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1- descreva uma crise de ansiedade ou crise de pânico (paroxística)?

2- quais elementos definem o trans. de pânico?

3 - qual a excessiva do trans de ansiedade generalizada?

4- Qual o de primeira linha para os trans. de ansiedade?

Caso Clínico - não será cobrado em prova simplesmente para conhecimento


de vocês

Maria era uma mulher solteira de 23 anos que foi encaminhada para avaliação
psiquiátrica por seu cardiologista. Nos dois meses anteriores, ela esteve no
pronto-socorro quatro vezes devido a queixas agudas de palpitações, falta de ar,
sudorese, tremores e medo de que estava prestes a morrer. Cada um desses
eventos teve início rápido. Os sintomas chegaram ao ápice em minutos, deixando-
a assustada, exausta e totalmente convencida de que havia recém tido um ataque
cardíaco. As avaliações médicas realizadas logo após esses episódios revelaram
achados normais nos exames físicos, sinais vitais, resultados laboratoriais,
exames toxicológicos e eletrocardiogramas. A paciente relatou um total de cinco
ataques dessa natureza nos três meses anteriores, sendo que o pânico ocorrera
no trabalho, em casa e enquanto estava dirigindo. Ela desenvolveu um medo
persistente de ter outros ataques, o que a levou a tirar vários dias de folga, a evitar
exercícios, dirigir e beber café. Sua qualidade de sono decaiu, assim como seu
humor. Passou a evitar relacionamentos sociais. Não aceitava a tranquilização
oferecida por amigos e médicos, acreditando que os exames médicos resultavam
negativos porque eram executados depois da resolução dos sintomas. Continuou
a suspeitar que houvesse algo errado com seu coração e que, sem um
diagnóstico preciso, morreria. Quando teve um ataque de pânico durante o sono,
finalmente concordou em consultar com um psiquiatra.
A sra. Greco negou história de transtornos psiquiátricos anteriores, exceto uma
ocorrência de ansiedade durante a infância que havia sido diagnosticada como
“fobia da escola”. A mãe da paciente havia cometido suicídio por meio de
overdose quatro anos antes, com quadro de depressão maior recorrente. Durante
a avaliação, a paciente estava morando com o pai e dois irmãos mais novos.
Havia se formado no ensino médio, trabalhava como telefonista e não estava
namorando ninguém. Suas histórias familiar e social, fora o ocorrido, não
acrescentaram nada relevante. Durante o exame, a aparência da paciente era a de
uma jovem ansiosa, cooperativa e coerente. Ele negou depressão, mas parecia
receosa e estava preocupada em ter uma doença cardíaca. Negou sintomas
psicóticos, confusão e qualquer tipo de pensamento suicida. Sua cognição es-
tava preservada, o insight era limitado e o julgamento era bom.

Qual o diagnostico:

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