Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
D. Tributário Page 1
Conceito de Tributos e Princípios do Direito Tributário
Tuesday, June 27, 2023 1:13 PM
"Art.3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se
possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada
mediante atividade administrativa plenamente vinculada."
Não é possível aceitar bens móveis, pelo motivo de existir a lei da licitação, que impede o
governo de "comprar" produtos ou serviços sem que pesquisem o melhor preço antes.
Logo, não é possível estabelecer dação em pagamento para bens móveis, por exemplo,
uma fábrica de canetas pagar seus tributos com canetas, seria uma forma de burlar a
licitação.
Cada entre tributante que queira receber bens imóveis como forma de pagamento de
tributos deve estabelecer lei própria para isso.
Prestação Compulsória
É obrigação. Podendo o indivíduo contestar o valor devido ou mesmo a legalidade da
cobrança. Tributo é uma prestação compulsória, sendo considerado uma receita derivada.
D. Tributário Page 2
Prestação instituída em lei
Tributos devem ser instituídos por lei. No entanto, o Supremo Tribunal Federal tem
aceitado a instituição de tributos por meio de medidas provisórias.
Enfim, todo tributo deve ser criado por lei, seja ela ordinária ou complementar e em
alguns casos, ou ato normativo que possua a mesma força de uma lei (medidas
provisórias).
A regra é que, mesmo as alterações de alíquotas também devem ser feitas por lei.
A natureza jurídica
específica do tributo é
Os tributos são cobrados em decorrência de um fato gerador determinada pelo fato
gerador da respectiva
obrigação, sendo
Princípio do pecúnia non olet, que quer dizer "dinheiro não cheira", irrelevantes para qualificá-
dinheiro não se cheira. A origem se deve a um imperador romano la a denominação e demais
que cobrava pelo uso dos banheiros públicos, e , ao ser questionado características formais
sobre o fato pelo seu filho, o imperador segurou uma moeda de adotadas pela lei e a
ouro e lhe perguntou: cheira? Seu filho disse: Não cheira. destinação
legal do produto da sua
arrecadação
Obrigatória
D. Tributário Page 3
Que não seja multa por ato ilícito
Natureza Jurídica
D. Tributário Page 4
Cotejo = comparação
Ao dizer que um tributo é vinculado ou não, estamos dizendo que o fato gerador
está vinculado ou não a uma atividade realizada pelo Estado relativa ao
contribuinte.
(É o Estado quem está realizando a atividade? Se sim, é tributo vinculado(todos
devem pagar))
D. Tributário Page 5
O último ponto, que se refere à atividade de cobrança, nós já abordamos, ao
trabalhar com o conceito de tributos. Mas, não custa reforçar, certo? A cobrança
dos tributos é ato administrativo vinculado, que não dá margem de escolha ao
agente público. Todo tributo possui cobrança vinculada, afinal de contas, isso faz
parte do conceito dos tributos.
D. Tributário Page 6
Receitas Públicas
Monday, June 19, 2023 2:18 PM
D. Tributário Page 7
Receita pública derivada possui a lei como fonte.
Oriunda do patrimônio do particular.
D. Tributário Page 8
Impostos
Friday, June 30, 2023 1:13 PM
1. ISS:
Imposto sobre serviços, se aplica a empresas ou profissionais autônomos que
realizam a prestação de serviços.
2. IPTU:
D. Tributário Page 9
2. IPTU:
Imposto Predial e Territorial Urbano, cobrado de quem tem um imóvel
urbano.
3. ITBI:
Imposto de Transmissão de Bens Imóveis, pago em transações imobiliárias
envolvendo pessoas vivas.
1. ITCMD
Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação, deve ser pago por quem
recebe bens ou direitos, por herança ou doação.
2. ICMS
Imposto sobre Ciruculação de Mercadorias e Serviços, deve ser pago por
quem realize operações que envolvam o transporte interestadual e
intermunicipal.
3. IPVA
Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor, deve ser pago por quem
tem veículo automotor.
Competência da União:
1. II
Imposto de importação
2. IE
Imposto de exportação
3. IR
Imposto de renda
4. IPI
Imposto sobre produtos industrializados
5. IOF
Imposto sobre operações financeiras
6. ITR
Imposto sobre a propriedade territorial rural
D. Tributário Page 10
7. IGF
Imposto sobre grandes fortunas
8. IEG
Impostos extraordinários de guerra
9. Impostos Residuais
D. Tributário Page 11
Observação: As exceções mais importantes para uma prova de Direito Tributário
são a primeira (repartição constitucional e saúde/ensino/ADM. Tributária).
D. Tributário Page 12
Taxas
Friday, June 30, 2023 1:17 PM
Quando nos deparamos com uma taxa, devemos nos perguntar: há o exercício
regular do poderde polícia ou a prestação de serviço público específico e divisível?
Se sim, é possível instituir a taxa; do contrário não é possível.
“Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou
pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato
gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou
potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou
posto à sua disposição."
Em regra:
D. Tributário Page 14
A regularidade do exercício do poder de polícia é imprescindível para a
cobrança da taxa, devendo então ser efetivo o exercício do poder de polícia,
sendo demonstrado pela existência de órgão e estrutura competetentes para
o respectivo exercício.
- Se disser que o fato gerador da taxa, segundo o CTN, pode ser o exercício
regular do poder de polícia, está correto.
O exercício do poder de polícia deve ser regular, deve ser desempenhado pelo
órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal
e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou
desvio de poder.
O STF possui entendimento de que é possível que a taxa seja calculada sobre um
ou mais elementos da base de cálculo de um imposto, desde que não haja
identidade entre uma base e outra. (idênticos)
Ex: O IPTU possui elementos que integram a sua base de cálculo, um deles é a
proporção da área construída de cada imóvel, este um poderia ser utilizado como
base de cálculo de uma taxa.
Taxas não podem ser calculadas em função do capital social das empresas, já que
não haveria relação alguma com a atividade prestada, muito menos com o custo
que ela gerou ao Estado.
