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AÇÃO POSSESSÓRIA

Quando há necessidade de proteção da posse de determinado bem, seja ele móvel ou


Quando usar?
imóvel.
Posse

Definição de Posse x Propriedade: Propriedade é um direito real concedido ao


Objeto: proprietário de bem, o qual é composto pelas faculdades de uso, gozo, disposição e
direito de reaver. Posse , por sua vez, consiste no exercício, pelo possuidor, de um
dos atributos da propriedade (uso, gozo, disposição, reaver) sobre o bem.

Prazo contestação: 15 dias


Ação Duplice: O Réu pode entrar com ação possessória alegando que a melhor posse é dele.
Art. 47 - Para ações fundadas em direito real sobre o imovél é competente o for de
situação da coisa §2º quando for ação possessória imobiliária, será proposta onde
esta o bem.
Fungibilidade: A interposição de uma ação equivocada, não obsta o
reconhecimento do pedido pelo Juíz, desde que feita no prazo correto.
Competência: Outorgue a proteção legal → deve ser demonstrada/citada (desde que não esteja claro
qual a ação cabivel. Para que em caso de erro na proposta o juís possa acolher o pedido
Competência → é o domicílio da coisa/imóvel
֍ Absoluta
֍ Se tiver interposição em foro incompetente , o juiz envia (de oficio) para o foro
competente.
Ativa → quem está com sua posse tomada (esbulho), perturbada (turbação) ou
ameaçada (interdito proibitório). Logo, quem proporá a ação é o possuidor direto
(aquele que tem a posse efetiva, ou seja, que está em contato de fato com a coisa) ou
o possuidor indireto (aquele que tem o direito de exercer a posse sobre a coisa, mas
que não o está fazendo no momento).

Legitímidade:
Passiva → As ações possessórias podem ser ajuizadas contra o esbulhador, turbador
ou o ameaçador da posse. O objetivo é justamente proteger a posse e, se são essas
pessoas que estão impedindo ou atrapalhando o pleno exercício da posse, a elas está
atribuída a legitimidade passiva da ação.
֍ Nos casos em que muitas pessoas estão exercendo posse ilegítima de determinado
bem, como muitas pessoas em uma ocupação de terreno, todas elas possuem
legitimidade passiva.
Se houver grande numero de pessoas para citação, será feita pessoalmente aos
ocupantes que forem encontrados no local e por edital aos demais, determinando-se
Citação:
a intimação do Ministerio Publico se houver pessoas hipossuficientes
economicamente a defensoria publica.
Manutenção da Posse - Turbação → Alterar algo, que seja para atrapalhar a
posse, limitando o direito de outrem. Ex. Construir uma cerca viva na servidão de
passagem.
Reitegração de Posse - Esbulho → Perda da posse, oou seja uma forma de
Possíveis Ações: impedir que o possuidor usufrua do seu bem.
Interdito proibitório - Ameaça → Ameaça ativa de turbação ou esbulho, ou seja
uma ameaça real, quando o possuidor sabe que perderá a posse se nada o fizer. Ex.
Assentamento da bandeira do MST na porteira da fazenda, sinal este do movimento
de ir aumentando a aréa que deverá ser invadida.
É licito o autor cumular pedidos possessórios de perdas e danos, indenização dos
frutos, e não perde o carater especial de ação. Pode ainda o autor requerer liminar
para o reconhecimento de seu direito de posse para evitar turbação e esbulho (tutela
provisória) - Medidas que evitam uma nova turbação e esbulho podem ser proposta
Petição Inicial: acumuladamente. Alem da Tutela provisória.
Réu pode contestar alegando que foi ofendido em sua posse e demandar a proteção
possessória e a indenização pelos prejuizos resultantes do esbulho ou da turbação
cometida pelo autor, o caso de ação duplice no prazo de 15 dias e pode inverter a
causa em desfavor do autor.

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Incumbe ao autor provar:
֍ Sua posse;
Petição Inicial: ֍Turbação ou esbulho praticado pelo réu;
֍ Data da turbação ou esbulho;
֍ Con nuação da posse ou perda da posse.
Possibilidades de Usucapião: Tramitação a ação possessória é vedado propor ação de reconhecimento de domínio, mas
Art. 557 CPC pode alegar propriedade ou outros direitos sobre a coisa.
Acolhimento → Se o Juíz acolher pedido liminarmente Art.564 CPC - Autor terá 5 dias
para mandar citar o réu que terá prazo de 15 dias para contestar (Pode acarrentar ação
duplice em desfavor do autor).
Não Acolhimento →Ser o Juíz não acolher pedido liminarmente (marca-se audiencia de
justificativa (citando o réu oara defender em 15 dias com a contestação). Quando:
Liminar:
֍ Juíz não convencido das provas;
֍ Produção de prova testemunhal e cabível;
֍ Depoimento do Réu.
Concedida a liminar, tem-se 1 ano (da data de distribuição) para executá-la. Juíz marca
aude=iencia de mediação, seguindo as regras de intimação (MP/Defensoria) e a liminar vem
acompanhado de ordem de desocupação.
Nestas ações fica difícil saber quem é o verdadeiro possuídor no polo passivo devido
ao grande número de pessoas.
Neste caso a citação será:
Possórias Coletivas: ֍ Pessoal → quando ocupantes encontrados no local, por única vez.
Art.554 CPC ֍ Edital → demais não encontrados;
֍ Ministério Publico → Será in mado
֍ Defensoria Publica → Será in mado em caso de hipossuficiência.
֍ Ampla Publicidade → Juíz deve determinar em todos os meios possíveis.
Passando o prazo de 1 ano e 1 dia, o autor pode informar ao juís que trata-se de posse
velha (boa-fé processual e celeridade dos atos processuais)
Antes de apreciar o pedido de liminar o Juís deve marcar audiência de mediação em
até 30 dias ( a contar da Petição Inicial).
Uma audiencia com longas discussões para decidir o merito com orgãos politica agraria,
Litígio coletivo sobre o bem:
Art. 565 CPC
urbana da União, Estados, Municipios ou do Distrito Federal e Municipios na aréa de litigio
que serão intimados para audiencia para que manifertem os seus interesses: possibilidade
de resolução do conflito.
Concedida a liminar, tem-se 1 ano (da data de distribuição) para executá-la. Juíz marca
aude=iencia de mediação, seguindo as regras de intimação (MP/Defensoria) e a liminar vem
acompanhado de ordem de desocupação.
Oficial de justiça (tem fé pública em dizer quem são possuidores/ocupantes/invasores)
informa os ocupantes da liminar e da ordem de desocupação;
Ordem de Desocupação:
Conduz a desocupação com apoio da força policial se necessário;
Pode o Juíz comparecer no local para conduzir a desocupação ou efetivar tutela
jurisdicional.

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