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Casselina Elicha Tobias

Relatório de Estágio Pedagógico em Ensino de Ciências da Educação

Licenciatura em ensino de Ciências da Educação

Universidade Púnguè

Chimoio

2023
Casselina Elicha Tobias

Relatório de Relatório de Estágio Pedagógico em Ensino de Ciências da Educação

Relatório de Estágio Pedagógico em Ensino


de Ciências da Educação a ser apresentado no
Departamento de Ciências Exatas e
Tecnológicas, curso de Licenciatura em ensino
de Ciências da Educação com habilitações a
Estatística como requisito da avaliação da
cadeira de Estágio Pedagógico em Ensino de
Ciências da Educação. Sob orientação de:

Docente: Mary Pedro

Universidade Púnguè
Chimoio
2022
ÍNDICE
1. CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO ........................................................................... 8

1.1. OBJECTIVOS .................................................................................................. 8

1.1.1. Objectivo Geral. ......................................................................................... 8

1.1.2. Objectivos Específicos. .............................................................................. 8

1.2. Metodologia de trabalho. .................................................................................. 9

2. CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................ 10

2.1. Conceitos Basicos ........................................................................................... 10

2.1.1. Relatório ................................................................................................... 10

2.1.2. Práticas pedagógicas ................................................................................ 10

2.1.3. Escola ....................................................................................................... 10

2.1.4. Observação ............................................................................................... 10

2.2. Os Objectivos das práticas pedagógicas (PPG) .............................................. 10

2.2.1. Objectivo geral das práticas pedagógicas ................................................ 11

2.2.2. Objectivos específicos práticas pedagógicas ........................................... 11

2.3. Importância das PPG....................................................................................... 12

2.4. Intervenientes das PPG ................................................................................... 12

2.5. Importância do relatório das práticas pedagógicas ......................................... 13

2.6. Contextualização da observação ..................................................................... 14

2.6.1. Contextualização da observação quanto à sua tipologia .......................... 14

2.6.2. Contextualização da observação quanto aos seus Objectivos .................. 14

2.6.3. Contextualização da observação quanto à importância ........................... 15

2.7. Observação como técnica de recolha de dados ............................................... 15

2.8. Entrevista como técnica de recolha de dados ................................................. 16

3. CAPÍTULO III: BIOGRAFIA DA ESCOLA .................................................... 17

3.1. Breve historial da Escola secundária Geral 7 de Abril ................................... 17

3.2. Localização geográfica da Escola secundária Geral 7 de Abril ...................... 17


3.3. Descrição da Escola ........................................................................................ 17

4. CAPÍTULO VI: COMPONENTES ORGANIZACIONAIS DA ESCOLA ...... 18

4.1. Sector pedagógico ........................................................................................... 18

4.2. Mobiliários e Materiais ................................................................................... 19

4.2.1. Material didáticos ..................................................................................... 19

5. Organograma da escola secundária Geral 7 de Abril-Chimoio .......................... 20

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................... 21

Lista de símbolos e abreviaturas.

▪ RGUP – Regulamento da Universidade Pedagógica;


▪ EA – Ensino e Aprendizagem;
▪ SNE - Sistema Nacional de Educação;
▪ ESG – Escola Secundária Geral;
▪ UniP – Universidade Púnguè;

Lista de tabelas e gráficos.

Tabela 1: Planta da escola............................................................................................. 17


Tabela 2: COMPONENTES ORGANIZACIONAIS DA ESCOLA ........................... 18
Tabela 3: Números de disciplinas ................................................................................. 18
Tabela 4: Mobiliários e Materiais das salas de aulas .................................................... 19
Tabela 5: Material didáticos ......................................................................................... 19
Declaração de Honra

Eu, Casselina Elicha Tobias declaro que este relatório de Estágio Pedagógico em
Ensino de Ciências da Educação é o resultado pratica pedagógica escolar, Observação na ESG
de 7 de Abril, na cidade de Chimoio. O seu conteúdo e todas as fontes consultadas estão
devidamente citados na sua respetiva referência Bibliográfica. Declaro ainda que este relatório
não foi apresentado na sua essência em nenhuma outra instituição do Ensino Superior.

