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d) Os dutos de Müller regridem por ação do hormônio anti-mülleriano produzido pelas células
de Sertoli.
2) Mãe traz menino de 9 anos de idade com redução da visão progressiva à noite e com
perda da visão central. Refere que a criança inclina a cabeça para um dos lados para pegar um
objeto no chão. Teve um diagnóstico de distrofia retiniana. A mãe relata atraso da
fala, dificuldade no aprendizado, alterações de comportamento e incoordenação motora,
aumento do volume de urina e muita sede. O peso ao nascimento foi 3 kg com aumento
significativo do peso no primeiro ano de vida, e posteriormente. Apresenta polidactilia pós-
axial no lado ulnar em mãos e pés, pênis e testículos com dimensões reduzidas, palato
ogival e anomalias dentárias. Um exame radiológico apresentou deformidade calicial e rins
com lobulação fetal. Sobre esta condição, assinale a alternativa CORRETA:
Com relação a qual é a hipótese diagnóstica mais provável a ser levada em consideração com
base no caso clínico apresentado e no resultado do RXIO do paciente, assinale a alternativa
correta.
A) Puberdade precoce central
B) Hiperplasia adrenal congênita virilizante
C) Hipertireoidismo
D) Doença da cartilagem do crescimento como mutação do gene ACAN
B) A presença de telarca antes dos 2 anos e após os 6 anos de idade pode ser parte do
desenvolvimento normal em alguns casos, e pode não necessitar intervenção
medicamentosa;
5) No ambulatório você atende uma criança com queixa de baixa estatura. Com relação ao
exame clínico e sua relação com a abordagem diagnóstica, assinale a alternativa
CORRETA:
B) A reposição hormonal com testosterona não é indicada para pacientes com SPW.
D) A deficiência de hormônios sexuais não contribui para baixa densidade óssea em adultos
com SPW.
7) Qual das afirmativas abaixo é CORRETA em relação à criptorquidia.
A) O tratamento ideal deve ser realizado com gonadotrofina coriônica até os 2 anos de idade
para promover a descida testicular
D) Para fazer o diagnóstico diferencial com anorquia, as dosagens dos hormônios anti-
mulleriano, FSH, LH, testosterona e da inibina B devem ser realizadas
9) (TEEM 2020) Na consulta de uma lactente com genitais femininos típicos, a mãe refere
que a pesquisa do sexo fetal por DNA em sangue materno (“sexagem”) havia concluído que
o feto era de sexo genético masculino. Um exame de imagem feito por profissional
experiente revelou ausência de útero. Com esse quadro, é possível AFASTAR a
hipótese diagnóstica de:
10) Uma menina de 16 anos procura o ambulatório de clínica médica com queixa de ausência
de mamas e menstruações. Ao exame físico observaram-se mamas Tanner I e pelos pubianos
Tanner II, Estatura abaixo de -3,0 desvios-padrões da média para a idade cronológica, alguns
nevos em face, hipertelorismo e discreto cúbito valgo sem outros estigmas. O diagnóstico mais
provável para essa paciente é:
A) Hipogonadismo hipogonadotrófico
B) Deficiência isolada de GH
C) Panhipopituitatismo
D) Síndrome de Turner
11) Uma paciente de 18 anos procurou endocrinologista por causa de amenorreia primária. Ao
exame físico: 1,73 m; 57 Kg, mamas Tanner I; PA: 180/120; genitália externa feminina, sem
clitoromegalia; não há hirsutismo, nem aumento da massa muscular. Exames laboratoriais:
glicemia e função renal normais; K sérico: 2,9 meq/L (N: 3,58 a 5,1); cariótipo 46 XY;
Testosterona total: 20 ng/dL (N: 9 a 83); estradiol: 10 pg/mL; LH: 32 UI/L e FSH: 64 UI/L;
prolactina normal. A paciente tem uma irmã de 20 anos de idade que ainda não menstruou e
também é hipertensa. Qual a hipótese diagnóstica mais plausível para este caso?
