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CURSO DE GRADUAÇÃO PSICOLOGIA

1. ESTUDO DIRIGIDO/ EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO


Os pais de um menino de 6 anos, chamado Bryan, levaram-no a uma clínica depois
que a escola lhes informou de que ele não estava pronto para progredir para o primeiro
ano e teria que repetir o ano letivo. Os boletins indicam que ele não aprendeu o alfabeto e
que não consegue contar até 20 nem reconhecer palavras simples ao vê-las. Também
tem dificuldade em se entrosar com pares e professores e demonstra comportamentos
disruptivos, como abanar de mãos e incapacidade em ficar quieto ou prestar atenção
durante o momento de atividades em grupo.

O psicólogo da escola finalizou os testes com Bryan e descobriu que o menino tem
um QI total de 65 e está abaixo do nível esperado em várias áreas de realização
acadêmica. Percebeu-se, também, que Bryan apresenta “traços autistas”, em um
questionário de triagem.

A mãe de Bryan afirma que, embora tenha sido difícil ficar grávida, a gestação
ocorreu sem problemas e foi completa. Ela relata que, quando bebê, Bryan tinha muita
cólica, era difícil de acalmá-lo e de alimentá-lo e que começou a caminhar e a falar mais
tarde (com quase 2 anos de idade), mas desconsiderou essas questões porque
acreditava que “meninos normalmente começam esse tipo de coisa mais tarde”. O exame
revelou que Bryan tem orelhas proeminentes e testa elevada, parece ansioso, evita
contato visual e sua enunciação de fala é sofrível. Embora sua mãe apresente história de
ansiedade, não há história familiar de deficiência intelectual. Bryan é filho único.

Dados complementares:
Nesse caso, o QI de Bryan está imediatamente abaixo de dois desvios padrão da
média (< 70), o que sugere déficits significativos em capacidades mentais gerais.
Embora não haja evidências claras na história familiar de prejuízo intelectual, a
mãe de Bryan tem história de ansiedade e questões de infertilidade.

Responder em grupo
1-Descrever como realizar o processo de Avaliação Psicológica e em qual contexto
avaliado?
2-Listar perguntas de entrevista que permitam determinar quais transtornos dentro
da classe diagnóstica o paciente manifesta. E dizer que tipo de entrevista e o que
investigar?
3-Delinear as influências de gênero e cultura sobre transtornos em cada classe
diagnóstica.
4- Definir quais são os pressupostos necessários para fundamentar as bases
teóricas e qual a importância de cada um deles no estudo de caso.
5- Verificar a necessidades de fazer outra verificação na Avaliação e
encaminhamentos ou orientações se necessário.

Reflexão:
“Infelizmente, meu filho é burro. Ele não aprende de jeito nenhum. Precisa abrir a
cabeça de dele e colocar o assunto dentro”

Rua Cônego Machado, 918 – Farol – CEP 57051-160 - CNPJ 12207742-0001/71.


Fones: 3215-5141 /3215-5026/ 3215-5006 – Fax 3215-5026.
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2. ESTUDO DIRIGIDO/ EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
Os pais levam sua filha de 9 anos a uma clínica devido a atrasos cognitivos. O
entrevistador determina se a criança está ficando para trás no desenvolvimento esperado
adequado à idade no que se refere às capacidades mentais gerais por meio da avaliação da
aquisição geral de marcos intelectuais e de realização acadêmica. O entrevistador pergunta aos
pais “Quando vocês perceberam pela primeira vez que sua filha poderia ter atraso no
desenvolvimento?” e estabelece que o início dos déficits ocorreu antes da adolescência. A
avaliação de prejuízos deve investigar o raciocínio, a resolução de problemas, o pensamento
abstrato, o julgamento ou a aprendizagem.
O entrevistador pergunta “Sua filha alguma vez fez um teste psicológico ou de QI?” e
também determina se houve algum tipo de avaliação padronizada ou de escalas adaptativas.
Caso os resultados estejam disponíveis, o entrevistador deve interpretá-los com julgamento clínico
criterioso, a fim de estabelecer que o desempenho mental global se desvia significativamente da
média da população e que outras condições podem não explicar melhor os déficits de
desempenho.
O entrevistador, então, pede aos pais que revisem a história física, médica e familiar da
criança e também todo tipo de exposições ambientais. O entrevistador deve manter um grau
elevado de suspeita para qualquer fator que possa explicar a causa subjacente de prejuízo
intelectual. Então, pergunta à criança e a seus pais: “Como esses sintomas dificultam o
funcionamento diário? O desempenho escolar ou a realização de tarefas? Os relacionamentos
com outros?”. O entrevistador determina, ainda, a gravidade do funcionamento nas áreas
acadêmica, social e prática.

Dados complementares:
Essa criança é encaminhada à assistência devido à preocupação dos cuidadores de que
ela esteja tendo problemas de desenvolvimento cognitivo. O entrevistador caracteriza a natureza
desses déficits por meio da entrevista clínica e de testes neuropsicológicos e apura que esses
prejuízos representam dificuldades globais com capacidades mentais gerais. O entrevistador
determina se algum fator pode indicar uma etiologia ou causa específica. Além de uma história
clínica completa, o entrevistador conduzirá um exame físico, com sensibilidade específica para
sinais neurológicos ou características dismórficas. O entrevistador também pode considerar a
validade de encaminhar essa criança para colegas de outras especialidades caso haja alto grau
de suspeita de um agrupamento específico de diagnósticos. O entrevistador também deverá
averiguar como os prejuízos intelectuais afetam domínios específicos do funcionamento.
Informações complementares de outros profissionais, colegas e cuidadores seriam úteis para
determinar a função adaptativa em uma variedade de contextos.