Chimoio, Novembro de 2023

______________________________
Casselina Elicha Tobias
Resumo

Relatório é uma narração oral ou escrita, organizada e com pormenores, de


acontecimentos vividos ou de atividades profissionais referentes a uma determinada tarefa em
determinado período, resulta de um trabalho científico destinado ao ensino de Ciências da
Educação (para o caso em apresentação). Através dele, articula-se os saberes científicos
específicos com os psicopedagógicos e didácticos. Assim, ele visa contribuir para a melhoria
da qualidade de ensino.

Nesta ordem de ideia o presente Relatório de Estágio Pedagógico em Ensino de


Ciências da Educação, visa apresentar as actividades observadas na ESG de 7 de Abril, as aulas
lecionadas durante o terceiro trimestre no ensino geral na ESG de 7 de Abril, instituição alvo
do trabalho. Nas aulas, aferiu-se duma forma geral e metodológica os conteúdos relacionados
ao segundo trimestre. Em suma o relatório apresenta uma breve apresentação do processo de
Observação em Estágio Pedagógico na ESG de 7 de Abril em uma turma da décima segunda
classe.

Palavras-chave: Estágio Pedagógico, Ensino.


Summary

Report is an oral or written narration, organized and with details, of events lived or of
professional activities related to a specific task in a certain period, results from a scientific work
intended for the teaching of Education Sciences (for the case in presentation). Through it, the
specific scientific knowledge is articulated with the psychopedagogical and didactic
knowledge. Thus, it aims to contribute to the improvement of the quality of education. In this
order of idea, the present Pedagogical Internship Report in Teaching of Education Sciences,
aims to present the activities observed at the ESG of April 7, the classes taught during the third
quarter in general education at the ESG of April 7, the target institution of the work. In the
classes, the contents related to the second quarter were verified in a general and methodological
way. In short, the report presents a brief presentation of the Observation process in Pedagogical
Internship at the ESG of April 7 in a class of the twelfth grade.

Keywords: Pedagogical Internship, Teaching.


1. CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO

O presente relatório de Estágio Pedagógico em Ensino de Ciências da Educação


apresenta de forma clara, objetiva e sintética o processo de lecionação observado na ESG de 7
de Abril. O estágio pedagógico em ensino de Ciências da Educação proporciona ao estudante
estagiário desenvolvimento das capacidades e competências profissionais durante a lecionação.
Alguns dos Objectivos gerais do estágio pedagógico são: demonstrar capacidade de
integração de conhecimentos, articular os saberes científicos específicos, psicopedagógicos
e didácticos; descrever de forma científica, coerente e integrada a vivência experienciada no
Estágio Pedagógico; analisar científica e criticamente as questões da educação; propor
melhorias no Projeto Pedagógico da Escola; contribuir para a melhoria da qualidade de ensino-
aprendizagem, colocar o estudante em contextos reais de Ensino e Aprendizagem de uma certa
disciplina; contribuir para a formação de um Professor que possua saberes teóricos e práticos,
um Professor que saiba fazer a gestão de um currículo, que saiba diferenciar as Aprendizagens
e orientar a sua autoformação. Por meio desses propósitos e havendo necessidades de adequar
os tais conhecimentos que realizou-se a presente atividade de Estágio Pedagógico a fim de
adquirir experiencias, métodos, meios e metodologias eficazes no âmbito de EA.

Na constituição de todas acções realizadas nesta cadeira, formulou-se o presente


relatório com vista a sintetiza-la de forma sistemática, lógica e pormenorizada com objectivo
de fazer a descrição das actividades do campo e informação clara aos achados necessários.

A observação e consulta bibliográfica foram os métodos usados na elaboração deste


relatório, serviu de recursos materiais os livros, obras, caneta, papel como técnica, observação
directa.

