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VALVOPATIAS

Prof. Alfredo Ferreira

alfredoferreira0810@gmail.com

(auxílio Dra. Renata Pretti – (27) 99989.0449 – pretticardio@gmail.com)


Pressão
cai
Volume Efetivo do
CICLO CARDÍACO
Esqueleto fibroso do coração

Continuidade mitroaortica = toda aorta conectada com mitral =


por isso doença reumatica da mitral pode acometer aortica tb
Tricúspide mais
normal
mas pode ser
Trivalvar uni, bi, tri,
quadri

Trivalvar

Pressão Diastólica
tronco
pulmonar depende da
capacidade
elástica da aorta
VALVOPATIAS

Sintomas na Doença Valvar


• Dispneia aos esforços; • Síncope; Sinal de baixo debito
• Ortopnéia; • Rouquidão; Nervo laríngeo recorrente tem facilidade de ser
acometido por estruturas cardíacas

• Dispneia paroxística noturna; • Hemoptise;


• Insuficiência cardíaca; • Tosse e sibilos;
• Palpitações; Aumenta FC, da arritmia • Edema periférico.
• Dor torácica anginosa;

Dr. Alfredo
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VALVOPATIAS
A CADA ESTÁGIO NÃO TEM COMO VOLTAR MAIS ATRÁS

EM EXAMES
ESPECÍFICOS
COMO ECO JÁ VÊ
ALGUMA
ALTERAÇÃO

Dr. Alfredo
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VALVOPATIAS
Decisão do Tratamento da Doença Valvar: além dos sintomas
- Estágio da valvopatia;
- Presença de comorbidades e complicações associadas: cardíacas e não
cardíacas; SE É RENAL CRÔNICO, DIABÉTICO, TABAGISTA…

- Estado funcional: fragilidade;


- Função cognitiva: idosos; As vezes por conta de um Alzheimer por exemplo quem tem que tomar a decisão e a
família
- Suporte familiar e social: acompanhamento médico, anticoagulação,
recuperação pós-operatória; Depois que troca a válvula ela nao é igual a de origem, porque vc necessita
a tratar com anticoagulantes e tals
- Opinião do paciente.
Dr. Alfredo
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VALVOPATIAS
Ecocardiograma
- Etiologia;
- Monitorização da progressão;
- Gravidade: tempo de abordagem cirúrgica / transcateter;
- Tamanho e função do ventrículo esquerdo; Tem que mexer antes do ventripulo ficar muito
sobrecarregado, porque nao adianta trocar válvula em
ventrículo ruim
- Condições associadas:
- Hipertensão pulmonar;
- Aumento atrial.

Dr. Alfredo
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VALVOPATIAS
Aspectos importantes na vida do valvopata
- Diagnóstico da causa e gravidade da doença valvar;
- Medidas de prevenção da disfunção valvar;
- Febre reumática e endocardite infecciosa; Orientar há quando aparecer os sintomas voltar ao
consultório e te procurar
- Educação em relação a história natural da doença: tempo de início dos sintomas;
- Prevenção primária e secundária da doença cardiovascular aterosclerótica;
Placa de ateroma nao fica comente nos vasos mas tb se deposita em válvulas
Portanto, fazer profilaxia primaria
- Intervalos de avaliação por imagem da progressão da doença;
- Reconhecimento das condições cardíacas associadas;
- Tempo correto de indicação de intervenções cirúrgicas/transcateter
Dr. Alfredo
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ESTENOSE MITRAL Prof. Alfredo Ferreira

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(auxílio Dra. Renata Pretti – (27) 99989.0449 – pretticardio@gmail.com)


ESTENOSE MITRAL
Sequela de Febre reumatica
- Principal causa: sequela da FR (99% dos casos de EM no Brasil);
- Sexo feminino em sua maioria;
- 25% tem EM pura;
- 40% tem dupla lesão (mitral e aórtica);
- 35% doença multivalvar:
- Valva aórtica;
- Valva tricúspide.
- Causa emergente: calcificação anular mitral (CAM) em pacientes idosos.