O capital das empresas não pode ser utilizado como base de cálculo das taxas,
mas pode ser um fator de referência para calcular um valor fixo de taxa.
3) Serviços públicos não essenciais: são aqueles que, quando não utilizados,
não resultam dano ou prejuízo para a comunidade ou para o interesse
público. São serviços, de regra, delegáveis, podendo ser remunerados
mediante preço público. Exemplo: serviços telefônicos, distribuição de
energia elétrica, de gás etc.
Somente uma pessoa jurídica de direito público pode ser sujeito ativo de
uma relação tributária.
D. Tributário Page 16
D. Tributário Page 17
Contribuições de Melhoria
Wednesday, July 5, 2023 11:32 AM
CTN
Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados,
pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas
respectivas atribuições, é instituída para
fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização
imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite
individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel
beneficiado. (A CF88 É OMISSA QUANTO A ESTE LIMITE)
D. Tributário Page 18
funiculares, ascensores e instalações de comodidade pública;
V - proteção contra secas, inundações, erosão, ressacas, e de
saneamento de drenagem
em geral, diques, cais, desobstrução de barras, portos e canais,
retificação e regularização
de cursos d’água e irrigação;
VI - construção de estradas de ferro e construção, pavimentação e
melhoramento de
estradas de rodagem;
VII - construção de aeródromos e aeroportos e seus acessos;
VIII - aterros e realizações de embelezamento em geral, inclusive
desapropriações em
desenvolvimento de plano de aspecto paisagístico.
Requisitos mínimos:
I - publicação prévia dos seguintes elementos:
a) memorial descritivo do projeto;
b) orçamento do custo da obra;
c) determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela
contribuição;
d) delimitação da zona beneficiada;
e) determinação do fator de absorção do benefício da valorização para
toda a zona ou para
cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas;
II - fixação de prazo não inferior a 30 dias, para impugnação pelos
interessados, de qualquer
dos elementos referidos no inciso anterior;
III - regulamentação do processo administrativo de instrução e
julgamento da impugnação
a que se refere o inciso anterior, sem prejuízo da sua apreciação judicial.
D. Tributário Page 19
De fato, é possível que a União venha a ser tributada por algum
Município, em relação à obra pública que tenha realizado da qual tenha
resultado valorização do referido imóvel pertencente à União.
D. Tributário Page 20
Empréstimos Compulsórios
Monday, July 10, 2023 1:13 PM
E NO CTN:
Art. 15. Somente a União, nos seguintes casos excepcionais, pode instituir
empréstimos compulsórios:
D. Tributário Page 21
Parágrafo único. A lei fixará obrigatoriamente o prazo do empréstimo e as
condições de seu resgate, observando, no que for aplicável, o disposto nesta Lei
(A restituição deve ser feita na mesma espécie em que foi recolhida, ou seja, em
dinheiro).
D. Tributário Page 22
Contribuições Especiais
Monday, July 10, 2023 1:40 PM
D. Tributário Page 24
Contribuições Sociais (Seguridade Social, Previdenciárias,
FGTS e Outras)
Tuesday, July 11, 2023 1:22 PM
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e
indireta, nos termos da
lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos
Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei,
incidentes sobre:
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a
qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo
empregatício;
b) a receita ou o faturamento;
c) o lucro;
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, podendo ser
adotadas alíquotas
progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição, não incidindo
contribuição sobre
aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral de Previdência Social;
III - sobre a receita de concursos de prognósticos;
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.
///REGIMES DA PREVIDENCIA:
D. Tributário Page 26
///Outras contribuições sociais
STF:
"Todas as contribuições, sem exceção, sujeitam-se à lei complementar de normas
gerais, assim ao C.T.N. (art. 146, III, ex vi do disposto no art. 149). Isto não quer dizer
que a instituição dessas contribuições exige lei complementar: porque não são
impostos, não há a exigência no sentido de que os seus fatos geradores, bases de
cálculo e contribuintes estejam definidos na lei complementar"
o entendimento do STF é que os Impostos Residuais devem ter fato gerador e base
de cálculo diferentes dos outros impostos previstos na lei, e não das contribuições
sociais.
Podemos dizer o mesmo a respeito das contribuições residuais, ou seja, elas
podem ter fato gerador e base de cálculo próprios de outro imposto, mas não
idênticos às contribuições já existentes na CF/88.
D. Tributário Page 27
complementar.
D. Tributário Page 28
c) ao financiamento de programas de infra-estrutura de transportes.”
O serviço de Iluminação Pública não pode ser custeado por taxas, por não ser
possível sua divisão e especificação.
EC 39/2002:
“Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na
forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação
pública(vinculada), observado o disposto no art. 150, I e III.
Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na
fatura de consumo de energia elétrica.
Entendimentos STF:
STF RE666404:
///Contribuições Corporativas
D. Tributário Page 29
Classificação dos Tributos
Thursday, July 13, 2023 2:46 PM
Os impostos são tributos não vinculados. Criados para custear serviços gerais.
///Quanto a finalidade
D. Tributário Page 30
Temos os tributos fiscais quando a finalidade principal é a simples arrecadação de
recursos.
A tributação pode ser usada para intervir na economia do país, são os chamados
tributos extrafiscais, que possuem função primária de intervenção na economia.
E por fim, temos os tributos parafiscais que ocorrem quando a lei que os criou
nomeia outra pessoa jurídica responsável pela cobrança de tributos e destinação
de recursos arrecadados.
O consumo do mesmo produto gera uma tributação mais onerosa sobre a renda
das pessoas que possuem menor capacidade contributiva, o que seria um efeito
regressivo para as com maior capacidade contributiva.
