A beneficiária do BPC, Maria, está respondendo a um ofício que alega irregularidade no benefício devido à renda familiar superior ao limite. Ela argumenta que sempre agiu de boa-fé e que apenas ela e sua filha, cuidadora, compõem a renda familiar de um salário mínimo do BPC. Sua filha contribuiu erroneamente como trabalhadora individual, quando na verdade queria contribuir como facultativa por cuidar da mãe. Pede que o benefício seja mantido.
A beneficiária do BPC, Maria, está respondendo a um ofício que alega irregularidade no benefício devido à renda familiar superior ao limite. Ela argumenta que sempre agiu de boa-fé e que apenas ela e sua filha, cuidadora, compõem a renda familiar de um salário mínimo do BPC. Sua filha contribuiu erroneamente como trabalhadora individual, quando na verdade queria contribuir como facultativa por cuidar da mãe. Pede que o benefício seja mantido.
A beneficiária do BPC, Maria, está respondendo a um ofício que alega irregularidade no benefício devido à renda familiar superior ao limite. Ela argumenta que sempre agiu de boa-fé e que apenas ela e sua filha, cuidadora, compõem a renda familiar de um salário mínimo do BPC. Sua filha contribuiu erroneamente como trabalhadora individual, quando na verdade queria contribuir como facultativa por cuidar da mãe. Pede que o benefício seja mantido.
BENEFÍCIO 87/702.548.367-3 AMPARO SOCIAL À PESSOA COM DEFICIÊNCIA PROTOCOLO: XXXXXXXXXXX
BENEFICIÁRIA: MARIA XXXXXXXXXXXX
MARIA XXXXXXXXXXXXXX vem apresentar sua
DEFESA quanto ao ofício de n.º XXXXXXXXXXXX, o qual atesta que após revisão do benefício de n.º 87/702.548.367-3 foi identificado indício de irregularidade que consiste em renda per capita superior às regras estabelecidas do BPC e ainda alegando que se for o caso terá que devolver as quantias recebidas indevidamente. Ocorre que, conforme ficará demonstrado, a beneficiária sempre recebeu o benefício de boa-fé, fazendo jus, inclusive, na sua manutenção.
Conforme sempre se fez constar no Cadastro Único,
compõe o grupo familiar:
Maria do XXXXXXXXXXX; e Rosinete XXXXXXXXXXXXXX.
Sendo a primeira, beneficiária do BPC o que não pode
constar na renda o salário mínimo que recebe, por ser decorrente de benefício assistencial e ainda, a segunda, sua filha e cuidadora, não recebe nenhum tipo de benefício previdenciário e está atualmente desempregada, mas chegou a verter contribuições ao INSS no passado, as quais são questionadas pela Autarquia, mas serão logo esclarecidas abaixo: No período curto de 03/01/2017 a 02/04/2017 trabalhou como serviços gerais, e entre 01/10/2017 a 31/12/2020 verteu contribuições como contribuinte individual. (AQUI FOI O PERIODO QUE A FILHA DA CLIENTE PAGOU ERRADO).
DO PAGAMENTO ERRADO DAS CONTRIBUIÇÕES
Ocorre que, ambas as componentes não possuem
qualquer conhecimento acerca da legislação e da proibição de cumulação das referidas rendas com o BPC, sendo a beneficiária, inclusive, analfabeta e sua filha, também com baixo grau de instrução, verteu tais contribuições de forma equivocada, pois, na verdade, queria contribuir para a previdência social como segurado FACULTATIVO, já que se encontrava completamente impossibilitada de trabalhar fora por que cuida em tempo integral de sua genitora, que é idosa e debilitada por conta de vários problemas de saúde como epilepsia, deficiência na perna esquerda, diabete, hipertensão, entre outros, conforme comprovado na documentação médica em anexo.
Ressalta-se que a Sra. Maria do Carmo não aufere renda,
pois é uma senhora de 70 anos de idade, e sua filha ao ser atendida na agência, mesmo explicando sua situação, teve seu cadastro realizado de forma equivocada como se realizasse serviço de faxineira. Mas na verdade a modalidade que pensou estar contribuindo seria a FACULTATIVO, que é permitida pela legislação, pelo código 1473, motivo pelo qual solicitará retificação dessas contribuições em ação própria, Art. 8º, III, c e 29 da portaria 03/2018 – possibilidade de contribuir como FACULTATIVO.
Conforme documentos em anexo, prova se faz de que a
beneficiária faz jus ao benefício, vez que a renda familiar é de apenas um salário mínimo, JUSTAMENTE DO BENEFICIO QUE A BENEFICIÁRIA RECEBE, e ainda conforme documentação médica, a beneficiária necessita de uso de medicamentos, consultas e exames regulares SENDO QUE TODOS OS MEDICAMENTOS, INSUMOS, ALIMENTAÇÃO E CONSULTAS/EXAMES SÃO ADQUIRIDOS DE FORMA PARTICULAR, vez que não são fornecidos na rede pública. DA BOA FÉ DA REQUERENTE
E mais, o que se admite por argumentação, a notificação
recebida pela beneficiária do BPC traz a ameaça de cobrança dos valores recebidos indevidamente. Ocorre que nenhum valor foi recebido indevidamente, TODOS OS VALORES FORAM RECEBIDOS DE BOA-FÉ. O fato da filha ter contribuições como contribuinte individual foi por total falta de conhecimento, não pode ser cobrado os valores já recebidos sob esse argumento, vez que não fez nenhuma alegação falso ou omissão.
Diante do exposto, requer que o INSTITUTO NACIONAL
DO SEGURO SOCIAL leva em conta os argumentos aqui descritos e a defesa tempestiva, no sentido de manter o benefício de BPC ou se for o caso de cessação, que não seja condenada a beneficiária à devolução dos valores, pois não ocorreu má-fé na superação da renda, e sim, total desconhecimento da lei.
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