Dr. Alfredo
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Maior

Folhetos sao divividos em


três partes cada, e e
importante para poder dizer
onde estao grudados em
uma febre reumatica por
exemplo
ESTENOSE MITRAL (FR)

Evolução da Doença
- Fase precoce: abertura em “dome” (curvada) – folheto anterior;
- Fusão comissural: “boca de peixe”;
- Espessamento dos folhetos;
- Estágio avançado: calcificação intensa (B1 hipofonética).

Repercussão Fisiopatológica: aumento da pressão do AE

VAI AUMENTAR DE TAMANHO


PODE DAR FIBLILACAO ATRIAL
Dr. Alfredo
(AUMENTA ÁTRIO = AUMENTA Ferreira
FOCOS)
AUMENTO CAPILAR PULMOBAR POR
AUMENTO DE PRESSAO
ESTENOSE MITRAL (FR)

Dr. Alfredo
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ESTENOSE MITRAL

Fisiopatologia >>> Representação Clínica


- Dispneia ao exercício;
- Dispneia paroxística noturna / ortopnéia;
- Hemoptise;
- Palpitações;
- Embolização (risco 10x maior).
PORQUE PACIENTE ESTÁ EM FA E TROMBOS PEQUENOS PODEM SER FORMADOS E SE SOLTEM

Dr. Alfredo
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ESTENOSE MITRAL
Outras Etiologias
- Congênita;
- Doenças infiltrativas (mucopolissacaridose);
- Mixoma; Tumor que fica no sepointeratrial e vai em direção a válvula mitral cada vez que bate e causa estenose

Átrio esquerdo quando olha na face posterior e pode por defeito congênito ter membrana
- Cor triatriatum; que gera superior e inferior

- LES; Lúpus

- Artrite reumatoide; Mais comum do lado direito e invade VCI e chega ao coração,
então acomete mais válvula tricúspide que podem causar
- Síndrome carcinoide (raríssimo); estenose e destruí-la por conta das substâncias reduzidas
pelo tumor
- EM + CIA: síndrome de Lutembacher.
Dr. Alfredo
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ESTENOSE MITRAL

Achados Anatomo Patológicos


- Fusão comissural;
- Espessamento / calcificação dos folhetos;
- Fusão de cordas (encurtamento).

Dr. Alfredo
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Esse slide tem tudo

Gradiente de pressão diastolico

Dr. Alfredo
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ESTENOSE MITRAL

Dr. Alfredo
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ESTENOSE MITRAL

Dr. Alfredo
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ESTENOSE MITRAL

Dr. Alfredo
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ESTENOSE MITRAL

Corte longitudinal Dr. Alfredo


Ferreira
ESTENOSE MITRAL

A seta maior identifica o folheto anterior mitral no momento de sua abertura, a seta pequena identifica o
momento da abertura do folheto posterior. O folheto posterior deveria se deslocar para baixo e o anterior para
cima, mas observe que o folheto posterior está verticalizado, isso significa que existe fusão das comissuras,
fazendo com que o folheto anterior ao se abrir tracione o folheto posterior. Essa é a explicação dessa figura e
da anterior Dr. Alfredo
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ESTENOSE MITRAL

Espessamento mais pronunciado na ponta dos folhetos da valva mitral


(patognomônico de comprometimento reumático da valva mitral)
Dr. Alfredo
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ESTENOSE MITRAL
ESTENOSE MITRAL
ESTENOSE MITRAL

ECO 3D de uma valva mitral reumática


- presença de fusão assimétrica das comissuras (setas) Dr. Alfredo
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ESTENOSE MITRAL

Dr. Alfredo
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ESTENOSE MITRAL
Mantém a válvula original do paciente é só
rasgar a abertura fusionada

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ESTENOSE MITRAL

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VALVOPATIAS - PRÓTESES
VALVOPATIAS - PRÓTESES

Junta a equipe medica junto do paciente, cirurgião, …


ESTENOSE MITRAL
INSUFICIÊNCIA MITRAL Prof. Alfredo Ferreira

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INSUFICIÊNCIA MITRAL

- 80% da população tem regurgitação mitral fisiológica;


- O aparato valvar mitral é uma unidade complexa anatômica e
funcional composta pelo átrio esquerdo, anel mitral, folhetos
valvares, cordas tendíneas, músculos papilares e pela parede do
ventrículo esquerdo adjacente.

