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OSCE PEDIATRIA

Situação Conduta Considerações

BAIXA ESTATURA 1-Coletar história (baixo peso Se apresentar; perguntar


Importante: calcular a velocidade de ao nascer, doenças crônicas, nome da criança e do
crescimento; verificar o canal familiar; cardiopatias, pneumopatias); acompanhante; queixa
raio-x de idade óssea -> para questionar se faz uso crônico principal
classificar como variante da de corticoide; como é a Atente-se:
normalidade ou baixa estatura alimentação e AF  Até os 2 anos:
patológica e prosseguir com os  Questionar: com qual causa provável ->
exames a idade o desnutrição
acompanhante  A partir dos 2
começou a perceber anos: causa
que o filho(a) era mais provável ->
Estigmas de Turner: falência no baixo que os colegas hormonal (GH e
crescimento começa a partir dos 3 2-Colocar na curva de outros)
anos crescimento, calcular a 4- Altura sentado:
Z-SCORE velocidade de crescimento da segmento inferior;
IMC: -2 < Z < +1 criança (precisa das estaturas dismorfismo; proporção
Peso: -2 < Z < +2 prévias) corporal-envergadura
Estatura adequada: -2 < Z < +2  VC: 3 anos até  Avaliar proporção
puberdade -> 5 a 7 corporal normal:
cm/ ano segmento
3-Calcular canal familiar superior/segmento
 Meninos: inferior
o RN: a
razão é 1,7
 Meninas: o Aos 3
anos: a
razão é 1,3
4-Exame físico: altura; peso;
o 8-10 anos:
PC; altura sentado; proporção
a razão é 1
corporal; estadiamento
6-Síndrome de Cushing:
puberal
crianças com obesidade,
5-Exames laboratoriais: raio-x
porém com baixa estatura
de idade óssea
ou velocidade de
OBS: Deficiência de GH: se IGF1 vier  Outros exames:
crescimento diminuída,
baixo (após descartar doenças hemograma; cinética
estrias violáceas, pletora
crônicas) -> teste de estímulo para do Fe (ferritina, ferro
facial, obesidade
produção de GH e cortisol -> padrão sérico, TIBC e
centrípeta, fraqueza
ouro ITT (teste de tolerância a Saturação da
muscular, DM, HAS,
insulina) -> toda dosagem da função transferrina); função
hipotireoidismo (se a
hipofisária -> RNM de encéfalo (sela tireoidiana (TSH e T4
criança está mais
turca) = normais = indicação de GH livre); função renal;
sonolenta, constipada,
função hepática; urina
com queda de cabelo,
1; gasometria;
intolerância ao frio, ganho
glicemia e IGF1; RNM
de peso ou desatenta) e
do encéfalo (sela
estigmas de Turner ->
turca)
prevalente em meninas,
6- Confirmar diagnóstico de pedir cariótipo
baixa estatura 7-Retardo constitucional
 Abaixo do P3 da curva do crescimento e da
de crescimento puberdade (RCCP):
 Abaixo de -2DP na velocidade de crescimento
curva Z-SCORE normal (limite inferior,
 Abaixo de -1,5DP no demora mais consegue
canal familiar atingir a estatura alvo
7- Diagnóstico diferencial: esperado no canal
 Meninas: Síndrome familiar); puberdade tardia
de Cushing e idade óssea atrasada
 Variante da Baixa estatura familiar:
normalidade: retardo velocidade de crescimento
constitucional do normal; canal familiar
crescimento e da baixo (percentil abaixo de
puberdade ou baixa 3 / < P3); puberdade
estatura familiar normal; idade óssea
8-Tratamento: GH 0,15 normal; atinge a estatura-
UI/Kg/dia se etiologia por alvo
deficiência de GH (‘’anjinho
barroco’’) síndrome de OBS: o tratamento com GH
Turner; PIG; síndrome de é até a idade óssea de 14
Prader-Will anos ou quando começar a
 Se suspeitar de déficit diminuir a velocidade de
de GH, devido IGF1 crescimento para menos
baixo, dosar o GH com que 2 cm/ano
estímulo de insulina:
se 5<GH<7 repetir o
exame; GH<5
deficiência

PUBERDADE PREOCE E FISIOLÓGICA 1-Coletar história: perguntar a Se apresentar; perguntar


