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1. Introdução.....................................................................................................................................1
1.1. Objectivos..................................................................................................................................1
3. Conclusão.....................................................................................................................................8
4. Referencia Bibliográfica...............................................................................................................9
1. Introdução
O presente trabalho tem como tema ‟Competência de gestão da comunicação na sala de aulaˮ.
Onde vou abordar sobre as dimensões da competência comunicativa em docência na sala de aula,
a estao na sala de aula na perspectiva democrática e a importância da comunicação na sala de
aula, finalmente temos a conclusão e a referência bibliográfica.
Entretanto, para a realização do trabalho foi preciso o uso de método de pesquisa bibliográfica,
que de certa contribui para a pesquisa dos conteúdos relacionado ao tema em estudo.
1.1. Objectivos
Objectivo Geral:
Objectivos específicos:
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2. Competências de gestão da comunicação na sala de aula
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entendida como o “conjunto de características de uma pessoa que estão relacionadas directamente
com uma boa execução numa determinada tarefa de trabalho” (Caicedo, 2001).
Visto no plano educativo assume-se a definição de Parra (2013), que considera a “Competência
Comunicativa Profissional Pedagógica como um Estado de preparação geral do docente que
garante o desenvolvimento bem-sucedido das tarefas e funções da profissão docente em
correspondência com as exigências dos participantes e dos contextos de actuação.
A comunicação como interacção humana é bastante complexa. Para haver interacção entre os
pares, são necessários vários factores que proporcionem o enquadramento e a transmissão da
mensagem de uns para os outros. A comunicação é parte integrante no ensino e, assim, torna-se
imperativo encontrar estratégias e competências que facilitam a comunicação entre os
interessados na sala de aula.
Stubbs (1987) refere que “As escolas e as salas de aula são ambientes em que a linguagem
predomina. Os alunos estão em contacto com ela durante maior parte do dia”. É importante
realçar que a comunicação não é apenas linguagem verbal, mas vai muito para além disso. A
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comunicação na sala de aula faz-se de diversas formas: comunicação não-verbal, para-verbal;
comunicação através da transmissão e interpretação de emoções. Sejam quais os tipos de
comunicação que o professor utilize na sala de aula, é de salientar e analisando Fleury e Fleury
(2001) que entende que as pessoas lembram-se melhor daquilo que lhes despertou sentimentos
positivos do que daquilo que lhes despertou sentimentos negativos e lembram-se mal daquilo que
as deixou indiferentes.
A sala de aula é também o espaço no qual, em determinado tempo, se lida com os acontecimentos
de outros tempos e espaços, com as histórias de vida dos sujeitos. A interacção entre os grupos
dependerá do professor, de sua forma democrática de mediar as situações, possibilitando o
crescimento de todos os integrantes do grupo.
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Actuando com conhecimento, organizando o espaço de convívio, planejando o trabalho a ser
realizado, mediando conflitos e estabelecendo a confiança mútua, o professor tem condições de
criar situações propícias para a internalização dos conhecimentos por parte dos sujeitos e, ao
mesmo tempo, possibilitar o desenvolvimento de cidadãos democráticos.
A gestão democrática supõe a redefinição do papel do educador. Neste caso, cabe-lhe o papel de
influenciar seus alunos para o envolvimento com o trabalho pedagógico. Como o processo de
ensino é intencional, o professor deve explicar aos alunos os objectivos dos conteúdos
curriculares e da aula, mostrando a importância de eles serem atingidos.
Consideramos que o diálogo consentido, em que o aluno se compromete com a apropriação dos
conhecimentos, é uma forma de despertar nele a consciência de que aprender é uma acção que
não se torna possível apenas pela acção do professor, mas também por sua vontade. O professor
consciente, ao desenvolver seu trabalho, almeja o desenvolvimento intelectual e moral de seus
alunos e planeja ocasiões para que ele exerça a percepção crítica da realidade, já que a relação de
ensino e aprendizagem com o educando deve favorecer a análise de valores necessários ao
convívio social.
Nisso se inclui a necessidade de dar feedback e ampliar a capacidade perceptiva dos alunos, ou
seja, “dar e pedir feedback constituem habilidades essenciais para regularmos nossos
desempenhos e os das pessoas com quem convivemos, visando relações saudáveis e
satisfatórias”. Isso exige, por parte do professor, saber ouvir e prestar atenção à fala e aos
comportamentos dos alunos. O feedback é, portanto, um mecanismo para retomar os conceitos
apreendidos, acrescentar, fazer adequações e correcções. Enfim, o professor, em seu trabalho,
deve alargar os horizontes dos alunos, possibilitando-lhes uma visão ampliada da realidade (Dal
Prette, 2007).