2+
D. Tributário Page 32
A01 - Princípios e Limitações
Monday, July 24, 2023 12:27 PM
D. Tributário Page 33
Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar
Monday, July 24, 2023 12:32 PM
Emenda constitucional não pode reduzir, criar exceções ou mesmo suprimir uma
limitação ao poder de tributar, pois trata-se de cláusula pétra, estaria abolindo
um direito individual. O contrário, logicamente, é permitido quando a emenda
constitucional estiver acrescentando novos direitos aos contribuintes,
instituindo outras limitações ao poder de tributar. Da mesma forma, a
imunidade recíproca proíbe que os entes federados instituam impostos sobre o
patrimônio, rendas ou serviços uns dos outros, assim, se uma EC permite à União
cobrar impostos sobre o patrimônio dos municípios, por exemplo, também
estaria violando uma cláusula pétrea.
D. Tributário Page 34
Princípios Constitucionais Tributários
Monday, July 24, 2023 12:47 PM
Princípio da Legalidade
Exceções:
•Existem 6 tributos, cuja alteração de alíquotas (e não as bases de
cálculos) está excetuada da legalidade, que são: II, IE, IPI, IOF, CIDE-
Combustíveis e ICMS-Combustíveis;
D. Tributário Page 35
Princípio da Legalidade ou Reserva Legal
Monday, July 24, 2023 12:47 PM
D. Tributário Page 36
Exceções ao Princípio da Legalidade
TODOS OS TRIBUTOS SÃO CRIADOS E EXTINTOS POR LEI, SEM EXCEÇÃO!
-CIDE-Combustíveis
A exceção foi prevista no art. 177, § 4°, I, b, da CF/88, que afirma que a
alíquota da referida contribuição poderá ser reduzida e restabelecida por ato
do Poder Executivo
-ICMS-Combustíveis (ICMS-monofásico)
Prevista no art. 155, § 4°, IV, da CF/88. Perceba, pela redação do dispositivo
em análise, que as alíquotas serão fixadas mediante deliberação dos Estados
e do DF, por meio de convênios interestaduais, que, hoje, são realizados
no âmbito do Conselho de Política Fazendária (CONFAZ).
O ICMS-Combustíveis, também denominado ICMS-monofásico, é o imposto
de incidência monofásica (uma incidência em toda etapa de circulação da
mercadoria), que se aplica tão somente aos combustíveis e lubrificantes
definidos em lei complementar, conforme estabelece o art. 155, § 2°, XII, “h”.
A lei, quando cria o tributo, prevê certa alíquota, como, por exemplo, 30%.
Com a redução por ato do Poder Executivo, a alíquota poderia ser reduzida
para 10%. Neste caso, para permanecer como exceção ao princípio da
legalidade, as alíquotas só poderiam ser restabelecidas ao que foi inicialmente
previsto, qual seja, 30%. Caso fosse cobrado algo além desse percentual,
estaria caracterizada a majoração de alíquotas, que deverá
D. Tributário Page 37
estaria caracterizada a majoração de alíquotas, que deverá
ocorrer por meio de uma lei.
A majoração do valor venal dos imóveis para efeito da cobrança de IPTU não
prescinde da edição de lei em sentido formal, exigência que somente se pode
afastar quando a atualização não excede os índices inflacionários anuais de
correção monetária. (STF, RE 648245)
D. Tributário Page 39
Princípio da Isonomia + Capacidade contributiva
Monday, July 24, 2023 1:50 PM
D. Tributário Page 40
A aplicação da capacidade contributiva aos tributos ocorre de maneira distinta.
Súmula STF 668 – É inconstitucional a lei municipal que tenha estabelecido, antes
da Emenda Constitucional 29/2000, alíquotas progressivas para o IPTU, salvo se
destinada a assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana.
No caso do ITR tem relação com a redação original da CF/88 só estabelecia que o
ITR deveria ter suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de
propriedades improdutivas, não fazendo qualquer referência à progressividade
com base na área do imóvel.
///
D. Tributário Page 44
Princípio da Capacidade Contributiva e o Sigilo Bancário
D. Tributário Page 45
Princípio do Não Confisco
Thursday, July 27, 2023 2:02 PM
Limite estabelecido pelo STF para a multa punitiva: 100% do valor do tributo
Limite estabelecido pelo STF para a multa moratória: 20% do valor do tributo
D. Tributário Page 46
Princípio da Anterioridade Anual
Thursday, July 27, 2023 2:23 PM
Exceção (não se aplica) a anterioridade anual e nonagesimal: II, IE, IOF, IEG e EC.
De acordo com o que foi previsto no art. 150, III, b, da CF/88, é vedado a
qualquer dos entes federativos (União, Estados, DF e Municípios) cobrar
tributos “no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei
que os instituiu ou aumentou”.
D. Tributário Page 47
A redução e extinção de um tributo obviamente não necessitarão aguardar
tais prazos, produzindo efeitos imediatamente.
Veja que o STF entendia, nos idos de 1996, que a revogação de isenção não
configuraria majoração de tributo, não havendo porque observar o princípio
da anterioridade. Contudo, é muito importante considerarmos a decisão
mais recente da Primeira Turma da Suprema Corte, no sentido da
necessidade de
observância do princípio da anterioridade:
D. Tributário Page 48
anterioridade anual e nonagesimal, sendo que esta será
estudada adiante. Ademais, entende a Corte que o prévio conhecimento da
carga tributária tem como base a segurança jurídica e, como conteúdo, a
garantia da certeza do direito
D. Tributário Page 49
Os empréstimos compulsórios, instituídos com base na hipótese de
investimento público de caráter urgente, não foram excepcionados da
anterioridade. Então, a princípio, os investimentos não são tão urgentes
D. Tributário Page 50
anterioridade. Então, a princípio, os investimentos não são tão urgentes
assim!
D. Tributário Page 51
Princípio da Noventena (anterioridade nonagesimal,
privilegiada, qualificada ou mitigada)
Thursday, August 10, 2023 9:42 AM
Exceção (não se aplica) a anterioridade anual e nonagesimal: II, IE, IOF, IEG e EC.
