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CURSO: MEDICINA

COMPONENTE CURRICULAR: Laborátorio para o clínico


DOCENTE: Fernando José de Lima Ramos Júnior
DISCENTE:

1) Um paciente é acompanhado por ter hepatite B crônica e apresentava os seguintes resultados de


exames laboratoriais em:

Pelos exames expostos podemos deduzir:

a) Que a função hepática se manteve inalterada durante este período.


b) Houve um decréscimo na função hepática, pois a albumina está significativamente baixa.
c) Não houve um decréscimo na função hepática, pois a albumina não é um parâmetro para essa
avaliação.
d) Para conclusão a respeito da função hepática é necessária a solicitação da bilirrubina.
e) Não há possibilidade de avaliar a função hepática.

2) Após cirurgia um paciente evoluiu com aumento das enzimas hepáticas chegando a AST= 2540
U/L (VR= até 35 U/L) e ALT= 2311 U/L (VR= até 40 U/L). O paciente apresentou quadro de
insuficiência hepática aguda e foi transferido para UTI. Na evolução ao longo dos dias apresentou
piora do quadro, porém os exames de AST e ALT voltaram abruptamente aos níveis normais.

Qual a hipótese mais provável deste quadro?

a) Mau prognóstico, pois não há mais tecido a ser lesado.


b) Bom prognóstico, pois a capacidade de regeneração do fígado é grande.
c) Mau prognóstico devido ao fato de o paciente ter tido cirurgia recente.
d) Impossível dizer, pois não foram feitas confirmações com amostras diluídas.
e) Não há possibilidade de avaliar a função hepática.

3) W.B.A., 55 anos; há três anos durante doação de sangue descobriu ser portador de hepatite C. Ele
relata consumo diário de álcool desde os 16 anos, em média uma garrafa de destilado por dia, tendo
bebido na noite anterior à admissão hospitalar. Ao realizar exame, constatou-se estado geral regular,
mucosas úmidas, descoradas, lucidez, orientação em relação a tempo e espaço, o abdômen
apresentou-se globoso e o fígado não era palpável. Realizou exames laboratoriais cujos resultados
foram os seguintes: Albumina de 2,6 g/L (VR 4,9 a 5,3 g/L), AST (TGO) de 122 (12-45), ALT (TGP)
de 58 Ul/L (12-45), GGT de 620 U/L (até 60), FALC de 64 Ul/L (60-100).

a) Qual a hipótese diagnóstica?


b) O diagnóstico está estabelecido? Por quê?

4) D.O.B., 38 anos, dislipidêmica e diabética sem tratamento, não etilista, dá entrada no pronto-
socorro por queixa de dor abdominal epigástrica contínua, de forte intensidade há 1 dia. Localiza a
dor com os dedos na região epigástrica com irradiação por todo o andar superior do abdome e região
dorsal. Refere piora importante da dor após ingesta alimentar, estando inapetente e nauseado, sem ter
apresentado vômitos e diarreia. No exame físico foram observados palidez e sudorese, dispneia e dor
à palpação da região epigástrica, porém sem sinais de irritação peritoneal. Exames laboratoriais
iniciais evidenciaram: Leucograma 17.000 (VR: 5.000 – 11.000), Amilase: 450 U/L (VR: até 100
U/L), Lipase: 100 U/L (VR: até 67 U/L), Albumina de 5,0 g/L (VR 4,9 a 5,3 g/L), AST (TGO) de 70
U/L (Inferior a 34 U/L), ALT (TGP) de 58 U/L (Inferior a 34 U/L).

a) Qual a hipótese diagnóstica?


b) O diagnóstico está estabelecido? Por quê?

5) Paciente de 15 anos, masculino, estudante, chega ao Pronto Socorro do hospital com queixa de
poliúria, polidipsia, mal estar, náuseas, vômitos, confusão mental. Os familiares relataram que no
último mês o paciente apresentou perda de peso sem explicação. Ao exame físico estava desidratado,
com abdômen discretamente doloroso, sendo constatado no sangue uma glicemia de jejum de 200
mg/dL.

a) Qual a hipótese diagnóstica?


b) O diagnóstico está estabelecido? Por quê?

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