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aula. Portanto, a aprendizagem dos conteúdos científicos e da vivência no contexto da escola não
prescinde do diálogo e da tomada de decisões pelo conjunto dos sujeitos envolvidos no processo.
A comunicação é mais do que a língua falada e escrita, engloba toda e qualquer forma de
comunicar: olhares, expressões, gestos, posturas, tons de voz e até o próprio espaço. Estes
factores apresentam um impacto na emissão e na recepção da mensagem. Vieira (2000) entende
que existem várias formas de comunicar, afirmando que até com o silêncio comunicamos.
Considera também que a relação pedagógica é mais eficaz quando entre professor e aluno ocorre
uma comunicação aberta, positiva e construtiva, dando ênfase à ideia base de que a comunicação
é o principal pilar para uma boa relação pedagógica. Também a comunicação não-verbal é
responsável pela primeira impressão de uma pessoa. O investigador americano
Desta forma é importante que o professor assuma que a comunicação, seja de que modo for, tem
um papel preponderante na aprendizagem na sala de aula. Cabe então ao docente ser capaz de
melhorar o seu comportamento comunicacional, exigindo a si próprio a aquisição e
desenvolvimento de capacidades comunicacionais, melhorando a interacção e o relacionamento
com os alunos. A comunicação na sala de aula é muito mais do que um meio no processo ensino-
aprendizagem. Estrela (1998), mostra a relevância da comunicação na sala de aula, enfatizando
os aspetos afectivos da comunicação. Perante a análise, a autora entende que o docente ao
comunicar com os alunos transmite uma carga afectiva e emocional. É através desta ligação entre
professor e aluno que se estabelece uma relação de proximidade, nomeadamente o entusiasmo e a
confiança que facilita a aprendizagem.
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3. Conclusão
Conclui-se que, a competência de gestão da comunicação na sala de aula, o professor gestor tem
que ser um profissional comprometido com o que foi estabelecido pelo colectivo da escola e, ao
mesmo tempo, ser capaz de construir o espaço adequado à aprendizagem dos conteúdos. O
ensino pode ser definido como uma actividade conjunta de professores e alunos e que, sob a
direcção dos professores, tem a finalidade de promover condições e meios para que os alunos
possam assimilar conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções. Isto implica que o acto
educativo, como o trabalho pedagógico, não pode ser neutro, pois, se assim o for, torna-se uma
prática sem compromisso com a promoção do educando, ou seja, reduz-se à mera transmissão de
conteúdos de ensino.
Assim, o trabalho pedagógico na sala de aula deve ter articulação com o projecto pedagógico da
escola e com um projecto social mais amplo, ou seja, sem perder de vista o tipo de sociedade que
se quer construir. Cabe ao professor, por meio do exercício da democracia no cotidiano da
relação de ensino e aprendizagem, promover a efectivação de uma prática dialógica, baseada em
valores universais e de cidadania. Nesta perspectiva, podemos dizer que a acção educativa
orienta-se pela intencionalidade de garantir a construção de conhecimentos amplos e
diversificados, podendo ser entendida como gestão. Como já afirmamos, o acto de ensinar é,
também, uma acção administrativa e, portanto, requer do professor uma tomada de decisão tanto
na realização do planejado quanto na organização do espaço e na condução do processo de
ensino.
Contudo, para que os conteúdos sejam assimilados pelos alunos, a disciplina é factor primordial.
Isso requer que o professor, ao planejar a aula, seleccione e organize de forma intencional e
sistemática os procedimentos que irá utilizar. Dessa forma, ele orienta a conduta que os alunos
devem adoptar para desenvolver as actividades de ensino-aprendizagem, de forma a garantir a
apropriação do saber sistematizado.
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4. Referencia Bibliográfica
DAL PRETTE, A., (2007). Psicologia das relações interpessoais: vivência para o trabalho em
grupo. 5ª Ed. Petrópolis: Vozes.
DAVES, C.; GROSBAUM, M. W., (2002). Sucesso de todos, compromisso da escola. Rio de
Janeiro, Brasil, DP&A.
FONSECA, M.; OLIVEIRA, J.F. de; TOSCHI, M.S., (2004). As tendências da gestão na actual
política educacional brasileira: autonomia ou controle: Gestão e políticas da educação. Rio de
Janeiro, DP&A editora.
SAVIANI, D., (2008). Escola e democracia: polémicas de nosso tempo. 40ª Ed. Campinas, SP:
Autores Associados.