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Semana de 18 a 22 de maio
https://paginas.fe.up.pt/~jotace/gtresiduos/recic.htm
https://agrobio.pt/produtor/apoio-tecnico-a-agricultura-biologica/
Semana de 25 a 29 de maio
Trabalhei no powerpoint.
Semana de 08 a 12 de junho
Acabei o powerpoint
Nº 7
Carolina Andrade cainandrade4@hotmail.com
12º G
RELATÓRIOS SEMANAIS
Economia C
Semana de 18 a 22 de maio
Trabalhei no powerpoint
Semana de 08 a 12 de junho
Acabei o powerpoint.
Nº 16
Luís Martins luismartins998@gmail.com
12º G
RELATÓRIOS SEMANAIS
Economia C
Semana de 18 a 22 de maio
Semana de 08 a 12 de junho
Semana de 18 a 22 de maio
Notícia de análise:
https://nacoesunidas.org/agencias-da-onu-assinam-acordo-para-prot
eger-direito-hu mano-a-um-meio-ambiente-saudavel/
Semana de 01 a 05 de junho
Trabalhei no powerpoint.
Semana de 08 a 12 de junho
Durante esta semana, e uma vez que nos deparamos com a falta de alguns
sustentável.
das pescas. Por fim, selecionei o que achei mais pertinente sobre estas
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1. INTRODUÇÃO
No âmbito da disciplina de Economia C, foi-nos proposto a elaboração de um
trabalho projeto que incidisse na temática dos direitos humanos. Alicerçados a esta
proposta, optámos por abordar o meio ambiente na perspetiva dos direitos
humanos. Assim, iremos explorar, esclarecer, demonstrar e fundamentar a relação
de interdependência que se estabelece entre estes dois pilares fundamentais.
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2. OS DIREITOS HUMANOS
Antes de mais, para uma melhor compreensão dos tópicos que irão ser abordados,
consideramos oportuno esclarecer alguns conceitos relativamente a um dos pilares
deste trabalho - os direitos humanos.
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2.3 Principais características
De forma sintética, é possível enumerar oito características gerais dos direitos
humanos:
◈ Universalidade: são universais, englobam todas as pessoas em qualquer parte do
globo, independentemente da sua nacionalidade, género, raça, idade, religião, ou
convicção política e filosófica.
◈ Imprescritibilidade: não se perdem, não caem em desuso, têm um carácter
permanente.
◈ Irrenunciabilidade: ninguém pode, jamais, renunciar os seus direitos.
◈ Inalienabilidade: não é permitido a transmissão de direitos entre pessoas.
◈ Indivisibilidade: são colocados no mesmo “patamar”, ou seja, a sua aplicação não
é feita de forma isolada ou hierarquizada. Todos são importantes e necessários.
◈ Relatividade: todos os direitos têm de “conviver” uns com os outros, não
podendo um anular outro.
◈ Interdependência e complementaridade: os direitos dependem uns dos outros
para se efetivarem.
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2.4 Exemplos de direitos humanos
Os direitos humanos são garantidos legalmente pela lei e protegem indivíduos e
grupos contra ações que interferem nas liberdades fundamentais e na dignidade
humana.
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As primeiras menções ao direito ambiental foram concretizadas na Declaração de
Estocolmo em 1972. Esta declaração foi o verdadeiro marco histórico para o Direito
Ambiental, ao consagrar o meio ambiente como um direito fundamental,
enquadrando-o com os restantes direitos fundamentais já implantados na primeira e
segunda gerações. Esta declaração sublinha que quando existe uma relação em que
o homem protege a natureza, ambos são beneficiados.
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3. O MEIO AMBIENTE
Prosseguimos com a análise do segundo pilar deste trabalho - o meio ambiente.
Consideramos relevante salientar a importância do meio ambiente, e da sua
preservação, enfatizar os principais problemas ambientais provocados pela ação
humana, para tornar o trabalho mais completo e com uma vertente não só
informativa, mas consciente.
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3.2 Os problemas ambientais
Neste momento, o meio ambiente está ameaçado pela ação humana.
A humanidade arranjou forma, com uma existência meramente tenra neste planeta,
de destruir, degradar e delapidar os recursos que lhes foram dados. A ambição
desmedida de uma produção excessiva está a arrasar o nosso ambiente.
Os efeitos das agressões aos recursos naturais e ecossistemas, através da
massificação do consumo, da globalização industrial e da exploração insustentável
de recursos não-renováveis é espelhada nas alarmantes alterações climáticas, secas
e cheias, subida do nível da água dos oceanos, etc.