1.1. OBJECTIVOS

1.1.1. Objectivo Geral.

• Apresntar as actividades realizadas durante o estagio pedagógico;

1.1.2. Objectivos Específicos.

• Caracterizar o local do estágio;


• Descrever as actividades realizadas durante o estágio;
• Fazer análise da aula assistida;
8
• Sugerir mecanismos de procedimentos para uma melhoria da actividade docente.

1.2. Metodologia de trabalho.

Ao longo de todo este tempo de Estágio Pedagógico realizou-se de forma faseada o


processos de observaçao das aulas, partindo de planificação das aulas, assinaturas dos planos
de aulas realizadas pelo supervisor e execução das mesmas nas salas de aula, trabalhou- se com
uma turma da décima segunda classe, composta por no máximo 99 alunos.

9
2. CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. Conceitos Basicos

2.1.1. Relatório

Relatório é um documento que apresenta os resultados de uma pesquisa, uma atividade


ou uma experiência, de forma clara, objectiva e fundamentada.

2.1.2. Práticas pedagógicas

Práticas pedagógicas são as ações planejadas e executadas pelos professores para


promover a aprendizagem dos alunos, levando em conta os Objectivos, os conteúdos, as
metodologias e as avaliações.

2.1.3. Escola

Escola é uma instituição social que tem como finalidade educar as novas gerações,
transmitindo-lhes os conhecimentos, as habilidades, os valores e as atitudes necessárias para a
sua formação integral.

Conselho de escola é órgão máximo do estabelecimento e tem como objectivo:

a) Ajustar as directrizes e metais - estabelecidas a nível central, a realidade da escola’.


MINED (2008)

b) Garantir a gestão democrática, solidário e co-responsável.

Escola é um grupo social em que o professor realizam um trabalho de superação das


diversidade.

2.1.4. Observação

Observação é uma técnica de recolha de dados que consiste em ver, ouvir e examinar os
fatos ou fenômenos que se pretendem investigar, de forma sistemática e intenciona.

2.2. Os Objectivos das práticas pedagógicas (PPG)

Alguns dos objetivos do estágio pedagógico são: demonstrar capacidade de


integração de conhecimentos, articular os saberes científicos específicos, psicopedagógicos
e didácticos; descrever de forma científica, coerente e integrada a vivência experienciada no

10
Estágio Pedagógico; analisar científica e criticamente as questões da educação; propor
melhorias no Projeto Pedagógico da Escola; contribuir para a melhoria da qualidade de ensino-
aprendizagem, colocar o estudante em contextos reais de Ensino e Aprendizagem de uma certa
disciplina; contribuir para a formação de um Professor que possua saberes teóricos e práticos,
um Professor que saiba fazer a gestão de um currículo, que saiba diferenciar as Aprendizagens
e orientar a sua autoformação.

2.2.1. Objectivo geral das práticas pedagógicas

A prática pedagógica tem como objectivo conhecer e analisar a realidade educativa de


uma escola, identificando os seus problemas, desafios e potencialidades, bem como as
estratégias e metodologias utilizadas pelos professores para promover a qualidade do ensino e
da aprendizagem. É também um dos objectivos melhorar a qualidade do ensino e da
aprendizagem. Isso envolve aprimorar as habilidades pedagógicas dos professores, adaptar o
currículo às necessidades dos alunos e criar um ambiente de sala de aula eficaz.

a. Dominar o conceito de escola, suas características, actividades que se desenvolvem e


seus intervenientes;
b. Conhecer a instituição escolar e a comunidade envolvente;
c. Desenvolver capacidades de análise crítica e criativa, para uma melhoria da qualidade
do ensino e da aprendizagem;
d. Realizar trabalho de campo na instituição escolar nos aspectos organizacionais,
pedagógicos e administrativos.

Segundo MARCONI e LAKATOS (2001) os objectivos gerais estão ligados a uma


visão global e abrangente.