Dr. Alfredo
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INSUFICIÊNCIA MITRAL

- Na insuficiência mitral aguda, uma súbita sobrecarga de volume imposta


pelo ventrículo esquerdo. O que aumenta o volume diastólico final. Na
ausência de uma dilatação compensatória e na circunstância de um AE
pequeno resulta em hipertensão venocapilar pulmonar;
- Já na insuficiência mitral crônica existe tempo para os mecanismos
compensatórios se desenvolverem.

Dr. Alfredo
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INSUFICIÊNCIA MITRAL

Dr. Alfredo
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INSUFICIÊNCIA MITRAL

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INSUFICIÊNCIA MITRAL

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INSUFICIÊNCIA MITRAL
INSUFICIÊNCIA MITRAL
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ESTENOSE AÓRTICA Prof. Alfredo Ferreira

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ESTENOSE AÓRTICA

- Obstrução ao fluxo de saída do ventrículo esquerdo geralmente se


desenvolve e se mantém às custas de um curso longo e progressivo;
- Na estenose aórtica, a contração atrial tem papel fundamental no
enchimento ventricular (por isso que quando o paciente faz fibrilação
atrial pode descompensar);
- A estenose aórtica tem uma história natural caracterizada por um
longo período de latência de baixa mortalidade.

Dr. Alfredo
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ESTENOSE AÓRTICA
ESTENOSE AÓRTICA

Dr. Alfredo
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Estenose Aórtica
ESTENOSE AÓRTICA

Dr. Alfredo
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ESTENOSE AÓRTICA

Endocardite
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ESTENOSE AÓRTICA

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ESTENOSE AÓRTICA

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ESTENOSE AÓRTICA

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ESTENOSE AÓRTICA

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ESTENOSE AÓRTICA

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ESTENOSE AÓRTICA
ESTENOSE AÓRTICA
ESTENOSE AÓRTICA
INSUFICIÊNCIA AÓRTICA Prof. Alfredo Ferreira

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INSUFICIÊNCIA AÓRTICA

- Todo o volume de regurgitação aórtica, todo o volume sistólico ventricular


é ejetado em uma câmara de alta pressão, isto é, na aorta;
- Na insuficiência aórtica, o aumento do volume diastólico final do ventrículo
esquerdo (elevação da pré carga) fornece grande compensação
hemodinâmica.

Dr. Alfredo
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INSUFICIÊNCIA AÓRTICA

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INSUFICIÊNCIA AÓRTICA

Dr. Alfredo
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Insuficiência Aórtica
• Sinais periféricos:

• Pulso de Corrigan: pulso com distensão abrupta e colapso rápido (Corrigan -

martelo d’água);

• Sinal de Musset: a cabeça balança a cada batimento cardíaco;

• Sinal de Traube: sons sistólico e diastólico audíveis sobre a artéria femoral

(pistol shot – tiro de pistola);

• Sinal de Landolfi: mudança do tamanho pupilar sincrônica ao ciclo cardíaco;

• Sinal de Rosenbach: pulsação hepática;


Insuficiência Aórtica
INSUFICIÊNCIA AÓRTICA
• Sinais periféricos:

• Pulso de Corrigan: pulso com distensão abrupta e colapso rápido (Corrigan -

martelo d’água);

• Sinal de Musset: a cabeça balança a cada batimento cardíaco;

• Sinal de Traube: sons sistólico e diastólico audíveis sobre a artéria femoral

(pistol shot – tiro de pistola);

• Sinal de Landolfi: mudança do tamanho pupilar sincrônica ao ciclo cardíaco;

• Sinal de Rosenbach: pulsação hepática;


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INSUFICIÊNCIA AÓRTICA

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INSUFICIÊNCIA AÓRTICA

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Dr. Alfredo
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VALVOPATIA PULMONAR Prof. Alfredo Ferreira

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ESTENOSE PULMONAR
- Etiologia congênita em 95% dos casos:
- Tetralogia de Fallot;
- Estenose pulmonar isolada congênita.
- A maioria apresenta valva pulmonar em domo (pequena abertura
central, com orifício em “boca de peixe”);
- Cerca de 20% tem displasias das cúspides, com espessamento e
dificuldade de mobilidade.