Responder em grupo
1-Descrever como realizar o processo de Avaliação Psicológica e em qual contexto
avaliado?
2-Listar perguntas de entrevista que permitam determinar quais transtornos dentro da
classe diagnóstica o paciente manifesta. E dizer que tipo de entrevista e o que investigar?
3-Delinear as influências de gênero e cultura sobre transtornos em cada classe
diagnóstica.
4- Definir quais são os pressupostos necessários para fundamentar as bases teóricas e
qual a importância de cada um deles no estudo de caso.
5- Verificar a necessidades de fazer outra verificação na Avaliação e encaminhamentos ou
orientações se necessário.

Reflexão: “Na maioria das vezes é muito difícil lidar com meu filho.”

Rua Cônego Machado, 918 – Farol – CEP 57051-160 - CNPJ 12207742-0001/71.


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3. ESTUDO DIRIGIDO/ EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO


Considere o caso O Sr. Mendez, um homem hispânico de 26 anos, está
hospitalizado no momento devido a intoxicação por álcool e sintomas de abstinência na
enfermaria de clínica médica. Solicitou-se ao serviço de psiquiatria de consultoria e
ligação a avaliação do paciente e o fornecimento de dados sobre a dependência de álcool
e questões psicossociais. O serviço de medicina interna está frustrado pelo fato do Sr.
Mendez “acumular milhas” com várias hospitalizações semelhantes ao longo dos últimos
anos. Ele vive com a mãe e sempre teve dificuldades significativas com o manejo
independente de atividades da vida cotidiana desde que foi atropelado ao andar de
bicicleta quando tinha 11 anos. O Sr. Mendez sofreu traumatismo craniano significativo na
época e nunca retornou a seu funcionamento original. Sua mãe e outros familiares, desde
então, tomam conta dele atentamente; contudo, sentem cada vez mais dificuldade em
lidar com ele nos últimos anos. Os comportamentos mal adaptativos consistem em insight
pobre, prejuízo das capacidades cognitivas de raciocínio, organização e de cuidados de
higiene básicos, impulsividade extrema (percebem que, apesar de sua baixa estatura e de
algumas limitações físicas, ele se envolve constantemente em brigas na vizinhança). O
Sr. Mendez recebe assistência financeira por deficiência intelectual moderada e trabalha
em meio expediente para seu irmão, repondo produtos em prateleiras. Contudo, sua
família relata que, após receber seu pagamento, ele imediatamente o gasta em álcool, o
que leva a embriaguez constante e aumento do uso de serviços de emergência.

Dados complementares:

O Sr. Mendez tem uma etiologia adquirida para deficiência intelectual evidenciada
por uma trajetória drasticamente alterada de desenvolvimento cognitivo após sofrer um
traumatismo craniano grave durante o período de desenvolvimento. Como sua deficiência
intelectual provavelmente resulta de lesão cerebral traumática, seria adequado
acrescentar um diagnóstico de transtorno neurocognitivo maior. São necessárias mais
informações referentes a testes psicológicos. Contudo, a avaliação clínica sugere que ele
se encaixa na faixa moderada de prejuízo no domínio conceitual, levando-se em
consideração que ele mantém capacidade verbal e tem habilidades que lhe permitem
trabalhar para o irmão. O grau de prejuízo no domínio prático – impulsividade, ingestão
excessiva de álcool, incapacidade de demonstrar avanço em direção à independência –
sugere um nível geral de funcionamento adaptativo que se situa no subtipo grave.
O profissional da área da saúde também deve considerar até que ponto a
identificação cultural do Sr. Mendez pode influenciar a percepção de sua família, ou suas
expectativas, quanto a seu funcionamento adaptativo geral. Fica evidente que sua
deficiência intelectual é uma condição global e vitalícia, e ela demonstra alguns dos
desafios que ocorrem durante a transição da infância para a idade adulta para indivíduos
com esse tipo de prejuízo. Embora exista uma série de serviços para crianças com
deficiência intelectual no sistema escolar e agências de âmbito federal e estadual, os
serviços disponíveis para adultos com essa condição normalmente são limitados.
Juntamente com graus variados de independência, insight e julgamento, a capacidade de
adultos com deficiência intelectual de circular pelo sistema médico pode ser difícil.

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No caso do Sr. Mendez, essas questões resultaram na grande frequência de uso
de serviços médicos de emergência e dificuldade em estabelecer os cuidados adequados
para transtornos comórbidos, como a provável dependência de álcool.

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1-Descrever como realizar o processo de Avaliação Psicológica e em qual contexto
avaliado?
2-Listar perguntas de entrevista que permitam determinar quais transtornos dentro
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investigar?
3-Delinear as influências de gênero e cultura sobre transtornos em cada classe
diagnóstica.
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teóricas e qual a importância de cada um deles no estudo de caso.
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Reflexão: “Ele se entregou ao vício por que quis”

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