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ANOTAÇÕES BÁSICAS ACERCA DA NOÇÃO TRIBUTÁRIA.

 DA RELAÇÃO ENTRE DIREITO TRIBUTÁRIO E


CONSTITUCIONAL:

1 - DOS REGIMES DE TRIBUTAÇÃO NO BRASIL:

- Do Simples nacional:

ME E EPP.

- Comporta empresas com faturamento em até 4.8 milhões, EPP.

- Todos os impostos são recolhidos em guia única, com verdadeira exceção do


ICMS.

- Implicação de recolhimento mensal e centralizado de tributos, mediante


documento único, obviamente existe as exceções, acredito em se tratar única e
exclusivamente de ICMS.

- Do Lucro presumido:

Regime onde há presunção do lucro para apuração de tributos (IRPJ E CSLL).

APURAÇÃO DO IRPJ E CSLL em cada 3 meses.

PIS E CONFIS mensalmente, com alíquota de 0,65 e 3%, respectivamente.

- CUMULATIVO, OU SEJA, O VALOR A SER PAGO REFERENTE A PIS E


CONFIS ( csll)|ESTÁ DISPOSTO O FATURAMENTO BRUTO DAS
RECEITAS.
EXM:

Para exemplificar utilizaremos uma empresa cujo nome será 123 serviços
advocatícios, a mesma, cobrou R$ 3.000,00 em honorários para realizar um
determinado serviço.

Em decorrência de alguns imprevistos, repassou o serviço para a empresa


ABC serviços advocatícios que realizou o serviço e cobrou R$ 2.300,00 á título
de honorários. Com isso concluímos que a empresa 123 serviços apenas
intermediou a operação. De qualquer forma ambos pagarão PIS e Cofins
fazendo com que a operação seja sempre cumulativa. veja:

- AS DUAS PAGARÃO PIS E CONFIS, SOB ALÍQUATA DE,


RESPECITVAMENTE

ABC:

PIS: 0,65%

COFINS: 3%:

R: PIS = (2.300 X 0,65% = 14,95)

R: COFNS: (2.300 X 3,00= 69,00.)

VALOR PAGO A TÍTULO DE SERVIÇOS PRESTADOS, NO CASO COMO


SOFERA ALTERAÇÃO E DECLÍNIO O VALOR SOFRE ALTERAÇÃO.

123 Serviços Advocatícios:

PIS: (3.000X 0,65% = 19,50)

COFINS: (3000 X 3,00= 90)

- 0,65% E 3%.

- Lucro real:

ALÍQUOTA DE PIS 1,65% E 7,6%.


- No lucro real, os tributos incidem sobre o valor da apuração contabilista,
levando em conta acrescimento ou descontos.

- Apuração para a fins de cálculos pode ocorre trimestralmente ou anualmente.

- Tributos pagos na proporcionalidade do lucro obtido.

- CRÉDITO!!!!!!

PIS- CONFINS seguem o regime não cumulativo, Ou seja, o PIS E COFINS


seguem um regime de compensação, creditando do pis e COFINS pago na
operação anteriormente utilizada, sendo assim, o valor será pago pelo valor
agregado ao produto e não a serviço, e não sobre a receita bruta como no
regime cumulativo.

- Neste regime de tributação, verificamos as seguintes incidências e


apontamentos:

a) Existe créditos a serem compensados no pagamento de tributos em


operações de compra e venda, ou seja., o cliente recolherá o PIS e COFINS
em determinada compra, e terá o direito

não duas transações, mas, todavia, diminuirá os valores pagos um pelo outro,
sendo assim, obteremos o valor a recolher:

ex:

Vamos utilizar como exemplo uma industria cujo nome será BSL Industria e
Comércio de Roupas, a mesma comprou R$ 10.000,00 em insumos para
realizar o seu processo fabril, sendo assim, terá direito aos créditos.

ALÍQUOTA DE PIS 1,65% E COFINS: 7,6%.

Pis: 10.000 x 0,65 = 65.

Cofins= 10.000 x 7,6 = 760.

Valores a serem calcu


1.2 – DA DEFINIÇÃO DMICROEMPRESA – ME OU EPP;

I – No caso da microempresa, auferida, em cada ano, receita bruta igual ou


inferior a R$ 360.000,00.

