objecto a ser
conhecido. Sem o sujeito que conhece não há conhecimento (Liane & Hermes, 2013).

2.1. Classificação de conhecimento


É bem sabido que a ciência não é o único caminho para obter ou ter acesso ao conhecimento.
Os estudiosos são unânimes em afirmar que existem basicamente quatro tipos de
conhecimento, na qual incluem o conhecimento empírico, filosófico, teológico e científico.
Portanto é importante compreender o conceito do conhecimento.

2.1.1. Conhecimento empírico


De acordo com Liane & Hermes (2013), descreve que o conhecimento empírico, que também
é denominado de conhecimento prático, popular, vulgar ou mesmo de senso comum. Este tipo
de conhecimento é obtido pelo acaso, pelas diversas tentativas de acertos e erros,
independentemente de estudos, de pesquisas ou de aplicações de métodos. Portanto pode ser
considerado que corresponde ao estágio mais elementar do conhecimento, que é baseado em
observações sobre a vida diária, fundamentado em experiências que são vivenciadas e
transmitidas de pessoa para pessoa. É um saber subjetivo, que é construído de acordo com as
experiências subjetivas.
O conhecimento empírico é aquele que dado pela familiaridade, sendo resultado de
experiências pessoais ou suposições, isto é, uma informação íntima que não foi
suficientemente refletida para ser reduzida a um modelo ou uma fórmula geral, dificultando,
assim, sua transmissão de uma pessoa a outra, de forma fácil e compreensível (Prodanov,
2013).
Conforme Lakatos e Marconi (2007, p. 77), descrevem que o conhecimento empírico é
caracterizado por ser predominantemente:
 Superficial, isto é, conforma-se com a aparência, com aquilo que se pode comprovar
simplesmente estando junto das coisas: expressa-se por frases como “porque o vi”.
“Porque o senti”, “porque o disseram”, “porque todo mundo diz”
 Sensitivas, isto é, conhecimento que se obtém por meio das vivências, estados de
ânimo e emoções da vida diária;
 Subjetivo, pois é o próprio sujeito que organiza suas experiências e conhecimentos,
tanto os que adquire por vivência própria quanto os “por ouvi dizer”;
 Assistemático, pois esta “organização” das experiências não visa a uma sistematização
das ideias, nem na forma de adquiri-las nem na tentativa de validá-las;
 Acrítico, pois, verdadeiros ou não, a pretensão de que esses conhecimentos o sejam
não se manifesta sempre de uma forma crítica.
Para Lakatos e Marconi (2007), o conhecimento popular não se diferencia do conhecimento
científico nem pela veracidade nem pela natureza do objecto conhecido: na verdade o que os
diferencia é a forma, o modo ou o método e os instrumentos do “conhecer”.

2.1.2. Conhecimento filosófico


O conhecimento filosófico compreende os estudos da relação do homem com todo o universo,
isto é, estuda a aquilo que se conhece e o que é ainda um mistério. No entanto este tipo de
conhecimento baseia-se na utilização da razão de forma a chegar a suas conclusões ou
hipóteses sobre as coisas. É um conhecimento que na sua maioria abrange os estudos sobre a
ética, a estética, a lógica e a política, de maneira procurar compreender a realidade em seu
contexto mais universal (Liane & Hermes, 2013).
Segundo Cervo e Bervian (2002), descrevem que a base do conhecimento filosófico é a
reflexão. Por intermédio desse conhecimento o homem passou a entender o sentido da vida e
do universo. Esse conhecimento é valorativo, pois parte de hipóteses que não poderão ser
submetidas à observação, ou seja, não são verificáveis e não podem ser confirmadas, nem
refutadas por pessoas.

2.1.3. Conhecimento teológico


De acordo com Cervo e Bervian (2002, p. 8), argumentam que o conhecimento teológico está
relacionado com a fé e a crença divina. É um conhecimento, portanto “produto de intelecto do
ser humano que recai sobre a fé”. Este tipo de conhecimento manifesta-se diante do mistério
ou de algo oculto que provoca curiosidade, estimulando a vontade de entender aquilo que se
desconhece. Apoia-se em fundamentos sagrados, portanto, valorativos. É um conhecimento
sistemático, ou seja, tem origem, significado, finalidade e destino (Liane & Hermes, 2013).

2.1.4. Conhecimento científico


Este tipi de conhecimento procura conhecer além do fenômeno e resulta de uma investigação
metódica e sistemática da realidade, procurando buscar as causas dos factos e as leis que os
regem. É um conhecimento que tem como a característica de verificabilidade, isto é, as suas
hipóteses podem ser comprovadas. É um conhecimento falível, porque não é definitivo,
absoluto e final, já que está em constante renovação e construção ao longo do tempo (Liane &
Hermes, 2013).
De acordo com Galliano (1979), descreve que o conhecimento científico, baseia-se na
observação dos factos, procurando desvendar a realidade dos factos. Onde o pesquisador
inicia e termina sua investigação, portanto parte dos factos interfere neles e retorna a eles.
Transcende os factos, além de explicá-los, busca descobrir suas relações com outros factos,
ampliando o conhecimento, é conhecimento analítico, estuda e explica os factos,
decompondo-os em partes. A análise feita de acordo com objectivo a desvendar os elementos
que os compõem e as inter-relações que formam o todo.
Para Lakatos e Marconi (2007), aponta que o conhecimento para que seja considerado
científico, é necessário analisar as particularidades do objecto ou fenômeno em estudo. A
partir desse pressuposto, apresentam dois aspectos importantes:
a) A ciência não é o único caminho de acesso ao conhecimento e à verdade;
b) Um mesmo objecto ou fenômeno pode ser observado tanto pelo cientista quanto pelo
homem comum; o que leva ao conhecimento científico é a maneira de observação do
fenômeno em estudo.
O conhecimento científico se distingue dos outros tipos de conhecimento por ter toda uma
fundamentação e metodologias a serem seguidas, para além, de se basear em informações
classificadas, submetidas à verificação, que oferecem explicações plausíveis a respeito do
objecto ou evento em questão (Prodanov, 2013).
Segundo GIL (2008), descreve que um conhecimento para que possa ser considerado
científico, é necessário identificar as operações mentais e as técnicas que possibilitam a sua
verificação. Ou, em outras palavras, determinar o método que possibilitou chegar a esse
conhecimento.

Referencias
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. 5.
reimp. São Paulo: Atlas, 2007
CERVO, Amado Luis; BERVIAN, Antônio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 5. ed.
São Paulo: Cortez, 2001.
GALLIANO, Guilherme. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Mosaico, 1979.

Bibliografia
Liane, P., & Hermes, C. (2013). Metodologia de Pesquisa.
Prodanov, C. C. (2013). metodologia do trabalho científico : Métodos e Técnicas da Pesquisa
e do Trabalho Acadêmico 2a edição.

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