Desenvolvimento puberal de Tanner: idade de início dos sintomas; nome da criança e do
questionar outros sintomas acompanhante; queixa
DE UM ESTADIAMENTO PARA O (telarca; aumento do volume principal
OUTRO DEMORA 6 A 12 MESES testicular; acne; pelos axilares Quem investigar ou tratar:
BROTO MAMÁRIO (TELARCA):M2 ou pubianos; menarca; caracteres sexuais
TESTÍCULOS >= 4 CM3: G2 alteração do secundários em meninas
comportamento); obesidade <8 anos; meninas <9 anos
2-Exame físico: peso; altura; com menarca/puberdade
realizar o estadiamento rapidamente progressiva
puberal de Tanner; calcular e/ou acompanhada de
velocidade de crescimento alterações neurológicas;
3-Exame laboratorial: Se caracteres sexuais
puberdade precoce central secundários em meninos
(PPC – origem no eixo HHG) - <9 anos
> velocidade de crescimento 3- SE FOR PPC SOLICITAR
aumentado, se não tiver é só RNM DE ENCÉFALO PARA
telarca precoce avançada DESCOBRIR ETIOLOGIA,
 Menina: LH, FSH, GERALMENTE IDIOPÁTICA
estradiol e raio x de
idade óssea (se Diagnóstico diferencial:
avançada solicitar Puberdade precoce
concentrações de LH e idiopática ou isolada: é
LH pós estímulo com diagnóstico de exclusão,
GnRH). Solicitar RNM na ausência de outras
de encéfalo se alterações clínicas
diagnóstico de PPC (crescimento excessivo,
para averiguar pubarca progressiva e
etiologia virilização) solicitar 17-OHP
o Se resultados (HAC), DHEA-S (TA),
normais = testosterona,
telarca androstenediona e raio x
precoce e de idade óssea
orientações
gerais
o Se confirmar a
PPC = solicitar
RNM de
encéfalo
(crânio e sela
túrcica),
geralmente
causa
idiopática
 Menino: questionar
fonte exógena, como
pais em uso de
cremes/gel com
andrógenos; após
descartar fontes
exógenas analisar
volume testicular (>=4
cm3 pensar em PPC,
se LH vier púbere
fecha o diagnóstico –
valores para uma
criança que entrou na
puberdade); LH, LH
pós estímulo de
GnRH, testosterona e
raio x de idade óssea.
Solicitar RNM de
encéfalo se
confirmado
diagnóstico.
Se puberdade precoce
periférica (PPP – origem
adrenal ou gonadal, sem
estímulos de LH e FSH) -> rara
 Pedir andrógenos
(estrogênio ou
testosterona) e raio x
de idade óssea
o se elevados
suspeitar de
hiperplasia
suprarrenal
congênita
(HAC) ou
tumor de
adrenal (TA) e
realizar
supressão
com
dexametasona
o Se resultados
normais,
pensar em
pubarca
precoce e
isolada.
Realizar
exame de
imagem de
abdome (TC)
4-Tratamento:
 Para PPC:encaminhar
para o
endocrinopediatra
para iniciar o
tratamento com
leuprorrelina
DOENÇAS EXANTEMÁTICAS (ver Coletar história: Se apresentar; perguntar
vacinação) nome da criança e do
Sarampo: febre alta, acompanhante; queixa
Eritema infeccioso (quando surge o conjuntivite não purulenta principal
exantema o paciente não transmite com fotofobia, manchas de
mais o vírus): eritema malar, Koplik, quadro gripal (tosse Enterovirose não-pólio
exantema rendilhado em superfície último sintoma a ir embora, (mão-pé-boca): sem febre
extensora dos membros, pode secreção nasal), exantema ou febre baixa; lesões
aparecer fase recidiva com exantema maculopapular craniocaudal vesiculares e ulceradas na
através de estímulos físicos ou lenta e regiões palmo-plantar. cavidade oral, lesão nas
psicológicos (1-3 sem). Tratamento: Na fase de convalescença há mãos, pés, nadegas.
sintomáticos e infusão de descamação furfurácea Principal complicação é a
imunoglobulina EV nos (farinha) e tosse. Atentar para desidratação, pode
imunodeprimidos. complicações bacterianas ocorrer descamação de
Exantema súbito (roséola - pico em (otite média aguda), virais mãos e pés e pode ter
lactentes 6-9 meses): febre muito alta (pneumonia). Prevenção: pré queda das unhas.
que desaparece após 72 horas, e contato: vacinação, pós Tratamento: orientações
quando desaparece a febre surge o contato: vacina de bloqueio de higiene e banho com
exantema maculopapular róseo no até 72 horas (contraindicada aveia. Deixar a criança
tronco e pescoço. Tratamento: em crianças menores de 6 afastada por 7 dias
antitérmicos meses, gestantes e Doença de Kawasaki: 5
Varicela (catapora): febre, mal-estar, imunodeprimidos, usa então critérios de 6, sendo um a
anorexia, polimorfismo regional (na imunoglobulina específica em febre obrigatoriamente.
mesma região terá macula, pápula, até 6 dias após exposição). Febre alta há > 5 dias,
vesícula, pústula, crosta -> exantema Tratamento: vitamina A + conjuntivite bilateral não-
vesicular de distribuição centrípeta sintomáticos. Notificação exsudativa, alteração nos
com lesões em várias fases evolutivas obrigatória e imediata lábios e cavidade oral;
em uma mesma região), prurido. Rubéola: febre baixa, sinais linfoadenopatia cervical,
Complicações infecções secundarias catarrais leves, exantema polimórfico
na pele, então orientar deixar unhas linfoadenomegalia cervical (tronco e região inguinal);
curtas. Tratamento: sintomáticos e posterior, retro auricular e eritema e edema de
anti-histamínicos (loratadina), suboccipital, tem uma mão/pés. Solicitar
permanganato de potássio (banho de progressão mais rápida em hemograma, PCR, VHS,
assento); uso de ATB se infecções relação ao sarampo com ecocardiograma.
secundarias, uso do aciclovir em lesões maculopapular róseo Tratamento: fase aguda:
alguns casos como segundo caso em craniocaudal, podendo haver imunoglobulina
mesmo domicílio. Quando só tiver sinal de Forchheimer (mácula intravenosa, AAS em dose
lesões em crosta a criança não está rósea no palato). anti- inflamatório. Fase de
mais transmitindo a doença. Complicações: artrite, convalescença: AAS em
Escarlatina (bactéria – 5/15 anos): síndrome da rubéola dose antiplaquetária
sintomas de amigdalite bacteriana; congênita. Tratamento:
odinofagia, febre na ausência de sintomáticos. Prevenção: pré
tosse, amigdalas aumentadas, exposição: vacina, pós
cobertas com exudato purulento, exposição: bloqueio vacinal
exantema micropapular (pele em lixa, até 72 horas da exposição.
áspera – com início no pescoço -> Doença de notificação
tronco -> extremidade -> prega cubital obrigatória imediata
com sinal da pastia); palidez peribucal
(sinal de Filatov); petéquias no palato;
língua em morango branco, língua em
morango vermelho. Exantema
semelhante a queimadura (lamelar).
Tratamento: penicilina/benzetacil ou
amoxicilina

