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Isadora Severiano e Verônica Góbi - XXVII

 Observação: realizar testes bilateralmente, começando do membro não lesado.


Manobra Posição Objetivo Execução Positivo

COLUNA CERVICAL

DISTRAÇÃO Paciente Diagnosticar Alívio da dor, já que


sentado e o radiculopatias o espaço entre os
examinador em (compressão forames vertebrais
pé (de lado para radicular). será distendido,
o paciente). logo, haverá
descompressão
radicular.

SPURLING Paciente Diagnosticar Piora da dor, já que


sentado e o radiculopatias ocorre aumento dos
examinador em (compressão sintomas
pé. radicular). radiculares na
extremidade.

LHERMITE Paciente deve Indica compressão Quando o paciente


estar sentado medular e refere dor ou
com as pernas diagnostica irritação parestesias,
esticadas na meníngea. podendo também
maca e o se queixar de dor
examinador irradiada para as
deve estar em extremidades.
pé.

ARTÉRIA Paciente deitado Utilizado para Os sintomas de


VERTEBRAL e o examinador diagnosticar estenose são
em pé, devo estenose da artéria tonturas, sensação
pedir para o vertebral. de cabeça vazia em
paciente deixar nistagmo. A rotação
a cabeça fora da para a direita
maca e lógico geralmente afeta a
segurar a artéria vertebral
cabeça do esquerda e vice-
paciente. versa.

COLUNA TORÁCICA

INCLINAÇÃO É realizado com Determina As costelas, na


ANTERIOR o examinador presença de região torácica, e
sentado na escoliose. as apófises
frente do transversas, na
paciente ou região lombar serão
examinador em empurradas para o
pé (professor fez lado da
em pé). convexidade (giba
costal ou lombar).
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COLUNA LOMBAR

LASÈGUE OU Paciente deitado Usado para A tensão no nervo


ELEVAÇÃO DO e examinador identificar ciático geralmente
MEMBRO INFERIOR em pé. radiculopatia do ocorre entre os 35º
nervo ciático. e 70º da flexão do
quadril, e a partir
dos 70º o estresse
localiza-se apenas
na coluna lombar.

BRAGARD Paciente deitado Identificar Esse sinal é


e examinador radiculopatia do importante para
em pé. nervo ciático. diferenciar irritação
radicular e doenças
localizadas na coxa
ou encurtamento
dos músculos
isquiotibiais.

NACHLAS Paciente em Teste de O aparecimento de


decúbito ventral estiramento do dor na região
e o examinar em nervo femoral, só lombar na região de
pé. faço se Laségue for L2-L3, nádega ou
positivo. coxa pode indicar
compressão
radicular.

NAFFZIGER Paciente deitado Avaliar as veias O aparecimento de


e examinador jugulares e a dor na região
em pé. pressão liquórica. lombar causado
pela tosse indica a
presença de
aumento da
pressão intratecal.

OMBRO

NEER O paciente em Evidencia a bursite, Dor característica


pé e o por compressão da provocada pela
examinador em bursa e do tendão compressão da
pé. supraespinhal bursa e da tensão
(podemos ter supraespinhal.
luxação no
tubérculo maior).

HAWKINS- O paciente em Avalia se há atrito Reprodução do


KENNEDY pé e o ou impacto do "impacto
examinador em tendão coracóide", dor
pé. supraespinhal sob referida nesta
a abóboda acromial região.
(articulação
coracoacromial).
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JOBE O paciente em Usado para Paciente poderá
pé e o detectar força do referir dor na face
examinador em manguito rotador, anterolateral do
pé, um de frente principalmente do ombro ou poderá
pro outro. tendão referir fraqueza se
supraespinhoso do o músculo estiver
ombro. comprometido.

INFRAESPINHAL O paciente em Usado para O paciente falará


pé e o detectar a força do que está com dor e
examinador em manguito rotador. não realizará o
pé, um de frente comando pedido.
pro outro.

GERBER O paciente em Avalia inflamação A incapacidade de


(SUBSCAPULAR) pé de costas ou ruptura do fazê-lo ou de
para o tendão manter o
examinador. subescapular afastamento, se
associada com feito passivamente
luxação anterior da pelo examinador,
cabeça longa do indica grave lesão
bíceps. subescapular.

COTOVELO, PUNHO E MÃO

COZEN Paciente em pé Usado para Quando o paciente


e examinador detectar epicondilite referir dor no
em pé. lateral “cotovelo de epicôndilo lateral,
tenista”. origem da
musculatura
extensora do punho
e dos dedos.

