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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema do trabalho

“Análise Crítica da Lei de Ordenamento Territorial – Lei n.º 19/2007, de 18 de


Julho”.

Nome: Loide Carina Francisco

Curso: Gestão Ambiental


Disciplina: AIRNOT
Ano de frequência: 4° Ano
Docente: Hélder Faqueiro

Tete, Abril , 2022


Folha de Feedback
Classificação

Categorias Indicadores Padrões Pontuação máximaNota do


tutor Subtotal

Capa 0.5

Índice 0.5

Aspectos Introdução 0.5


Estrutura
organizacionais 0.5
Discussão
Conclusão 0.5

Bibliografia 0.5

Contextualização
(Indicação clara do 1
problema)
Descrição dos objectivos 1
Introdução

Metodologia adequada ao 2
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico 2
(expressão escrita cuidada,
coerência / coesão textual)
Análise e
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacionais 2
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2

Conclusão Contributos teóricos 2


práticos
Aspectos gerais Paginação, tipo e tamanho
Formatação de letra, paragrafo, 1
espaçamento entre linhas
Normas APA 6ª Rigor e coerência das
Referências edição em citações/referências 4
Bibliográficas citações e bibliográficas
bibliografia
Recomendações de melhoria:
Conteúdo
Folha de Feedback...........................................................................................................................6
Introdução........................................................................................................................................1
1.1. Objectivos.................................................................................................................................2
1.1.2. Específicos.............................................................................................................................2
1.3. Metodologias............................................................................................................................2
Análise Crítica da Lei de Ordenamento Territorial – Lei n.º 19/2007, de 18 de Julho”.................2
Os Fatores Críticos de Decisão (FCD)............................................................................................5
Conclusão........................................................................................................................................6
Bibliografia......................................................................................................................................7

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1. Introdução.

O estudo do Ordenamento Territorial está na pauta da Geografia com temas diversos nos
vários ramos que formam esta ciência. As discussões deste trabalho apresentam o pensar do
governo central sobre questões da referida temática . Os resultados positivos das políticas
públicas estão relacionados à qualidade de seus planeamento. A necessidade de ordenar melhor o
território nacional com o intuito de diminuir desequilíbrios, trouxe para a pauta do governo
central o Ordenamento Territorial como tema que agrega conceitos diversos.

Ao utilizar essa ideia de território, têm-se no governo central, encaminhamentos


principalmente a partir da Constituição de 1988, de planos de desenvolvimento pautados na
descentralização política que resultou na descentralização dos recursos públicos, estando hoje,
suas aplicações na responsabilidade de Estados e Municípios ,fato que foi bem observado
durante a realização deste trabalho ao analisarmos os Marcos Referenciais do Desenvolvimento
de Territórios Rurais, bem como quando estudamos o papel dos municípios no Ordenamento
Territorial.

1.1. Objetivos
1.1.1. Geral

 Analisar criticamente a Lei de Ordenamento do Território (LOT) – Lei n.º 19/2007,

de 18 de Julho.

1.1.2. Específicos
 Identificar as legislações (política nacional de OT, regulamento da LOT, e outras
legislações) relacionadas diretamente e indirectamente com a LOT e explicar como estas
outras legislações se relacionam com a LOT;
 Descrever as principais lacunas, fragilidades, limitações da LOT, tendo em conta a actual
dinâmica social, econômica, ambiental e politica;
 Apresentar propostas de melhorias sem se esquecer da actual dinâmica social,
econômica, ambiental e política.

1.3. Metodologias
Para a materialização do presente trabalho, usar-se a o método de pesquisa bibliográfica,

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2. Análise Crítica da Lei de Ordenamento Territorial – Lei n.º 19/2007, de 18 de Julho”.