II- No caso da empresa de pequeno porte, a receita bruta seja superior a 4.8
milhoes:

Há nestes dois objetos, elementos exacerbadamente dependentes, visto


que na carta constitucional aparecem os limites para o exercício da tributação,
qual são consubstanciados pelas discriminações de rendas tributarias e
competência para os ofícios da tributação.

a) DO PODER DE TRIBUTAR E OS SEUS LIMITES ( IUS


IMPERIUM.

Como elencado anteriormente a carta constitucional dispõe de princípio


e imunidades, quais taxam as limitações para o exercício do poder de tributar,
e estão inseridos junto aos artigos 150,151 e 152 da carta magna, vejamos:

1.1 – DA LEGALIDADE TRIBUTÁRIA (150,I):


QUAL VEDA A EXIGÊNCIA OU AUMENTO DE TRIBUTO SEM A
IMPOSIÇÃO LEGISLATIVA.
1.2 – DA ANTERIORIDADE TRIBUTÁRIA ( 150, III, B E C)
1.3 – ISONOMIA TRIBUTÁRIA (150, II):
APLICAÇÃO DE TRATAMENTO ISONOMICO ENTRE
CONTRIBUINTES, QUE SE ENCONTRAM EM SITUAÇÃO
EQUIVALENTE.
1.4 – IRRETROATIVDADE TRIBUTÁRIA ( 150,III,A):
- NÃO HÁ IRRETROATIVA TRIBUTÁRIA EM CASO DO FATO
GERADOR OCORRIDO ANTES DO INÍCIO DE LEI. VALE TAMBÉM
PARA O AUMENTO DE TRIBUTO.
- VERIFICAÇÃO DE VACATIO LEGIS, EM REGRA É VEDADO A
COBRANÇA DE TRIBUTOS ANTES DECORRIDO 90 ( NOVENTA)
DIAS DA LEI QUE INSTITUTIU OU AUMENTOU.

1.5 – VEDAÇÃO DO CONFISCO ( 150, IV):


VEDAÇÃO AO ESTADO PARA QUE NÃO UTILIZE DOS SEUS
PODERES PARA CONFISCAR DETERMINADOS BENS EM
RAZÃO DE TRIBUTO, VEJAMOS QUE NÃO PODEMOS
CONFUNDIR COM PENHA NOS CASOS PREVISTOS EM LEI,
TEM-SE QUE OCORRER O DEVIDO PROCESSO LEGAL, E QUAL
HOUVER O CABIMENTO O ESTADO DEVERÁ INDENIZR,
CONFORME DISPÕE AS LEGISLAÇÕES ESPECIAS
1.6 – NÃO LIMITAÇÃO AO TRÁFEGO DEPESSOAS E BENS E
ARESSALVADO PEDÁGIO.
1.7 – UNIFORMIDAD GEOGRÁFICA ( 151, II)
1.8 – PROBIÇÃO DAS ISENÇÕES HETERÔNOMAS ( ART. 151, III)

B) DAS LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS AO PODER DE


TRIBUTAR:

Os princípios constitucionais tributários são considerados


limitadores constitucionais ao poder de tributar.

O poder de tributar é, em verdade, um poder de direito, com


consentimento dos cidadãos, qual se destina a determinada
invasão patrimonial, e se há determinada parcela de força para
o seu exercício esta se mostra institucionalizada, dotada de
efeitos jurídicos.
Podemos cumprir, ainda, que o poder de tributar, é, portanto,
uma decorrência da soberania exercida pelo Estado, qual
necessariamente seria um dever de prestação para com o
Estado.
Das normas jurídicas que exaram a competência tributária:
Qual destina-se a delimitar o poder de tributar, impostos estaduais,
federais e municipais.) vez que estão presentes na própria
Constituição Federal (153,155 e 156.) vejamos:

DOS IMPOSTOS DE COMPETÊNCIA DA UNIÃO:


<- competência privativa da união para legislar sobre
determinados tributos.

I –II - Importação de produtos estrangeiros: < - alíquota poderá


ser alterar pelo executivo:

A) IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO: TEM SEU FATO GERADOR NO


MOMENTO DA CHEGADA DO PRODUTO EM TERRITÓRIO
NACIONAL, ART. 72 REGULAMENTO ADUANEIRO.

Base de cálculo: valor aduaneiro e quantidade de mercadoria.

PRODUTOS ISENTOS:
a. Medicamentos e princípios ativos
b. Equipamentos médico-hospitalares
c. Insumos para fabricação de equipamentos médico-
hospitalares
d. Álcool em gel e insumo para fabricação de álcool em
gel
e. Aventais médicos, máscaras e luvas
f. Componente de câmeras de medição térmica
g. Equipamentos para diagnósticos e testes de detecção
do vírus
h. Equipamentos para auxílio respiratório
i. Produtos para limpeza e higienização.

II – Exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou


nacionalizados, < - alíquota poderá ser alterar pelo executivo:
Imposto de exportação, tem competência legislativa unicamente
da união, tendo como fato gerador a saída de produto nacional
ou nacionalizado do território nacional.
Não está sujeito ao princípio da irretroatividade.

BASE DA CÁLCULO: do imposto é o preço normal que o produto, ou


seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em
condições de livre concorrência no mercado internacional,
observadas as normas expedidas pelo Poder Executivo, mediante
ato do Conselho Monetário Nacional.
ALÍQUOTAS: A alíquota do imposto é de 30%, facultado ao Poder
Executivo reduzi-la ou aumentá-la, para atender aos objetivos da
política cambial e do comércio exterior.

III – Renda e proventos de qualquer natureza:


Neste caso se adentra ao IRPF E IRPJ:
IV – Produtos industrializados, < - alíquota poderá ser alterar
pelo executivo:
Há incidência de IPI em produtos industrializados, que incide sobre
itens nacionais ou importados qual passaram por alguns processos
de industrialização, tem caráter extrafiscal, em que urge o
objetivo de estimular ou desestimular certos comportamentos,
como o aumento ou diminuição do consumo.

V – (IOF) Operação de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a


títulos ou valores mobiliários < - alíquota poderá ser alterar pelo
executivo.
Imposto sobre operações de crédito, geralmente em operações tem
o fato gerador nas operações bancárias, seja em bancos, corretoras,
lojas de câmbio, empresa de seguros. O sujeito ativo, pode ser
qualquer dar partes na operação tributada, mas, segundo um
decreto lei 6.306-2007, são contribuintes:
a) As pessoas físicas ou jurídicas de crédito.
b) Compradores ou vendedores de moeda estrangeira.
c) Pessoas físicas e jurídicas seguradas.
d) Instituições autorizadas pelo BC a efetuarem a primeira aquisição
de ouro, ativo financeiro ou instrumento cambial.
Obs: Geralmente este tributo é prospectado para o futuro,
empréstimo, cartão de credito, financiamento, fiança..

Competência federal, ou seja, a união estará como sujeito ativo, ou


seja, união será a cobradora do imposto. Fundamento está no art.
153, V, CF.
VI – Propriedade territorial Rural = ITR;

VI - PIS E COFINS:

Estão pertencentes junto a CF em seu Artigos 195 e 239,


VEJAMOS, RESPECITVAMENTE:

PIS: Programa de integração social


COFINS: contribuição para o financiamento da seguridade social:

A incidência desses tributos está na receita bruta das


empresas, com a exceção dos MEI e EPP, que estejam no
Simples.
PIS E CONFINS CUMULATIVOS:

No regime cumulativo, as empresas pagam as alíquotas,


respectivamente, de 0,65 e 3% de maneira integral sobre as saídas
que devem ser tributadas. Em caso de empresa financeira, o cofins
tem alíquota de 4%. <- INCIDENCIA SOBRE EMPRESAS QUE
ESTÃO NO PRESUMIDO.

Regime não Cumulativo:


As alíquotas de PIS- PASEP de 1,65% e COFINS 7,6%, mas,
entretanto, a empresa possui créditos sobre determinados
custos ou despesas associadas:
(a) Compra de mercadorias para revenda;
(b) Bens e serviços utilizados como insumos para fabricação ou
prestação de serviços;
(c) Custo de armazenagem de mercadorias, etc.

REGIME DESTINADO AO LUCRO REAL.

2 - DOS TRIBUTOS DE COMPETÊNCIA PRIVADAS DOS ESTADOS E


DISTRITO FEDERAL, CF 155.

A) ITCMD, CAUSA MORTIS E DOAÇÃO, DE QUAISQUER BENS OU


DIREITOS.
B) OPERAÇÃO REALTIVAS À CIRULAÇÃO DE MERCADORIAS E
SOBRE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E TRANSPORTE - > ICMS.
INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E D COMUNICAÇÃIO.
C) PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES – IPVA.

2 – DOS TRIBUTOS DE COMPETÊNCIA PARA OS MUNICÍPIOS E DF, 156


CF:
A) IPTU.
B) ISSQN.
C) ITBI.

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