Incluído na Carta Magna pela EC 42/03 e aplicável aos tributos de um modo geral,
como princípio da anterioridade mínima, e a referência ao disposto no art. 195, §
6º, da CF/88, aplicável apenas às contribuições para a seguridade social, como
princípio da
anterioridade especial.
D. Tributário Page 52
Observem que o II, IE, IOF, IEG e Empréstimos compulsórios decorrentes de
guerra ou calamidade constituem exceções aos dois princípios(anterioridade
anual + nonagesimal)
D. Tributário Page 53
Princípios da Anterioridade e Noventena e as Medidas
Provisórias
Thursday, August 10, 2023 10:10 AM
As medidas provisórias são atos normativos com força de lei e, por isso mesmo,
podem instituir tributos, desde que observados os requisitos de urgência e
relevância, expressos no caput do art. 62, da CF/88.
§ 2° do referido dispositivo menciona que a medida provisória, que implique
instituição ou majoração de impostos, só produzirá efeitos no exercício seguinte
se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.
A regra só vale para a espécie IMPOSTO, estando excepcionados os seguintes
impostos:
II, IE, IPI, IOF e IEG.
Exceção (não se aplica) a anterioridade anual e nonagesimal: II, IE, IOF, IEG e
EC(empréstimo compulsório calamidade+guerra externa)
Exceção (não se aplica) APENAS à anterioridade anual: CIDE combustível quando
for caso de
reestabelecimento das alíquotas, ICMS combustível, IPI e Contribuições da
Seguridade Social.
Exceção (não se aplica) APENAS à anterioridade nonagesimal: Base de cálculo
IPTU, base de cálculo IPVA e IR.
D. Tributário Page 54
Princípio da Irretroatividade
Thursday, August 10, 2023 10:44 AM
Imposto de Renda
Irretroatividade → SIM
Anterioridade Anual → SIM
Anterioridade Nonagesimal → NÃO
D. Tributário Page 55
o fato gerador? Para o STF (AI-AgR-ED 333.209/PR), a resposta é positiva.
Ainda que nos pareça injusto, pois o contribuinte havia planejado certa carga de
tributação sobre seus lucros, quando uma alteração no final do ano repercutiu
sobre todas as suas atividades durante todo o exercício
financeiro. Devemos considerar o posicionamento do STF acerca do tema.
Ainda nesse contexto, há que se observar que o STF tem como referência, para
análise da irretroatividade, o aspecto temporal da hipótese de incidência. Ou
seja, para a Corte, o que importa é o momento definido na lei como ocorrido o
fato gerador do tributo. Registre-se, contudo, que há indícios de que a Suprema
Corte
(RE 587.008) esteja alterando o seu posicionamento, adotando como referência o
aspecto material da hipótese de incidência, conforme se vê na ementa desse
Recurso Extraordinário:
D. Tributário Page 56
Princípio da Liberdade de Tráfego
Friday, August 11, 2023 11:06 AM
D. Tributário Page 57
Outros Princípios Constitucionais Tributários
Friday, August 11, 2023 11:11 AM
O texto constitucional veda, no seu art. 151, I, que a União institua tributo
que não seja uniforme em todo o território nacional ou que venha implicar
em distinção em relação a outro ente federativo, em detrimento dos demais.
D. Tributário Page 58
agentes públicos,
em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus
agentes”.
os entes federados (a União não está entre eles) devem tratar igualmente o
produto importado e o produto nacional,
com base no GATT e no art. 152, pois diferenciar bem nacional de
importado é uma distinção com base em
procedência
D. Tributário Page 59
venda.
D. Tributário Page 60
TABELA APOIO CLASSIFICAÇÃO CONTAS
Monday, July 17, 2023 1:35 PM
Obs.: sobre o esclarecimento, essa é uma regra geral: contas passivas A VENCER
representam despesas antecipadas, por isso, a regra é classificação no ativo. Mas
no caso específico dos encargos financeiros a vencer ou a transcorrer, elas ficam
como retificadoras do passivo.
Contabilidade Teórica: foco como CIÊNCIA, estudando seus princípios, teorias, axiomas.
Externos:
-Empregados
-Investidores
-Credores por empréstimos
-Fornecedores
-Clientes
-Governo e suas agências
-Público
As pessoas dos sócios e a sociedade são distintas, não pode haver confusão do
patrimônio.
A riqueza líquida de uma entidade ao final de um período pode ser obtida pelo
confronto de bens x direitos e obrigações.
Ativos
São os bens e direitos da empresa. Assim, quando a empresa compra uma máquina para
ser usada na produção, está comprando um Ativo.
Passivos
São as obrigações da empresa. Aquilo que ela tem que pagar ou, em alguns casos,
transferir a alguém. Digamos que uma empresa compre uma máquina para usar na
produção e irá pagar em 12 prestações mensais. A máquina é um ativo. A dívida com o
fornecedor, em 12 prestações que irá pagar, é um passivo.
Patrimônio Líquido
É a diferença entre os ativos e os passivos de uma entidade. Também conhecido como
RIQUEZA PRÓPRIA ou SITUAÇÃO LÍQUIDA. Imagine que uma empresa decida encerrar
suas operações. Se ela vender todos os seus ativos e pagar as dívidas, o que sobra para
os sócios é seu patrimônio líquido.
Obrigações
São os valores que a empresa deve a terceiros, tais como impostos a pagar, salários a pagar,
finaciamentos a pagar, empréstimos a pagar etc. As obrigações compõem o grupo que chamamos de
passivo.
São 4 técnicas:
Feita a escrituração, passamos a elaborar as demonstrações contábeis. A principal delas é o balanço patrimonial, que
evidencia a posição patrimonial e financeira da entidade, a chamada estática patrimonial.
Esquema:
- O lado direito do balanço patrimonial, POR UMA CONVENÇÃO, é chamado de lado negativo do balanço
patrimonial, apresenta as origens de recursos e elenca as obrigações da empresa com seus sócios (Patrimônio
Líquido) ou com terceiros (Passivo). Também por CONVENÇÃO é chamado de lado CREDOR OU LADO DOS
CRÉDITOS.
