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Lucídio Fernando Saidone

Relatório de Estágio Pedagógico de Física

Licenciatura em Ensino de Física com habilitação em Ensino de Matemática

Universidade Púnguè

Tete

2023
Lucídio Fernando Saidone

Relatório de Estágio Pedagógico de Física

Relatório de Estágio Pedagógico de Física (EPF) a ser


apresentado no Departamento de Ciências Naturais e
Matemática, no Curso de Licenciatura em Ensino de
Física, na Cadeira de Estagio Pedagógico de Física,
como um requisito parcial de avaliação.

O Docente: Fernando Tembo

Universidade Púnguè

Tete

2023
Índice
Lista de tabelas ......................................................................................................................... III

Declaração ................................................................................................................................ IV

Agradecimento........................................................................................................................... V

Resumo .....................................................................................................................................VI

CAPITULO I .............................................................................................................................. 7

Introdução ............................................................................................................................... 7

Objectivos ............................................................................................................................... 7

Metodologias do Trabalho ...................................................................................................... 8

Fases do Estágio Pedagógico de Física ................................................................................... 8

CAPÍTULO II ............................................................................................................................. 9

Referências Teóricas ............................................................................................................... 9

Objectivos do estágio pedagógico ....................................................................................... 9

Aula ................................................................................................................................... 10

CAPITULO III ......................................................................................................................... 15

Etapas do Estagio pedagógico de Física ............................................................................... 15

Apresentação a direcção da escola ........................................................................................ 15

Observação da turma ............................................................................................................ 16

Aula Leccionada pelo Tutor ................................................................................................. 17

Leccionação das aulas pelo Estagiário .................................................................................. 17

Pós observação ...................................................................................................................... 18

CAPITLO IV ........................................................................................................................ 19

Conclusão ................................................................................................................................. 19

Recomendações e Propostas sobre Estágio Pedagógico de Física........................................ 19

Bibliografia ............................................................................................................................... 20

ANEXOS .................................................................................................................................. 21
III

Lista de tabelas
Tabela 1: Horário da disciplina de Física ................................................................................. 16
IV

Declaração
Eu,Lucídio Fernando Saidone, declaro por minha honra, que este relatório de Estágio
Pedagógico de Física, é resultado da minha investigação pessoal sob orientação do meu
docente da Cadeira de Estágio Pedagógico de Física, o seu conteúdo é original e todas as
fontes estão devidamente mencionadas no texto e na bibliografia final..

Tete, aos ____ de Junho de 2023


____________________________________________
/Lucídio Fernando Saidone/
V

Agradecimento
Em primeiro lugar saudo em especial ao meu Supervisor do curso de Física da Universidade
Púnguè Extensão de Tete, toda a minha família que de tanto sofrimento que pude enfrentar
nesta caminhada, esteve do meu lado encorajando me apesar de varias adversidades, a todos
aqueles que directa ou indirectamente, contribuíram para que este trabalho de Estágio
Pedagógico de Física fosse realizado, colegas estagiários de Física, e os alunos da 11ª Classe,
turma B2 CD que de uma forma geral constituíram o principal objecto de estudo deste
trabalho e que possibilitaram para a recolha de dados para o sucesso do mesmo relatorio..
VI

Resumo
O presente Portofolio/ relatório apresenta todas as actividades que foram realizada no
processo de Estágio Pedagógico de Física que realizado na Escola Secundarria 03 de
Fevereiro de Furancungo no Distrito de Macanga na Provincia de Tete , com objectivo de
profissionalizar o estudante, a partir de situações didácticas concretas proporcionando-lhes o
desenvolvimento das competências do saber ensinar, saber aprender saber ser e conviver
profissionalmente. O Estágio Pedagógico de Física foi um momento em que o estudante
entrou em contacto com a situação didáctica concretas na leccionação no qual tinha como
objectivo leccionar, relacionar conteúdos docente aluno dentro da sala de aulas.
Palavras chaves: Estagio pedagogico, Fisica, Ensino e Aprendizagem, aulas
7

CAPITULO I

Introdução
O presente relatório tem como a objectivo, a descrição de forma sistemática e profunda as
várias actividades levadas a cabo no Estágio Pedagógico de Física (EPF), efectuado na Escola
Secundária 03 de Fevereiro de Furancungo no Distrito de Macanga na Provincia de Tete.