2.2.2. Objectivos específicos práticas pedagógicas

▪ Observar e descrever o contexto escolar, considerando os seus aspectos físicos,


humanos, organizacionais e pedagógicos;
▪ Identificar e caracterizar os diferentes intervenientes da comunidade educativa,
tais como os alunos, os professores, os pais, os funcionários, os órgãos de gestão
e os parceiros externos;
▪ Analisar as práticas pedagógicas dos professores, tendo em conta os seus
objectivos, os seus conteúdos, as suas metodologias, os seus recursos e as suas
formas de avaliação;

11
▪ Reflectir sobre as forças e as fraquezas das práticas pedagógicas observadas,
bem como sobre as suas implicações para a melhoria da qualidade educativa;
▪ Elaborar um relatório das práticas pedagógicas gerais, seguindo as normas
científicas e académicas.

2.3. Importância das PPG

A importância das práticas pedagógicas é conhecer quais os documentos que são usados
nas escolas, a estrutura máxima duma escola, ambiente escolar, a relação entre professores e
alunos, professores entre si e com os demais funcionários.

Reside no facto de que elas permitem aos estudantes de educação:

➢ Entrar em contato direto com a realidade profissional do curso que estão a


frequentar, proporcionando-lhes novas aprendizagens;
➢ Integrar os conhecimentos teóricos adquiridos nas disciplinas com as
experiências práticas vivenciadas no campo.
➢ Desenvolver competências profissionais, tais como a observação, a análise, a
reflexão, a comunicação, a cooperação, a criactividade e a ética;
➢ Conhecer e valorizar a diversidade e a complexidade dos contextos educativos,
bem como os desafios e as oportunidades que eles oferecem;
➢ Contribuir para a construção da sua identidade e autonomia profissional, bem
como para o seu desenvolvimento pessoal e social4.

2.4. Intervenientes das PPG

Os intervenientes das PPG são todos os membros da comunidade educativa que


participam direta ou indiretamente no processo de ensino e de aprendizagem, tais como:

➢ Os estudantes de educação, que são os protagonistas das PPG, pois são eles que
realizam as observações, as análises, as reflexões e os relatórios sobre as práticas
pedagógicas;
➢ Os professores da escola, que são os sujeitos das práticas pedagógicas
observadas pelos estudantes, bem como os seus colaboradores e orientadores no
campo;

12
➢ Os professores da universidade, que são os responsáveis pela planificação, pela
supervisão e pela avaliação das PPG, bem como pelo apoio e pela formação dos
estudantes;
➢ Os alunos da escola, que são os beneficiários das práticas pedagógicas dos
professores, bem como os interlocutores e os informantes dos estudantes;
➢ Os pais dos alunos, que são os parceiros educativos dos professores e dos
estudantes, bem como os representantes dos interesses e das expectativas das
famílias;
➢ Os funcionários da escola, que são os colaboradores dos professores e dos
estudantes, bem como os responsáveis pelo funcionamento e pela manutenção
da escola;
➢ Os órgãos de gestão da escola, que são os coordenadores e os reguladores das
atividades educativas, bem como os interlocutores e os mediadores entre os
diferentes atores da escola;
➢ Os parceiros externos da escola, que são as entidades ou as pessoas que
colaboram com a escola em projetos ou iniciativas educativas, tais como as
autarquias, as associações, as empresas, as instituições, os especialistas.

2.5. Importância do relatório das práticas pedagógicas

Possibilitam-nos a vivência do meio escolar em contacto com os alunos. Desenvolvem


actividades do PEA, pesquisa o desenvolvimento de competências de saber ensinar, aprender,
conviver profissionalmente assim como desenvolver capacidades de análise e contribuição
crítica e criadora par um melhor ensino de qualidade.

A importância do relatório das práticas pedagógicas reside no fato de que ele permite
aos estudantes de educação:

➢ Sistematizar e comunicar os dados recolhidos, as análises realizadas, as


reflexões elaboradas e as conclusões alcançadas sobre as práticas pedagógicas
observadas;
➢ Demonstrar as competências adquiridas, os conhecimentos construídos, as
aprendizagens realizadas e os Objectivos alcançados nas PPG;

13
➢ Avaliar o seu desempenho, o seu progresso e o seu desenvolvimento nas PPG,
bem como identificar os seus pontos fortes e os seus pontos fracos, as suas
dificuldades e as suas necessidades;
➢ Contribuir para a produção de conhecimento científico e pedagógico sobre as
práticas pedagógicas, bem como para a melhoria da qualidade educativa.