O quadro legal e regulamentar do ordenamento do território 4 Dois diplomas fundamentais:


• A Lei do Ordenamento do Território (LOT), aprovada pela Lei nº 19/2007, de 18 de julho

• O Regulamento da LOT (RLOT), aprovado pelo Decreto nº 23/2008, de 1 de julho De


acordo com os respetivos preâmbulos:

• A LOT faz o enquadramento jurídico da Política de Ordenamento Territorial e estabelece


as bases legais do regime dos instrumentos de ordenamento do território nacional

• O RLOT estabelece medidas e procedimentos regulamentares que asseguram a aplicação da


LOT, nomeadamente através da definição do quadro de elaboração, aprovação e revisão dos
instrumentos de ordenamento territorial

O PNDT na LOT e no RLOT 6 Plano Nacional de Desenvolvimento Territorial (LOT,


Artigo 10/2.a): «… define e estabelece as perspetivas e as diretrizes gerais que devem
orientar o uso de todo o território nacional e as prioridades das intervenções à escala
nacional;» Elaboração e aprovação (LOT, Artigo 13/1.a):

«[Os instrumentos de ordenamento territorial] ao nível nacional são elaborados por


iniciativa do Conselho de Ministros, sob a coordenação do órgão que superintende a
atividade de planeamento do território (…) e aprovados por Lei da Assembleia da
República.» Conteúdo (material) do PNDT (RLOT, Artigo 19):

• as estratégias, directrizes e normas gerais que devem orientar o uso do território;

• os objectivos a atingir e as prioridades de intervenção;

• os prazos a observar na execução.

O PNDT desempenha duas funções primordiais:

Explicitar a estratégia de desenvolvimento e o modelo de organização do território nacional

• Articulando os grandes objetivos de desenvolvimento económico e social do país com o


potencial territorial das cidades e das regiões;

• fornecendo bases para a coordenação espacial das políticas setoriais com impacto territorial
e para a programação dos grandes investimentos públicos de desenvolvimento territorial 2.
Estabelecer diretrizes e orientações

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• Para a formulação, execução e avaliação da política de ordenamento do território;

• Para a elaboração dos planos territoriais e demais instrumentos de ordenamento territorial


nos vários âmbitos da atuação do Estado.

O quadro institucional da elaboração do PNDT 11 O PNDT

foi mandado elaborar por uma Resolução do Conselho de Ministros de Dezembro de 2017 A
elaboração do PNDT é financiada pelo Banco Mundial, através do Projeto MOZFIP O
processo de elaboração do PNDT é conduzido pelo MITADER A proposta técnica de PNDT
está a ser desenvolvida ao abrigo de um contrato com o FNDS em representação do Estado
moçambicano, por uma Equipa Técnica constituída por especialistas moçambicanos e
estrangeiros O trabalho desenvolvido pela Equipa Técnica do PNDT é seguido por uma
estrutura de acompanhamento composta por 3 órgãos constituídos no âmbito da
Administração Central:

• UATA (Unidade de Apoio Técnico e Administrativo)

• CDA (Comité Directivo de Acompanhamento)

• CAS (Comissão de Acompanhamento e Supervisão)

Sistema Urbano

A alienação do espaço urbano a pesar de pertencer ao estado, ainda existem pessoas que
detém grandes quitares o que não da espaço para os outros terem também, a urbanização
geralmente por se tratar de uma questão politica não e cumprida na integra, existem ainda
pessoas a construir nas zonas de proteção parcial, perto das áreas concessionadas para a
abertura de estradas, e muitas das vezes estes planos não vão em consonância com o plano de
estrutura urbana de município.

Esta lei também esta descrito que a terá não se vende, mais na verdade não é isto que nos
encontramos no dia a dia, é preciso que as pessoas sejam cientes disto, já vimos varias vezes
pessoas a fazerem venda de terra, e a construírem de uma forma desordenadas sem uma
verificação de agentes municipais locais, o que tem suceptido grandes construções
desordenadas, mesmo nas novas zonas de construção a uma fraca fiscalização.

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Hierarquia e organização do sistema urbano primordialmente baseado em critérios de
natureza político-administrativa, não tendo suficientemente em conta a distribuição das
funções urbanas (serviços de interesse geral e actividades económicas) e as relações
interurbanas As cidades moçambicanas combinam duas formas de ocupação do solo: a forma
concentrada, própria do meio urbano, e a forma dispersa, própria do meio rural Um modelo
dominante de estrutura urbana organizado em anéis concêntricos, em que as condições de
vida e de acesso aos serviços de interesse geral, e os recursos socio-económicos das
populações tendem a agravar-se progressivamente do centro para a periferia.