O presente relatório está organizado em capítulos e contém 4 capítulos sendo o primeiro


capítulo contendo a introdução, onde encontramos os objectivos (gerais e específicos) e a
metodologia do trabalho e no segundo capítulo encontramos a referências teóricas onde
detalhamos alguns conceitos importantes no processo de ensino e aprendizagem (plano de
aula, objectivos, conteúdos, avaliação, meio de ensino, funções didácticas entre outros).

No terceiro capítulo encontramos a descrição das etapas do estágio Pedagógico, dentro delas
temos a pré-observação, a observação e a pós-observação. E no quarto capítulo contém a
conclusão onde encontramos a síntese da observação (inferências, problemas, limitações e
conclusões), as recomendações e propostas sobre o estágio pedagógico, referências
bibliográficas e por fim encontramos os apêndices e os anexos.

Objectivos
Geral

 Descrever todas actividades realizadas durante o Estágio Pedagógico de Física na


Escola secundária 03 de Fevereiro de Furancungo.
Objectivos Específicos

 Identificar as actividades realizadas no Estagio Pedagógico;

 Apresentar os planos analíticos, quinzenais e de lição da disciplina de Física;

 Desenvolver capacidades e habilidades de planificar actividade de Ensino e


Aprendizagem da Física considerando as perspectivas interdisciplinares e
transversais;
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Metodologias do Trabalho
Para a realização deste relatório como referido no princípio de que EPF tem por intuito dotar
o futuro pedagogo de base teórico e pratico prossecução da sua carreira pois a sua formação.

Fases do Estágio Pedagógico de Física


O Estágio Pedagógico de Física consistiu em duas fases nomeadamente:

1ª Fase das actividades dentro da sala de aula: que compreendeu a preparação para a
integração dos estudantes nas escolas.

2ª Fase das actividades do campo: uma semana de observação ou assistência as aulas


leccionadas pelo tutore as restantes semanas leccionação pelos estudantes praticantes.
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CAPÍTULO II

Referências Teóricas
Práticas Pedagógicas e o Estagio pedagógico são entendidos como sendo uma actividade
curricular articulada da teoria e da prática, que garantem por contacto experimental com
situações psíquicas-pedagógicas e didácticas concretas e que contribuem para preparar de
forma gradual o estudante para a vida profissional (DIAS, etal; 2008).

Objectivos do estágio pedagógico


O Estágio Pedagógico tem como objectivos gerais:

a) Desenvolver conhecimentos, habilidades, competências organizacionais, pedagógicas


e profissionais gerais bem como atitudes no estudante, futuro professor, no domínio do
processo de ensino e aprendizagem da disciplina específica;

b) Conhecer, para determinada disciplina, os conteúdos a serem ensinados e traduzi-los


em objectivos de aprendizagem;

c) Implementar o processo de ensino-aprendizagem de forma criativa e interessante de


acordo com as condições reais da escola;

d) Trabalhar a partir dos erros e dos obstáculos à aprendizagem;

e) Trabalhar a partir das representações dos alunos;

f) Utilizar de forma adequada as técnicas e instrumentos de observação e avaliação;

g) Reflectir, auto-avaliar e reformular o processo desenvolvido, sempre que necessário;

Formação do professor

A Formação Profissional é um processo que deve estar associado a diversas actividades


praticadas no campo, visto que qualquer Profissional deve estar não só de conhecimentos
teóricos, mas também de bases teóricos vividas pelo profissional que esta em formação
enquanto isto, as condições poderão fazer com que a formação Profissional tenha sucesso e
que se garante a formação de quadros qualificados que possam fazer desenvolver o País.

Um professor verdadeiramente formado sofreu uma mudança na sua maneira de pensar, tem
olhar critico sobre a realidade que circulando, e motivado a ajudar os seus alunos a terem
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também uma visão de conjunto do saber. A escola, para este professor, continua a ser o campo
de aprendizagem de novas coisas com os seus alunos e de crescimento profissional.

Aula
O conceito de aula é de origem grega (aulé, pátio) para significar pátio do Palácio Real. A
atribuição do sentido de espaço de ensino, deveu-se ao facto de este conceito se relacionar
com a ideia de lugar amplo, como um pátio. Actualmente, o termo associa-se à ideia de alunos
procurando saberes e não recebendo-os de outrem (Néreci-2001:97).

