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ADVOCACIA COSTA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA CÍVEL DA


COMARCA DE FORTALEZA

JOSE AFONSO DE SOUSA, micro empreendedor, inscrito na CNPJ sob nº


017982757/0001-20, domiciliado na Rua Bom Jesus, 3343, Bom Jardim, vem
respeitosamente perante Vossa Excelência, por seu advogado que esta subscreve, para
propor a presente

AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C REPARAÇÃO DE DANOS


Contra BRADESCO ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA, pessoa jurídica de
direito privado inscrita no CNPJ sob nº 52.568.821/0001-22, com sede no Núcleo Cidade
de Deus, S/N Prédio Marrom Térreo VILA YARA OSASCO – SP 06029-900, pelos fatos
e fundamentos de direito que passa a expor:

1 – DOS FATOS
O Autor, em abril de 2019, firmou com a Ré Proposta de Adesão a dois Grupos de
Consórcio de Bens Móveis, contrato nº , aderindo aos Grupos 2723,
Cota 111 e 2724, Cota 292, com prazo de 49 meses após o lance e contemplação (que
o correu em maio de 2019) e previsão de encerramento em 02/2026, conforme cópia da
Proposta de Adesão aos Grupos de Consórcio anexa.
As cotas de consórcio foram adquiridas pelo Requerente junto a agência do Banco
Bradesco onde é cliente, sendo que o gerente de sua conta, de nome Sabrina, quem
cuidou de toda a operação.
Referido consórcio fora adquirido visando a aquisição de bem móvel consistente em um
automóvel pelo valor de R$ 72.000,00 (setenta e dois mil reais), cujo bem seria utilizado
para capitalização futura.
Após o ingresso da parte Autora nos grupos de consórcio em maio/2019, com início do
pagamento regular das parcelas, em Junho/2019 a parte Autora ofertou e pagou lance
no valor de R$ 30.004,20 (trinta mil e quatro reais e vinte centavos) para contemplação
das cotas de consórcio consorcio adquiridas, equivalente a 33 parcelas ou 40,03% do
contrato, conforme se constata pelos documentos em anexo.
Com a contemplação das cotas obtidas em maio de 2019, quando o valor do crédito
estava no valor estimado de R$ (conforme se verifica pelo Extrato do
Consórcio anexo), certa do direito ao crédito obtido através da contemplação do
consórcio, a parte Autora realizou o a compra do automóvel para ser pago com a carta
de crédito do consórcio contemplado. Conforme cópia do Contrato de alienação firmado
com a promovida BRADESCO ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA, em junho
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de 2019 a parte Autora firmou com referida empresa um contrato para aquisição do
automóvel marca Toyota, , cor branca, ano modelo
2015, placas , pelo valor de R$ 72.000,00 (setenta e dois mil reais),
que seriam pagos com a totalidade do crédito obtido com a contemplação do referido
consórcio mais R$ 7.200,00(sete mil duzentos reais) em credito próprio.
A parte Autora, iniciou o pagamento das parcelas do consorcio em junho de 2019, e em
maio de 2023 efetuou pagamento da 47 parcela das 49 parcelas referente as cotas, ou
seja restando apenas 2 parcelas para quitação de cada cota.
Ocorre que, em junho de 2023, quando buscou a agencia para quitação das duas
parcelas restantes de cada cota, foi surpreendido com a informação que NÃO restava
duas parcelas, restavam 35 parcelas, todavia tal informação é equivocada por que o
autor REALIZOU através do Lance em maio de 2019 o equivalente a 33 parcelas
contrato de adesão à 82 parcelas, ou seja, 47 parcelas pagas mais 33 pagas em lance
soma 80 parcelas, restam apenas duas parcelas para quitação, docs. em anexo.
Inconformado com tal situação, a parte Autora, na mesma data, solicitou ao réu, via
central de atendimento, que lhe esclarecessem os motivos da alteração, porém o Réu
quedou-se quase inerte, na medida em que NÃO consegue esclarecer a situação.
Diante disso, o Autor registrou reclamações na Ouvidoria da empresa Ré via telefone
Número 331213515- Atendente :ANNE Beatriz - 12h12. – SAC - Número: 331358056
( 1º protocolo da ouvidoria) data 18/08 atendimento : Larissa Juliana. Ouvidoria. Número:
331621078 data 05/09/23 às 14h54. Aberto protocolo para cópia de contrato. Ouvidoria -
Bruna - número 331833500 data 03/10. Solicitado extrato, parcela e contrato da
operação e prazo de pagamento. Prazo 10 dias úteis. NÚMERO 332341999 - Data
24/10 horário 10h27. resposta: posicionamento do banco não vai mudar. Não
fornecemos o contrato. Atendimento: Mariana . e também junto ao Banco Central (este
via e-mail), conforme cópia do e-mail anexa, gerando o protocolo: Demanda
2023746327 e 2023808307.
Ate a presente data, ainda sem nenhum posicionamento da Ré quanto aos pedidos de
esclarecimento feitos ao seu gerente, à central de relacionamento, à ouvidoria e ao
Banco Central, a Ré manifestou-se, porém nada esclareceu, apenas reiterou o que já
havia informado à Autora verbalmente, declarando que “no presente caso, o autor é
devedor ainda de mais de 30 parcelas desconsiderando o valor dado em lance”,
conforme documento em anexo.
Veja o total descaso da Ré, que não quer reconhecer o pagamento do lance e ainda
quer exigir pagamento de mais de 30 parcelas, quando a parte autora já realizou 99% do
contrato juntando o lance e as 47 parcelas pagas, estando o autor em situação delicada
e vexatória, pois é devedor apenas de duas parcelas de cada cota e mesmo assim esta
sofrendo processe de busca e apreensão nº 0243255-76.2023.8.06.0001 que tramita na
32ª Cível da Capital, fazendo uma cobrança absurda e ilícita. Sendo impossível resolver
a questão, após esgotar todos os meios existentes ao seu alcance, não há alternativa
para o Autor senão o ajuizamento da presente demanda, a fim de fazer valer o seu
Direito.

