Você está na página 1de 3

Escola Cognitiva

Lema: "é preciso acreditar para ver"

A escola cognitiva tem como proposito, enxergar uma visão estratégia e de como formular
estratégias por meio da cognição humana, especialmente a psicologia cognitiva. Incialmente o
planejamento de estratégias ocorria de forma incóginitva, na qual eram os requisitos do ser
humano para pensar, invés do pensamento em si.

Contudo, os estrategistas são na maioria autodidatas, ou seja, criam estruturas de


conhecimento e seus processos de pensamento, principalmente por meio de experiência
direta.

Criando duas alas distintas. A primeira, que trata o processamento e a estruturação do


conhecimento como um esforço para produzir algum tipo de visão objetiva, Fazendo os olhos
da mente são vistos como uma espécie de câmera: ela varre o mundo, aproximando-se e
afastando-se em resposta à vontade do seu possuidor.

Em contrapartida, a subjetiva é sobrea interpretação sobre o mundo, tendo os olhos da mente


olha para sim mesmo dentro. Focalizando a maneira pela qual a mente faz sua "tomada" sobre
aquilo que vê lá fora – os eventos os símbolos, o comportamento dos clientes e assim por
diante. Assim, enquanto a outra ala procura entender a cognição como uma espécie de
recriação do mundo esta ala acredita que a cognição cria o mundo.

Assim, escola cognitiva tem como função analisar a estratégia por meio da cognição humana, a
utilização do pensamento. Fazendo que os estrategistas dessa escola sejam autoditadas,
desenvolvendo estruturas de conhecimento e processos de pensamento através de
experiência direta e de comportamentos que vão do ‘”positivismo”, que trata o
processamento e estruturação como um esforço para produzir uma visão de mundo, o
subjetivismo interpreta o mundo a maneira como a mente percebe a realidade e constrói.

Cognição como Confusão

“Precisamos compreender como os vieses influenciam a tomada de decisão”.

Vários acadêmicos ficaram interessados sobre a tomada de decisão do ser humano, mas
especificamente como o individuo processo a informação para tomar a decisão, especialmente
nos vieses e distorções que se apresentam. Sendo um dos importantes é Herbert Simon, na
qual popularizou a ideia, que o mundo é grande e complexo comparado com a mente humana
e a sua capacidade de processar informação, sendo esta limitada. Fazendo, que a tomada de
decisão torna-se menos racional e mais um esforço vão para ser racional.

Devido a esse pensamento, surgiram outros autores como Tversky e Khaneman, sendo o
último criou a “teoria prospectiva”, na qual permitiu a compreensão de como os víeis,
influenciam a tomada de decisão.

Com isso, apresenta consequências na geração de estratégia, na qual resulta na busca de


evidências que apoiem as crenças, em vez de negá-las; o favorecimento de informações mais
recentes sobre informações anteriores; a tendência de ver um efeito causal entre o
pensamento otimista; crenças infundadas ou sabedoria convencional; decisões tendenciosas;
estratégias explicitam podem gerar resistências psicológicas para mudá-las.

Tendo assim vários tipos de víeis: O primeiro a Busca de evidência de apoio- Significa dispor de
colher informações que levam a certas conclusões e desprezar outros fatos que as ameaçam;

Incoerência- Incapacidade de aplicar os mesmos critérios de decisão em situação semelhante;

Conservadorismo- Incapacidade de mudar (mudar lentamente) a opinião à luz de novas


informações/evidências;

Recentidade- Os eventos mais recentes dominam os mais recentes, que recebem menos
importância ou são ignorados;

Disponibilidade- Basear-se em eventos específicos facilmente lembrados, excluindo outras


informações pertinentes.