- Os elementos patrimoniais dessa entidade, bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido estão registados em
CONTAS CONTÁBEIS. Por exemplo, a entidade possui em seu ativo, uma conta para registrar o valor dos seus
terrenos outra no passivo para registrar sua dívida
com fornecedores.
Os ativos mostram como são aplicados os recursos da entidade, e os passivos, quais as origens dos recursos.
Dialeto contábil
Ativo = Passivo + PL
2000 = 2500 - PL
PL = 2000 - 2500
PL = -500
Trata-se de PASSIVO DESCOBERTO, há um passivo que não tem cobertura.
Mesmo se nos desfizermos de todos os bens e direitos, não será suficiente para quitar
as obrigações.
Passivo a descoberto ocorre quando o passivo exigível é maior que o ativo.
Alguns autores o chamam de patrimônio líquido negativo, mas o nome tecnicamente
correto é passivo a descoberto.
O passivo não fica com valores negativos, o PL é que fica.
Logo,
➢ Ativo < Passivo
➢ Patrimônio Líquido < 0
O valor inicial dos edifícios era de 3.6k, metade foi vendido. Sendo necessário
registrar essa diminuição 3.600 * 0,5 = 1.800
Edifício foi vendido por 2.4k - 1.8k, o LUCRO registrado é de 600, devendo este
ser lançado no patrimônio líquido da empresa.
Receitas e Despesas
Contas retificadoras
São as que corrigem o saldo de uma conta principal, como a depreciação de
alguns ativos, como máquinas. (No caso, conta depreciação acumulada)
Teoria Personalista
///Teoria Patrimonialista
Para sua prova, guarde o que diz a letra da lei, especialmente em uma questão
focada na
Lei. Mas se for alguma coisa como um balancete de verificação, considere que o
Passivo
não inclui o Patrimônio Líquido. Esse é o entendimento principal.
b) em forma contábil;
Débito é uma operação que aumenta o saldo de uma conta devedora e diminui o
saldo de uma conta credora.
Crédito é uma operação que aumenta o saldo de uma conta credora e diminui o
saldo de uma conta devedora.
- O total do ativo será sempre igual à soma do passivo exigível com o patrimônio
líquido.
- O total do ativo mais a despesa será sempre igual à soma do passivo exigível
com o patrimônio líquido mais as receitas.
11, 12
21, 22
1ª Fórmula
Envolve UMA conta a débito e UMA conta a crédito. (DC)
2ª Fórmula
D – Mercadorias 100
C – Caixa 50
C – Fornecedores 50
Ou assim,
Razonetes:
3ª Fórmula
Envolve DUAS OU MAIS contas a débito e UMA conta a crédito. (DDC)
D – Caixa 100
D – Clientes 100
C – Receita de prestação de serviços 200
Razonetes:
3) Mistos.
///
Positivo:
Negativo:
Por que a ressalva não consta da ITG 2000 como modalidade de retificação?
Livro diário é:
- Obrigatório (exigido pelo Código Civil);
- Principal (registra todos os fatos contábeis);
- Comum (para todas as empresas);
- Cronológico (fatos contábeis registrados em ordem cronológica)
Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que
pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.
Parágrafo único. A adoção de fichas não dispensa o uso de livro apropriado para o
lançamento do balanço patrimonial e do de resultado econômico.
Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso,
as fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de
Empresas Mercantis.
o diário é:
Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o diário, que
pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.
Parágrafo único. A adoção de fichas não dispensa o uso de livro apropriado para o
lançamento do balanço patrimonial e do de resultado econômico.
● Formato Digital:
Formalidade dos livros em formato digital:
a) serem assinados digitalmente pela entidade e pelo profissional da
contabilidade regularmente habilitado;
b) quando exigível por legislação específica, serem autenticados no registro
público ou entidade competente.
(Alterada pela ITG 2000 (R1))
Observação: Em caso de escrituração contábil em forma digital, não há
necessidade de impressão e
encadernação em forma de livro, porém o arquivo magnético autenticado
pelo registro público competente
deve ser mantido pela entidade.
Se uma questão fizer menção à ITG 2000 (R1), é possível que o Razão seja
considerado como um livro obrigatório, vejam:
Livro Caixa
Segundo a Lei 6.404, artigo 100, a companhia deve ter, além dos livros
obrigatórios para qualquer comerciante, os seguintes, revestidos das
mesmas formalidades legais:
I - o livro de Registro de Ações Nominativas.
II - o livro de "Transferência de Ações Nominativas".
III - o livro de "Registro de Partes Beneficiárias Nominativas" e o de
"Transferência de Partes Beneficiárias Nominativas".
IV - o livro de Atas das Assembleias Gerais.
V - o livro de Presença dos Acionistas.
VI - os livros de Atas das Reuniões do Conselho de Administração, se
houver, e de Atas das Reuniões de Diretoria.
VII - o livro de Atas e Pareceres do Conselho Fiscal.
Definição:
Objetivo do constitucionalismo é limitar o poder do estado.
Constitucionalismo Antigo:
Não é possível afirmar exatamente o que representa o início do
constitucionalismo antigo.
Constitucionalismo Moderno:
São marcos do constitucionalismo moderno:
a Constituição dos Estados unidos da América (1787)
e a Constituição da França (1791).
Neoconstitucionalismo:
Marco do Neoconstitucionalismo:
Pós-Segunda Guerra Mundial
O pós-positivismo, faz o encontro do direito com a moral(pós segunda guerra mundial), deu
abertura para princípios como o da dignidade humana ou a igualdade, que influenciariam
na criação e na aplicação das leis.
O marco foi com a Consituição Alemã de 1949 (Lei Fundamental de Bohn) e a Constituição
Italiana de 1947.
Atrocidades cometidas ao amparo da lei, como as do nazismo e do fascismo, não poderiam
ser repetidas.