SEPSE E CHOQUE SÉPTICO 1-Coletar história: avaliar os Se apresentar; perguntar


fatores de risco -> lactantes nome da criança e do
jovens, RN, presença de acompanhante; queixa
doenças oncológicas, asplenia, principal
transplante de medula óssea,
status nutricional, presença de Sepse: considera-se como
dispositivo externo (cateter) alterado um qSOFA ≥ 2:
2-Identificar o provável foco ->
analisar presença de critérios  FR ≥ 22 ipm
de SIRS (2 ou mais sinais,  PAS <= 100 mmHg
sendo um deles alteração da  Alteração do nível
temperatura e/ou alteração de consciência
dos leucócitos; outros sinais
são taquicardia ou Sepse grave: associado a
bradicardia, taquipneia ou disfunção orgânica ->
hipotensão) e de SEPSE hipotensão; necessidade
 Classificar em SEPSE de drogas VA; TEC
quando tiver dois ou prologando; diferença
mais sinais de SIRS entre temperatura central
 SEPSE grave quando e periférica; PaO2/FiOe
tiver associado a <300; Glasgow <11;
disfunção orgânica plaquetas <80.000;
 CHOQUE SÉPTICO creatinina sérica 2x abaixo
quando for refratário do valor normal
a expansão volêmica Choque séptico: Sepse
3-Exame físico:direcionado associada à persistência de
para queixa + Glasgow; TEC; hipotensão, necessitando
auscultas; temperatura de vasopressores para
4-Exame laboratorial: manter PAM ≥ 65mmHg e
gasometria arterial; com um nível de lactato
hemograma; lactato; glicemia sérico >2mmol/L apesar da
(dextro); PCR; procalcitonina; reposição volêmica
ureia; creatinina; TGO/TGP; adequada
bilirrubinas direta/indiretas;  RL ou SF 0,9% 10
eletrólitos (Na;K;Cl); ml/kg para RN ou
hemocultura dois pares; cardiopatas
cultura dos sítios suspeitos  Choque quente -
(ex: raio-x; urina TEC < 2s, pele
rotina/cultura) quente, pulso
5- Tratamento: MOVE (O2 se amplo, adicionar
SatO2 < 92%); expansão norepinefrina 0,1
volêmica com RL ou SF 0.9% mcg/kg.
20 ml/kg repetir em até 3  Se for choque frio -
vezes em pinça aberta (5-10 Tec > 3s, pele frias,
min), lembrando da pulsos finos
importância de reavaliar o adicionar
paciente em cada expansão. adrenalina 0,1
Paciente não respondeu a mcg/kg
expansão: associar droga VA: Sinais de congestão:
noradrenalina (hipotensão) ou crepitação; turgência
adrenalina (baixo DC). Após jugular; TEC aumentado;
associar duas drogas rebaixamento do fígado
vasoativas(um exemplo
vasopressina ou dobutamina,
depende do caso) e ainda não
responder, pode-se associar
corticoide (hidrocortisona)
 ATB na primeira hora:
ceftriaxona
50mg/kg/dia
 ATB RN: ampicilina ou
gentamicina +
vancomicina
 Sintomáticos: ex
dipirona
PCR 1-Conferir o local da cena se é Se apresentar; perguntar
seguro e avaliar a criança nome da criança; idade
 Verificar se a criança
responde ou não 3-Massagem
 Verificar se está  Compressões
respirando ou contínuas a uma
somente gasping velocidade de 100
 Verificar se tem pulso a 120/min
central por 10  Administre 1
segundos: braquial ventilação a cada 6
(bebês <1ano); segundos (10
femural ou carotídeo respirações/min)
em crianças  RN: 3:1
 Epinephrine / ADRENALINA IO/IV 2-Solicitar ajuda e um DEA Profundidade da
dose:0.01 mg/kg (0.1 mL/kg of 3-Iniciar as massagens compressão:
1:10,000 concentration). Repetir a cardíacas -> comprima com  Adolescente: pelo
cada 3–5 minutes. força 1/3 do diâmetro menos 5 cm, não
Sem acesso IO/IV , endotraqueal dose: anteroposterior do tórax, deve exceder 6 cm
0.1 mg/kg (0.1 mL/kg na 1:1,000 permitindo o retorno  Crianças (1 ano até
concentração . completo do tórax puberdade): pelo
 Amiodarone IO/IV dose: 5 mg/kg  1 socorrista: 30:2 menos um terço
bolus na PCR. Pode ser repetida 2  2 socorristas: 15:2 do diâmetro AP do
vezes na VF/ TV sem pulso 4-Avaliar se o ritmo é chocável tórax. Cerca de 5
 Lidocaine IO/IV dose: Inicial: 1 -> fibrilação ventricular (FV) e cm
mg/kg dose de ataque. taquicardia ventricular (TV).  Lactantes (< 1 ano
Manutenção : 20–50 mcg/kg por Não chocável -> atividade de idade,
minuto elétrica sem pulso (AESP) e excluindo RN):
assistolia (verificar cabos, pelo menos um
ganhos e derivações) terço do diâmetro
5- Não chocável: AP do tórax.
assistolia/AESP -> administrar Aproximadamente
epinefrina imediatamente (a 4 cm
cada 3 a 5 min) -> RCP 2 min - 4-Se ritmo não chocável
> REAVALIAR PULSO E buscar posteriormente as
ALTERAÇÃO NO RITMO -> RCP causas reversíveis 5Hs e
2 min/ Trate as causas 5Ts
reversíveis 6-PRIMEIRO CHOQUE
6-Chocável: FV/TVSP -> 2J/KG -> 4J/KG -> MÁX
choque -> RCP 2 MIN -> 10J/KG OU ADULTO DOSE
choque -> RCP 2 MIN +
EPINEFRINA -> choque -> RCP
+ AMIODARONA
7-Cuidados pós parada
REANIMAÇÃO NEONATAL 1-Analisar se a criança é a Se apresentar; perguntar
termo ≥ 34 semanas, começou nome da criança e do
a respirar ou chorar ao acompanhante; queixa
RN é de termo respirando ou nascimento, e apresenta principal
