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Os Pré-socráticos
Como foi abordado anteriormente, a Filosofia, como a conhecemos hoje,
ou seja, como uma ciência que estuda as inquietações humanas e visa
explicá-las de maneira racional, surgiu na Grécia antiga, no século VI a.C,
época em que basicamente tudo era explicado e tinha suas origens na
mitologia. Fenômenos como um raio, por exemplo, eram tidos como uma
manifestação da ira de Zeus, o comandante de todos os outros deuses.
Essa explanação “divino-mitológica” para a realidade se chamou, então,
cosmogonia. Porém, os pensadores inquietos da época quiseram
responder e explicar fenômenos e perguntas como essas de maneira
racional e lógica, o que foi identificada como cosmologia.
Heráclito de Éfeso
Tinha uma característica altiva e melancólica, reconhecido por ser um
pensador genial; porém, arrogante, que desprezava a plebe. Não se têm
dados exatos sobre nascimento e morte, mas sabe-se que o florescimento
de seu pensamento se deu em 504 -500 a.C. Heráclito cria que a origem
das coisas não estava num único elemento, mas sim, em uma cadeia de
fenômenos que gerava a mutabilidade constante das formas naturais e
dos elementos. Era tido, por essa linha de pensamento, como um dos mais
evidentes e geniais pensadores pré-socráticos.
Pitágoras de Samos
Um dos maiores matemáticos da história, por suas teorias de cálculo
como o teorema de Pitágoras, era também um filósofo exímio que
buscava a origem de todas as coisas, como bom matemático, no número,
ou melhor dizendo, nas relações matemáticas. Pouco se sabe a fundo
sobre a doutrina e a vida de Pitágoras, além das fundações que ele
instituiu, o êxodo para Itália e a Escola Pitagórica fazem parte disso. Além
de influenciar numa reforma educacional e política na Itália.