Semirrígida ou semiflexível:
para algumas normas, o processo legislativo de alteração é
mais dificultoso que o ordinário; para outras, não. Um
Direito Constitucional Page 131
mais dificultoso que o ordinário; para outras, não. Um
exemplo é a Carta Imperial do Brasil (1824), que exigia
procedimento especial para modificação de artigos que
tratassem de direitos políticos e individuais, bem como dos
limites e atribuições respectivas dos Poderes. As normas
referentes a todas as demais matérias poderiam ser alteradas
por procedimento usado para modificar as leis ordinárias.
(Admite ser alterada em parte por lei comum e em parte por
emenda constitucional)
Flexível
Prescinde de alguma forma de controle de
constitucionalidade.
Em um sistema de Constituição flexível, não há que se falar
em supremacia da Constituição.
Qualquer lei poderá, afinal, modificar a Constituição. Desse
modo, a Constituição flexível não servirá como
parâmetro para o controle de constitucionalidade. Um dos
pressupostos para o controle de
constitucionalidade é a existência de uma Constituição rígida.
Quanto ao conteúdo:
Quanto à extensão:
a. Analíticas (prolixas, extensas ou longas): têm conteúdo
extenso, trata de matérias que não apenas a organização
básica do Estado. Contêm normas apenas formalmente
constitucionais. A CF88 é analítica, pois trata minuciosamente
de certos assuntos, não materialmente constitucionais.
b. Sintéticas (concisas, sumárias ou curtas): restringem-se aos
elementos substancialmente constitucionais. É o caso da
Direito Constitucional Page 132
elementos substancialmente constitucionais. É o caso da
Constituição norte-americana, que possui apenas sete artigos.
Destaque-se que os textos constitucionais sintéticos são
qualificados como constituições negativas, uma vez que
constroem a chamada liberdade-impedimento, que serve
para delimitar o arbítrio do estado sobre os indivíduos.
Quanto à finalidade:
a. Constituição-garantia: objetivo de proteger as liberdades
públicas contra a arbitrariedade do Estado. Chamadas de
negativas, pois buscam limitar a ação estatal.
b. Constituição-dirigente: traça diretrizes que devem nortear a
ação estatal, prevendo, para isso, as chamadas normas
programáticas. Definindo planos e programas vinculantes
para os poderes públicos.
c. Constituição-balanço: é aquela que visa reger o ordenamento
jurídico do Estado durante u mcerto tempo, transcorrido o
prazo, é elaborada nova Constituição ou seu texto é
adaptado.
Direito Constitucional Page 133
adaptado.
Quanto ao sistema:
a. Constituição principiológica ou aberta: é aquela em que há
predominância de princípios, normas caracterizadas por
elevado grau de abstração, que demandam regulamentação
pela legislação para adquirirem concretude. É o caso da CF88.
b. Constituição preceitual: é aquela em que prevalecem as
regras, baixo grau de abstração, sendo concretizadoras de
princípios.
Outras
promulgadas
ou Bonapartistas
ou Pactuadas
a) Efeito negativo
b) Efeito vinculativo
CF está acima das Constituições Estaduais e das Leis Orgânicas dos Municípios.
A teoria do poder constituinte foi criada por Sieyès, abade francês, no século
XVIII, na obra “O que é o terceiro Estado?”
///
2 correntes:
Os não-interpretativistas, por sua vez, defendem que o juiz deve pautar sua
atuação em valores substantivos, tais como justiça, liberdade e igualdade. O
nome dessa corrente doutrinária advém do fato de que os resultados da atuação
judicial não decorrem de uma interpretação direta do texto constitucional, mas
sim da aplicação de valores substantivos à apreciação de um caso concreto.
///Métodos:
J.J Gomes Canotilho nos traz a ideia de uma Constituição aberta. Seria um
sistema dinâmico adaptando-se à realidade da sociedade, buscando a
concretização do Estado democrático de direito e a manutenção da sua força
normativa.
As regras, por serem mais concretas, não admitem uma aplicação parcial. Ou
serão aplicadas ou não serão.
Tem-se aqui a lógica do tudo ou nada. Diferentemente dos princípios, que
possuem valores abstratos. Esses, podem ser mitigados diante de um caso
concreto. Eventual conflito, ensejará ao aplicador do direito a
observância da técnica da harmonização e ponderação de valores.
///
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
///
///
I - a soberania;
A soberania é um atributo essencial ao Estado, garantindo que sua vontade
não se subordine a qualquer outro poder, seja no plano interno ou no plano
internacional.
II - a cidadania;
A cidadania, por sua vez, é simultaneamente um objeto e um direito
fundamental das pessoas; ela representa um verdadeiro status do ser
humano: o de ser cidadão e, com isso, ter assegurado o seu direito de
V - o pluralismo político.
Visa garantir a inclusão dos diferentes grupos sociais no processo político
nacional, outorgando aos cidadãos liberdade de convicção filosófica e política,
o pluralismo político exclui os discursos de ódio.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes
eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade
equaisquer outras formas de discriminação.
I - independência nacional;
IV - não-intervenção;
VI - defesa da paz;
a) Primeira Geração(Liberdade):
b) Segunda geração(Igualdade):
c) Terceira geração(Fraternidade):
a. status passivo
o Estado pode submeter uma pessoa às suas ordens, fazendo com que o
indivíduo fique em uma posição de sujeição. Quando o Estado estabelece
alguma obrigação ou proibição que afeta o indivíduo, tem-se a presença do
status passivo
d. status ativo (status activus civitatis) alude ao exercício dos direitos políticos
por parte do indivíduo. O fato de exercer tais direitos é um dos aspectos
intrínsecos à cidadania.
Classificação Trialista
i) direitos de defesa (ou direitos de resistência),
ii) direitos a prestações
Iii) direitos de participação.
Não são proposições as sentenças abertas, paradoxos e frases com alta carga de
subjetividade.