chorando e com tônus muscular em tônus muscular está em
flexão ele apresenta boa vitalidade e flexão?
deve continuar junto de sua mãe Se sim para ambas perguntas,
Na sala de parto, RN junto a mãe, indicar o clampeamento
prover calor, manter as vias aéreas tardio do cordão, 2-Caso se o RN for levado a
pérvias e avaliar a sua vitalidade de independentemente do reanimação e o líquido
maneira continuada aspecto do líquido amniótico amniótico for meconial, é
e deixar o RN com a mãe para prudente, durante a
NORMOTERMIA: T 36,5-37,5C ela promover calor e criar o realização dos passos
AMBIENTE SALA DE PARTO ENTRE: 23- vínculo iniciais, aspirar a boca e as
36 C Se não a pelo menos uma das narinas com sonda de
Secar o corpo com compressas três perguntas -> conduzir o aspiração traqueal n10
aquecidas e deixar o RN em contato RN a mesa de reanimação
pele-a-pele com a mãe. Manter as vias 2- A: AQUECER
aéreas pérvias, sem flexão ou P: POSICIONAR A CABEÇA EM
hiperextensão do pescoço, verificando LEVE EXTENSÃO
se não há excesso de secreções na A: ASPIRAR BOCA E NARINAS
boca e nariz. (SE NECESSÁRIO) –
Avaliar a frequência cardíaca, o tônus PERGUNTAR A NECESSIDADE
muscular e a respiração/choro DE ASPIRAR, SE TEM 3-A VPP é o procedimento
MECÔNIO mais importante e efetivo
S: SECAR -> retirar o campo na reanimação do RN
MASSAGEM CARDÍACA FC < 60 BPM molhado simultaneamente 4- Repetir até 3 vezes,
Relação -> 3 compressões para Devem ser executados em, no corrigir técnica, a
ventilação, com uma frequência de máximo, 30 segundos necessidade de O2
120 eventos por minuto 3- Avaliar a respiração suplementar é excepcional
 90 movimentos de (expansão torácica ou choro) e em RN termo se a VPP for
compressão e 30 ventilação FC (palpação do cordão feita com técnica
umbilical; ausculta; pulso pela adequada, quando
oximetria e atividade elétrica necessário indica-se a
pelo monitor). aplicação da mistura O2/ar
FC< 100 bpm ou uma 5- Após a IOT inicia-se a
respiração irregular ou ventilação com balão
ausente iniciar a VPP nos autoinflável ou VM manual
primeiros 60 segundos após o em T com 40-60
nascimento e acompanhar a movimentos/minutos
FC pelo monitor e a SatO2  No VM manual em
(lembrar que a Sat do RN gira T, fixar o fluxo
em torno de 80); ventilação gasoso em 5-15
pressão positiva – aperta- L/minuto, limitar a
solta-solta. A VPP é feita com Pressão máxima
balão autoinflável e máscara do circuito em 30-
na frequência de 40-60 40cmH2O, e
movimentos/minutos ajustar a PEEP ao
 Viu a necessidade de redor de 5 cmH2O
VPP, coloca a VPP com Após 30 segundos de VPP
O2 ( titula oxigênio) por IOT, FC < 100 bpm ou
21% ->40% ->60%- não retoma a respiração
>80%) por 30 s, espontânea ou, ainda, a
reavalia a técnica por SatO2 baixa verificar
mais 30s, reavalia e técnica – 30’
ver a necessidade de Após essa correção pode-
aumentar a titulação se aumentar a oferta de
de O2 durante 60s. O2 até 60-100%. Se o RN
Sem resolução = FiO2 mantém apneia ou
a 100% e preparar respiração irregular,
material para IOT. continuar a ventilação por
4-Se a criança não melhorar cânula traqueal. Se a FC
com o VPP ( FC <100 bpm) está < 60 bpm =
considerar IOT -> não retoma compressão torácica
a respiração espontânea
necessidade de compressão
torácica
5- Se FC<60 bpm após 30
segundos de VPP com técnica
adequada por meio da cânula
traqueal e uso de
concentração de 60-100% =
iniciar massagem cardíaca 3:1
7-Se FALHA após 60s de VPP +
cânula traqueal e O2 100% +
compressão, o RN mantendo
FC <60 BPM —> considerar
adrenalina pelo cateterismo
venoso umbilical (0,03 mg/kg)
CAD 1- Perguntar sintomas e se Se apresentar; perguntar
paciente já é diabético. Na nome da criança e do
GLICEMIA > 200 MG/DL anamnese avaliar se paciente acompanhante; queixa
PH < 7,3 OU BIC < 15 ingere grande quantidade de principal
CETONEMIA OU CETONÚRIA açúcar, carboidrato, se tem
poliúria, polifagia, polidipsia; OBS: Principal complicação
perda de peso; polaciúria (5 da CAD é o edema cerebral
P). —> critérios maiores:
 QP: desidratação; flutuação do nível de
taquipneia; náuseas; consciência, desaceleração
vômitos; dor dos batimentos cardíacos
abdominal; confusão de forma sustentada,
mental; obnubilação e incontinência inapropriada
perda de consciência; para idade; critérios
5P menores: vômitos, dor de
2-Exame físico:respiração de cabeça, letargia, PAS > 90,
Kussmaul (lenta e profunda), idade < 5 anos.
taquicardia, náuseas, vômitos Tratamento se faz com
3- Ver se preenche os critérios manitol ou solução salina
diagnósticos: glicemia; hipertônica, elevação da
gasometria e urina. cabeceira a trinta graus,
4- Dosar imediatamente a IOT, imagem após medidas
glicemia capilar (DEXTRO > geral
200) e avaliar a desidratação
