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Modelo Inicial Pedido de Guarda Pelos Avos de Acordo Com Novo CPC
Modelo Inicial Pedido de Guarda Pelos Avos de Acordo Com Novo CPC
Fulano de tal, nacionalidade, estado civil, profissã o, portador da cédula de identidade n.º...,
inscrito no CPF sob o n.º..., domiciliado (a) à (endereço completo), e-mail:..., vem, por
intermédio de seu advogado in fine assinado, com endereço para fins de comunicaçã o
processual sito à (endereço completo), e-mail:..., propor a presente demanda visando obter
GUARDA JUDICIAL
De (nome e data de nascimento da criança ou adolescente), em face da ré/mã e/pai (colocar
o nome da pessoa contra quem deseja a guarda), qualificaçã o (colocar os dados que
souber), (endereço completo), pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:
1. DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Nos termos do art. 98 e seguintes do Novo Có digo de Processo Civil, o autor afirma, para os
devidos fins e sob as penas da Lei, nã o possuir condiçõ es de arcar com o pagamento das
custas e demais despesas processuais sem prejuízo de seu sustento e de sua família, pelo
que requerer o benefício da gratuidade de justiça.
Junta à presente comprovante de isençã o de imposto de renda e informa que possui renda
mensal de aproximadamente R$ XXX (COLOCAR POR EXTENSO).
2. DOS FATOS
O Sr. (colocar nome do pai/mã e bioló gicos), filho (a) dos requerentes, falecido em
___________, sem deixar bens a inventariar. Viveu em uniã o está vel com a requerida,
nascendo desta uniã o os filhos acima identificados.
A requerida nunca cumpriu com seus deveres de mã e, sendo certo que tal papel era
desenvolvido pelo pai falecido das crianças, bem como os avó s paternos, ora requerentes.
Com o falecimento do pai dos menores, os requerentes continuaram a criar os netos,
dando-lhes toda a assistência financeira, educacional e amorosa, vivendo todos num
ambiente familiar e de muito carinho e amor.
Cumpre salientar que os requerentes sã o pessoas íntegras, trabalhadoras e sã s, conforme
atestados médicos em anexo, vivem em um ambiente familiar e saudá vel, estando os
menores perfeitamente adaptados à convivência com os requerentes.
Nã o fossem os avó s terem assumido os netos, hoje, com certeza, estariam vivendo em
situaçã o de risco e total desamparo, uma vez que a mã e dos menores, desde o nascimento
dos filhos, nunca assumiu a maternidade.
3. DOS FUNDAMENTOS
A lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente, sobre a
questã o da guarda, dispõ e:
´´Art. 33. A guarda obriga à prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente,
conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais.
§ 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou incidentalmente, nos
procedimentos de tutela e adoção, exceto no de adoção por estrangeiros.
§ 2º Excepcionalmente, deferir-se-á a guarda, fora dos casos de tutela e adoção, para atender a situações
peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou responsável, podendo ser deferido o direito de representação para
a prática de atos determinados.
§ 3º A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para todos os fins e efeitos de direito,
inclusive previdenciário´´.
A jurisprudência pá tria entende que ao ser concedida a guarda, devem ser observados, em
primeiro lugar, os interesses dos menores, senã o vejamos:
CIVIL. FAMÍLIA. GUARDA JUDICIAL PREVALECE O INTERESSE DA MENOR. Nas decisões sobre a guarda de menores,
deve ser preservado o interesse da criança, e sua manutenção em ambiente capaz de assegurar seu bem estar,
físico e moral, sob a guarda de pais ou de terceiros. (Resp nº 686.709 PI – 3ª Turma do STJ - Relator Ministro
Humberto Gomes de Barros).