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3.2.1 A poluição marítima
Estima-se que sejam despojados 0,6 biliões de lixo nos oceanos por ano. Os nossos
oceanos estão cobertos de lixo, nomeadamente plástico. Atualmente, já podemos
identificar várias “dead zones” (traduzido a português significa “zonas mortas”) que
correspondem a áreas oceânicas outrora repletas de biodiversidade e vida,
transformadas em autênticos desertos biológicos sem presença de oxigénio. Além
das “dead zones”, os oceanos também se dividem em cinco ilhas de lixo – as
“Vortex” que são enormes quantidades de lixo acumuladas em redemoinhos.
Estimativas apontam que mais de 100 mil animais marinhos morrem todos os anos;
e que mais de metade das tartarugas do mundo já ingeriram plástico;
Segundo projeções, se o processo de contaminação dos oceanos por resíduos sólidos
continuar a ser executado ao mesmo ritmo da atualidade, em 2050 haverá mais lixo
do que vida marinha nos mares de todo o mundo.
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Os incêndios da Amazónia e na Austrália são já exemplos de catástrofes ambientais
provocadas pela atividade humana que espelham de forma preocupante a
problemática deste assunto.
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3.3 Economia e Ecologia
Todos estes impactes, colocam a evidência a necessidade de se estabelecer relações
entre Economia e Ecologia.
Durante muito tempo estas duas ciências nunca foram colocadas em confronto.
É recente a preocupação gerada em torno dos impactes ambientais que a ação
humana provoca. Durante muitos anos, a humanidade só tinha um objetivo em
mente: produzir em grande escala para obter níveis de rentabilidade agradáveis e
produtivos. Com o passar dos anos, foram constatando a esgotabilidade dos recursos
naturais e as repercussões avassaladoras que a sua atividade produzia no meio
ambiente.
Por isso, nos dias de hoje é indispensável um “diálogo” entre estas ciências, o
futuro do planeta e da humanidade depende disso. É importante a modificação dos
padrões de consumo e de produção, com vista a promoção de um desenvolvimento
ecológico que não acarrete danos ao meio ambiente para as gerações futuras.
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3.3 O desenvolvimento sustentável
O desenvolvimento sustentável é modelo de desenvolvimento que, segundo a mais
conhecida definição, referida pela ONU, permite satisfazer as necessidades do
presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações satisfazerem as
suas próprias necessidades. É um desafio imenso a ser alcançado pela humanidade,
uma vez que o futuro da raça humana depende das atitudes de hoje
O termo foi criado em 1983, no Relatório Brundtland, elaborado pela Comissão
Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.
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O planeta começou a aquecer, apareceram manifestações climáticas extremas e os
recursos naturais que pareciam eternos começaram a esgotar. Assim, o termo
desenvolvimento sustentável foi criado em 1983, no Relatório Brundtland,
elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.
Há condições adequadas para que os indivíduos vivam com plena dignidade. Para
isso é preciso agir sem desperdício e sem esgotar de forma irresponsável o que a
natureza nos propicia. É possível usar bem os recursos naturais, assim como
preservar as espécies e os habitats naturais.
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A Agenda 2030 é fruto do trabalho conjunto de governos e cidadãos de todo o
mundo para criar um novo modelo global para acabar com a pobreza, promover a
prosperidade e o bem-estar de todos, proteger o ambiente e combater as
alterações climáticas e integra 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS),
sucessores dos 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milénio, que deverão ser
implementados por todos os países e que abrangem áreas tão diversas, mas
interligadas, como: o acesso equitativo à educação e a serviços de saúde de
qualidade; a criação de emprego digno; a sustentabilidade energética e ambiental; a
conservação e gestão dos oceanos; a promoção de instituições eficazes e de
sociedades estáveis e o combate à desigualdade a todos os níveis.
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1. Acabar com a pobreza em todas as suas formas e em todos os
lugares.
2. Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e a melhoria
da nutrição e promover a agricultura sustentável.
3. Garantir uma vida saudável e promover o bem-estar para todos,
em todas as idades.
4. Garantir uma educação inclusiva e equitativa de qualidade e
promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para
todos.
5. Alcançar a igualdade de género e capacitar todas as mulheres e
raparigas.
6. Garantir a disponibilidade e a gestão sustentável da água e
saneamento para todos.
7. Garantir o acesso à energia fiável, sustentável, moderna e a
preço acessível para todos.
8. Promover o crescimento económico sustentado, inclusivo e
sustentável, o emprego pleno e produtivo e o trabalho digno para
todos.
9. Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização
inclusiva e sustentável e fomentar a inovação.
10. Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles.