(5% terão um TEC prolongado, OBS: Pseudohiponatremia:
turgor da pele anormal, Na+ real = Sódio oferecido
mucosas seca. 10% pulsos + quantas vezes acima de
periféricos fracos ou não 100 deu a glicemia x 1,6
palpáveis, hipotensão, Corrigir acidose apenas se
oliguria). Solicitar pH < 6,9
ELETROCARDIOGRAMA (ver
alteração de potássio); Na+: 135-145 meq/L
glicemia, sódio, potássio, K+ 3,5-5,5 meq/l
magnésio, ureia, creatinina,
gasometria, urina I e
hemograma
5- Internar o paciente
6- Tratamento: MOVE
Iniciar expansão volêmica SF
0,9% 10ml/kg ou 20ml/kg se
desidratado mais de 10% ou
sinais de choque. Repor de 30
a 60 minutos. Se sinal de
infecção iniciar ATB empírico
Iniciar reposição na fase de
expansão se K < 3,5 ou
alterações no ECG de
hipocalemia (20-40 meq para
cada 1L de SF – max 0,5
meq/kg/h).
Após 1h de fluidoterapia,
iniciar insulina, dose de 0,05 a
0,1 UI/kg/h em BIC
Identificar FR e sinais e
sintomas de edema cerebral
(Tríade de Cushing –
hipertensão; bradicardia e
alteração no ritmo
respiratório). Se sim, iniciar
tratamento
7- Após resolver CAD, iniciar
alimentação VO. Iniciar
insulina SC antes da refeição e
antes de parar a infusão
contínua
ALEITAMENTO MATERNO + 1-Perguntar qual a queixa e a Se apresentar; perguntar
NUTRIÇÃO NA INFÂNCIA quanto tempo. Ver se a nome da criança e do
criança está tendo ganho de acompanhante; queixa
Considerações: suco não deve ser peso ou não principal
oferecidos para < 12 meses; não deve 2- Orientações gerais: sobre a
bater alimentos no liquidificador ou pega, bebê deve estar com a 2- Vantagens do leite
passar na peneira —> deve ser boca bem aberta, aréola não materno para mãe:
ofertado carboidrato + leguminosas + visualizada, corpo do bebê prático, barato, involução
proteínas + legumes/verduras próximo da mãe, bebê com uterina, perda ponderal,
Com 8 meses pode ter pedaços para cabeça e tronco alinhados, prevenção do câncer,
estimular a mastigação mãe deve trazer o bebe ate anticoncepcional. Para a
Suplementação: ela, lábio inferior evertido, criança: alimento
 Vit K: após o nascimento, para queixo toca a mama.Deve ter- completo, prevenção de
prevenção de doença se uma livre demanda para diarreias, pneumonias,
hemorrágica do RN quando o bebê quiser, é otites, redução no risco de
 Vit A: 6-12 meses de vida normal o bebê ter o reflexo alergias, redução no risco
sendo 100.000 UI VO uma gastrocólico mais exacerbado. de doenças crônicas.
dose e 12-72 meses de vida Explicar que primeiro a mãe Se a mãe precisar voltar ao
sendo 200.000 UI VO a cada 6 deve esperar esvaziar uma trabalho incentivar as
meses mama para depois oferecer a mamadas enquanto estiver
 Fe: bebe a termo com P>2,5 outra em casa, e quando estiver
kg em AME e sem FR: 1 3- A partir dos 6 meses pode trabalhando ordenhar esse
mg/kg/dia a partir do sexto começar introduzir alimentos: leite manualmente na
mês até o vigésimo quarto 1 papa salgada e 2 papas técnica do C e armazenar
o Se FR iniciar aos 3 doce, com 7 meses 2 papas por 12 horas na geladeira
meses salgadas e 2 papas doce, aos 8 ou 15 dias no freezer,
o Se RN a termo com P meses alimentos da família, e depois esquentar em
< 2,5 kg ou RN aos 12 meses refeição igual da banho maria com fogo
prematuro com P >1,5 família, podendo ofertar até desligado e oferecer ao
kg: 2 mg/kg/dia de 100 ml/dia de suco. Não usar bebê em copo ou colher.
sulfato ferroso temperos prontos com Knor, Caso a mãe não consiga
iniciando com 30 dias sazon, dar preferência para armazenar o leite,
o RN prematuro P <1,5 temperos naturais, não usar introduzir fórmula 1 scoop
kg: 3mg/kg/dia muito sal, nunca bater comida para 30ml de água filtrada.
iniciando aos 30 dias no liquidificador, primeiro Recomendando dar de
 Vit D: a partir da primeira começar com purê e 150-200ml/kg/dia. Não dar
semana de vida até um ano — consistência mais moles e leite de vaca para menores
> 400 UI/dia ou 2 gts/dia; se 1 amassadas, depois ir dando de 12 meses de vida.
a 2 anos —> 500 UI/dia ou 3 em pedaços pequenos. Não dar açúcar até os 2
gts/dia 4- Contraindicação do anos, evitar dar mel ate 1
aleitamento materno: ano de idade, proteger a
absoluta: HIV, HTLV1 e HLTV2. criança da publicidade de
Se a mãe tiver hepatite viral alimentos, não dar
pode amamentar. Se a criança alimentos processados ou
tiver galactosemia não pode ultra processados
ingerir nenhum alimento com
lactose, criança deve beber
leite de soja
5- Sempre incentivar o
aleitamento materno, e
perguntar se a mãe tem
alguma dúvida ainda.
ANEMIA FERROPRIVA 1-Perguntar qual a queixa e a Se apresentar; perguntar
quanto tempo. Fazer anamnse nome da criança e do
perguntando sobre acompanhante; queixa
alimentação da criança se principal
apresenta restrição, se toma
algum medicamento, Ferritina sérica: < 12 ug/L
