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TRABALHO
AÇÃO
1.1) O autor foi contratado pela empresa Doxa Ltda no dia 13/11/2018,para exercer
função de vendedor. Recebia mensalmente um valor fixo, acrescentando comissões
sobre as vendas realizadas,tendo para tanto,que cumprir uma jornada das nove às
dezoito,com uma hora de intervalo(segunda a sábado),durante uma semana e na
semana posterior,trabalhando no mesmo expediente de horário,descansando sábado
e domingo.Ou seja,trabalhando 48 horas em uma semana e na outra semana 40
horas,durante todo o período acordado.Logo após,foi despedido por justa causa,no
dia 28/04/2023.Tendo em vista que,supostamente foi flagrado consumindo substância
duvidosa,sendo esta,expressamente proibida no regulamento interno da
empresa.Nesse sentido,a sua rescisão contratual se deu dez dias antes do dissídio
coletivo(mês de maio) na categoria profissional em questão,momento esse em que o
empregado recebeu o pagamento das verbas rescisórias e a empresa comunicou a
ruptura contratual aos órgãos competentes, procedendo com a baixa contratual na
CTPS. Por todo o contrato, o trabalhador sempre utilizou transporte gratuito fornecido
pela empresa, no trajeto casa-trabalho-casa, o qual durou 1h por dia.
DO DIREITO
2.1) Horas extras:O reclamante foi contratado para trabalhar das nove às
dezoito,segunda a sexta.Totalizando assim,40 horas semanais.No entanto, o
reclamante laborava mais um dia,perfazendo, 8 horas extras.Desta
maneira,observando que havia jornada de trabalho excedente à 44 horas
semanais,merecem estas horas serem satisfeitas com adicional de 50 por cento com
integração dos repousos semanais,e após,pelo aumento da média remuneratória,com
reflexos em aviso prévio,férias com um terço legal,gratificação natalina,e FGTS com
40 por cento.
Aviso prévio:O reclamante,ora em questão,não foi avisado previamente como
regulamenta a CLT,sendo dever do empregador avisá-lo.Neste sentido,o aviso prévio
que não foi realizado gera presunção de dano material indenizável ao
empregado.Este dano extrapatrimonial é inquestionável e independe de prova,pois é
de natureza in re ipsa,como já foi decidido pela jurisprudência do TRT-4.
DOS PEDIDOS
Espera deferimento.
p.p.
LUIZ PEREIRA BATISTA
OAB-CE 4520