Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1.0.Introdução..................................................................................................................................2
1.1.Objectivos:.................................................................................................................................2
1.2.Geral:.........................................................................................................................................2
1.3.Específicos:................................................................................................................................2
1.4.Metodologia...............................................................................................................................3
1.5.O ensino aprendizagem por método de solução de problemas..................................................4
1.6.Conceitos básicos:.....................................................................................................................4
1.7.Melhoria Contínua.....................................................................................................................5
1.8.Métodos de análise e solução de problemas..............................................................................5
1.9.Principais métodos de solução criativa de problemas...............................................................6
2.0.Métodos intuitivos.....................................................................................................................6
2.1.Método da análise e síntese funcional.......................................................................................9
2.2.Método dos princípios inventivos e da matriz de contradições...............................................10
2.3.Análise C-S (campo - substância)............................................................................................10
2.4.Características dos Problemas.................................................................................................12
2.5.O aluno como centro da aprendizagem no método de solução de Problemas.........................13
2.6.A Importância de Revisar o método de Solução de problema.................................................13
2.7.Conclusão................................................................................................................................14
2.8.Bibliografia..............................................................................................................................14
2
1.0.Introdução
Actualmente, com a competição acirrada no mercado de trabalho, as empresas buscam o
aprimoramento sucessivo de seus serviços, visando ampliar cada vez mais sua clientela.
Diante disso, a busca incessante da adopção dos métodos da qualidade se torna não um
diferencial, mas uma necessidade para as organizações se manterem no mercado globalizado.
A inovação é necessária para o sucesso das empresas no longo prazo. Uma das maneiras de
inovar é através da utilização de métodos adequados para a solução de problemas no processo de
desenvolvimento de produtos.
Método de Solução de Problemas é um método prescritivo, racional, arquitectado e disciplinado
para o desenvolvimento de um processo de melhoria num ambiente de trabalho, visando solução
de problemas e obtenção de resultados optimizados. Existem dois tipos de problema que são
crónicos: problemas enraizados na cultura da organização e muitas vezes não são vistos como
problemas pois fazem parte do quotidiano e são encarados como normais; e anomalias que são
“pequenos problemas” que muitas vezes passam despercebidos. São normalmente conhecidos
por falhas. o método de análise e solução de problemas faz uso do ciclo PDCA, só que ao invés
de quatro etapas o ciclo é subdividido em oito. A eficácia da aplicação deste método, bem como
as melhorias alcançadas, deve ser feita de maneira planejada e organizada, onde é indispensável
à participação de todos.
1.1.Objectivos:
1.2.Geral:
Compreender o ensino aprendizagem por método de solução de problemas
1.3.Específicos:
Discutir conceitos básicos
Explicar os métodos de análise e solução de problemas
Descrever a importância de Revisar o método de Solução de problema
1.4. Metodologia
Para a realização e materialização do presente trabalho recorreu-se a vários procedimentos que
combinados permitiram a coerência da pesquisa desde a selecção de documentos e análise das
variadas bibliográficas e por fim a sistematização e compilação do trabalho final.
3
1.6.Conceitos básicos:
Segundo Colenghi, (2007) Método de Solução de Problemas é um método prescritivo, racional,
arquitectado e disciplinado para o desenvolvimento de um processo de melhoria num ambiente
de trabalho, visando solução de problemas e obtenção de resultados optimizados.
Segundo Danielewicz (2006) o método é uma das práticas mais usadas no meio empresarial para
o tratamento de não conformidades, que pode ser definida como algo que não esteja compatível
com os requisitos estabelecidos.
Segundo KUME (1993) Problema é o resultado indesejável de um trabalho ou processo.
De acordo com Glasser, (1990) existem dois tipos de problema que são crónicos: problemas
enraizados na cultura da organização e muitas vezes não são vistos como problemas pois fazem
parte do quotidiano e são encarados como normais; e anomalias que são “pequenos problemas”
que muitas vezes passam despercebidos. São normalmente conhecidos por falhas.
Para Juram (1991), a qualidade embasa-se nos atributos do produto que caminham em direção
das necessidades dos clientes, e dessa forma, propiciam o apraziamento quanto ao produto.
Segundo Deming (1991), a qualidade baseia-se em “fazer o certo da primeira vez” e para que
isso aconteça, todos devem participar.
Entretanto para Crosby (1991), a qualidade é um factor atingível, mensurável e lucrativo, que
pode ser estabelecido desde que haja compromisso e compreensão, e que a pessoa esteja disposta
a trabalhar duro”.
4
1.7.Melhoria Contínua
A melhoria contínua, tem como primazia o entendimento de que qualquer actividade ou
resultado podem ser aprimorados. Para que isso ocorra, faz-se necessário que o processo seja
planejado. A utilização de uma interpelação científica aprecia varias portas até que a mais
adequada seja encontrada
Shiba (1997) Classifica-se a melhoria contínua em três grupos:
Controle de Processo,
Melhoria Reactiva e;
Melhoria Proactiva.
Conforme Shiba (1997) devem ser priorizadas as melhorias que são enfáticas ao alavancamento
e destino da organização, além, das que proporcionam a maximização do retorno financeiro.