perguntar de sintomas como em < 5 anos e < 15 ug/L
pica, cansaço, taquicardia, em 5-12 anos
dificuldade na escola, Fe < 30 mg/dl ou redução
irritabilidade, alto consumo de do ferro sérico e
leite de vaca, perguntar sobre diminuição da Sat de
dados obstétricos como transferrina ( <16% =
suplementação de ferro Fe/TIBC)
durante a gestação, apgar, Hb < 11 para 6-60 meses
idade gestacional, peso do ou Hb < 11,5 para 5-11
nascimento anos
2- Solicitar exames
laboratoriais: hemograma, 3- Oferta sulfato ferroso
ferritina, ferro sérico, PCR. até ferritina > 15 ug/dl
Ferritina é o estoque do ferro (objetivo 30-300), no
baixa se <12 mínimo 8 semanas
Ferro sérico < 30 mg/dl. (tratamento geralmente 3-
Na primeira fase da anemia 6 meses)
pode estar alterado somente Acompanhamento com
o ferro sérico e a ferritina e o exames: hemograma a
valor de Hb pode estar normal cada 30-60 dias e ferritina
ainda a cada 30-90 dias
Hemograma < 11 - já é o
estagio final da anemia com
repercussão no hemograma
PCR para descartar infecções
que podem alterar o valor da
ferritina
3- Tratamento: Sulfato ferroso
3 - 5mg/kg/dia durante 6
meses, em jejum, longe das
refeições e de preferencia
com suco de laranja ou
abacaxi, explicar efeitos
colaterais: nauses, gosto
metálico na boca, desconforto
respiratório.
4- Acompanhar com coleta de
exames como hemograma,
estoque do ferro e ferritina
por 30 dias. Orientar a ingerir
carnes, frutas, verduras
escuras, não ingerir muito
leite de vaca (máximo de
500ml por dia). Incentivar
aleitamento materno.
ICTERÍCIA NEONATAL 1-Questionar inicio dos Se apresentar; perguntar
sintomas, se há outros fatores nome da criança e do
Zoneamento de Kramer é uma associados, como perda de acompanhante; queixa
estimativa. Avaliação visual não tem peso; incômodo ou principal
boa correlação com níveis de dificuldade para mamar
bilirrubina, particularmente em RN  Questionar sobre Evolução natural da
mais pigmentado. Mas na maioria dos amamentação, se é icterícia fisiológica: inicia
RNs com Bilirrubina sérica total < 15, o aleitamento materno após 24 horas de vida (HV),
bilirrubinômetro transcutâneo (BTC) exclusivo. RN a termo tem pico (máx.
consegue fazer uma estimativa válida. 2-Fatores de risco para 12.9) entre 3-5º dias de
icterícia patológica: AF de vida (DV), resolução em 7 a
doença hemolítica/mãe DM; 10 DV. RN pré-termo tem
vômitos; letargia; pico mais tardio, entre 5 e
instabilidade térmica; acolia 7ºDV, e maior (máx.
fecal e colúria 15mg/dL), resolução mais
3-Questionar medicamentos tardia, em até 2 semanas.
em uso (ATB – ceftriaxone; 2- Fatores de risco para
sulfas; salicilatos); AP hiperbilirrubinemia grave:
(eliminação tardia do  Maiores – icterícia
mecônio; jejum; hipoglicemia) precoce,
4-Exames laboratoriais: incompatibilidade
bilirrubina total e frações; sanguínea, Idade
hematócrito; reticulócito; Gestacional (IG)
tipagem sanguínea materna e entre 35 e 36,
fetal; fator RH; CD do RN; antecedente
hematoscopia; combs direto e familiar de irmão
indireto que necessitou
5- Citar o diagnóstico correto foto, cefalo-
e explicar com clareza para a hematoma,
mãe aleitamento
 Zoneamento clínico da materno exclusivo
icterícia – Zonas de (principalmente se
Kramer perda excessiva de
6-Verificar necessidade de peso), etnia
fototerapia asiática;
7- Tratamento:  Menores – IG
 Se icterícia do entre 37 e 38,
aleitamento materno antecedente de
orientar e demonstrar irmão com ict, RN
técnica correta de macrossomico ou
amamentação (bebê FM diabética,
não tem bom ganho idade materna >
de peso e geralmente 25, sexo masculino
acontece na primeira
semana)
 Se icterícia do leito
materno parar o
aleitamento por 48
horas (criança tem um
bom ganho de peso)
 Se atresia de vias
biliares: encaminhar
para a cirurgia de
Kasai (acolia fecal)
Questionar dúvidas sobre o
atendimento e importante
orientar os pais sobre
medicamentos que podem
precipitar crise de hemólise
(AAS; azul de metileno;
dipirona; vitamina K etc)
DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS Pneumonia: maioria será de Se apresentar; perguntar
(ASMA, PNEUMONIA, BRONQUIOLITE, causa viral, onde o tratamento nome da criança e do
VIAS AÉREAS SUPERIORES, será suporte e sintomáticos. acompanhante; queixa
COQUELUCHE, LARINGITE AGUDA) Na clínica de pneumonia principal
bacteriana terá tosse
Bronquiolite: Primeiro episódio de secretiva, febre, calafrios, Asma
sibilancia do lactente, na anamnese taquipneia e sinais de Paciente em crise: será
perguntar sobre sintomas gripais, desconforto respiratório. Ao uma clínica de dipneia e
coriza, tosse, febre. Ao exame físico exame físico buscar sinais de sibilos, terá que MOVE e
ver a presença de sibilos ou roncos. O desconforto respiratório e fazer salbutamol 4 jatos de