2.6. Contextualização da observação

2.6.1. Contextualização da observação quanto à sua tipologia

Quanto à sua tipologia, a observação pode ser:

➢ Simples ou assistemática quando é utilizada em estudos exploratórios, sem


Objectivos ou questões claramente definidas, e sem um plano ou um instrumento de
observação prévio;
➢ Sistemática ou estruturada quando é utilizada em estudos descritivos ou
explicativos, com Objectivos ou questões bem especificadas, e com um plano ou um
instrumento de observação prévio;
➢ Participante quando o observador assume um papel ativo e interativo no grupo ou
na situação que observa, podendo influenciar ou ser influenciado pelo que observa.
➢ Não participante quando o observador assume um papel passivo e distanciado do
grupo ou da situação que observa, procurando não interferir ou ser afectado pelo que
observa.
➢ Directa quando o observador está presente no local e no momento em que ocorrem
os fatos ou os fenômenos que observa.
➢ Indirecta quando o observador recorre a fontes secundárias, tais como documentos,
registros, vídeos, etc., para observar os fatos ou os fenômenos que já ocorreram.

2.6.2. Contextualização da observação quanto aos seus Objectivos

Quanto aos seus Objectivos, a observação pode ter como finalidades:

Descrever os fatos ou os fenômenos que ocorrem em um determinado contexto, tais


como as características, os comportamentos, as interações, as reações;

➢ Comparar os factos ou os fenômenos que ocorrem em diferentes contextos, tais


como as semelhanças, as diferenças, as relações, as tendências;

14
➢ Explicar os factos ou os fenômenos que ocorrem em um determinado contexto, tais
como as causas, as consequências, os factores, as variáveis;
➢ Avaliar os fatos ou os fenômenos que ocorrem em um determinado contexto, tais
como os critérios, os indicadores, os padrões, os resultados.

2.6.3. Contextualização da observação quanto à importância

Contextualização da observação quanto à importância, a observação pode trazer as


seguintes vantagens:

➢ Permite recolher dados de forma direta, imediata e natural, sem depender da


colaboração ou da memória dos observados;
➢ Permite verificar e complementar os dados obtidos por outras técnicas, tais como
a entrevista, o questionário, o teste.

2.7. Observação como técnica de recolha de dados

A observação é uma técnica que consiste em selecionar, observar e registrar o


comportamento e as características de seres vivos, objectos ou fenômenos. A observação pode
ser usada para coletar dados em um ambiente natural, sem interferir no objecto de estudo.
Alguns dos benefícios da observação são:

• Permite coletar dados no momento em que eles ocorrem, sem depender da memória
ou da cooperação dos sujeitos;

• Permite estudar o comportamento não verbal, que pode revelar aspectos ocultos ou
inconscientes dos sujeitos;

• Permite realizar análises longitudinais, acompanhando a evolução dos fenômenos ao


longo do tempo;

• Permite uma maior aproximação com as perspectivas dos sujeitos, compreendendo


seus valores, crenças, emoções e contextos.

No entanto, a observação também apresenta algumas limitações, tais como:

• Falta de controle sobre as variáveis estranhas que podem afetar os dados;

• Dificuldades na quantificação e padronização dos dados, que podem exigir técnicas


de análise qualitativa mais complexas;
15
• Pequenez no tamanho da amostra, que pode limitar a generalização dos resultados;

• Sem oportunidade de aprender sobre o passado ou as motivações dos sujeitos, que


podem exigir o uso de outras técnicas complementares;

• Influência do observador nos dados, que pode introduzir vieses ou distorções na


interpretação dos fenômenos.

