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Sumario

• Introdução
• Conceito
• Epidemiologia
• Etiologia
• Patogenia
• Apresentação clinica
• Diagnostico por imagem
• Condutas
• Prognostico
• Referências Bibliográficas
Introdução
• O Empiema Subdural Intracraniano(ESD) é uma
doença que constitui cerca de 13% a33% de
todas as infecções intracranianas localizadas,

• ocupando o segundo lugar em frequência,

• atrás apenas dos Abscessos Cerebrais e em


frente dos Empiemas Epidurais

• e representa 5% de todas as lesões do espaço


subdural.
Introdução
• Francois Gigot De La Peyronie(Francês ) foi o
primeiro a operar um paciente portador de ESD
em 1699, fato que Ele relatou 10 anos depois;

• O termo Empiema Subdural, descrito por Kublik


e Adams em 1943. e por Couville em 1944, vem
sendo usado amplamente,

• desde que o conceito de espaço pré-formado


entrou na descrição anatomofisiologico de
coleção purulenta
Introdução

• É uma doença de curso rápido e fatal quando o


diagnostico e tratamento não são precoce,

• sendo considerada a mais imperativa das


emergências neurocirúrgicas.
Conceito
• Abscesso Subdural
ou Empiema
Subdural (ESD)
Intracraniano é
definida como uma
coleção de pús na
região subdural,
espaço que não é
confinado como o
cérebro,

• daí a tendência desta


entidade de se
espalhar facilmente.
Conceito
• O Espaço Subdural
situa-se entre a dura-
mater e a aracnoide;
• A dura-mater é coberta
internamente por uma
camada única de celulas
endoteliais;

• A difusão de pús nesta


região ocorre em
direcção a região
posterior ajudado pela
gravidade em pacientes
restritos no leito.
Epidemiologia
• É responsável por aproximadamente 20-33%
de todas as infecções intracranianas

• As frequências podem variar entre países


desenvolvidos e em desenvolvimento .

• Sexo Masculino /feminino a proporção é de 3:1.

• Faixa etária mais envolvida situa-se entre a


segunda e a terceira décadas de vida.
Epidemiologia
• Pode acometer crianças
e idosos resultado de
otite media crónica
complicada

• Eles estão localizados


principalmente em 70-
80% sobre a
convexidade e

• em 10-20% na área
parafalcina
Etiologia
• Os trabalhos mais antigos referem que os
Estreptococos como os micro-organismos mais
comum.

• Seguidos de Estafilococos, Estreptococos


microaerofílicos e anaeróbios, Bastões Gram-
negativos e outros anaeróbios.
Patogenia

• As sinusites crónicas afetam cerca de 5% da


população geral, sendo a maxilar a mais
frequente, seguida da etmoidal e frontal;

• No caso das sinusites frontais, a infeção


geralmente se espalha para o espaço
intracraniano indiretamente, através de um
sistema comunicante venoso;
Patogenia

• A drenagem venosa da mucosa sinusal ocorre


através das pequenas veias diplóicas,

• desprovidas de válvulas, que se estendem


através da parede óssea do osso;

• Estas comunicam se com os plexos venosos


da dura-máter, periórbita e periósteo craniano;
Patogenia
• As veias da dura-mater drenam para o seio
sagital superior, trombos septicos podem se
propagar livremente;

• O ESD ocorre quando uma tromboflebite


retrograda deposita microorganismosno espaço
subdural.

• A contaminação no espaço subdural também se


dá diretamente por contiguidade, devido a
osteomielite
Apresentação clinica
• O quadro clássico é o de uma doença febril
aguda que evolui com deterioração
neurológica rápida e progressiva;
• Os sinais e sintomas associados a formação de
ESD são originados por três fatores:
Aumento do PIC
Irritação meníngea
Inflamação cortical focal
Diagnostico laboratorial e imagem

• Os exames laboratoriais são de pouca


utilidade( a não caracterizar processo
infeccioso-Leucocitose)
• Punção lombar contraindicada

• A Tomografia do Crânio é o exame de eleição


para diagnostico por imagem
Diagnostico laboratorial e imagem

• ESD no TAC:
apresenta se de forma
meia-lua ou elíptica,
hipodensa, localizada
abaixo da abobada
craniana ou adjacente a
foice cerebral
Conduta
Medica
• Antibióticos de largo espectro e em altas doses
são indicados empiricamente nos ESD.

 Associações de Cefalosporinas de terceira


geração, Vancomicina e Metronidazol
(Guideline)
 A via de administração deve ser endovenosa,
durante 4 a 8 semanas.
Conduta cirúrgica
-Trepanação(Drenagem )
-Craniotomia.
Pré operatório Pôs operatório
Prognostico
• As complicações do ESD são :Trombose
venosa séptica, cerebrite localizada ou
abscesso cerebral.

• Os casos tratados na fase aguda em pacientes


jovens sem comprometimento importante do
estado neurológico têm melhor reversibilidade
das disfunções;

• A mortalidade tem diminuído, mas continua


ainda alta situando-se entre 10% a 55%;
Prognostico

• Os casos fatais decorrentes de ESD ocorrem


por aumento da PIC associado a herniação
cerebral,

• ou por propagação da infecção para o sistema


venoso cortical e parênquima cerebral,
Prognostico

• com destruição tissular pelos processos


infecciosos(toxinas bacteriana) e inflamatório

• além da ocorrência de trombose de veias


cerebrais, levando a obstrução, estase e
enfarte cerebral
Referências Bibliográficas
Referências Bibliográficas

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