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Centro Universitário Leonardo Da Vinci

Educacional Leonardo Da Vinci

MIRIAM RAQUEL DE MELLO DEDECO SUHR

FLC3240LMU

PROJETO DE
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I

CIDADE
ANO
ii

SUMÁRIO

PARTE I: PESQUISA.......................................................................................................3
DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA.....3
1.1 A MÚSICA E SEUS MÉTODOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM NO
DESENVOLVIMENTO INFANTIL................................................................................3
1.2 OBJETIVO..................................................................................................................4
1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................4
PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO...............................................................6
2.1 METODOLOGIA........................................................................................................6
2.2 CRONOGRAMA........................................................................................................6
REFERÊNCIAS................................................................................................................7
APÊNDICE A – Registro de Frequência..........................................................................8
APÊNDICE B – Roteiro de Entrevista..............................................................................9
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PARTE I: PESQUISA

DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA

1.1 A MÚSICA E SEUS MÉTODOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM NO


DESENVOLVIMENTO INFANTIL

A área de concentração eleita para o ramo de conhecimento converge para os


Processos de Ensinar e Aprender Música.
Este estudo busca compreender o processo de ensino e aprendizagem da música
nos diversos níveis de ensino de educação básica. A busca pelo conhecimento nesse
tema colabora com a necessidade de um ensino específico e de um resultado mais
efetivo no desenvolvimento infantil através do fazer musical.
Barbosa (2020) acredita que a música colabora para a sensibilidade,
concentração e coordenação no desenvolvimento da criança. As canções de ninar, os
aniversários, as comemorações sazonais, manifestações públicas, a igreja, as
brincadeiras entre amigos, comerciais de tv, tudo leva a música a fazer parte da vida da
criança.
Atividades musicais que propõe exercícios com a face, a boca e a língua (que
é um músculo e, como tal, carece de tônus para funcionar), bem como os
sons produzidos de forma espontânea e direcionada, a manipulação
expressiva da boca durante o ato de falar, a pronúncia correta dos vocábulos e
o trabalho com os fonemas são importantes ferramentas no desenvolvimento
da fala. (BRAUER, 2022, pág. 31).

De acordo com Carvalho (BRAUER, apud CARVALHO, 2022, pág. 32),


entende-se que as atividades musicais têm importância não apenas para estimular as
crianças musicalmente, mas também para aguçar, ativar partes do cérebro que se
encontram integradas ao desenvolvimento. Essas atividades levam a criança, atesta o
pedagogo, a relacionar o movimento da boca interpretando e compreendendo a
mensagem. No ponto de vista fonoaudiológico os objetivos são preventivos,
conjecturando alguma dificuldade do desenvolvimento da linguagem.
Este estudo observacional foi realizado em um Centro de Educação Infantil
(CEI) buscando analisar aspectos propulsores no desenvolvimento da criança ao ser
inserida em um ambiente musical pedagógico, lúdico e diverso.
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Compreendendo a importância do ensino e da aprendizagem musical os


seguintes objetivos foram levantados para o desdobramento da pesquisa.

1.2 OBJETIVO

 OE 01: Conhecer os métodos que melhor se identificam no processo de


aprendizagem infantil, dentro do contexto em que vai atuar.
 OE 02: Analisar a eficiência desse ensino na aprendizagem infantil.
 OE 02: Conhecer a performance e dinâmica em sala de aula.

1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A busca por encontrar chaves que facilitem a abertura de respostas às


