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Nome: Miguel Ângelo Constantino

Curso: Pós graduação em Engenharia da Qualidade com Ênfase em Gestão

Disciplina: Gestão e Engenharia da Qualidade

Gestão da Qualidade

A gestão da qualidade esteve presente desde a época dos artesãos,


durante a seleção da matéria-prima, execução e venda. Com a Revolução
Industrial novas metodologias foram implantadas para sistematizar os
processos e melhorar produtividade, reduzindo os desvios.

Ferramentas e metodologias foram implementadas ao longo do tempo e


seus pensadores foram considerados gurus da qualidade. Inicialmente foram
introduzidos os controles estatísticos da qualidade e as cartas de controle por
Walter A. Shewart. Esses dados eram utilizados para verificar a variabilidade e
compara-los com o que havia sido planejado.

A qualidade dos produtos e serviços tem sido motivo de preocupação


por vários séculos, porem restringia-se inicialmente às inspeções para
identificação de defeitos em produtos. A inspeção se trata da verificação de um
resultado de um processo a fim de identificar desvios. A falta de eficiência nos
processos pode ocasionar perdas consideráveis em recursos materiais e
financeiros. A partir da inspeção e fiscalização de produtos e processos
podemos obter dados sobre a efetividade evidenciado os processos que
necessitam alguma intervenção, auxiliando portanto na tomada de decisões.

O controle da qualidade tem maior efetividade quando se dá de forma


descentralizada. A qualidade possui variadas definições e todas elas levam em
consideração algum aspecto, seja de acordo com a sua relevância,
conformidade com especificações, oferecimento de algo mais rentável e
satisfatório do ponto de vista do cliente, a ausência de deficiências, etc.

Para se destacar no mercado as empresas precisam se aprimorar


constantemente frente as demais. Não basta fazer bem feito e sim buscar
exceder as expectativas dos clientes. É de suma importância que sejam
levadas em consideração as expectativas das partes interessadas
(stakeholders) pois as ações devem ser direcionadas ao atendimento dos
requisitos e metas, que devem por sua vez serem claras, definidas e
desmembradas em cada setor. Somente a qualidade do produto final não
garante que a empresa tenha lucro ou rentabilidade. A qualidade deve ser
aplicada de maneira política e difundida de forma clara nas organizações
norteando às suas atividades,

A qualidade total exige o comprometimento de todos os envolvidos


ligados aos processos de maneira coordenada. Surgiram outras ferramentas
como as 5W2H e SWOT, após as contribuições dos gurus. Elas auxiliam nos
planos de ação e identificação das forças e fraquezas da organização levando
em consideração cenários internos e externos e que poderiam acarretar em
desvios e perda de competitividade

O Ciclo PDCA trata-se de uma metodologia que auxilia no


aprimoramento da qualidade de produtos nas organizações. A qualidade está
intrinsecamente ligada à sustentabilidade das operações e em variadas
organizações ela vem sendo embutida nos diversos setores dentro de um
sistema de gestão integrado, juntamente com áreas de meio ambiente,
segurança do trabalho, saúde dentre outros, sendo utilizados critérios
específicos a tais setores e até em conjunto para se verificar a sustentabilidade
dos processos e se de fato tem-se resultados com a qualidade esperada em
todos os aspectos.

Existem diversos recursos tecnológicos e softwares para planejamento


de recursos materiais, que auxiliam na coleta e analise de dados das
organizações para identificar desvios de forma rápida ou prever desvios que
tendem a acontecer caso não aja alguma ação. Os gestores devem levar essas
informações em considerações buscando atuar nos desvios e/ou fraquezas da
organização, visando sempre a satisfação do cliente buscando aprimorar
continuamente seus processos.

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