11. Tornar as cidades e os povoamentos humanos inclusivos,
seguros, resilientes e sustentáveis.
12. Garantir padrões de produção e de consumo sustentáveis.
13. Tomar medidas urgentes para combater as alterações
climáticas e os seus impactes.
14. Conservar e utilizar de forma sustentável os oceanos, os mares
e os recursos marinhos, para o desenvolvimento sustentável.
15. Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos
ecossistemas terrestres, gerir as florestas de forma sustentável,
combater a desertificação, travar e reverter a degradação dos solos
e estancar a perda de biodiversidade.
16. Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o
desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para
todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas a
todos os níveis.
17. Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria
global para o desenvolvimento sustentável.
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3.4.1 Acordo de Paris
O acordo de Paris, foi adotado por 195 Partes, na 21ª Conferência das Partes, da
Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, em Paris, em
dezembro de 2015.
O Acordo reafirma o objetivo de manter o aumento global da temperatura abaixo
dos 2º C. Afirma o propósito de prosseguir todos os esforços no sentido de limitar o
aumento de temperatura a 1,5ºC, questão particularmente importante para os
Pequenos Estados Insulares.
Portugal teve uma participação ativa em todos estes processos, que terão um
impacto decisivo na forma de abordar o desenvolvimento sustentável à escala global,
sendo o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. a entidade que foi
responsável pela coordenação da posição nacional sobre a agenda pós 2015.
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3.4 Medidas de resposta aos problemas ambientais
A exploração dos recursos naturais por parte do Homem tem sido muito superior à
sua reposição natural e essa pressão desenfreada tem vindo a causar graves
problemas ambientais, tais como a poluição, a destruição das florestas, o
aquecimento global, a desertificação e a má gestão dos recursos hídricos.
Perante esta situação, o Homem tem o dever, como cidadão e gestor da natureza, de
práticas ações que assegurem a sustentabilidade ambiental no espaço em que vive,
originando, desta forma, benefícios permanentes para si e para a sociedade. Assim,
várias são as iniciativas que podem ser levadas a cabo por todos os cidadãos e
instituições de modo a propiciar um consumo e uma produção mais sustentáveis.
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3.4.1 As energias renováveis
As energias renováveis provem de recursos naturais que, após a sua exploração,
podem voltar aos seus níveis anteriores através de processos naturais de
crescimento ou reabastecimento. São fontes de energia que se renovam
continuamente na natureza, não sendo possível estabelecer um fim temporal para a
sua utilização.
Desta forma, a ideia de um modelo energético sustentável passa pela aposta nas
energias renováveis, como a eólica, a solar, a geotérmica e a hídrica.
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3.4.3 A agricultura biológica
A agricultura biológica é um modo de produção que visa produzir alimentos e fibras
têxteis de elevada qualidade, saudáveis, ao mesmo tempo que promove práticas
sustentáveis e de impacto positivo no ecossistema agrícola.
Assim, através do uso adequado de métodos preventivos e culturais, tais como as
rotações, os adubos verdes, a compostagem, as consociações e a instalação de
sebes vivas, entre outros, fomenta a melhoria da fertilidade do solo e a
biodiversidade.
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3.4.4 Medidas ao alcance de todos
Mas existe uma série de ações que, estando ao alcance de todos, ou seja, todos nós
conseguimos, sem muito custo, fazer e que ajudam a dar uma nova vida ao nosso
planeta.
Além de todas estas medidas, existe uma dica de consumo mais eficiente, que nos é
ensinada desde pequenos nas escolas, conhecida como os 4R’s - Repensar (nos
nossos atos), Reduzir (o consumo), Reutilizar (materiais que pareçam não ter mais
utilidade) e Reciclar.
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4. AMBIENTE E DIREITOS HUMANOS
A preservação do meio ambiente é o caminho mais eficaz para a proteção dos
direitos humanos. Por outras palavras, a proteção do meio ambiente e o
desenvolvimento sustentável garantem a proteção da dignidade humana (direito
fundamental).
A questão ambiental constitui, nos dias de hoje, um ponto fulcral no estudo e defesa
dos direitos humanos. Os vínculos intrínsecos que se estabelecem entre o meio
ambiente e os direitos humanos são inquestionáveis uma vez que a degradação
ambiental constitui uma violação aos direitos humanos fundamentais.
Os direitos humanos e o meio ambiente não podem ser vistos de forma dissociada
dado que a qualidade do meio ambiente está ligada com a proteção da vida humana.
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“A relação entre meio ambiente e direitos humanos é tanta que não é possível
imaginar o pleno exercício dos direitos humanos sem a existência de um meio
ambiente sadio e propício ao bem-estar para que seja passível de se alcançar o digno
e pleno desenvolvimento para todos” (GUERRA, 2013).