Dr. Alfredo
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ESTENOSE PULMONAR
Causas Raras
- Valva bicúspide;
- Doença carcinoide cardíaca;
- Sequela valvar reumática (invariavelmente associada a outras
valvopatias);
- Endocardite infecciosa (drogadito – droga injetável).

Dr. Alfredo
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ESTENOSE PULMONAR
Tipos Anatômicos
1) Estenose pulmonar valvar: os folhetos da válvula são espessados
e/ou estreitada.
2) Estenose pulmonar supravalvar: tronco pulmonar logo acima da
valva pulmonar é reduzida.
3) Estenose subvalvar (infundibular) pulmonar: o músculo sob a área
valvar é engrossado, estreitando a via de saída do VD.
4) Estenose pulmonar ramo periférico: artéria pulmonar esquerda ou
direita é estreita, ou ambas) podem ser estreitadas.
Dr. Alfredo
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ESTENOSE PULMONAR

Apresentação Clínica
- Crianças e adolescentes usualmente são assintomáticos;
- Fadiga;
- Síncope;
- Dor torácica.

Dispnéia leve aos esforços --> Insuficiência cardíaca direita.

Dr. Alfredo
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ESTENOSE PULMONAR

Ecocardiograma
- Leve: velocidade de pico inferior a 3m/s ou gradiente de pico inferior
a 36mmHg.
- Moderada: velocidade de pico entre 3 e 4m/s ou gradiente de pico
entre 36 a 64 mmHg.
- Grave: velocidade de pico maior que 4m/s, gradiente de pico maior
que 64 mmHg ou gradiente médio > 30 – 40 mmHg.

Dr. Alfredo
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ESTENOSE PULMONAR

Cateterismo Cardíaco
- Casos de dúvida diagnóstica ou nos pacientes candidatos a valvoplastia
pulmonar percutânea.
- Gradiente pressórico 40 – 50 mmHg: gravidade anatômica.

Dr. Alfredo
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ESTENOSE PULMONAR

Valvoplastia pulmonar percutânea


- Estenose pulmonar, sem regurgitação moderada a importante e valva em dome:
- Sintomáticos: gradiente de pico > 50 mmHg ou gradiente médio > 30 mmHg
ao doppler;
- Assintomáticos: gradiente de pico > 60 mmHg ou gradiente médio > 40
mmHg ao doppler.

Dr. Alfredo
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ESTENOSE PULMONAR

Dr. Alfredo
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ESTENOSE PULMONAR

Resultado da Valvoplastia Percutânea


- Taxas de sucesso de 98% (gradiente de pico CAT < 30 mmHg);
- Mortalidade < 0,5 %;
- Reestenose < 5 % em 10 anos;
- Insuficiência pulmonar após o procedimento ocorre na maioria dos
casos, entretanto usualmente é leve e sem repercussões
hemodinâmicas.

Dr. Alfredo
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ESTENOSE PULMONAR

Tratamento Cirúrgico - indicações


- Ânulo pulmonar hipoplásico;
- Regurgitação pulmonar moderada/grave;
- Estenose pulmonar supra ou subvalvar;
- Valvas displásicas;
- Insuficiência tricúspide grave associada.

Dr. Alfredo
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INSUFICIÊNCIA PULMONAR
Causas de Insuficiência Pulmonar
- Dilatação do anel valvar (HP);
- Dilatação da artéria pulmonar;
- Endocardite infecciosa da valva pulmonar;
- Doença reumática;
- Síndrome carcinoide;
- Congênitas:
- Pós correção de Tetralogia de Fallot;
- Pós correção de Estenose pulmonar congênita.
Dr. Alfredo
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INSUFICIÊNCIA PULMONAR

Apresentação Clínica
- Sobrecarga volumétrica de VD;
- Pode ser bem tolerado se não houver HP associada;
- Ventrículo direito hiperdinâmico;
- Frêmito sistólico e diastólico pode estar presente;
- Hiperfonese de P2 (HP).

Dr. Alfredo
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Estenose Pulmonar
• Click de ejeção da estenose pulmonar é o único ruído do lado direito
do coração que reduz ou some com a inspiração
Estenose Pulmonar
INSUFICIÊNCIA PULMONAR
Tratamento
- Insuficiência pulmonar primária ou após correção de EP, CF III/IV
associada a sintomas limitantes. Implante de bioprótese cirúrgica
(homoenxerto ou valva biológica) ou percutâneo;
- Insuficiência pulmonar secundária: tratar a causa de base.