2.8. Entrevista como técnica de recolha de dados

A entrevista é uma técnica que consiste em realizar uma conversa entre o pesquisador e
o entrevistado, com o objetivo de obter informações relevantes para a pesquisa. A entrevista
pode ser realizada de forma estruturada, semiestruturada, informal, focalizada ou por pautas,
dependendo do grau de liberdade e flexibilidade que se deseja. Alguns dos benefícios da
entrevista são:

• Permite recolher informação rica, em profundidade e com detalhes sobre o assunto


pesquisado;

• Permite recolher testemunhos e interpretações dos entrevistados dentro dos seus


quadros de referência, contexto cultural e linguagem;

• Permite identificar as atitudes, opiniões, sentimentos e motivações dos


entrevistados, que podem não ser observáveis ou mensuráveis por outras técnicas;

• Permite estabelecer uma interação e uma relação de confiança entre o pesquisador e


o entrevistado, que pode facilitar a obtenção de dados mais autênticos e válidos;

• Permite adaptar o roteiro ou o questionário de acordo com as respostas dos


entrevistados, explorando novos aspectos ou aprofundando os existentes.

No entanto, a entrevista também apresenta algumas limitações, tais como:

• Falta de motivação ou disponibilidade do entrevistado, que pode dificultar o acesso ou


a cooperação dos mesmos;

• Obtenção de respostas falsas, incompletas ou tendenciosas, que podem comprometer a


qualidade e a confiabilidade dos dados;

• Capacidade pessoal do entrevistado em responder às questões, que pode variar de


acordo com o nível de conhecimento, linguagem, memória ou expressão dos mesmos;

16
• Influência do entrevistador nas respostas, que pode induzir ou inibir os entrevistados,
intencionalmente ou não;

• Consumo de tempo e esforço para realizar, transcrever e analisar as entrevistas, que


pode exigir recursos humanos e materiais adequados;

3. CAPÍTULO III: BIOGRAFIA DA ESCOLA

3.1. Breve historial da Escola secundária Geral 7 de Abril

A escola secundaria Geral 7 de Abril, antes denominada EP2 7 de Abril, Foi


inaugurada em 1997, entrando em funcionamento no mesmo ano, foi concedido o nome pelo
Bairo em que a escola se encontra, numa era que não havia alguma outra escola naquela zono,
mais tarde, em meados dos anos 2004, a escola muda de nome de EP2 7 de Abril para ESG 7
de Abril.

Actualmente a escola leciona os ensinos presencias e a distância.

3.2. Localização geográfica da Escola secundária Geral 7 de Abril

A Escola Secundária Geral de 7 de Abril, cita no bairo 7 de Abril, No posto


administrativo de Nhomae, Cidade de Chimoio, na provincia de Manica, próximo do
mercadinho Mukesha, na Rua nº 253/Via Macate..

3.3. Descrição da Escola

Planta da escola

Tabela 1: Planta da escola

Nº de blocos 7
Nº de Salas 32
Nº de casa de banho Homens Mulher
2 2
Casa banho inclusiva Nenhuma
Áreas desportivas 2 Campos
Nº de Pátios para recreio 1
Nº de Reprografia 1
Nº de Biblioteca 1
17
Lanchonete/Cantina 1
Nº de Sala de Laboratório 1
Nº de Sala de Informática 1
Posto de Saúde 1
Nº de Gabinetes administrativos 7
Nº de Gabinete do núcleo SAAJ 1
Sala de professores 1