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Conforme documentação, deve a parte Ré ser condenada ao recebimento das duas
parcelas restantes conforme contrato, sendo ainda obrigado a dar a devida quitação e a
conseqüente extinção do processo de busca, retro referido, como também condenada a
pagar uma indenização pelo transtorno perpetrado ao Autor.

2 – DO DIREITO
Conforme se comprova pelos documentos que instruem a inicial, não pairam dúvidas
acerca da veracidade dos fatos descritos acima, sendo inequívoca a prova da
contemplação da conta do consórcio através de oferta de lance como também o
pagamento o das 47 parcelas das 49 restantes junto à Ré.
Vale frisar que em grupo de consórcio o crédito pertence ao consorciado que paga as
parcelas com o objetivo de ser contemplado em algum momento. O papel da
administradora, conforme o próprio nome diz, é o de administrar o grupo de
consorciados, não sendo a titular do crédito e, por isso, lhe é vedado impor exigências,
salvo se o consorciado estiver inadimplente, o que não é o caso do Requerente que
pagou 99% do contrato e está querendo pagar 1%.
Conforme se constata pela documentação anexa, quando da contemplação (em
Junho/2019) ate maio estava adimplente e só NÃO quitou porque foi e está sendo
exigido parcelas alem do contrato.
Desta feita, havendo prova inequívoca do pagamento de 99% do contrato, a
Requerente, busca de forma ilícita se locupletar de forma abusiva. Veja que a Requerida
exigindo prestações que não foram contratadas ate promoveu ação de busca do bem
pertencente ao autor, ratificando seu ilícito.
Nos termos do contrato, tendo atendido todos os requisitos que culminaram com a
quitação do crédito consorcial, a parte Requerente tem o direito de receber seu
crédito/bem e pagar apenas o que resta ser pago, ou seja, 2 parcelas de cada cota.
Tendo o Requerente cumprido sua obrigação, frisando só não quitou por exigência fora
do contrato sendo absolutamente injustificada a cobrança da Requerida, procedendo de
maneira ilícita a exigir prestação inexistentes, sem qualquer justificativa plausível, o que
já causou e ainda vem causando diversos prejuízos ao Requerente.
Nessa esteira, não há dúvidas que sobre o caso em destaque incidem as disposições do
Código de Defesa do Consumidor (CDC), vez que a parte Requerente se enquadra na
definição de consumidor, nos termos do artigo 2º do CDC:
Art. 2º. Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou
serviço como destinatário final.
Conforme se denota pela qualificação da parte Autora, esta adquiriu o consórcio com o
objetivo de obter crédito para aquisição de um veículo para uso próprio, não se tratando
de empresa revendedora de veículos.