Ancoragem- As previsões são indevidamente influenciadas por informações iniciais que


recebem mais peso no processo de previsão;

Correlações Ilusórias- A crença de que os padrões são evidentes e/ou duas variáveis estão
relacionadas por causalidade quando não estão;

Percepção Seletiva- As pessoas tendem a ver problemas em termos de sua experiência


anterior;

Efeitos de regressão- Aumentos persistentes [em algum fenômeno] podem ser devido a razões
aleatórias, as quais, caso sejam verdadeiras, iriam elevar a probabilidade de um decréscimo
subsequente. Por outro lado, decréscimos persistentes podem elevar as probabilidades de
aumentos subsequentes;

Atribuição de sucesso e fracasso- O sucesso é atribuído às aptidões da pessoa, e o fracasso, à


má sorte ou ao erro de outra. Isto inibe o aprendizado, pois não permite o reconhecimento
dos próprios erros;

Otimismo Injustificado- As preferências das pessoas por resultados futuros afetam suas
previsões a respeito deles

Subestimar a incerteza- Otimismo em excesso, correlação ilusória e necessidade de reduzir a


ansiedade resultam em subestimar a incerteza futura;

Além disso, devido a analogias e metáforas, abrem o pensamento, fazendo o contrário,


simplificando em excesso e, com isso, estreitando a gama de soluções consideradas, nas quais
são:

Raciocínio por analogia. Os autores citam um exemplo em que um "candidato à aquisição era
visto pela gerência como 'a terceira perna do banco', dando suporte às altas taxas de retorno
da empresa. Esta imagem ou analogia sugeria aos gerentes da empresa que entrassem em
uma linha de negócios não intimamente ligada ... aos negócios correntes" (289).
2 Ilusão de controle. "Os responsáveis pelas decisões podem superestimar o ponto até onde os
resultados de uma aquisição estão sob seu controle pessoal e supor que podem fazer a
empresa ser bem-sucedida, caso surjam problemas" (289). Isto pode reduzir a ansiedade a
respeito de uma decisão, mas também ocasionar problemas.

3 Aumento do comprometimento, envolve investimentos continuados e crescentes em face de


resultados de desempenho fracos e decrescentes. Tendo Staw (1976), na qual popularizou
este conceito em um artigo intitulado Knee Deep in the Big Muddy [Até os Joelhos no Grande
Lamaçal].

4 Cálculo de resultado único. Na qual algumas evidências sugerem que, uma vez que a
alienação é considerada uma maneira de lidar com uma unidade que está indo mal, ela pode
tornar-se rapidamente a única alternativa considerada. “Assim esse processo, permite que os
responsáveis pelas decisões neguem as desagradáveis concessões de valor que estão sempre
presentes em uma escolha entre alternativas e reduz significativamente o estresse associado à
tomada de decisões mal-estruturada” (292).

Por fim, que os estrategistas diferem em seus estilos cognitivos, de forma que os psicólogos
que estudam características de comportamento humano, como "complexidade cognitiva" ou
"abertura", também ajudam a informar a geração de estratégia. A este respeito, o instrumento
Myers-Briggs (Myers, 1962) é provavelmente o mais conhecido, baseado na obra de Karl Jung.
Ele propõe quatro conjuntos de dimensões opostas:

Extroversão (E) (energizada pelo mundo exterior) vs Introversão (I) (energizada pelo mundo
que há na mente de cada pessoa)

Sensação (SI) (a informação vem da confiança nos sentidos) vs Intuição (N) (a informação vem
da tentativa de compreender os padrões essenciais)

Pensamento (TI) (confiar na análise para a decisão) vs Sentimento (Fi) (confiar nos sentimentos
para a decisão)

Julgamento (J) (viver de maneira planejada, ordenada, controlada) vs Percepção (PI) (viver de
maneira flexível e espontânea)

Levando a possíveis dezesseis combinações, como por exemplo, os ESTJs ("Extroversão,


Sensação, Pensamento, Julgamento") são "lógicos, analíticos, objetivos, críticos e difíceis de ser
convencidos por qualquer coisa que não o raciocínio, gosta de organizar os fatos", mas
"correm o risco de decidir depressa demais, antes de terem examinado completamente
situação". Outro exemplo é, os ESFPs ("Extroversão, Sensação, Sentimento, Percepção") são
"realistas, amistosos e adaptáveis, confiam no que podem ver, ouvir e saber diretamente ...
Eles resolvem problemas sendo adaptáveis ...[mas] não são necessariamente levados por uma
necessidade de seguir procedimentos padronizados ou métodos preferidos.

Assim essas características e especificamente suas combinações, podem ser feitos como
formulação de estratégias, sendo do estilo pessoal do estrategista e permiti ver as diferentes
abordagens na formulação de estratégias.

Você também pode gostar