O ser humano precisa de ar, água, alimentos e outros recursos fundamentais à sua
sobrevivência e manutenção da qualidade de vida.
Como evidenciado anteriormente, as alterações climáticas são graves e estão cada
vez mais intensas. Representam ameaças diretas e indiretas a muitos direitos, como
os direitos à vida, alimentação, água e habitação.
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Não obstante, a perda da biodiversidade e a desflorestação também proporcionam o
declínio da produção alimentar, estendendo-se os seus efeitos à desnutrição e saúde
das comunidades.
De forma sucinta, a destruição progressiva do meio ambiente, ao afetar as
condições imprescindíveis da existência de vida como a qualidade do ar e da água,
da segurança habitacional, e da disponibilidade de alimentos, constitui um
rompimento aos vários direitos humanos.
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5. ANÁLISE DA NOTÍCIA
https://nacoesunidas.org/agencias-da-onu-assinam-acordo-para-proteger-direito-human
o-a-um-meio-ambiente-saudavel/
De acordo com a notícia “Agências da ONU assinam acordo para proteger direito
humano a um ambiente sustentável”, publicada a 19 de agosto de 2019, no site das
Nações Unidas, constatamos que, quem luta e defende os direitos humanos, nem
sempre é valorizado pela sociedade e, acaba muitas vezes por ser alvo de injustiças.
Para combater isso, é necessário garantir proteção a quem tem a coragem de se
manifestar por um bem que é de todos, mais especificamente pelos direitos
humanos.
Todos sabemos que os direitos existem desde sempre, mas a designação “direito
humano” é um termo da modernidade, além disso, já é sabido que os direitos
relacionados com o meio ambiente e a sua proteção e preocupação é um assunto
relativamente recente quando comparado com outros direitos. No entanto, e como
referido na notícia em análise, existem muitos indivíduos e comunidades defensoras
dos direitos ambientais que são vítimas de ameaças em muitas partes do mundo.
A Nações Unidas refere que, até à data de publicação desta notícia, existia elevados
valores de ameaças contra os defensores ou defensoras e contra as suas famílias,
como é exemplo as intimidações, as campanhas de difamação e os assassinatos. De
acordo com um relatório da organização internacional Global Witness, em 2018,
eram mortos, mais de três defensores por semana somente por estarem a defender
um dos nossos direitos, nomeadamente o direito a um ambiente saudável. Nesse
mesmo documento, destaca-se ainda que os perigos contínuos revelam se mais nos
setores da mineração, da indústria extrativa e da agricultura.
Perante esta problemática, a ONU Meio Ambiente e o Escritório do Alto
Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) uniram-se e
assinaram, na sexta-feira dia 16 de agosto de 2019, um novo acordo de cooperação,
cujo principal objetivo é precisamente dar apoio e proteção a quem defende os
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direitos humanos e ambientais. Ainda que, mais de 150 países já tenham
reconhecido o direito a um meio ambiente saudável como um direito humano, os
chefes destas duas instituições acham oportuno investir mais na informação sobre as
várias maneiras de como se pode agir em sua defesa.
Além da proteção dos defensores que enfrentam ameaças e violência, esta parceria
tenta controlar as ameaças realizadas, apelar para uma responsabilização dos
criminosos, desenvolver redes de defensores de direitos humanos ambientais e
promover a participação significativa e informada destes mesmos defensores na
toma de decisões ambientais. Aproximar a proteção ambiental das pessoas,
ajudando todos os setores a promover, proteger e respeitar os direitos humanos e
ambientais demonstra-se uma solução apresentada neste acordo, com a finalidade
de conseguir um planeta mais sustentável e justo. Perante todos estes objetivos,
tiveram de ser tomadas medidas e era urgente parcerias, das quais, membros desta
união destacam: o pedir a líderes e governos que reconheçam e sensibilizem a
população das consequências da mudança climática e da degradação ambiental, em
particular para as gerações futuras, promovendo ações de combate a estes desastres;
e o manter ligações entre um ambiente saudável e o desfrutar de todos os outros
direitos humanos, incluindo os direitos à saúde, à água e, até mesmo, o direito à
vida.
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6. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL EUROPEIA
Como já referido, todos nós dependemos da natureza, visto que, é ela quem nos
fornece os elementos básicos para a existência da sociedade, por isso, há uma
grande necessidade de ser protegida.