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Portanto, tendo a parte Autora adquirido a cota consorcial para utilização do produto
como consumidora final do bem, as disposições do Código de Defesa do Consumidor
(CDC) devem ser aplicadas ao caso.
Além disso, vale ressaltar que a cobrança injustificada da parte Ré viola ainda o Direito a
informação clara, pois a divida apontada NÃO foi até o momento esclarecida pela
empresa.
Aliás, o direito à informação e educação do consumidor foi violado tanto no ato da
contratação quanto agora no momento que faz cobrança ilícita e indevida a Ré sem
prestar a devidas informações a parte Autora.
Assim, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) deve amparar a relação discutida
neste feito, devendo coibir qualquer abusividade de cláusula ou que elas não se
apliquem à parte Autora, vez que a parte não teve ciência, na medida em que não lhe foi
fornecido qualquer regulamento, além das propostas que são juntadas com esta inicial.
Nesse passo, a análise do presente caso sob a luz das disposições consumeristas faz-
se de rigor.

2.1 – Dos Danos Morais


É certo que a pessoa jurídica pode sofrer dano moral e, por conseguinte, ter direito à
obtenção da devida reparação, tendo em vista que o dano moral pode ser pleiteado pela
pessoa jurídica, desde que em face da sua honra objetiva.
Sendo assim, resta comprovado o abalo à honra objetiva a parte Requerente, e mais, o
notório prejuízo decorrente do evento danoso, existindo, pois, ilícito civil a ser
indenizado.
Em consonância com a documentação e o acima exposto dão conta do Direito e da justa
expectativa que foi gerada, pois em nenhum momento foi colocado qualquer cobrança
ilícita por parte da ré.
A jurisprudência pacificou-se no sentido de que a pessoa jurídica pode sofrer dano
moral:
CONSUMIDOR E CIVIL. CONSÓRCIO. CONTEMPLAÇÃO POR SORTEIO.
CADASTRO NÃO APROVADO. RECUSA DA ADMINISTRADORA EM LIBERAR O
CRÉDITO. ATO ILÍCITO.ADIMPLEMENTO SUBSTANCIAL DO CONTRATO. VEÍCULO
DADO EM GARANTIA. ABUSIVIDADE. DANOS MORAIS. CONFIGURAÇÃO.1. Os
contratos de consórcio atraem a incidência do Código de Defesa do Consumidor – Lei n.
8.078/90 (Inteligência da Súmula nº 297 do STJ).2. Dispõe o art. 14 do CPC que o
fornecedor de serviços deve responder, independente de culpa do consumidor, pela
reparação dos danos causados por defeitos relativos a informações insuficientes ou
inadequadas sobre a fruição do serviço contratado.3. A negativa de concessão de carta
de crédito pela administradora do consórcio, por reprovação cadastral do consorciado,
aferida somente quando da contemplação deste, após cumprimento substancial do
contrato, especialmente quando o bem consorciado constitui garantia do pagamento da

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dívida, constitui afronta aos princípios da boa-fé contratual e acarreta a indevida
frustração da legítima expectativa do consorciado regularmente contemplado de ter
acesso ao crédito acordado.4. O dano moral é in re ipsa, ou seja, é uma consequência
jurídica que se opera independentemente de prova do prejuízo, mas com a simples
ocorrência do fato descrito.5. Negou-se provimento ao apelo. (TJDFT – AC: 0024104-
62.2015.8.07.0001 3º Turma, Relator: Flávio Rostirola, Data de Julgamento: 01/06/2016)
No que tange à fixação do dano moral, embora não se tenha parâmetros definidos ou
preestabelecidos em lei, alguns critérios têm sido apontados pela doutrina e
jurisprudência: “a) grau de reprovabilidade da conduta ilícita; b) intensidade e duração do
sofrimento experimentado pela vítima; c) capacidade econômica do causador do dano;
d) condições pessoais do ofendido” (SANTOS, Antonio Jeová. Dano moral indenizável.
4. ed. rev. ampl. e atual. de acordo com o novo Código Civil. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2003. p. 186)
Ademais, na fixação do dano moral, deve-se levar em conta, ainda, o chamado fator de
dissuasão, consistente em “(…) sancionar o causador do fato, a fim de que tome a
devida cautela no exercício de sua atividade e evite a reincidência” (TJSP; Apelação
Cível nº 7.080.595-5; 1ª Câmara de Direito Privado; Rel. Des. ITAMAR GAINO;
J.12/09/2007).
No caso em tela, o grau de reprovabilidade da conduta ilícita da Requerida foi de
considerável monta, na medida em que violou o dever de informação ao consumidor,
além de lhe gerar expectativa de contrato que NÃO esta sendo respeitado pela
promovida que ainda promoveu uma ação de busca e apreensão do veiculo quando
recebeu 99% do contrato e NÃO justifica a cobrança ilegal.
De outro lado, o dano moral suportado pelo Autor é presumido neste caso, cujo alcance
foi de razoável proporção, em razão de estar sendo cobrado ilicitamente e ainda ser
acionado com possibilidade de ter seu bem apreendido, gerando várias situações
desagradáveis, dentre elas a negativação frustrando, prejudicando a concretização de
novos negócios.
Todo o desenrolar dos fatos causou situação extremamente constrangedora e abalou a
credibilidade da autora.
De outro lado, a Requerida é empresa com gigantesca capacidade econômico-financeira
frente à Requerente.
Considerando tais elementos, além do intuito reparador (para a vítima) e o fator de
desestímulo (para o causador do dano) entende a Requerente que o “quantum”
pleiteado, apesar de sugestivo e estar a cargo de V. Exa. o prudente arbítrio, sugere o
valor não inferior a R$ 70.000,00 (setenta mil reais), podendo variar para mais ou para
menos, obedecendo um patamar condizente com os fatos e os danos por esta
suportados e levado em conta também a cobrança ilegal realizada pela ré.