diagnostico é clínico, mas podemos ausculta com crepitação. 20 em 20 minutos por 1
pedir um exame de imagem: raio x Solicitar um raio-x para ver hora e reavaliar caso o
onde vamos ver hiperinsuflação e a complicações, porém o paciente não tenha
presença de arcos costais retificados. diagnostico é clinico. Será melhorado associar
Na conduta será sintomático, não indicado internação para atrovent e corticoide
prescrever corticoide, fazer teste com tratamento se criança menor sistêmico (predinisolona
beta 2. Se a criança estiver com que 2 meses, desconforto VO), se ainda a criança não
desconforto respiratório importante, respiratório, recusa alimentos, melhorar dar sulfato de
menor que 2 meses, FR>60irpm necessidade de magnésio
internar e ver se há necessidade de O2 suplementar, ou sem Paciente em tratamento
oxigenioterapia, elevação da melhora após 48 horas. Se ambulatorial: Avaliar como
cabeceira, lavagem nasal, inalação tratamento ambulatorial dar esta a asma: despertar
com soro fisiológico. amoxicilina + clavulanato. Se noturnos, limitações de
Coqueluche: Criança estará com tratamento hospitalar atividades físicas, aumento
sintomas de gripe há mais de 1 penicilina ou Ceftriaxona + dos sintomas, ou fez uso
semana, evoluindo para fase oxacilina. de bombinhas mais de 2x
paroxística, onde a criança ira na semana. Se paciente
apresentar tosse continua podendo responder não para todas
ficar ate cianótico, porem quando as perguntas a asma está
passa esse momento de tosse a controlada. Se responder 1
criança fica bem. Perguntar se a ou 2 perguntas sim asma
criança tem esquema vacinal parcialmente controlada.
completo. Solicitar exames como Se responder 3 ou 4 asma
hemograma (para avaliar a presença não controlada. Se asma
de linfócitos), hemocultura, raio X não controlada ou
onde podemos ver um infiltrado peri- parcialmente controlada
hilar (coração felpudo). No fazer a reavaliação da
tratamento vamos usar azitromicina e técnica com o paciente,
perguntar se alguém teve contato por controlar o ambiente,
mais de 4 horas na creche e em casa aumentar de STEP,
sem vacina, caos tenha acontecido aumentar a dose do
fazer o tratamento concomitante com corticoide inalatório ou
azitromicina, e notificar a vigilância. aumentar a dose de beta2.
Laringite aguda: tosse com rouquidão, Paciente sem diagnostico
tendo um estritor alto (em repouso) de asma: perguntar sobre
onde vai piorar pela noite, associado a históricos de sibilos,
isso tem febre. Tratamento será dermatite atópica, rinite
inalação com adrenalina, corticoide alérgica, pais ou irmãos
sistêmico, manter em observação e com asma. Perguntar se a
caso alta hospitalar reavaliação em criança piora no frio ou na
48-72 horas ou piora do quadro. primavera, exercício físico,
falta de ar. Solicitar uma
espirometria para avaliar
melhor o quadro.
Prescrever salbutamol e
corticoide, orientar sobre a
técnica adequada e
orientar controlar o
ambiente onde criança se
encontra.
DIARREIA AGUDA E DESIDRATAÇÃO 1-Questionar sobre Se apresentar; perguntar
frequência, consistência e nome da criança e do
duração dos sintomas acompanhante; queixa
3- Questionar se tem presença principal
de sangue ou muco nas fezes
4- Questionar se há outros
sintomas associados
5- Questionar como está a
ingesta de água e a diurese da
criança (ver se a criança esta
bebendo mais agua, ou não
esta aceitando beber agua)
6- Questionar se criança
apresentou perda de peso
7- Realizar exame físico: ver
condição, olhos, sinal da
prega, pulso, mucosas,
lágrimas, enchimento capilar,
TEC, pulsos cheios, lentificado
ou ausente
8- Com base no grau de
desidratação seguir os planos
Plano A: Casa com SRO 100ml
a cada perda (vomito ou fezes)
+ zinco e orientar sobre sinais
de alarme
Plano B: SRO na unidade:
100ml/kg em 5-6 horas.
Orientar sobre sinais de
desidratação oferecer zinco e
falar sobre sinais de alarme
Plano C: Hidratacao EV:
20ml/Kg de SF0,9% correr em
30 minutos, reavaliar
paciente, repetir o soro
fisiológico ate a criança estar
hidratada, depois deixar um
soro de manutenção, quando
o paciente aceitar ingerir
liquido oral, introduzir SRO e
ir tiradno o EV. Observar
paciente em 6 horas, alta do
paciente somente se estivar
com SO e em BEG
9- Incentivar sempre os pais
sobre aleitamento materno e
dieta habitual, evitar
alimentos ultra processado, e
com muito sal.
10- Sinais de alarme: Piora da
diarreia, vômitos repetidos,
muita sede, recusa de
alimentos, sangue nas fezes,
diminuição da diarreia.
11- Questionar se os pais
possuem alguma dúvida
MENINGITE Questionar sobre sintomas Se apresentar; perguntar
(febre altae sinais de irritação nome da criança e do
meníngea como vômitos em acompanhante; queixa
jato, fotofobia) principal