A aula, no dizer de Pimenta e Lima (2004:159), “…é uma célula que representa o todo da
escola: o projecto político-pedagógico, o currículo, o projecto da área e o planeamento da
disciplina.”

Sala de Aula

A sala de aula é um espaço social de organização do processo de ensino, é “o lugar de


encontro entre professores e alunos com suas histórias de vida, das possibilidades de ensino
e aprendizagem, da construção do conhecimento partilhado” (PIMENTA E LIMA-
2004:156). Concordamos com estas autoras e consideramos ser necessário que o praticante
entenda a sala de aula como o espaço físico em que se realiza a interacção directa entre os
sujeitos professor, portanto, ele próprio (praticante) e o aluno. Ambos os intervenientes
transportam para aquele espaça os seus conhecimentos e experiências vivenciais.

Plano de Aula

O plano de aula é um projecto de actividades, de cerca de 45-60 minutos de acordo com as


normas curriculares que norteiam as diferentes Escolas. O plano regula e orienta a actividade
do praticante, evitando dispersões desnecessárias. Contudo, diante de adversidades ou
situações inesperadas, devemos ser capazes de adequar o nosso plano a uma nova realidade
que se impõe sem perder de vista os objectivos.

É nesse espaço de interacção, muitas vezes caracterizado por visões diferentes e


contraditórias, que se realizará a aprendizagem. Os praticantes, como futuros professores,
caso ainda o não sejam, e responsáveis pela orientação educativa e instruidora da turma de
prática pedagógica, devem ter sempre em conta que, muitas vezes, os seus objectivos,
interesses e a sua cultura não são os do aluno. Mas, porque a sala de aula é um lugar de debate
construtivo, não haverá imposição de uma cultura sobre outras. Para além deste aspecto, na
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sala de aula desenvolvem-se as relações pedagógicas entre os intervenientes no processo.


Aqui, “todos podem reconstituir o próprio conhecimento, buscar novas informações,
sintetizar, criticar, fazer transposições, tirar conclusões e, dessa forma, dar o salto
qualitativo para novos parâmetros, conceitos e reinterpretações da realidade”. (PIMENTA E
LIMA, 2004:158).

A concepção de um plano de aula

A necessidade de uma planificação circunstanciada e ponderada da aula advém do facto de


que seja qual for o contexto, o fim ou o tipo de actividade em que nos encontremos
envolvidos, a sua planificação revela-se indispensável.

Os elementos de um plano de aula

Os alunos são o centro de toda a aprendizagem, daí a necessidade de maximizarmos a sua


intervenção de modo a que o conhecimento seja construído e não unidireccional ou imposto.
Os elementos essenciais de um plano de aula são: os objectivos, as competências, os
conteúdos, os materiais, as metodologias, os meios, as actividades de ensino-aprendizagem e
a avaliação.

Os objectivos

A definição prévia de objectivos permite que o praticante encontre uma fonte para dar
direcção ao ensino, por um lado e, por outo, ter a base para identificar/avaliar se os objectivos
foram cumpridos e quais os que ficaram por se realizar.

Para além da definição de objectivos ao nível do domínio cognitivo, o praticante terá também
de se preocupar com a formulação de objectivos ao nível afectivo (relacionado com
interesses, atitudes e apreciação) e também ao nível psicomotor (ligado às habilidades
motoras) (RIBEIRO & RIBEIRO-1989:130).

Os objectivos gerais e específicos

Os objectivos gerais referem-se a uma intenção mais ampla sobre a função da escola e do
ensino diante das exigências colocadas pela realidade social e sobre o desenvolvimento da
personalidade dos alunos. Eles envolvem o Sistema Escolar (ideias e valores dominantes na
sociedade); a Escola (a qual tem princípios e directrizes consensuais no corpo docente) e o
Professor, o qual dá substância ao ensino dos conteúdos.
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Transformados em específicos de cada conteúdo de ensino, esta categoria de objectivos define


com maior exactidão a perspectiva da prática educativa realizada pelos professores conforme
os graus e níveis escolares. Os objectivos específicos “particularizam a compreensão das
relações entre a escola e a sociedade e especialmente do papel da matéria de ensino.”
(Libâneo-2001:126)

Conteúdos

Os conteúdos de aprendizagem são as matérias de estudo inscritas nos programas de ensino e


cuja importância é indescritível se considerarmos que é através da aquisição dos conteúdos
conceptuais, culturais, sociais, etc.