C) Síndrome de Morris
D) Síndrome de Reifenstein
Caso Clínico 1) Menina, 15 anos, vai à consulta devido à baixa estatura. Mãe refere que a
criança também apresenta dificuldade de aprendizado, sonolência, constipação, anemia
crônica. Nega queixas visuais ou cefaleia. Pais não consanguíneos, nascida de parto normal,
sem intercorrências. Nega menarca. Não fazia acompanhamento médico de rotina durante a
infância, não faz uso de nenhuma medicação crônica e nega cirurgias prévias. A estatura é 110
cm (< p3; Z score < -5; Idade estatural 5,5 anos) e o peso 17,3 kg (< p3; Idade peso 5 anos). Nos
últimos anos procurou alguns médicos e traz alguns exames. Exames laboratoriais: Prolactina
37 ng/ml (VR 3 a 25); Estradiol < 20 pg/ml; TSH > 150 mUI/L (VR 0,4 a 4,0); T4 livre 0,20 ng/dl
(VR 0,7 a 1,8). Radiografia simples de mão:
Pergunta-se:
3) A mãe pergunta se a paciente ainda vai crescer. Qual é a resposta adequada, baseada
nos dados clínicos e exames complementares?
Gônadas
1) Paciente, que apresenta queixa de redução da libido, passou a observar ondas de calor
esporádicas, anteriormente atribuídas ao calor, e relata ausência de menstruação há 4 meses.
Apresenta os seguintes exames laboratoriais: TSH, 12,2 μUI/mL (VR: 0,4–4,5 uUI/mL);
prolactina, 11 ng/mL (VR: 1,9–25 ng/mL); LH, 8 mUI/mL (VR: 1,9–12,5 mUI/mL, fase folicular);
FSH, 22 mUI/mL (VR: 2,8–12,0 mUI/mL, fase folicular); estradiol, 42 pg/mL (VR: 19–144,2
pg/mL, fase folicular); e progesterona, 0,9 ng/mL (VR 1,4 na fase folicular). Considerando o
caso apresentado, assinale a alternativa correta.
C) O diagnóstico de IOP não depende da exclusão de outras causas; níveis de FSH elevados e
estradiol baixos são suficientes para estabelecer o diagnóstico.
D) Dois ciclos menstruais ausentes consecutivos já podem contar para o critério clínico de
amenorreia.
2) Paciente apresenta queixa de astenia e “esgotamento físico”. Há 2 anos tenta engravidar
sem sucesso. Apresenta os seguintes resultados a exame laboratorial: LH, 14 mUI/mL (VR: 1,9–
12,5 mUI/mL, fase folicular); FSH, 29 mUI/mL (VR: 2,8–12,0 mUI/mL, fase folicular); estradiol,
23 pg/mL (VR: 19–144,2 pg/mL, fase folicular); progesterona, 0,8 ng/mL (VR 1,4, na fase
folicular). TSH, 17 μUI/mL (VR: 0,4–4,5 μUI/mL); T4 livre, 0,48 ng/dL (VR: 0,54–1,24 ng/dL) e
AntiTPO, 344 IU/mL . Iniciado reposição com 50 μg de levotiroxina. A USG transvaginal mostra
ovários de volume normal com folículos antrais em um dos ovários. Qual dos exames a seguir
são úteis na condução do caso apresentado?
I — Dosagem do HAM
II — Dosagem de inibina B
III — Cariótipo
IV — RNM da hipófise
A) Apenas a I, a II e a III.
B) Apenas a I, a II e a IV.
I — IA
II — CC
III — Gonadotrofinas
IV — Ciproterona
D) Homens em TH entre 55 e 69 anos com risco para câncer de próstata e PSA superiora
1,4 ng/ml, confirmado, é indicativo de avaliação urológica
5) (TEEM 2019) -Mulher, 57 anos, com aumento de pelos e queda de cabelo há 5 anos, com
piora progressiva. Queixa-se ainda de engrossamento da voz e aumento do clítoris. Refere
menopausa aos 46 anos e HAS desde 42 anos. Ao exame físico apresenta IMC 32 kg/m2 ,
Ferriman de 27/36, alopécia androgenética e clítoris de 3,5 x 2,0 cm. Faz uso de enalapril e
hidroclorotiazida. Qual das alternativas abaixo apresenta a melhor combinação de exames
diagnósticos?