Dr. Alfredo
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INSUFICIÊNCIA PULMONAR
INSUFICIÊNCIA PULMONAR
INSUFICIÊNCIA PULMONAR
INSUFICIÊNCIA PULMONAR
VALVOPATIA TRICÚSPIDE Prof. Alfredo Ferreira

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VALVOPATIA TRICÚSPIDE
Anatomia Valvar
- Composta por 3 folhetos (anterior, posterior e septal) acoplados a um
ânulo fibroso;
- Folhetos conectam-se através de cordas tendíneas a 3 músculos
papilares que são parte do VD;
- Estruturas próximas: seio coronário, nó átrio ventricular e coronária
direita;
- Área de 7cm2 e anel com 28 + 5mm.

Dr. Alfredo
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ESTENOSE TRICÚSPIDE

Aspectos Gerais
- Valvopatia rara;
- Adultos jovens >>> mais comum em mulheres;
- Etiologia reumática em 90% dos casos;
- Associação frequente com valvopatia mitral (5% de significância clínica);
- Geralmente dupla lesão (graus variados de IT).

Dr. Alfredo
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ESTENOSE TRICÚSPIDE

Obstrução ao esvaziamento do AD >>> Diagnósticos Diferenciais


- Atresia tricúspide;
- Mixoma AD;
- Síndrome carcinoide (IT é a mais frequente);
- Vegetação valvar;
- Eletrodo de marcapasso;
- Lesão actínica (radioterapia).

Dr. Alfredo
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ESTENOSE TRICÚSPIDE

Eletrocardiograma
- Aumento de AD;
- Onda P com amplitude aumentada (>0,25mV) em DII e V1;
- Aumento biatrial é comum (concomitância frequente com doença mitral);
- Ausência de HVD;
- Flutter e Fibrilação atrial.

Dr. Alfredo
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ESTENOSE TRICÚSPIDE

RX de Tórax
- Cardiomegalia por aumento de AD.

Dr. Alfredo
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ESTENOSE TRICÚSPIDE
Ecocardiograma
- Abertura diastólica em “dome”;
- Espessamento dos folhetos e cordas tendíneas;
- Redução da separação da ponta dos folhetos;
- Redução do diâmetro do orifício valvar;
- Avaliação pelo doppler pode substituir o CAT em alguns casos;
- Define o estágio da doença;
- Avalia a concomitância de regurgitação e comprometimento de valvas
do lado esquerdo.
Dr. Alfredo
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ESTENOSE TRICÚSPIDE

Tratamento
- Clínico: restrição de sódio, diurético, betabloqueador;
- Valvoplastia percutânia (benefício limitado);
- Cirurgia: Valvotomia aberta; comissurotomia; anuloplastia; troca
valvar (biológica).

Dr. Alfredo
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ESTENOSE TRICÚSPIDE

Dr. Alfredo
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INSUFICIÊNCIA TRICÚSPIDE
Generalidades
- Causa mais comum é secundária (funcional) por dilatação do VD /
anel tricúspide;
- Tamanho normal do anel 28 + 5 mm;
- Dilatação > 40mm ou 21 mm/m2;
- Em geral PSVD > 55mmHg ocasiona IT funcional;
- Causa emergente: dilatação anular por FA de longa duração.

Dr. Alfredo
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INSUFICIÊNCIA TRICÚSPIDE
Causas Primárias
- Reumática (igual mitral); - Tumor (mixoma AD);
- Anomalia de Ebstein; - Endocardite Infecciosa;
- Síndrome carcinóide - Endomiocardiofibrose;
(espessamento e restrição); - Colagenoses;
- Prolapso da VT; - Trauma.