O elevado crescimento da população urbana conduz à continuada expansão das periferias


das cidades, onde a edificação é desordenada e as infra-estruturas e os serviços de base
territorial são muito incipientes ou mesmo inexistentes A escassez da oferta de solo urbano
planeado conduz à ocupação indiscriminada de áreas sem aptidão para a urbanização,
nomeadamente áreas expostas aos riscos naturais (e.g., cheias , movimentos de massa) e
áreas com aptidão para outros usos (e.g., agricultura) A falta de recursos públicos para
alocação à Política de Habitação agrava os efeitos das tendências referidas nos pontos
anteriores e concorre para que parte significativa da população urbana viva em condições de
insalubridade e insegurança e as condições de reprodução social da força de trabalho sejam
globalmente débeis

Um quadro legal do ordenamento do território e urbanismo estruturado e estável, mas


ainda desprovido de documentos normativos que desenvolvam os princípios doutrinários que
devem orientar a prática Um número significativo de planos de ordenamento territorial cuja
elaboração técnica foi concluída mas cuja aprovação pelas entidades competentes ainda não
ocorreu, evidenciando dificuldades e limitações na aplicação prática do quadro legal
Necessidade de adequar melhor o quadro legal do ordenamento do território e urbanismo à
realidade socio-territorial do País, nomeadamente para fazer face a dinâmicas de
desenvolvimento territorial muito elevadas ou a situações de urgência ou catástrofe natural

2.1. Os Fatores Críticos de Decisão (FCD)


. Como parte integrante do Governo Mocambicano , o Ministério do Desenvolvimento
Agrário, através da Secretaria de Desenvolvimento Territorial, executa planos de
ordenamento territorial. Apresentamos elementos de alguns conteúdos do Marco

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Referencial para Apoio ao Desenvolvimento de Territórios Rurais publicado em junho de
2005 e que constitui uma fonte de análise de ordenamento territorial a partir da visão do
Governo Moçambicano. O documento apresenta vários conceitos como: território,
abordagem territorial, capital Social, Gestão social, Empoderamento e Institucional
idades, como necessários ao desenvolvimento sustentável nos territórios rurais.

Na exposição de cada conceito fica claro a preocupação do Ministério do


Desenvolvimento Agrário, em apresentá-los dentre as mais atuais discussões dos referidos,
em ciências como a Geografia, Sociologia, Política entre outras. O entendimento de território
é exposto como” (...) espaço geograficamente.

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3. Conclusão.
Ideia de Ordenamento Territorial como instrumento de planeamento e gestão do
território é um processo em desenvolvimento, cuja prática visa organizar o uso e a ocupação
do território conjugando objetivos específicos para os diferentes níveis territoriais. A
proteção e a gestão do ambiente em consonância com a organização física do território
constituem domínios distintos em estreita inter-relação, essenciais para um desenvolvimento
equilibrado e sustentável.

Avaliação de Impacto Ambiental e o processo de licenciamento ambiental podem ser


considerados como uma prática de ordenamento territorial. No Brasil há que se percorrer um
longo caminho para o uso efetivo do ordenamento territorial como instrumento de
planeamento, não só no âmbito de atividades setoriais, tal como o licenciamento ambiental,
mas como uma política de Estado no intuito de reduzir as desigualdades territoriais.

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4. Bibliografia.

Baud, P., Bourgeat, S., & Bras, C. (1999). Dicionário de Geografia. Lisboa: Plátano.

Bursztyn, M. (2008). A grande transformação ambiental: uma cronologia da dialética do homem-


natureza. Rio de Janeiro: Garamond.

Lei n." 1712007: Concementeà revisãodoRegimento daAssembleiada República, aprovado


pela Lei n.· 6/2001, de 30 de Abril.

Lei n."1812007: Estabelece o quadro jurídicolegal para a realização de eleições dos órgãos
das Autarquias Locais.

Lei n."19I2oo7: Aprova a Lei de Ordenamento do Território.

lei n." 2012007: Altera os artigos 11e 14da Lei n.· 512003.de 21 de Janeiro, Lei do Ensino Superior.

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