• " x + 9 = 10" - Sentença aberta (não se sabe a quem se refere x, ele)
• "Ele correu 100 metros em 9,58 segundos no ano de 2009." - Sentença aberta
Muitas bancas não consideram que o uso de pronomes faz com que a sentença
seja aberta. Infelizmente, para esse tipo de questão, é necessário ter
um "jogo de cintura" para perceber se a banca quer que você diga que esse tipo
de frase é uma sentença aberta.
Note que proposição é um caso particular de sentença e que, por exclusão, não
há proposições lógicas em expressões.
PROPOSIÇÕES SIMPLES
Proposição simples: não pode ser dividida proposições menores.
A negação de uma proposição simples p gera uma nova proposição simples ~p.
Uso do "não" e de expressões correlatas: "não", "não é verdade que", "é falso que".
A nova proposição ~p sempre terá o valor lógico oposto da proposição original p.
Se a proposição original é uma sentença declarativa negativa, a negação dela será uma sentença
declarativa afirmativa.
q: "Taubaté não é a capital do Mato Grosso."
~q: "Taubaté é a capital do Mato Grosso."
Negação usando antônimos: nem sempre o uso de um antônimo nega a proposição original. "O
Grêmio
venceu o jogo". É errado dizer que a negação é "o Grêmio perdeu o jogo", porque o jogo poderia ter
empatado. EVITAR O USO DE ANTÔNIMOS.
Para negar uma proposição simples formada por uma oração principal e por orações subordinadas,
devemos negar o verbo da oração principal.
Dupla negação: ~(~p) ≡ p.
Várias negações em sequência:
• Número par de negações: proposição equivalente a original; e
• Número ímpar de negações: nova proposição é a negação da proposição original.
Descompasso entre a língua portuguesa e a linguagem proposicional: para a linguagem
proposicional,
"não vou comer nada" seria equivalente a "vou comer". Na língua portuguesa, tal frase significa que
Para negar uma proposição simples formada por uma oração principal e por orações
subordinadas, devemos negar o verbo da oração principal.
Em um período composto por subordinação, nem sempre a oração principal aparece primeiro.
Isso significa que nem sempre é o primeiro verbo que deve ser negado.
Proposições Compostas:
• A palavra "nem" corresponde a uma conjunção "e" seguida de uma negação "não".
A recíproca de p→q é dada pela troca entre antecedente o e o consequente: q→p. A recíproca é
uma proposição completamente diferente da condicional original.
A negação de uma proposição simples gera uma nova proposição simples. Assim,
o operador lógico de negação (~ ) não é um conectivo.
Conjunção p^q:
"Paula estuda, mas não passa no concurso" = "Paula estuda e Paula não passa no
concurso."
"Pedro não estuda nem trabalha." corresponde a ~e∧~t = [Pedro não estuda] e
[não trabalha]
Disjunção exclusiva
Recíproca da condicional
Para uma condicional qualquer p→q, a sua recíproca é dada por q→p
Bicondicional (p<->q)
Exemplo:
LIMPE
- Exceções:
As medidas provisórias são atos normativos, com força de lei, editados pelo
Presidente da República, em situações de relevância e urgência.
Possui 5 sentidos:
Moralidade
Impõe que o administrador público não dispense os preceitos éticos que devem
estar presentes em sua conduta, dessa forma, os atos administrativos devem
subordinar-se à moralidade administrativa.
Por exemplo, pode não existir nenhuma lei proibindo um agente público de
nomear o seu cônjuge para exercer um cargo em comissão no órgão em que
trabalha, ou seja, o ato foi legal. Contudo, tal ato mostra-se imoral, pois a conduta
ofende os bons princípios e a honestidade, sendo então passível de anulação.
Publicidade
Apresenta duplo sentido:
Eficiência
Segundo Maria Sylvia Di Pietro, o princípio da eficiência apresenta dois aspectos:
5) Princípio da autotutela
Da poder para a Administração Público tutelar seus atos, anulando-os
quando ilegais e revogando-os quando inconvenientes, assim a
Administração não precisa recorrer ao Poder Judiciário para corrigir seus
próprios atos.
6) Princípio da motivação
Os serviços públicos não podem ser interrompidos, logo, devem ter normal
continuidade.
Nessa linha, vale dizer que a Constituição Federal exige edição de lei
específica para a criação ou autorização de criação das entidades da
Administração Indireta (art. 37, XIX). Nesse caso, a lei deverá apresentar
as finalidades específicas da entidade, vedando, por conseguinte, o
exercício de atividades diversas daquelas previstas em lei, sob pena de
nulidade do ato e punição dos responsáveis.
Embora tenha sido criado inicialmente para as autarquias, uma das
espécies de entidades administrativas, o princípio aplica-se
modernamente a todas as pessoas administrativas que integram a
Administração Pública Indireta (autarquias, fundações públicas,
empresas públicas e sociedades de economia mista).
////////Outros princípios:
Auditoria Interna:
A Auditoria Interna compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e
comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade,
adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de
informações e de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos,
com vistas a assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos (NBC
TI 01, item 12.1.1.3).
Auditor externo possui grau maior de independência, já que não estão subordinados à
entidade auditada e nem podem estar.
Requisitos:
Externo (ou independente): determinado pelas leis associadas de forma bem ampla,
visando interesse coletivo.
SEGURANÇA RAZOÁVEL
Como base para opinião do auditor, as NBC Tas exigem que ele obtenha segurança razoável
de que as demonstrações contábeis como um todos estão livres de distorção relevante,
INDEPENDENTEMENTE SE CAUSADAS POR FRAUDE OU ERRO. Asseguração razoável é um
nível elevado de segurança. Esse nível é conseguido quando o auditor obtém evidência de
auditoria apropriada e suficiente para reduzir a um nível aceitavelmente baixo o risco de
auditoria (isto é, o risco de que o auditor expresse uma opinião inadequada quando as
demonstrações contábeis contiverem distorção relevante). Contudo, asseguração razoável
não é um nível absoluto de segurança porque há limitações inerentes em uma auditoria,
as quais resultam do fato de que a maioria das evidências de auditoria, as quais resultam
do fato de que a maioria das evidências de auditoria em que o auditor baseia suas
conclusões e sua opinião, é persuasiva e não conclusiva.
