1. De acordo com (REALE, 2002:10) ’’é necessário que indaguemos as normas,
porque além de aplica-las é necessário que as mesmas reflictam justiça’’. Comente 2V Resposta: A indagação das normas é um processo necessário, pois as normas elas não estão isentas de falhas, ou seja, no processo legiferante pode a norma ter sido elaborada com problemas que impliquem aplicação de injustiças. Assim o processo de indagação ou questionamento é necessário para que a mesma lei reflicta a justiça, como um dos valores fundamentais do direito. 2. Atendendo a missão da filosofia do direito, diga qual e o papel do filósofo do direito para que esta possa ser concretizada. 2V Resposta: A missão da filosofia do direito é de crítica no sentido de determinar as suas condições transcendentais, ou seja, aquelas condições que servem de fundamento à experiência, tornando-a possível, neste contexto o papel do filosofo do direito, será certamente de verificar os aspectos que não estão em conformidade com ditames legais e criticar de modo a propor alguma solução dentro do panorama jurídico assim como filosófico. 3. O jusnaturalismo representa a primeira corrente que aborda em relação ao surgimento do direito, por outo lado o positivismo critica tal corrente. Diga de que modo o positivismo critica a existência do direito natural. 2V Resposta: O positivismo critica a existência d direito natural, afastando a aplicação do mesmo, através de duas tendências epistemológicas, que são o positivismo sociológico e o normativo. Por outro lado, o direito deve ser considerado somente o estabelecido pelo Estado através de normas jurídicas, o seja, através da Lei. 4. O pós-positivismo agrega aspectos que são considerados no seio de algumas correntes ligadas ao desenvolvimento do direito. Aborde 4V Resposta: O pós-positivismo mistura tendências normativistas e culturalistas, surgindo como uma crítica à dogmática jurídica tradicional (positivismo), à objectividade do Direito e à neutralidade do intérprete. Suas ideias ultrapassam o legalismo estrito do positivismo sem, no entanto, recorrer às categorias da razão subjectiva do jusnaturalismo, ou seja, esta corrente possui tendências do culturalismo jurídico assim como do positivismo, pois esta versada na constituição assim como nos valores que devem fazer parte da sociedade em que as normas jurídicas estarão inseridas, e o reconhecimento da normatividade dos princípios. 5. O realismo jurídico da escandinava e o norte americano, possuem pontos de semelhança e de diferença. Aborde-os 4V. Resposta: O ponto de semelhança é que os dois tipos de realismo atribuem um enfoque social ao “Direito”, voltado para sua efectividade, ou seja, na concepção desta escola o “Direito” é resultado de forças sociais e instrumento de controlo social, não existe, portanto, separado do facto social, quanto a diferença o norte americano foi desenvolvido no sistema da commonlaw, onde os juízes possuem um importante papel no plano da produção normativa, o “Direito” tem natureza empírica, constituindo-se num conjunto das decisões tomadas pelos tribunais em relação a casos concretos, quanto ao da escandinava preocupa-se com a questão hermenêutica, buscando a descoberta de princípios gerais, resultantes da experiência concreta da sociedade, para implementá-la. Tal corrente, interpreta o “Direito” em razão da efectividade social das normas jurídicas, mediante observações empíricas de cunho psicológico ou sociológico, buscando certa correspondência entre seu conteúdo “ideal” e os fenómenos sociais. 6. HANS KELSEN propós a purificação metodológica da Ciência Jurídica, ou seja, a investigação do “Direito” mediante processos próprios que o afastassem da Sociologia da Política e da Moral. E, assim o fez submetendo-a a uma dupla depuração. Diga em que consistiu tal depuração 3V Resposta: Propôs as seguintes depurações: primeiro, procurou afastá-la de qualquer influência sociológica, libertando a vinculação da concepção de “Direito” à análise de aspectos fácticos. Ao jurista não interessa explicações causais das normas jurídicas. O objecto de uma Ciência do Direito Pura são as normas jurídicas, o jurista já as recebe prontas e acabadas, de modo que, não lhe interessa saber o que veio antes ou depois, nem o que motivou sua produção. Segundo, retirou do campo de apreciação da Ciência do Direito a ideologia política e os aspectos valorativos do Direito, relegando-as a Ciência Política e a Ética, a Filosofia Jurídica e a Religião. Não interessa, para o jurista, analisar os critérios políticos que motivaram o legislador na produção das normas jurídicas, pois estes são anteriores a elas, nem os aspectos valorativos a ele atribuídos, vez que toda valoração supõe a aceitação de uma ideologia.
7. Porque as regras sobre a aplicação do Direito podem derivar
directamente da ideia de Justiça, mesmo quanto a seu conteúdo, como ocorre com as normas relativas à independência dos juízes ou a proibição de aplicar pena definitiva sem proporcionar ao acusado oportunidade de defesa. 3V Resposta: A justiça é um dos valores fundamentais do direito, pelo que na aplicação do direito é imprescindível que a justiça seja alcançada com o devido enquadramento no caso em análise, pois sem o alcance da justiça o direito permanece sem utilidade pratica. Este direito deve ser dado e aplicado de maneira que as normas estejam em prol do funcionamento da sociedade.