problemáticas e situações ordinárias faz toda a diferença na vida de alguém que almeja
se tornar um educador capacitado. É nesse aspecto que baseia-se este relatório de
observação: perceber quais ferramentas são usadas para a utilização da música na
educação. É interessante que o educador saiba se comunicar com as crianças utilizando
situações que já façam parte do seu dia a dia.
MENDES (2022) diz que a criança que aprende e desenvolve habilidades
musicais, cria responsabilidade, cresce em autodisciplina, aprende a paciência, melhora
habilidades de leitura, desenvolve coordenação, promove habilidades matemáticas, é
encorajada nas expressões pessoais, desfruta alegria, aumenta a capacidade de memória,
desenvolve crescimentos sociais, por isso em muitos países as crianças são ensinas na
música desde muito cedo, já nos primeiros dias. Há lugares em que as escolas, a
sociedade e as lojas de instrumentos musicais se organizam, e as fabricas disponibilizam
programas de empréstimo, os pais pagam uma pequena taxa, e a criança passa a usar
aquele determinado instrumento no período escolar para o desenvolvimento de todas as
habilidades natas. No Brasil isso não é visto com tanta frequência.
BORASCHI (2020) expressa que não é obrigatório exigir que uma criança no
jardim de infância saiba definir graves ou agudos, mas que ela se habitue com as
designações dos primeiros conceitos musicais, como a altura, ritmo, melodia, harmonia
e assim por diante, pois a educação musical precisa de fundamentações sólidas, focando
nas dificuldades da criança e celebrar cada êxito. Boraschi ainda diz que o importante
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não é o fato de como transmitimos a ideia, mas como influenciamos as crianças com a
ideia.
A educação musical na formação da criança que está em estado de aprendizado
deve ser algo despretensioso, divertido e prazeroso. Barbosa (2020) ressalta que
brincadeiras, construção dos próprios instrumentos musicais, o canto inserido dentro da
prática pedagógica, acompanhado de palmas, interpretações teatrais, desperta a
percepção e a atenção das crianças e faz parte do processo de aprendizagem tornando o
trabalho de musicalização mais interessante.
Outras metodologias são exploradas dentro da musicalização infantil.
LAMBERT (2023) descreve o método Dalcroze, que desenvolveu uma metodologia de
educação musical baseado no movimento cujo aprendizado ocorre por meio da música e
pela música, através de uma escuta perceptiva. Seu objetivo era fazer o aluno
experimentar e sentir a música. Sua metodologia propõe o rompimento da dicotomia
corpo-mente.
Outro método muito eficiente citado por Lambert é o fazer musical, criador por
Carl Orff. Seu trabalho como educador musical estava baseado em cantar, fazer rimas,
bater palmas, dançar, percutir objetos, e trabalhar o movimento corporal, pois segundo
ele o ritmo é onde se assenta a melodia. A música precisava oferecer para as crianças
vivencias significativas.
Lambert (2023) também expõe Kodály, o método que objetiva a experiência
musical no desenvolvimento da voz, estimulando a capacidade de se cantar com ritmo,
fraseado, dinâmico e fluente. O método Kodály está estruturado no uso da voz e de um
repertório baseado em canções folclóricas, salientando que ele não era contra o
aprendizado de instrumentos, mas reitera que acompanhamentos harmônicos podem ser
feitos por vozes. Outro sistema criado por Kodály foi o uso do nome “Dó Móvel”, um
solfejo melódico da escala musical, fora da altura natural. E o sistema “Manossolfa”,
com gestos que representam a altura musical.
A metodologia proposta pela Associação Suzuki, que apresenta a Filosofia
Suzuki, tem por princípio de que todas as crianças são capazes de aprender, desde que o
ambiente no qual a criança vive propicie o estímulo e o encorajamento que ela
necessita. Assim como a criança aprende a falar com a influência dos pais, o método
Suzuki sugere que a participação dos pais é fundamental para o seu estudo musical
regular, que proporcione amor e sucesso.
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Levando em consideração as metodologias desenvolvidas pelos autores


apresentados, compreende-se a importância do entendimento de cada método, para a
aplicação e definição na hora da escolha do uso de métodos na musicalização infantil
que se faz elementar para o desenvolvimento da criança como ser humano e como
sociedade.

PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO

2.1 METODOLOGIA

A Unidade CEI Aventuras de Criança, que recebe crianças de 0 a 5 anos,


localizada em Joinville, SC, sob a Direção da Sra. Deise Gilmara Pabst Trindade, e a
PAP (Professora de Apoio Pedagógico), Priscila da Rocha, foi a instituição onde
realizou-se a primeira etapa do estágio obrigatório I, com quinze horas (15h) de
observação e dez horas (10h) de entrevista com a Professora de Apoio Pedagógico,
responsável por esta atividade na unidade escolar, conforme APÊNDICE A – Registro
de Frequência.
O relato aqui apresentado é uma abordagem exploratória a fim de desenvolver
uma familiaridade com o tema da pesquisa dentro do ambiente escolar.
A pesquisa de caráter especulativo abrange algumas particularidades que incide
em questões que dissipam duvidas com relação à relevância que se dá na escolha de
uma educação mais criativa e rica, dissolvendo qualquer hipótese que seja contestável
ou irrelevante, de acordo com o APÊNDICE B – Roteiro de Entrevista.

2.2 CRONOGRAMA

DATA TURNO/HORÁRIO ATIVIDADE


28/03/2023 Vespertino Observação Maternal 1 e 2
29/03/2023 Vespertino Obs. 1º Período e Berçário
30/03/2023 Vespertino Obs. 2º Período
12/04/2023 Matutino Obs. 2º Período
28/04/2023 Vespertino Entrevista e leitura PPT
02/05/2023 Vespertino Entrevista
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REFERÊNCIAS

BARBOSA, Fabiana. Infância e suas linguagens: Musicalização na educação infantil.


[S.l]; [s.n]. E-book publicado em 11/08/2020.

BORASCHI, Kelly. Manual de Musicalização. 1. Ed. [S.l] ; [s.n] ; E-book publicado


em 15/03/2020

BRAUER, Carolina. Musicalização infantil e Educação ambiental: Música e meio


ambiente andam juntos. [S.l]; [s.n]; E-book Copyrights2022.