B) Mulheres com insuficiência adrenal primária e sintomas depressivos apesar das outras
reposições otimizadas de glicocorticoides e mineralocorticoides.
IV — Na maior parte das crianças diagnosticadas com disforia de gênero, o diagnóstico não
persiste até a adolescência. Quais estão corretas?
A) Apenas a I, a II e a III.
B) Apenas a I, a II e a IV.
A) A forma mais fisiológica utilizada de THM até hoje são os estrógenos equinos conjugados
(EEC), sendo sabido que o tratamento isolado da THM com estrógenos pode causar câncer de
endométrio.
D) A maior parte das pesquisas com fitoestrógenos na menopausa é realizada in vitro ou com
animais de laboratório, nem sempre podendo ser extrapoladas para humanos.
A) Cipionato de Testosterona (comprimidos de 500 mg) é uma formulação oral muito utilizada
no esporte e geralmente eleva os níveis séricos de testosterona rapidamente, atingindo pico
sérico por volta dos primeiros 3 a 7 dias.
10) (TEEM 2013) - Menino, 13 anos com dor e nodulação na região mamária há 6 meses. Início
da puberdade aos 11 anos. Nega uso de medicamentos ou drogas ilícitas. Ao exame físico:
estadiamento GIII (pênis com 8 cm de comprimento), PIII, testículos de cerca de 10 cm3
bilateralmente, tecido glandular mamário bilateral com cerca de 4 cm de diâmetro (MIII
bilateral). Qual é a causa mais provável da ginecomastia e a conduta a ser realizada? (assinale
a alternativa CORRETA):
C) Uso de droga ilícita, como a maconha (principal causa na adolescência, apesar da falta do
dado na história) – suspensão da droga.
Caso Clínico -TEEM 2019 - Recém-nascido, nascido de parto normal, a termo, sem
intercorrências, com peso 2935g e 49cm é encaminhada para sua avaliação por genitália
ambígua. Os pais não são consanguíneos e é a primeira filha do casal. Exame físico normal,
exceto por genitália externa pigmentada, com fechamento completo de grandes lábios e seio
urogenital na base do phalus (Figuras 1 e 2). Gônadas não palpáveis. PA 70x50mmHg.
Figura 1
Figura 2
Trazia um teste do pezinho com 17OHprogesterona: 115 ng/mL (VR < 11,6). Ultrassonografia
pélvica mostrava útero e ovários.
Exames séricos complementares: 17OHprogesterona 11150 ng/dL (VR < 200) Testosterona
642 ng/dL (VR 9 a 63) Cariótipo 46XX.
Pergunta-se:
3 – Qual o diagnóstico etiológico mais provável da paciente e de que forma ele poderia ser
confirmado?
4 – Como deverá ser o manejo terapêutico da ambiguidade genital?
Caso Clínico- Gônadas: Paciente do sexo feminino de 32 anos, negra, casada, procura
atendimento endocrinológico por dificuldade para gestar. Relata diagnóstico de PCOS aos 21
anos, em avaliação de irregularidade menstrual. Na época, apresentava ciclos menstruais a
cada 50 dias, com fluxo intenso por 5 dias, associado a sintomas pré-menstruais. Uma
investigação laboratorial identificou níveis elevados de androgênios e tolerância diminuída à
glicose. Ao diagnóstico, a USG transvaginal evidenciou ovário direito de 12 cm3 e ovário
esquerdo de 9 cm3, com múltiplas imagens císticas na periferia do ovário, somando mais de 20
cistos de tamanho variável entre 5 e 8 mm.
β-HCG negativo; estradiol: 64 pg/mL (VR = 19,5–144,2 pg/mL); FSH: 3,2 ng/dL (VR = 1,3–16,6
ng/dL); testosterona total: 79 ng/dL (VR = 12–60 ng/dL); TSH: 1,18 mUI/mL (VR = 0,76–4,78
mUI/mL); PRL: 6 ng/mL (VR = 2,8–29,2 ng/mL); glicemia de jejum: 92 mg/dL; HbA1c: 5,7%.
2. Quais seriam as orientações que devem ser dadas à paciente do caso clínico com relação à
indução da ovulação e à escolha do agente farmacológico?