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2.2. – Inversão do Ônus da Prova
No contexto da presente demanda, há possibilidades claras de inversão do ônus da
prova ante a verossimilhança das alegações, conforme disposto no artigo 6º do Código
de Defesa do Consumidor (CDC).
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
(…)
VIII – a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da
prova, a seu favor, no processo civil, quando a critério do juiz, for verossímil a alegação
ou quando for ele hipossuficiente, seguindo as regras ordinárias de expectativas.
Desse modo, é da Requerida o ônus de comprovar que agiu licitamente, especialmente
não violando seu dever de informação.

DA NECESSIDADE DE PROVER-SE A TUTELA ANTECIPADA

Diante dos fundamentos estipulados, levando-se em conta igualmente aos ditames do


art. 300, do Código de Ritos, o Requerente pede:

(a) provendo-se a tutela, seja realizada a imediata suspensão do processo e busca


e apreensão 0243255-76.2023.8.06.0001 que tramita na 32ª Cível, e/ou seja, oficiado a
32ª vara para que promova a suspensão ora requerida, seja também de pronto
determinada a purgação da mora e, via reflexa, torne válido o depósito apenas das
2 (duas) parcelas restantes de cada Cota, no valor total de R$ 1.867,84 . Conforme
acima exposto.

3 – DOS PEDIDOS E DOS REQUERIMENTOS


Diante de todo o exposto, é a presente para requerer seja a presente demanda
JULGADA TOTALMENTE PROCEDENTE, para:
a) Conceder os benefícios da justiça gratuita.
b) Seja CONCEDIDA tutela antecipada de suspensão do processo e busca e
apreensão 0243255-76.2023.8.06.0001 que tramita na 32ª Cível, e/ou seja, oficiado a
32ª vara para que promova a suspensão ora requerida, seja também de pronto
determinada a purgação da mora e, via reflexa, torne válido o depósito apenas das
2 (duas) parcelas restantes de cada Cota, no valor total de 1.867,84.
c) Condenar a Ré Bradesco Adm. Consórcios Ltda na obrigação de fazer consistente no
recebimento do pagamento das 2 (duas) parcelas restantes de cada Cota de

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consórcio contemplada, em favor do Autor, referente aos Grupos 2723, Cota 111 e 2724,
Cota 292, contrato nº , contempladas em maio de 2019, no valor de
R$ , finalizando e quitando o consórcio;
b) Condenar a Ré Bradesco Adm. Consórcio Ltda. ao pagamento dos danos morais pela
cobrança indevida e, negativação do nome do autor e cobrança indevida da carta
contemplada recusando-lhe a fornecer informações, o que se estima em R$ 70.000,00
(setenta mil reais), devidamente acrescidos de juros de 1% ao mês mais correção
monetária;
Haja vista a relação de consumo havida entre as partes, a aplicação das normativas do
Código de Defesa do Consumidor (CDC) é medida que se impõe, especialmente quanto
a inversão do ônus da prova, nos termos do artigo 6º inciso VIII do CDC, o que desde já
se requer.
Requer responda a Ré por todas as custas, despesas processuais e honorários de
sucumbência.
Requer a citação da parte Ré para que responda aos termos da presente sob as penas
da lei.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.
Dá-se à causa do valor de R$ 65.610,72.
Termos que
Pede deferimento.

Fortaleza, 27 de Novembro de 2023.

Francivaldo Costa Pereira


Advogado- OAB-CE 15240.

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