3- Investigar se teve alguma
infecção recente, uso de ATB,
TCE recente, crises
convulsivas, vacinação esta
em dia, resfriado, diarreia
anteriores.
4- Questionar sobre casos
semelhantes na família e/ou
em locais onde a criança
frequenta
5- Realizar exame físico:
Kernig, Brudzinsk, procurar
petéquias, verificar se há
sinais de HIC, verificar a
presença de petequias ou
purpura, alteração do
comportamento.
6- Solicitar exames
laboratoriais: HMG, PCR,
HMC, glicemia e LCR (pedir TC
se sinais de HIC como tríade
de Cushing, papiledema,
déficits focais)
7- Solicitar gram enquanto
aguarda resultado do LCR
8- Classificar o tipo de
meningite
9- Indicar internação
hospitalar
10- Se for encefalite herpética:
prescrever aciclovir EV 14- 21d
11- Se meningite bacteriana:
prescrever ceftriaxone EV
100mg/kg/dia por 10dias e
dexametasona EV por 4dias
12- Fazer isolamento por
gotículas até 24h após início
do ATB
13- Prescrever
quimioprofilaxia com
rifampicina 600mg 12/12h por
2 dias para familiares ou
contactantes de mais de
4h/dia por 5-7d
14- Notificar o caso
15- Questionar se os pais
possuem alguma dúvida
CRISE CONVULSIVA FEBRIL (até 6 Questionar tempo de início Se apresentar; perguntar
anos) dos sintomas, duração, nome da criança e do
recorrência, coloração da pele acompanhante; queixa
e comportamento durante e principal
após a crise, se ficou
sonolenta após a crise, virou
os olhos, se já teve outros
episódios.
3- Questionar sobre outros
sintomas associados (tosse,
dispneia, febre)
4- Investigar sobre o uso de
algum medicamento prévio 5-
Investigar história familiar
prévia de epilepsia
6- Questionar se a criança fez
alguma dose de vacina nos
últimos dias
7- Realizar exame físico
adequado (busca por sinais de
meningios, sinais vitais,
ausculta pulmonar, semiologia
abdominal)
8- Se criança com sinais
meníngeos ou menores de 1
ano, colher LCR
9- Investigar com imagem se
crise complicada ou a partir do
2° episódio
10- Indicar diagnóstico de
convulsão febril
11- Tranquilizar e orientar os
pais quanto a benignidade do
quadro. Caso aconteca
novamente manter a calma e
a seguridade da criança.
12- Descartados sinais de
infecção de SNC, dar alta para
o pcte
13- Questionar se os pais
possuem alguma dúvida
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA QP: rouquidão, tosse Se apresentar; perguntar
(ladrante, ou crises de tosse, nome da criança e do
tosse secretiva), febre acompanhante; queixa
(aferida? Há quanto tempo? principal
Quantas vezes ao dia? Fez
medicação e se sim qual?) MOVE e garantir via aérea
Adinamia, anorexia, coriza ou do paciente à colocar em
rinorreia. posição
Exame físico: presença de confortável e alinhamento
sinais de desconforto da cabeça, se necessário
respiratório? (Tiragens aspirar vias aéreas,
subcostais, intercostais, uso abertura de vias aéreas
de fúrcula, batimentos de asa com inclinação da cabeça e
de nariz, cianose central ou elevação do queixo, guedel
periférica), ausculta pulmonar em pacientes com
(estridor, MV diminuídos inconsciência à oferecer
localmente, crepitações ou suporte respiratório
estertores finos, sibilos), com oxigenação e
SAT02 (<92%); Exames a ventilação;
solicitar: RX tórax PA e perfil Oxigenioterapia: mesmo
(diminuição dos espaços naqueles com SATO2 <
intercostais, retificação das 92%, se paciente não
costelas, consolidação apresentar ventilação
pulmonar, borramento de espontânea/não
silhueta cardíaca, infiltrado efetiva/inconsciente à
difuso), HMG (leucocitose), ventilação assistida com
PVR (VSR ou Covid), dispositivo bolsa-válvula-
gasometria (se sinais de máscara, se ainda assim
insuficiência respiratória), não obtiver sucesso
HMC e PCR; prosseguir com IOT e VMI.
Diagnóstico de insuficiência
respiratória aguda
Tratamento:
 Garantir VA e
manutenção de VA
superior
 Oferecer suporte
respiratório se
necessário (respiração
e ventilação)
 Otimizar suporte
cardiovascular
 Tratamento da
doença de base
PCR FLUXOGRAMA:
REANIMAÇÃO NEONATAL
DOENÇAS EXANTEMÁTICAS

SARAMPO (vit A – notificação)

RUBÉOLA (sintomáticos – notificação)


ERITEMA INFECCIOSO (sintomáticos; imunoglobulina EV em imunodeprimidos; hemólise
crônicas faz hemotransfusão)

EXANTEMA SÚBITO – ROSÉOLA (antitérmico)

VARICELA – CATAPORA (antitérmico + anti-histamínico; aciclovir EV em varicela progressiva


ou imunocomprometidos ou RN; ATB caso infecção bacteriana secundária, ex cefalexina;
aciclovir oral em segundo caso em mesmo domicilio, varicela mais agressiva)

ESCARLATINA (penicilina – G benzatina ou amoxicilina 50 mg/kg/dia de 8/8h por 10 dias)


ENTEROVIROSES NÃO-PÓLIO (sintomáticos + orientação a medidas de higiene + banho com
aveia para alívio de dor)

DOENÇA DE KAWASAKI (imunoglobulina EV + AAS)

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