Uma das acepções para contínua melhoria é o avanço pela perfeição.
Moura (1997) explica a melhoria contínua como sendo o anseio por resultados maiores e
condições de desempenho de processos, produtos e actividades da organização. Ela deve ser o
foco do ambiente organizacional, devendo ser trabalhada e instruída a cada dia, podendo ser
concluída através de acções direccionais ou de modo automático pelos colaboradores.
1.8.Métodos de análise e solução de problemas
Segundo Campos (1999) Método é uma palavra de origem grega, que quer dizer “caminho para
se chegar a um ponto além do caminho.
Abraçando este entendimento, a não adesão ou a indevida utilização de métodos pelas empresas
muitas vezes, pode ocasionar sequelas em relação às metas instituídas.
Kume (1993) descreve o método como um meio para resolver adversidades, para isso faz-se
necessário à utilização de uma sequência de estágios: identificação, observação, análise, acção,
verificação, padronização e conclusão.
Severo, Melo e Medeiros (2004) ensina que o método de análise e solução de problemas faz uso
do ciclo PDCA, só que ao invés de quatro etapas o ciclo é subdividido em oito. A eficácia da
aplicação deste método, bem como as melhorias alcançadas, deve ser feita de maneira planejada
e organizada, onde é indispensável à participação de todos.
Kume (1993) traz algumas ferramentas da qualidade para assessorar o andamento das etapas do
MASP: fluxograma, diagrama de causa e efeito, análise de Pareto, estratificação, histograma e
diagrama de dispersão.
5
Segundo Campos (1999), o método é uma série congruente que visa atender a um determinado
objectivo, enquanto ferramentas são aportes para efectivação do método.
2.0.Métodos intuitivos
Brainstorming
Brainstorming é o método mais conhecido para a busca de soluções criativas para problemas.
Foi criado por Osborn (1953) e baseia-se no fato de que cada indivíduo possui uma base de
conhecimento única e, portanto, pode contribuir para visualizar um determinado problema de
maneira diferente, o que pode levar a soluções de maior valor do que as imediatas. Assim, o
brainstorming é um método de criatividade para ser aplicado em grupo.
O grupo deve ser formado por cerca de seis indivíduos de diferentes áreas. Deve haver um
moderador para a sessão.
Deve ser dado conhecimento aos participantes sobre o objectivo da sessão e cada um deles deve
preparar-se adequadamente. Cada sessão de brainstorming deve durar cerca de trinta minutos.
6
Numa sessão de brainstorming, parte-se de uma definição do não muito específico do problema,
já que o grupo envolvido é multidisciplinar. O grupo gera, então, uma grande quantidade de
ideias. Durante a geração de ideias, não são permitidas críticas. Todas as ideias devem ser
anotadas. Com a proibição da crítica, consegue-se grande quantidade de ideias. Os indivíduos
são incentivados a gerar mais ideias, baseadas nas ideias dos outros.
Consegue-se, assim, aumentar a qualidade das ideias obtidas. Finalmente, é feita a avaliação das
ideias obtidas e classificação por ordem de viabilidade.
Questionários e checklists
O método dos questionários pode ser utilizado individualmente ou em grupo, por exemplo,
durante uma sessão de brainstorming. O objectivo das questões é estimular a geração de ideias.
Com este método, sugere-se que o problema central seja variado conforme algumas questões
genéricas propostas, como as de Osborn (1953): é possível modo o objecto do problema? Não há
diferença fundamental entre este método para a solução de problemas e o método baseado na
utilização de checklists, já que, na aplicação do último, está implícito o questionamento.
Vários autores oferecem sugestões de checklists e questionários, como Koberg & Bagnall (1981),
Van Gundy, (1988) e de Bono (1994).
Compilações de questionários têm sido incorporadas a programas de computador para auxílio à
solução criativa de problemas como o Axon Idea Processor.
Brainwriting (635)
O método 635 é o mais conhecido desta classe de métodos. Foi desenvolvido, com base no
brainstorming, por Rohrbach (1969), a partir da percepção de que, em sessões de brainstorming,
se somente algumas poucas ideias iniciais são desenvolvidas de maneira intensiva, os resultados
obtidos são melhores.
Após a familiarização com o problema e cuidadosa análise, um grupo de seis participantes
escreve três sugestões iniciais para solucionar o problema. A seguir, estas soluções são passadas
ao participante vizinho, que deve sugerir outras três soluções ou desenvolvimentos das soluções
já sugeridas. Este processo continua até que cada folha tenha trocado de mãos cinco vezes. Ao
final, faz-se a avaliação e definição das ideias a implementar.
Lateral Thinking
Seguindo o raciocínio inicial de tentar sair de um padrão de pensamento para outro, em seu
lateral thinking, de Bono (1971, 1994) propõe as técnicas de degrau, fuga e estimulação
7
randômica. Todas as técnicas baseiam-se em provocações. Uma provocação é uma idéia lançada
com o simples objectivo de produzir outras ideias.
Um exemplo de uso da técnica do degrau é a provocação "carros deveriam ter rodas quadradas".