O nosso plano de aula só faz sentido se incluir conteúdos ou matéria de ensino, isto é, o
conjunto de conhecimentos, habilidades, hábitos, modos valorativos e altitudinais de
actuação social, organizados pedagógica e didacticamente, tendo em vista a assimilação
activa e a aplicação pelos alunos na sua prática de vida. (LIBÂNEO,2001:128).

Após a selecção dos conteúdos, o professor deverá organizá-los de modo a maximizar a


compreensão dos mesmos, através da definição do grau de complexidade, da sua lógica de
organização, da sua integração no conjunto dos conteúdos e continuidade, garantindo o
progresso dos alunos em tempo mínimo.

Os métodos

Com vista a facilitar o processo de aprendizagem, o praticante vai seleccionar procedimentos


de ensino o mais adequados possíveis. Consideramos de modo geral métodos, procedimentos
ou estratégias de ensino todas as “acções, processos ou comportamentos planejados pelo
professor, para colocar o aluno em contacto directo com coisas, factos ou fenómenos que
lhes possibilitem modificar a sua conduta, em função dos objectivos previstos”. TURRA
(1975) & APUDHAYDT (2002: 143).

A classificação dos métodos de ensino é feita de diferentes formas e obedecendo a vários


critérios. Neste Manual optámos por duas perspectivas: uma que nos é dada por LIBÂNEO
(2001:16 E SS), em que está subjacente a perspectiva de ensino e outra, que nos é fornecida
por HAYDT (2002). Assim, de acordo com LIBÂNEO (2001:160), os métodos de ensino são
os seguintes: o de exposição pelo professor, o de trabalho independente, o de elaboração
conjunta e o de trabalho em grupo.
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Meios

Os meios de ensino são importantes para o praticante, na medida em que para além de
facilitarem a aprendizagem, pela compreensão mais efectiva que propiciam, permitem
concentrar a atenção do aluno, integram os conhecimentos e habilidades a serem adquiridas,
se forem bem seleccionados, estimulam a imaginação e criatividade e encorajam a expressão
verbal e escrita (SANT´ANNAETAL. (1993:40)).

Funções didácticas

As funções didácticas são importantes para a sistematização das actividades no plano de aula,
pois tornam a aula dividida de acordo o momento, e contribuem positivamente pelo facto de
tornar a planificação por parte dos professores flexível e com bom desempenho pedagógico.
Deve-se entender, portanto, as etapas ou passos didácticos como tarefas do processo de ensino
relativamente constantes e comuns a todas as matérias, considerando-se que não há entre elas
uma sequência necessariamente fixa, e que dentro de uma etapa se realizam simultaneamente
outras (LIBÂNEO, 1994:179).

Processo de Ensino e Aprendizagem:

Ensinar e aprender, pois, são duas facetas do mesmo processo de ensino e aprendizagem, e
que se realizam em torno das matérias de ensino, sob a direcção do professor. Nesta óptica,
LIBÂNEO (1994:54) define o processo de ensino e aprendizagem como uma sequência de
actividades do professor e dos alunos, tendo em vista a assimilação de conhecimentos e
desenvolvimento de habilidades, através dos quais os alunos aprimoram capacidades
cognitivas (pensamento independente, observação, análise, síntese e outras). Ainda o mesmo
autor define Aprendizagem escolar como um processo de assimilação de determinados
conhecimentos e modos de acção Física e mental, organizados e orientados no processo de
ensino. Os resultados da aprendizagem se manifestam em modificações na actividade externa
e interna do sujeito, nas suas relações com o ambiente físico e social.

Avaliação:

Toda actividade precisa de ser avaliada para melhor definir os procedimentos adequados. É
neste contexto que numa aula a componente avaliação é indispensável, para poder verificar se
os objectivos traçados foram alcançados. Depois da confrontação de diferentes autores sobre o
conceito o praticante identificou-se com o de LUCHESI apud LIBÂNEO (1994), segundo o
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qual concebe a avaliação como um processo através do qual se pode verificar o alcance ou
não dos objectivos visados. Tem-se a avaliação como meio de análise do trabalho do
professor, e do progresso do aluno de modo a que se oriente o PEA de forma positiva e
produtiva, segundo as pedagogias e princípios que melhor se adequam à cada situação de
ensino. A avaliação no PEA tem algumas finalidades: determina a selecção dos métodos e
recursos educativos (as adaptações curriculares e as respostas ás necessidades educativas
especiais); orienta o professor na sua relação com o aluno, com os outros professores e pai e
encarregados de educação, orienta-o também na identificação das dificuldades dos alunos;
auxilia – os alunos na sua promoção e consolidação do seu próprio processo educativo;
melhora a qualidade do sistema educativo através da introdução de altercações curriculares,
melhora também a qualidades das estratégias de ensino.
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CAPITULO III