MILL Paciente em pé Usado para Com o cotovelo A presença de dor


e examinador detectar epicondilite estendido e o no epicôndilo lateral
em pé. lateral “cotovelo de punho em pronação será sugestiva de
tenista”, e extensão, o epicondilite lateral.
paciente tenta
manter a extensão,
enquanto o
examinador aplica
força para fletir o
punho do paciente.
A mão deve estar
FECHADA.

PHALEN Paciente em pé Usado para Positivo quando a


(ou sentado) e diagnosticar a sensação de
examinador em síndrome do túnel formigamento ou
pé (ou sentado). do carpo. dormência é
relatada no
território do nervo
mediano,
principalmente e
com mais
frequência no dedo
médio.
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TINEL Paciente Detecção de nervos No nervo mediano
sentado (ou em irritados. no túnel do carpo,
pé) e também
examinador em desencadeia a
pé (ou sentado) sensação
desagradável de
choque, irradiando
Percutir de distal distalmente, e é
para proximal. impropriamente
também chamado
de teste de Tinel.

FINKELSTEIN Paciente em pé É usado para O teste é positivo


e examinador diagnosticar a quando o paciente
em pé, ou tenossinovite do refere dor na região
ambos primeiro do processo
sentados. compartimento estiloide do rádio.
dorsal (tendões do
abdutor longo do
polegar e do
extensor curto do
polegar) ou
tenossinovite de De
Quervain.

ALLEN Paciente Esse teste, O paciente relaxa


sentado e realizado no punho, os dedos e o
paciente em pé. é usado para examinador libera
determinar a uma das artérias e
patência das observa se houve
artérias que suprem reperfusão imediata
a mão. da mão e, se assim
for, está confirmada
a patência da
artéria liberada, em
caso contrário, ou
seja, ausência de
reperfusão, o teste
é positivo,
indicando alteração
do fluxo arterial
testado.

FLEXÃO DOS Paciente Ao pedir para o Dificuldade de fletir


DEDOS sentado e paciente fletir o as falanges distais
examinador em dedo, somente o ou proximais.
pé ou sentado. flexor superficial irá
agir fletindo a
articulação IFP. Por
outro lado,
bloqueando a IFP
em extensão e
pedindo para o
paciente fletir o
dedo, apenas o
flexor profundo irá
agir fletindo a IFD.
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QUADRIL

TRENDELEMBURG Paciente deve Avaliar o músculo Caracteriza-se pela


ficar em pé glúteo médio queda do quadril
apoiado sob um contralateral, para o lado oposto
pé só avaliação da ao que está
(monopodálico) motricidade. apoiado, devido à
e deve ser fraqueza da
avaliado de musculatura
costas. abdutora ipsilateral
(glúteos).

OBER Examinador fica Avaliação da A incapacidade de


em pé contratura do trato adução do quadril
lateralizado e o iliotibial traduz contratura
paciente em (musculatura lateral dessa musculatura.
decúbito lateral; da coxa); Alterado se o
examinador soltar a
perna e a perna
permanecer na
mesma posição, ou
ir descendo
lateralmente com
piora na dor.

PATRICK-FABERE O paciente em Diagnosticar Dor no quadril do


decúbito dorsal, doenças no quadril. lado do joelho
membro dobrado é
contralateral em problema na
extensão e o articulação
membro a ser coxofemoral e no
examinado em quadril do lado
posição de 4, contrário é na
sobre a mesa ou articulação
sobre o joelho. sacroilíaca.

THOMAS Médico em pé Este teste destina- Se durante a


elevando o se a avaliar a extensão o
quadril do presença de paciente sentir dor
paciente e o contratura em significa que temos
paciente flexão do quadril grau de contração
segurando o (destaque para o do quadril
joelho em iliopsoas). (mediremos um
posição de grau entre a coxa e
flexão. a maca – 30 graus,
60 graus, 90
graus).

ELY Examinador em Avaliar a contratura Qualquer elevação


pé e paciente do músculo reto da pelve é
em decúbito femoral (músculo indicativo de
ventral. anterior da coxa). contratura.
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JOELHO

LACKMAN Paciente deve Avalia o LCA e o Quando a tíbia se


estar em LCP. desloca para frente,
decúbito dorsal o sinal é positivo
horizontal e com para lesão do LCA
o joelho fletido e quando se
em 30º e desloca para trás,
examinador em para lesão do LCP.
pé.

