Você está na página 1de 11

Ana Maria Trindade

Deolinda Domingos
Gizélia Manuel
Hélder Muta
Joice Uetimane

TEORIA DOS INSTINTOS E DOS INCENTIVOS

Licenciatura em Psicologia Social das Organizações

III Ano/Regular

Universidade Pedagógica de Maputo


Maputo
2024
Ana Maria Trindade
Deolinda Domingos
Gizélia Manuel
Hélder Muta
Joice Uetimane

TEORIA DOS INSTINTOS E DOS INCENTIVOS

Universidade Pedagógica
Maputo
2024
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................1

1.1. Objectivos....................................................................................................................1

1.1.1. Geral.....................................................................................................................1

1.1.2. Específicos...........................................................................................................1

1.2. Metodologia.............................................................................................................2

2. TEORIAS MOTIVACIONAIS DE INSTINTOS – INCENTIVOS......................................2

2.1. Teoria de Instintos...........................................................................................................2

2.1.1. Teoria de Darwin......................................................................................................3

2.1.2. A Teoria do Impulso de Freud..................................................................................3

2.2. Teoria de Incentivos........................................................................................................4

2.2.1. Teoria do Reforço de Skinner...................................................................................4

2.2.2. Lei do efeito de Thorndike........................................................................................5

3. CONCLUSÃO....................................................................................................................5

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................6
1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho de pesquisa debruçar-se á no que teorias motivacionais de Instintos – Incentivos. Ao


longo dos anos torna-se crescente a ênfase dada ao estudo de temas relacionados à motivação, no entanto
tais estudos partem de diferentes pontos de vista, tornando-se difícil definir de forma simplificada o
conceito de motivação.

A motivação para um trabalho depende do significado que cada qual atribui a essa atividade. Acredita-se
que a ligação do trabalhador com a empresa seja um elo habitual. Portanto já não faz mais sentido negar
que, em condições favoráveis, cada pessoa exerça com naturalidade seu poder criativo, buscando ai seu
próprio referencial de auto identidade e autoestima (BERGAMINI, 1997, p. 24).

A motivação é uma força que se encontra no interior de cada pessoa e que pode estar ligada a um desejo.
Uma pessoa não consegue jamais motivar alguém, o que ela pode fazer é e [E stimular a outra pessoa. A
probabilidade de 13 que uma pessoa siga uma orientação de ação desejável está diretamente ligada à força
de um desejo. (BERGAMINI, 1997, p.83). A motivação é a energia interior que age e se modifica
constantemente durante a nossa vida, a todo o momento, influenciada por factores externos, que
desencadeiam sentimentos e impulsos internos. Em outras palavras, motivação é um estímulo que o corpo
humano tem para fazer algo. “A motivação constitui um importante campo do conhecimento da natureza
humana e da explicação do comportamento humano. Para compreender-se o comportamento das pessoas
torna-se necessário conhecer sua motivação”. (CHIAVENATO, 2009, p.121).

Os motivos são denominados instintos, que tem como definição “forças irracionais, compulsórias, herdadas,
que dão forma a tudo o que as pessoas fazem, sentem, percebem e pensam”.

1.1. Objectivos

1.1.1. Geral

 Conhecer as teorias motivacionais de Instintos - Incentivos.

1.1.2. Específicos

 Conceituar as teorias motivacionais de Instintos - Incentivos;


 Descrever as teorias motivacionais de Instintos – Incentivos.

1
1.2. Metodologia

O trabalho baseia-se em pesquisa bibliográfica, análise da literatura já publicada em forma de livros, revistas,
artigos e informações disponibilizadas na Internet. A pesquisa bibliográfica será usada para ampliar o
conhecimento acerca das teorias que rodeiam o presente estudo. De acordo com Köche (1997), a pesquisa
bibliográfica é indispensável para qualquer tipo ou natureza. Quanto à sua natureza, ela tem como base
descrever a complexidade de determinado problema, analisando as relações das variáveis, para compreender e
classificar processos, contribuindo nas mudanças e possibilitando maior entendimento do comportamento dos
individuos e suas motivações no ambiente de trabalho.

2. TEORIAS MOTIVACIONAIS DE INSTINTOS – INCENTIVOS

2.1. Teoria de Instintos

Um instinto, segundo McDougall é uma "disposição psicofísica hereditária ou inata que determina que seu
possuidor perceba ou tenha a atenção voltada para objectos de uma certa classe, que experimente uma
excitação emocional de certo tipo ao percebê-lo e que actue de uma forma particular a respeito do mesmo.

A teoria dos instintos é uma abordagem clássica na psicologia que propõe que os seres humanos e outros
animais possuem impulsos inatos pré-programados que influenciam seus comportamentos. Esses impulsos
inatos são comuns a uma espécie e desempenham um papel fundamental na sobrevivência e adaptação ao
ambiente. É importante observar que, embora a teoria dos instintos tenha desempenhado um papel
significativo na compreensão inicial do comportamento animal e humano, abordagens contemporâneas da
psicologia reconhecem a interação complexa entre fatores genéticos, sociais, culturais e ambientais na
determinação do comportamento. Como resultado, a concepção de instintos evoluiu para incorporar uma
compreensão mais holística da motivação e do comportamento humano (CAMERON & PIERCE, 1994).