13. Para fins das NBC TAs, os seguintes termos possuem os significados atribuídos
a seguir:
Estrutura de relatório financeiro aplicável é a estrutura de relatório financeiro
adotada pelaadministração e, quando apropriado, pelos responsáveis pela
governança na elaboração dasdemonstrações contábeis, que é aceitável em vista
da natureza da entidade e do objetivo das
demonstrações contábeis ou que seja exigida por lei ou regulamento.
A expressão “estrutura de apresentação adequada” é utilizada para se referir a
uma estruturade relatório financeiro que exige conformidade com as exigências
(ii) risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma
afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que
possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, não
seja prevenida, detectada e
corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade. [Grifo nosso]
Ceticismo profissional
A23. O auditor pode aceitar registros e documentos como genuínos, a menos que
tenha razão para crer no contrário. Contudo, exige-se que o auditor considere a
confiabilidade das
informações a serem usadas como evidências de auditoria. Em casos de dúvida a
respeito da confiabilidade das informações ou indicações de possível fraude (por
exemplo, se condições
identificadas durante a auditoria fizerem o auditor crer que um documento pode
não ser autêntico ou que termos de documento podem ter sido falsificados), as
normas de auditoria exigem que o auditor faça investigações adicionais e
determine que modificações ou adições
aos procedimentos de auditoria são necessárias para solucionar o assunto.
///Julgamento Profissional
a norma diz que quanto melhor a qualidade, menos evidência pode ser
necessária. O contrário, no entanto, não necessariamente é verdade, ou seja, a
obtenção de mais evidência de auditoria pode não compensar a sua má
qualidade.
O auditor deve entender o texto inteiro de cada NBC TA, inclusive sua aplicação e
outros materiais explicativos para entender os seus objetivos e aplicar as suas
exigências adequadamente.
NBC TA 200 (R1) (item A18), “No caso de trabalho de auditoria ser de interesse
público e, portanto, exigido pelo Código de Ética Profissional do Contabilista e
pelas normas profissionais do CFC, se exige que o auditor seja independente da
entidade sujeita a auditoria. O Código de Ética Profissional do Contabilista e as
normas profissionais descrevem a independência
como abrangendo postura mental independente e independência na aparência. A
independência do auditor frente à entidade salvaguarda a capacidade do auditor
de formar opinião de auditoria sem ser afetado por influências que poderiam
comprometer essa opinião.
A independência aprimora a capacidade do auditor de atuar com integridade,
ser objetivo e manter postura de ceticismo profissional”.
Litígio real ou ameaça de litígio: quando ocorre litígio com cliente de auditoria,
ou quando ele parece provável, são criadas ameaças de interesse próprio e de
intimidação. O relacionamento entre a administração do cliente e os membros da
equipe de auditoria
deve ser caracterizada pela transparência completa e divulgação integral de todos
os aspectos das operações do cliente. Posições contrárias podem resultar de
litígios reais ou ameaças de litígio entre o cliente de auditoria e a firma, a firma
em rede ou membro da
equipe de auditoria. Essas posições contrárias podem afetar a disposição da
administração para fazer divulgações completas e criar ameaças de interesse
próprio e de intimidação. Os fatores relevantes na avaliação do nível dessas
ameaças incluem: a materialidade do
litígio; se o litígio refere-se a trabalho de auditoria anterior.
b) Interesses financeiros indiretos são aqueles sobre os quais o detentor não tem
controle algum, ou seja, são interesses em empresas ou outras entidades,
mantidas por titular beneficiário mediante um plano de investimento global,
sucessão, fideicomisso, fundo comum de investimento ou entidade financeira
sobre os quais a pessoa não detém o controle nem exerce influência significativa.
Em outros termos, é o interesse financeiro de usufruto por meio de veículo de
investimento coletivo, espólio, trust ou outro intermediário sobre o qual a pessoa
ou a entidade não tem o controle nem a capacidade de influenciar as decisões de
investimento. Para determinar se o interesse é material para a pessoa, o
patrimônio líquido combinado da pessoa e dos familiares imediatos da pessoa
pode ser levado em consideração. Os fatores que são relevantes na avaliação do
nível de ameaça de interesse próprio criada pela manutenção de interesse
financeiro em cliente de auditoria incluem:
Interesses financeiros detidos pela firma, por firma em rede, por membros da
(c) por qualquer outro sócio do escritório no qual o sócio do trabalho realiza
o trabalho de auditoria ou qualquer familiar imediato desse outro sócio; ou
(d) por qualquer outro sócio ou profissional de nível gerencial que presta
serviços que não são de auditoria para o cliente de auditoria, exceto por
aqueles cujo envolvimento é mínimo, ou qualquer familiar imediato dessa
pessoa.
As ameaças podem ser criadas se, antes do período coberto pelo relatório de
auditoria, membro da equipe de auditoria foi:
As ameaças podem ser criadas se, antes do período coberto pelo relatório de
auditoria, membro da equipe de auditoria foi:
Pré-NBC PA 400:
A regra geral para o rodízio dos responsáveis técnicos pela auditoria,
portanto, era que a alternância ocorresse a cada 5 anos, havendo ainda um
período de 2 anos para o profissional retornar à empresa auditada (5+2).
Pós-NBC PA 400:
Com relação à auditoria de entidade de interesse público, a pessoa não deve
desempenhar nenhum dos papéis a seguir, ou a combinação desses papéis,
por período superior a sete anos cumulativos
(período em exercício):
Dígrafos de consoantes:
Para separar sílabas precisamos lembrar que cada sílaba tem que ter uma vogal.
QUalidade também não é dígrafo é ditongo, traz dois sons. QUero, traz dígrafo, com o som únco de /K/