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A legislação ambiental europeia, foi instruída como resposta e forma de combate
aos problemas ambientais que o planeta enfrenta. Esta legislação abrange toda a
Europa e apresenta muitas vantagens relativas ao meio ambiente. Existe para
beneficiar os cidadãos, pois garante segurança em todos os produtos e oferece o
direito de acesso a informações ambientais. A maioria da legislação necessária para
manter o nosso ambiente seguro já está em vigor, no entanto, o próximo desafio é
garantir que essas leis sejam respeitadas - uma das tarefas da Comissão Europeia.
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Por meio de acordos ambientais multilaterais com outros estados, a União
Europeia promove a proteção ambiental e abrangem áreas como a biodiversidade
global, o comércio de plantas e animais silvestres, evitam o comércio de madeira
extraída ilegalmente, o manuseio seguro de produtos químicos e resíduos, etc. Para
tal, a UE tem trabalhado a nível internacional, como é caso:
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6.1 Política Europeia do Ambiente
A política ambiental europeia baseia-se nos princípios de precaução, prevenção e
correção da poluição, bem como no princípio do “poluidor-pagador”. O princípio do
“poluidor-pagador” é aplicado pela Diretiva de responsabilidade ambiental, que tem
como objetivo a prevenção e a correção dos danos ambientais causados às espécies
e aos habitats naturais protegidos, à água e ao solo. A aplicação desta diretiva inclui
a gestão dos resíduos das indústrias extrativas, a operação de locais de
armazenamento geológico e a proteção de operações offshore de petróleo e gás.
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• Biodiversidade, utilização dos solos e silvicultura
A UE tem desempenhado um papel importante à escala internacional na procura de
soluções para a perda de biodiversidade, as alterações climáticas e a destruição das
florestas tropicais. Em 2011, assumiu o compromisso de travar a perda de
biodiversidade e a degradação dos ecossistemas. Com essa finalidade, foram
aplicados planos de ações em vários domínios, como, por exemplo, na conservação
dos recursos naturais e das pescas, na exportação e importação de animais e plantas
vivos ou mortos e dos seus derivados nas florestas, na utilização do solo, das árvores,
plantas, biomassa e madeira, etc.
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• Eficácia em termos de recursos e economia circular
A política de resíduos da União Europeia tem incidido numa gestão de resíduos mais
sustentável do ponto de vista ambiental. O Roteiro para uma Europa eficiente na
utilização de recursos e o pacote de medidas relativas à economia circular devem
transformar a economia europeia numa economia sustentável até 2050. As suas
diretivas estabelecem novas metas em matéria de gestão de resíduos no que
respeita a prevenção, reutilização, reciclagem e deposição em aterro.
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6.2 Política das Pescas
A política comum das pescas foi introduzida na década de setenta e consiste num
conjunto de regras que se aplicam à gestão das frotas de pesca europeias e à
conservação das unidades populacionais de peixes. Uma vez que, muitas espécies
marinhas estavam a ser sobre-exploradas, foi concebida esta política para gerir um
recurso comum, pois, confere a todas as frotas de pesca europeias igualdade de
acesso às águas europeias e permite uma concorrência leal entre os pescadores.
A política comum das pescas pretende garantir que a pesca e a aquicultura sejam
sustentáveis do ponto de vista ambiental, económico e social e constituam uma
fonte de alimentos saudáveis para os cidadãos europeus. O seu objetivo é promover
um setor das pescas dinâmico e garantir um nível de vida justo para as comunidades
piscatórias.
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7. CONCLUSÃO
De facto, direitos humanos e proteção do ambiente apresentam-se intrinsecamente
interdependentes. Os direitos humanos são baseados no respeito e garantias
fundamentais como a dignidade, a igualdade e a liberdade, sendo que a sua
concretização depende de um ambiente que lhes permita prosperar. Nesse sentido,
as alterações climáticas colocam em causa os direitos humanos, ao mesmo tempo
que uma proteção ambiental efetiva depende do exercício desses mesmos direitos.
Sem o meio ambiente não há vida. Portanto, buscar mecanismo de proteção para a
natureza é a forma mais sensata do ser humano se proteger, bem como garantir que
outras pessoas no futuro tenham essa mesma oportunidade, ou seja, garantindo
esse direito às próximas gerações.
É urgente abraçar o dever de defender o “ambiente de vida humano ecologicamente
equilibrado”. Falhar esta missão é desistir dos direitos humanos no seu todo.
Convém ressaltar que o meio ambiente precisa ser visto e respeitado em estreita
vinculação com os direitos humanos, já que são inegáveis as relações de
interdependência existentes entre o direito à vida e o direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado e sustentável, de modo que venha constituir um dos
fatores decisivos para garantir a sadia qualidade de vida e dignidade da pessoa
humana.
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