Dr. Alfredo
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INSUFICIÊNCIA TRICÚSPIDE
Apresentação Clínica Dispnéia e Fadiga
- Sem hipertensão pulmonar:
- Geralmente bem tolerada.
- Com hipertensão pulmonar:
- Redução do débito cardíaco;
- Falência do lado direito do coração;
- Ascite;
- Hepatomegalia dolorosa;
- Exoftalmia pulsátil.
Dr. Alfredo
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Insuficiência Tricúspide
INSUFICIÊNCIA TRICÚSPIDE

Dr. Alfredo
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INSUFICIÊNCIA TRICÚSPIDE

Dr. Alfredo
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Setas: vermelha – TricValve da veia cava superior; amarela – TricValve da veia cava
inferior; verde – Mitra Clip (na valva mitral); azuis – endoprótese em aorta descendente e
abdominal
Dr. Alfredo
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PRÓTESES VALVARES

Dr. Alfredo
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PRÓTESES VALVARES

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PRÓTESES VALVARES

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PRÓTESES VALVARES

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PRÓTESES VALVARES

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BENTAL DE BONNO

Utilizada no aneurisma de aorta ascendente.


Consiste em um tubo de PTFE conectado a uma
valva mecânica.
Tem que reimplantar as coronárias.

Dr. Alfredo
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CIRCULAÇÃO EXTRA
CORPÓREA
SEMIOLOGIA
Ictus Cordis

• Lesões Regurgitantes (ex. IAo):


• Ictus hiperdinâmico;
• Início e fim rápidos;

• Habitualmente desviado para baixo e para esquerda;

• Aumento da amplitude palpada;

• Lesões Estenóticas (ex. EAo):


• Ictus sustentado (muscular);

• Fases inicial e final mais demoradas;


Soprologia
• Intensidade - subjetiva, sistema de cruzes:
+ Corresponde aos sopros débeis, só audíveis quando se ausculta com atenção
em ambiente silencioso

++ Indicam sopros de intensidade moderada


+++ Traduzem sopros intensos

++++ Correspondem aos sopros muito intensos, audíveis mesmo quando se


afasta o estetoscópio da parede torácica ou quando se interpões entre esta e a
palma da mão do examinador (frêmito)
Situação no Ciclo Cardíaco

• Sistólicos:
• De ejeção (estenose aórtica e pulmonar):
sopro em crescendo e decrescendo;

• De regurgiatção (comunicação
interventricular, insuficiência mitral e
tricúspide;
Situação no Ciclo Cardíaco

• Diastólicos:
• Protodiastólicos: sopro aspirativo (alta frequência, em decrescendo, agudo).
Insuficiência aórtica e pulmonar;

• Mesodiastólicos: ruflar (bater de asas de um pássaro. Baixa frequência e grave.


Estenose mitral e tricúspide;

• Contínuos: sopro em maquinaria. Parte sistólica é mais intensa e rude.


Persistência do canal arterial, fístulas arterio venosas e rumor venoso;
https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/REA/propedeutica_cardiovascular/Info3/ Dr. Alfredo
Ferreira
Soprologia
Manobras Semiológicas

Manobra de Pachón – sons do ápice Manobra de Harvey – sons da base


Manobras Semiológicas

• Respiração (Rivero Carvallo):

• Sopros do lado direito do coração aumentam, exceto o click da estenose

pulmonar;

• Sopros do lado esquerdo são mais audíveis durante a expiração


Manobras Semiológicas

• Manobra de Valsava:

• Inspiração profunda seguida de expiração forçada por 10-20 segundos;

• Resulta em aumento da pressão intra torácica, redução da FC e do retorno

venoso e aumento da pressão venosa;

• Reduz a extensão e intensidade de todos os sopros, exceto o sopro sistólico da

cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva e do prolapso da valva mitral;


Manobras Semiológicas

• Manobra de Valsava – resposta em quatro

fases:

• Fase 1: aumento transitório da PA quando o

esforço começa

• Fase 2: redução do retorno venoso sistêmico,

pressão sistólica, pressão de pulso e taquicardia

reflexa
Manobras Semiológicas

• Manobra de Muller:

• Inverso da Valsava;

• Paciente inspira forçadamente enquanto o nariz e a boca são fechados por 10

segundos;

• Exacerbação do esforço inspiratório ampliando:

• Desdobramento de B2;

• Sopros e sons originários do coração direito;


Manobras Semiológicas
• Exercício Isométrico – Handgrip:

• Sustentado por um minuto;

• Aumento da frequência cardíaca;