EVANGELISTA, Rubens J.A. Musicalização para educadores: Perspectivas para


práticas educativas. [S.l] ; [s.n]; E-book publicado em 08/04/2021.

LAMBERT, Rosangela. Pedagogia musical: Carl Orff e a importância do fazer musical.


Acesso em: 25/05/23. Disponível em <https://terradamusicablog.com.br/carl-orff/>

LAMBERT, Rosangela. Pedagogia Musical: Dalcroze e a interação mente-corpo.


Acesso em: 25/05/2023. Disponível em <https://terradamusicablog.com.br/dalcroze/>

LAMBERT, Rosangela. Pedagogia Musical: Kodály e a música como parte da vida.


Acesso em: 25/05/2023 Disponível em <https://terradamusicablog.com.br/pedagogia-
musical-kodaly/>

MENDES, Sóstenes. Pastor, jornalista, músico, compositor e escritor. Informação


colhida no vídeo aula do Curso Vida de louvor e adoração, 3 módulos. Gravado em
Belo Horizonte, produzido pela Editora Orvalho.com, Curitiba- PR, adquirido em
05/10/2022, com acesso às informações até 05/10/2023.

SANTOS, Michelly. Musicas Histórias Atividades e ludicidade. [S.l] ; [s.n]; E-book


publicado em 26/12/2020.

SUZUKI, Shiniki. Metodologia Suzuki. Acesso em: 25/05/23 Disponível em:


<https://www.associacaomusicalsuzuki.com.br/metodologia-suzuki/ >
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APÊNDICE A – Registro de Frequência


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APÊNDICE B – Roteiro de Entrevista

Nome do(a) Estagiário(a): Miriam Raquel de Mello Dedeco Suhr

Título do Projeto de Pesquisa: A MÚSICA E SEUS MÉTODOS DE ENSINO E

APRENDIZAGEM NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Curso: Licenciatura em Música

Disciplina: Estágio Obrigatório I

Nome do Orientador: Roberto de Pádua Carvalho Reis

PRIMEIRA PARTE DA ENTREVISTA (QUESTÕES DE 1 a 5):

1. Dados de identificação do profissional entrevistado (Formação acadêmica);

Pricila da Rocha, graduada em Licenciatura em Pedagogia e Pós-graduação em

Educação infantil, anos iniciais, e Gestão.

2. Qual sua experiência profissional?

Professora da rede municipal de Joinville a 9 anos e 1 ano na rede estadual com anos

iniciais, 4 anos com magistério na rede estadual de ensino.

3. Qual sua Tendência Pedagógica que alicerça a prática?

Acredito na pedagogia sociointeracionista, me identifico com as ideias de Loris

Malaguzzi. E a BNCC e os documentos oficiais subsidiam minha prática pedagógica.

4. Como pedagoga, você tem alguma referência profissional? (Alguém que se

identifica)

Paulo Fochi, Luciana Osteto, Paula Cestari professora da rede municipal e minha

diretora Edina de Oliveira Bizari.


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5. Quantos anos você está na profissão e o que a levou escolher lecionar?

10 anos, desde a infância me identificava com a profissão, pois fizeram diferença em

minha vida.

SEGUNDA PARTE DA ENTREVISTA (QUESTÕES DE 6 a 10): Dados que

buscam relacionar a área de concentração e o tema de pesquisa com o profissional

entrevistado.

6. No contexto em que você exerce a licenciatura, qual sua perspectiva e expectativa em

relação à Lei 11,769 aprovada em 18/08/2008, que estabelece a obrigatoriedade do

ensino de música nas escolas de educação básica?

A música é um caminho cheio de possibilidades para as aprendizagens, é precursora de

grandes movimentos, e mudanças. tem potencial para muito na educação.

7. Você acha relevante uma aula de musicalização dentro de sua rede de ensino?

Se faz muito necessário profissionais capacitados para trabalhar esta linguagem nas

escolas.

8. Você tem alguma experiência a relatar com o ensino de música em projetos

pedagógicos?

Quando recebemos a visita de músicos profissionais em nossa unidade e visível a

influencia positiva que traz em nossas crianças, após uma apresentação as crianças

passam a criar brincadeiras envolvendo o que presenciaram, passam a cantar,

incentivam a fala e comunicação dos pequenos.

9. Você acredita que a música colabora no processo de desenvolvimento e aprendizado

infantil?

A música é muito potente, contribui com a aprendizagem da fala, da escuta, da fruição,

do apreciar. Desenvolve capacidades em todas as áreas de aprendizagem.


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10. Em caráter suposto, se você tivesse a opção de colocar seu filho na escola de

educação básica que oferece musicalização na sua grade curricular e numa outra sem a

aula em questão, qual seria sua escolha e por quê? (Tendo em vista que a única

diferença entre as duas seria a musicalização)

Com musicalização, pois acredito que a cultura e arte são necessárias para desenvolver

uma sociedade pensante, crítica e empática.

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