4. CAPÍTULO VI: COMPONENTES ORGANIZACIONAIS DA ESCOLA

4.1. Sector pedagógico

Tabela 2: COMPONENTES ORGANIZACIONAIS DA ESCOLA

Directora Licenciada em Psicologia


DAE 1º Ciclo curso noturno Licenciada em ensino de Português
académica
Formação

do corpo
directivo

DAE curso noturno Licenciado em ensino de Português


DAE 2º Ciclo curso diurno Licenciado em ensino de Química
DAA (Chefe da secretaria) Licenciado em Economia e Gestão
Disciplinas Nº de professores Nº total de Nº total de Méd de alunos
alunos turmas por turma
Português 16
Matemática 12
História 5
Geografia 5
Biologia 6
Desenho 9 9207 93 99
Química 7
Física 6
Inglês 12
Educação física 4
Alunos repetentes Homens Mulheres Total
92 88 189
Conselhos pedagógicos realizados por ano 3
Periodização de planificação de aulas 2x/Mês
Meios didáticos Quadro, Giz, Apagador, Réguas do prof e Mapas
Como decorem as aulas? Trimestralmente (3/Ano)
Interferências de aulas Barulho de Máquinas de automóveis
Apoio escolar Externo ONG e pais encarregados de educação
Faixa etária Acima de 12 anos
Relação entre colegas Razoável
Relação entre Aluno/Professor Razoável

Tabela 3: Números de disciplinas

Classes 8ª Classe 9ª Classe 10ª Classe 11ª Classe 12ª Classe


Nº de disciplinas 11 13 14 10 10
18
4.2. Mobiliários e Materiais

Tabela 4: Mobiliários e Materiais das salas de aulas

Nº de Quadro 32
Secretaria/Cadeira do professor 28
Nº de carteiras dos alunos 30 por sala
Nº de janelas 4 a 6 por sala
Tamanho das janelas 12/14 metros
Nº de portas e tamanho 1/1.90m por sala
Nº de armários 1
Nº de lâmpadas por sala 11

4.2.1. Material didáticos

Tabela 5: Material didáticos

Nº Estado de conservação
Bom Razoável Mau
Reprojector 2 X
Mapas 15 8 5 2
Vitrinas 5 X
Televisor 5 X
Fotocopiadora 5 4 1
Livros/Manuais 2534 2000 500 84

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5. ORGANOGRAMA DA ESCOLA SECUNDÁRIA GERAL 7 DE ABRIL-CHIMOIO

João Tiago Agostinho


Directores de classe
(Presidente do conselho da 8ª- Luís Tomocene Binze
escola)
9ª- Marcia Rosse Castro Director de turma Chefes das tur Alunos
10ª - Gabriel António
Jaime Elias Nsengo Inácio

(Director Adjunto da
escola CD/ESG1) Delegados de
disciplinas

Gildo António
Samissone Professores Chefes das turmas Alunos

(Director Adjunto da
escola CN/ESG1)
Directores de clase

11ª - Amãndio José Charles


Isaquiel Albano Sandamo DIRECTOR DE TURMA CHEFES DE TURMAS ALUNOS
Clamarita Nhacunhena Joaquim
12ª - Miguel Killer B. B.
parafino
(Director Adjunto da Mapsanganhe
(Directora da escola)
escola)

Delegados de
Professores Chefes das turmas Alunos
disciplinas

Luís Tomocene Binze


Santos Domingos CULTURA
Lisboa
Amãndio José Charles
DESPORTO
Sandamo
Coordenadores de
SAÚDE
áreas
Carlitos Vasco Dungo
Fabião Ireneu Biriate Muandienga
PRODUÇÃO ESCOLAR
CIRCULO DE INTERESSE

Anastacia Filipe
Marcos Lázaro
Sainda Narciso Funcionarios não docentes
Mandanda
(Chefe da secretaria)

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MINED. Regulamento Geral das Escolas do Ensino Básico. Editora Escolar. Maputo, 2008.

Praxedes, A. F. M. (2023). Relatório de práticas pedagógicas em educação física na escola


primária Santa Ana (Master's thesis).

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Maria de Andrade. Metodologia d Trabalho Científico,


Procedimento Básico, Pesquisa bibliográfica. São Paulo, Altas, 2001.

UP. (2010). Regulamento Académico para Curso de Graduação e de Mestrado (RACGM).


Maputo.

da Silva, N. M., & Aragão, R. F. (2012). A observação como prática pedagógica no ensino de
geografia. GEOSABERES: Revista de Estudos Geoeducacionais, 3(6), 50-59.

21
ANEXOS

22
23
24

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