Esta ideia pode levar a outras ideias interessantes, como uma peça quadrada presa à roda (ou
duas peças quadradas sobrepostas, formando um octógono), para melhorar a aderência em
terrenos arenosos ou atoleiros. A ideia inicial é o "degrau" utilizado para "subir" a um outro
padrão de pensamento.
Na técnica da fuga, busca-se identificar o padrão actual de pensamento e, conscientemente,
escapar deste. Assume-se que, em cada cabina telefónica, deve existir somente um aparelho.
Uma fuga deste padrão seria a ideia de dois aparelhos por cabina. Assim, se o cabo fosse
suficientemente longo, duas pessoas poderiam telefonar ao mesmo tempo e um dos aparelhos
poderia ser utilizado enquanto o outro estivesse fora de serviço.
A técnica da estimulação randômica implica no uso de um objecto, obtido por acaso, que deve
ser associado ao problema em questão. Por exemplo, o problema é controlar o sentido do fluxo
de pessoas pela porta de uma agência bancária. A estimulação randômica vem da palavra cair,
obtida de um dicionário. Um possível resultado de associação é o uso de um escorregador (queda
controlada), pelo qual as pessoas poderiam, somente, descer, garantindo-se a possibilidade de
movimentação num único sentido - para fora, neste caso, ao final do expediente.
Synectics
O nome synectics (sinergia) justifica-se por este método ter sido desenvolvido para utilizar
diferentes elementos identificados por pesquisadores da psicologia cognitiva (incubação,
pensamento divergente, tentativa e erro, analogias e outros), sinergeticamente. O método deve
ser aplicado por um grupo multidisciplinar de quatro a sete pessoas. O método synectics foi
criado por Gordon (1961) e aperfeiçoado por Prince (1972).
Método morfológico
O método morfológico foi criado por Zwicky (1948). O método consiste no desdobramento de
um problema complexo em partes mais simples, a solução das partes mais simples e a
recombinação numa solução completa.
8
Método da separação
O método da separação serve para a solução de contradições físicas. Na solução de uma
contradição, todos os requisitos contraditórios têm de ser atendidos. Para que isso aconteça, as
características contraditórias devem ser separadas no sistema. Através do estudo de patentes,
Altshuller (1984a, 1984b) estabeleceu onze princípios de separação, que podem ser resumidos
em quatro princípios gerais de separação: separação no espaço, separação no tempo, separação
no sistema e separação de acordo com condições específicas.
2.3.Análise C-S (campo - substância)
A base para este tipo de análise é o modelo C-S (campo-substância), desenvolvido por Altshuller
(1984a). O modelo C-S corresponde ao sistema técnico mínimo. Campo representa o provimento
de energia e/ou informação. Isto inclui os campos estudados na Física (gravitacional, eléctrico,
magnético etc.) e outros (odor, pressão hidráulica etc.). Substância é um objecto material, com
qualquer nível de complexidade. Campos atuam sobre substâncias e a interação entre substâncias
ou entre substâncias e campos podem gerar outros campos. Analisando-se o sistema de controlo
de direcção de um veículo, por exemplo, o volante é uma substância, a mão do motorista é a
outra substância e o campo envolvido é a força exercida pela mão sobre o volante.
A solução de um problema através da análise C-S consiste identificação dos campos e
substâncias disponíveis no sistema recursos do sistema e, dentre estes, aqueles directamente
relacionados com a situação do problema. Com os campos e substâncias identificados constrói-
se, então, o modelo C-S do problema. A seguir, identifica-se as regras de transformação do C-S
que podem ser utilizadas.
Com base em patentes, Altshuller (1984a) catalogou 76 regras de transformação ou soluções
padrão para sistemas C-S. Para orientar a selecção da regra mais adequada, há um algoritmo, no
qual as entradas são informações sobre o sistema C-S e circunstâncias do problema e as saídas
são indicações de qual deve ser a regra mais adequada para sua solução, no nível de modelo C-S.
A partir do modelo e de recursos do sistema, a solução técnica é desenvolvida.
10
2.7.Conclusão
Feito trabalho conclui-se que Método de Solução de Problemas é um método prescritivo,
racional, arquitectado e disciplinado para o desenvolvimento de um processo de melhoria num
ambiente de trabalho, visando solução de problemas e obtenção de resultados optimizados.
2.8.Bibliografia
III. CROSBY, P. B. Liderança: A arte de torna-se um executivo. São Paulo, editora Markron
Books do Brasil, Ltda. e McGraw-Hill, Ltda., 1991.
IV. DELISLE, R. Como realizar a Aprendizagem Baseada em Problemas. Porto: ASA, 2000
V. FEIGENBAUM, A. V. Controle Total da Qualidade: Aplicação nas empresas, volume
IV. São Paulo, editora Markron Books do Brasil, 1994.
VI. GLASSER, William. The Quality Scholl managing students without coercion. New York,
1990.
VII. JURAM, J. M. Planejando para a qualidade. São Paulo: Editora Markron Books, 1991.
VIII. KUME, Hitoshi. Métodos Estatísticos para Melhoria da Qualidade. Editora Gente, 4a
edição, São Paulo 1993.