Etapas do Estagio pedagógico de Física


Quanto as etapas, o estagio Pedagógico de Física consistiu em três etapas nomeadamente:
 Pré-observação
 Observação
 Pós-observação
Pré-observação

Nesta etapa ocorreu a preparação para a integração dos estudantes nas escolas. Foi também
neste momento em que houve o tratamento e organização das credenciais.
Para o efeito, no curso de Licenciatura em Ensino de Física, nível 5, foram formados grupos e
cada foi integrado na Escola para fazer as práticas e o meu grupo foi integrado na Escola
Secundaria 03 de Fevereiro de Furancungo no Distrito de Macanga na Provincia de Tete.

Observação

Trata-se da fase do começo das actividades referentes ao Estagio Pedagógico em Física, que
foi compreendido desde o dia 15 de Marco a 02 de Junho de 2023. Portanto esta etapa ficou
subdividida em várias sob etapas nomeadamente: apresentação a direcção da escola através
duma carta enviada pela universidade pedagógica (credencial), assistências as aulas do
tutor.
Objectivos e critérios de observação

A assistência das aulas tinha como finalidades: Observar diferentes aspectos relativos a
planificação das aulas, a utilização dos métodos didácticos e meios, as formas de avaliação e o
clima relacional na sala de aula para permitir que estudante praticante tenha uma mínima
noção da realidade da turma.

Apresentação a direcção da escola


O grupo de estudantes Praticantes integrado na Escola Secundária 03 de Fevereiro de
Furancungo, no qual esta encaixado o autor do presente relatório, em companhia do
Supervisor Dr André Mambo, mediante a apresentação da carta enviada pela Universidade
Púnguè dirigida a direcção da Escola Secundária 03 de Fevereiro de Furancungo que foi
apresentado na direcção da respectiva escola, apresentando-se ao Chefe da comissão em
virtude do director da Escola ter sido transferido para a Direcção Provincial. O chefe acima
em análise é Director Adjunto da Escola do 2° Ciclo do ensino Secundário Geral dr Artur
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Feliciano Ventane. Depois do seu despacho, o Chefe da comissão fez o encaminhamento ao


delegado da disciplina de Física o qual deu ao praticante a 11ª classe, Curso Diurno, na turma
B2. Todas as actividades na sala de aulas foram monitorados pelo tutor desta disciplina
chamado Ângelo Suisei Damião.

Observação da turma
A turma tem uma estrutura administrativa formada pelo chefe da turma e adjunta, chefe de
higiene e chefe dos grupos. A turma B1 conta com 120 alunos, nos quais 51 são mulheres e os
restantes 69 são do sexo masculino. Geralmente os alunos desta classe, têm idade que varia de
16 a 17 anos.
.

3.6.O horário para disciplina de Física das turmas leccionada (F1 e F2).

Horas Turno Turma Dia da Semana


6:50-10:30 1º
10:40-14:20 2º Segunda-feira
14:30-18:10 3º
6:50-10:30 1º B2 CD
10:40-14:20 2º Terça-feira
14:30-18:10 3º
6:50-10:30 1º
10:40-14:20 2º Quarta-feira
14:30-18:10 3º
6:50-10:30 1º B2 CD
10:40-14:20 2º B2 CD Quinta-feira
14:30-18:10 3º
6:50-10:30 1º
10:40-14:20 2º Sexta-feira
14:30-18:10 3º
Fonte: autor

Tabela 1: Horário da disciplina de Física


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Aula Leccionada pelo Tutor


O tema da aula: Movimento Circular Circular (MCU)
Os aspectos didácticos observados durante a leccionação
O tutor nas suas abordagens usou uma linguagem adequada que ia de acordo com o nível de
percepção dos alunos; houve uma ligação do conteúdo com a prática, isto é, aproximava o
conteúdo com a realidade local dos alunos. O Tutor tinha plano de lição cujos objectivos
comportamentais concretizaram os objectivos específicos.
Na apresentação das dúvidas, o Tutor sempre disponibilizou tempo para esclarecimento,
atendendo a questão da insuficiência do tempo previsto para cada aula.