• Aumento da resistência vascular periférica aumento da pós carga

• Aumento os sopros de insuficiência mitral, insuficiência aórtica, comunicação

interventricular e persistência do canal arterial;

• Reduz os sopros de estenose aórtica e cardiomiopatia hipertrófica;


Manobras Semiológicas

• Posição de cócoras agachamento:

• mantido na posição por 30 segundos;

• Aumenta o retorno venoso, o volume do ventrículo e a pós carga;

• Aumenta os sopros de regurgitação e estenose pulmonar e aórtico;

• Aumenta muitos sopros, com exceção da cardiomiopatia hipertrófica

obstrutiva e do prolapso de valva mitral;


Manobras Semiológicas

• Posição ortostática:

• Reduz o volume do ventrículo;

• Diminui a maioria dos sopros com exceção da cardiomiopatia hipertrófica

obstrutiva (fica bem audível) e do prolapso da valva mitral (clique precoce e

sopro mais longo);


Manobras Semiológicas

• Nitrito de Amilo hipotensão aguda:


• Reduz intensidade do sopro de insuficiência mitral e insuficiência aórtica;
• Aumenta a intensidade do sopro da estenose aórtica;

• Diferencia o sopro de Austin Flint (reverberação do sopro da aorta) do sopro


da estenose mitral;
Manobras Semiológicas

• Elevação Passiva das Pernas:


• Paciente deitado, o médico eleva as pernas a 45 graus por 15-20 segundos;
• Aumento da pré carga;

• Reduz o sopro da cardiomiopatia hipertrófica;

• Não modifica a maioria dos outros sopros ou aumenta pouco a intensidade;


Manobras Semiológicas

• Oclusão arterial temporária:


• Esfignomanômetro em ambos os braços, inflado 20-40mmHg acima da PAS
por 20 segundos;

• Aumento da pós carga, redução da complacência arterial proximal a região de


insuflação do manguito;

• Aumenta intensidade dos sopros de regurgitação do lado esquerdo


(insuficiência mitral, insuficiência aórtica e comunicação interventricular;
• Sem efeito na PA, FC ou RVS;
Manobras Semiológicas
Manobra Efeito

Inspiração (Rivero Carvallo) Aumenta volume do lado direito

Expiração (Muller) Aumenta volume do lado esquerdo

Isométrica (Handgrip) Aumenta FC e pós carga

Diminui pós carga


Nitrito de Amilo
Hipotensão

Cócoras ou elevação dos MMII Aumenta pré e pós carga

Valsava ou ortostatismo Diminui pré e pós carga

Aumenta pré carga e contratilidade


Pós extra-sístole ventricular
Diminui pós carga
Manobras Semiológicas
Estenose Cardiomiopatia Insuficiência Insuficiência Estenose
Manobra Fisiopatologia Click do PVM
Aórtica Hipertrófica Mitral Aórtica Mitral
Inspiração
Aumenta RV Diminui Diminui Diminui Diminui Diminui Diminui
(Rivero Carvallo)
Expiração (Muller) Diminui RV Aumenta Aumenta Aumenta Aumenta Aumenta Aumenta
Aumenta pós carga e Único sopro
Isométrica (Handgrip) Diminui Diminui Diminui Aumenta Aumenta
FC que aumenta
Único sopro
Nitrito de Amilo Diminui pós carga Aumenta Aumenta Aumenta Diminui Diminui
que aumenta
Cócoras ou elevação dos Diminui, click
Aumenta pré carga Aumenta Diminui Aumenta Aumenta Aumenta
MMII se afasta de B1
Aumenta, click
Valsava ou ortostatismo Diminui pré carga Diminui Aumenta se aproxima de Diminui Diminui Diminui
B1
Aumenta
Pós extra-sístole
contratilidade, pré Aumenta Aumenta Não altera Não altera Aumenta Aumenta
ventricular
carga e pós carga
Pulsos Arteriais
Forma do Pulso Patologia
Pulso Bisferiens Dupla lesão aórtica (IAo grave)
Cardiomiopatia Hipertrófica
Pulso Anacrótico Estenose aórtica

• Parvus e tardus: estenose aórtica grave

• Pulso de Corrigan: insuficiência aórtica crônica grave

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