GAVETA O paciente deve Usado para Maior


ANTERIOR estar em detectar lesão do deslocamento da
decúbito dorsal, ligamento cruzado tíbia para frente
com o joelho em anterior e, que o normal.
80º de flexão e eventualmente, a
examinador associação com
sentado no pé eventual
do paciente. componente
periférico.

GAVETA O paciente deve Verifica a Se o lado lateral da


POSTERIOR estar em integridade do LCP. perna posteriorizar
decúbito dorsal, isoladamente, trata-
com o joelho em se de instabilidade
80º ou 90º de posterolateral, mas
flexão, e o se o faz em ambos
examinador os lados, o teste é
sentado no pé positivo para lesão
do paciente. do LCP.

ESTRESSE EM Nesse teste o Detectar lesão no Positividade do


VALGO paciente deve LCP ou no LCA. teste em
estar relaxado, hiperextensão pode
com o quadril e significar lesão do
0º de extensão, LCP, e em 0º e em
e a coxa, 30º, lesão periférica
apoiada sobre a medial.
mesa de exame.
Deve-se realizar
o teste também
com 30º de
flexão do joelho
(em decúbito
dorsal) e o
examinador em
pé.

ESTRESSE EM Paciente Identificar lesões Esse teste, quando


VARO relaxado com em ligamentos pesquisado em 30º,
quadril com 0º colaterais. aparece com + de
de extensão e positividade,
coxa totalmente fisiológica para o
apoiada na joelho valgo normal
mesa. Deve-se do homem. Lesão
realizar o teste do colateral; se
também com 30º houver abertura em
de flexão do 30° pode ser
joelho. fisiológico.
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APPLEY Realizada com o Avalia lesões As lesões
paciente deitado meniscais. meniscais são
em decúbito caracterizadas pela
ventral e o presença de dor ou
examinador estalidos juntos às
apoiando a coxa interlinhas
do paciente. articulares durante
a fase de
compressão de
teste, para o
menisco medial em
rotação externa da
perna e para lateral
rotação interna.

COMPRESSÃO Paciente deitado Verificar doenças A dor e a


PATELAR e examinador relacionadas à crepitação refletem
em pé. patela. condromalacia,
artrose ou
instabilidade
femoropatelar e se
houver
comprometimento
da cartilagem
articular de
revestimento,
condromalacia ou
lesão condral, o
paciente referirá
muita dor.

TORNOZELO E PÉ

HIPEREXTENSÃO Paciente deitado Utilizada para Nos quadros


DO TORNOZELO E em decúbito distender a fáscia inflamatórios
ARTELHOS dorsal com os plantar tornando-a agudos, essa
membros mais superficial e manobra pode
inferiores palpável em toda desencadear dor
relaxados e sua extensão, torna aguda no ponto de
examinador em a fáscia visível sob maior inflamação
pé. a pele como um ou nas inserções
cordão que se calcâneas.
salienta na região
plantar, ao mesmo
tempo que produz
aumento da
concavidade da
abóbada do pé.

THOMPSON Com o paciente Usado para Quando, em função


em decúbito avaliação da da ruptura completa
ventral e com os integridade do do tendão
joelhos fletidos a tendão tricipital calcâneo, a
90º ou com face (Aquiles). mobilização da
anterior da massa muscular
perna a ser tricipital não pode
examinada, ser transmitida até
apoiada em uma o pé, não sendo
cadeira com o observado nenhum
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pé pendente e o movimento daquele
examinador em segmento apesar
pé. da força exercida
sobre a panturrilha,
o teste de
Thompson é
positivo.

COMPRESSÃO Paciente deitado Usado na detecção Relato de dor que


LATERO-LATERAL e examinador de processos irradia pelo pé do
DO PÉ em pé. inflamatórios e paciente.
neoplásicos
expansivos dos
espaços
intermetatarsais.

GAVETA Paciente Usado para testar a Na eventualidade


ANTERIOR DO sentado com o integridade do de lesão das
TORNOZELO pé pendurado e ligamento estruturas
o examinador fibulotalar anterior e mencionadas,
em pé. da porção ocorre o
anterolateal da deslocamento
cápsula articular. anterior do talo no
interior da pinça
bimaleolar e surge
uma zona de
depressão na face
anterolateral do
tornozelo – sinal do
vácuo resultante da
pressão negativa
que se forma no
interior da
articulação em
função da
subluxação que
acabamos de
produzir com o
teste.

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