Formas de Planificação das aulas

Para organização colectiva, sentava-se o grupo de disciplina, no nosso caso para 11ª classe,
fazíamos planos quinzenais na base dos planos analíticos tanto do primeiro trimestre assim
como do segundo Trimestre do ano corrente de 2023 e finalmente na base dos planos
quinzenais se faziam a dosificarão diária que sempre contava com a participação do tutor que
dava algumas orientações sempre que fosse necessário.

Leccionação das aulas pelo Estagiário


A 1ª Aula.

Tema: Composição e Decomposição de Forças

Nesta aula, o processo de mediação foi em perfeitas condições devido a participação activa
que os alunos fizeram durante a aula.

A 2ª aula

Tema: Exercícios de aplicação

Neste tema, o praticante preparou uma ficha de exercícios para servir da consolidação do
conteúdo abordado na primeira aula.

Os exercícios eram relativos ao cálculo do módulo da Força resultante partindo de duas


Forças concorrentes ou Perpendiculares.
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A 4ª aula

Tema: Preparação da 2ª de ACS

Esta aula serviu para a recapitulação das duas aulas leccionadas pelo estagiário incluindo
outros temas que o professor da classe não tinha avaliado. Esta preparação impulsionou
positivamente para que os alunos tivessem um bom aproveitamento nesta Avaliação contínua
Sistemática.

A 5ª aula

Tema: Realização da 2ª ACS

Nesta aula, realizou-se uma avaliação onde os alunos aplicaram os conhecimentos nas aulas
dadas anteriormente pelo tutor e as duas últimas aulas que foram dadas pela estagiária desta
disciplina.

Pós observação
Esta fase compreendia o encontro com o tutor para assinar os planos de aulas e dava alguns
conselhos, sugestões e recomendações no que diz respeito ao processo de ensino e
aprendizagem da Física.
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CAPITLO IV

Conclusão
O Estágio Pedagógico de Física é uma das formas de integrar o estudante praticante a
realidade escolar, levando o indivíduo no sentido abrangente no processo do ensino
aprendizagem e o perfil que se deve ter na qualidade de educador duma sociedade e de saber
enquadrar-se em diversas situações que possa encarar na escola.
Com o estágio pedagógico de Física, consegui ver o quanto é importante variar os métodos de
ensino na sala de aula, de modo que o aluno seja facilitado na compreensão dos conteúdos
para ter domínio e aplica-lo em diferentes situações no quotidiano.
A avaliação do Estágio Pedagógico de Física foi positiva visto que permitiu- nos viver de
perto as questões relativas ao processo de ensino e aprendizagem de Física.

Recomendações e Propostas sobre Estágio Pedagógico de Física.


O diálogo gera nos professores e nos alunos convicções, orienta a actividade de ensino e
aprendizagem, gera conhecimentos e novas formas de pensar e agir, num nível individual ou
colectivo, modifica decisivamente o próprio fazer e pensar na sala de aula. (CEPE, 2010).
Portanto como recomendações e propostas a deixar são:
 Que o Estágio Pedagógico de Física tivesse inicio logo ao começar das aulas na
Universidade Púnguè, com vista a ter muito tempo de ambientação.
 Que os professores de Física optem em método de elaboração e pirâmide invertido
fazendo com que haja muita interacção entre professor-aluno vice-versa, visto que a
Física esta presente no quotidiano do aluno e assim garantindo a ocorrência de
aprendizagem significativa.
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Bibliografia
DIAS, Hildizina Norberto, etal. Manual de Pratica e estágio Pedagógico. 2ª ed: Editora
Educar, Maputo, 2010.
LIBÂNEO, José Carlos. Didáctica. São Paulo: Cortez Editora, 1994
RIBEIRO, C. Avaliação e aprendizagem. 6a edição, Texto editora, 1997
ABREU, M. & MASETTO, M.T. o professor Universitário em aula. São Paulo, Editores
Associados, 1990.
ALARCÃO, Isabel e TAVARES, José. Supervisão da Prática Pedagógica. Uma Perspectiva
de Desenvolvimento e Aprendizagem. 2ª ed. Coimbra, Almedina,2003
CEPE. Conferência sobre Didácticas e práticas de ensino aprendizagem em
Moçambique.UP, Maputo.2010.
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ANEXOS
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