Alguns pontos importantes sobre a teoria dos instintos incluem:

a) Padrões de Comportamento: Os instintos são considerados padrões de comportamento complexos e inatos,


muitas vezes desencadeados por estímulos específicos no ambiente;
b) Sobrevivência e Reprodução: Os instintos estão frequentemente relacionados à busca por recursos
essenciais, como alimento e água, assim como ao impulso reprodutivo e ao cuidado com a prole;
c) Herança Evolutiva: A teoria dos instintos sugere que esses impulsos inatos têm raízes na herança evolutiva,
auxiliando as espécies na adaptação e sobrevivência ao longo do tempo.

2
2.1.1. Teoria de Darwin

Para explicar o comportamento adaptativo aparentemente predeterminado, Darwin propôs o instinto. O feito
de Darwin foi que seu conceito motivacional tinha condições de explicar o que a vontade dos filósofos não
conseguiam ou seja, de onde a força motivacional provém primeiro lugar. Os instintos surgem de uma
substância física, uma dotação genética. Os instintos são fisicamente reais: eles existem nos genes. Os
animais têm dentro de si uma substância material que os faz agir segundo uma maneira específica. Com
iIsso o estudo da motivação deixou o campo da filosofia e entra no campo das ciências naturais. Dada a
presença do estímulo apropriado, os instintos expressam-se por meio de reflexos corporais herdados pássaro
constrói o ninho, a galinha choca os ovos e o cachora caça, tudo isso porque cada um deles tem um impulso
geneticamente dotados e biologicamente excitado para fazer isso e essencialmente, os pensadores
motivacionais do século XX retiraram a porção inanimada do dualismo filosófico (ou seia alma racional)e
mantiveram o que restou os ímpetos, os Impulsos e os apetites biológicos.

O primeiro psicólogo a popularizar a teoria instintiva da motivação foi William James (1890). James
baseou-se bastante no clima intelectual criado por Darwin e seus contemporâneos para atribuir aos seres
humanos a dotação de um grande número de instintos físicos ( ex., o acto de sugar, a locomoção) e mentas
(p. ex., a imitação, o brincar, a sociabilidade). Tudo o que era preciso para traduzir os instintos em um
comportamento direcionado para uma meta (ou seja, motivado) era a presença de um estímulo apropriado.
Os gatos caçam ratos, fogem de cães e evitam o fogo simplesmente porque biologicamente eles devem fazer
isso (ou seja, porque um rato traz ao gato o instinto da caça, o cão lhe traz o instinto de fuga, e as chamas
lhe trazem o instinto de proteção). Ou seja, a visão de um rato (ou de um cachorro, ou das chamas) ativa no
gato um conjunto complexo de reflexos herdados que gera impulsos para ações específicas (p. ex., caçar,
correr). Por meio do instinto, os animais herda uma natureza dotada de impulsos para agir e os reflexos
necessários para produzir essa ação intencional.

2.1.2. A Teoria do Impulso de Freud

Freud, que estudou fisiologia, acreditava que todo comportamento é motivado, e que o propósito do
comportamento seria servir à satisfação de necessidades. Sua visão do sistema nervoso era de que as
exigências biológicas (p. ex., a fome) seriam constante e inevitavelmente condições recorrentes que
produziriam acúmulos energéticos dentro de um sistema nervoso que funcionaria em torno de uma
tendência herdada de manter um nível baixo e constante de energia (FREUD, 1915). Ao mesmo tempo que
tentava manter baixo e constante o nível de energia, o sistema nervoso seria perpetuamente afastado desse
objetivo pela emergência e reemergência.

3
2.2. Teoria de Incentivos

A teoria dos incentivos é uma abordagem na psicologia que enfatiza a influência de estímulos externos
sobre o comportamento humano. Essa teoria sugere que as pessoas são motivadas por recompensas
desejáveis ou punições evitáveis, e que tais incentivos externos desempenham um papel significativo na
determinação do comportamento.É importante ressaltar que a teoria dos incentivos é frequentemente
integrada a outras abordagens teóricas da motivação para oferecer uma compreensão mais abrangente do
comportamento humano. Além disso, ela também considera fatores cognitivos, emocionais e sociais na
determinação do comportamento motivado (DECI, 1999).

Alguns pontos importantes sobre a teoria dos incentivos:

a) Motivação Externa: A teoria dos incentivos destaca a importância das recompensas e punições externas na
motivação humana. Isso pode incluir elogios, reconhecimento, benefícios materiais, bem como
consequências negativas evitáveis.
b) Comportamento Orientado por Recompensas: De acordo com essa teoria, as pessoas tendem a buscar
comportamentos que são seguidos por recompensas desejáveis, aumentando assim a probabilidade de
repetição desses comportamentos.
c) Punição e Evitação: Além das recompensas, os incentivos também podem incluir punições evitáveis, ou
seja, consequências negativas que podem levar as pessoas a evitar certos comportamentos.
d) Aplicações Práticas: A teoria dos incentivos tem aplicações em diversas áreas, incluindo psicologia clínica,
organizacional e educacional, e é frequentemente utilizada para compreender e modificar comportamentos.

2.2.1. Teoria do Reforço de Skinner

Esta teoria é considerada mais simples, e afirma que o reforço condiciona o comportamento sendo que este
é determinado por experiências negativas ou positivas, devendo o gerente ou lider estimular
comportamentos desejáveis e desencorajar comportamentos indesejáveis. Além disso, a presente teoria
busca entender como as consequências dos comportamentos anteriores influenciam nas ações futuras, bem
como a relação entre o comportamento e suas consequências seguindo uma ideia de aprendizagem
(SANTOS & DUTRA, 2020)

4
2.2.2. Lei do efeito de Thorndike

A Lei do Efeito, conceituava as mudanças ocasionadas pelas consequências do comportamento, em termos


de efeitos emocionais: a “satisfação” que exercia efeito fortalecedor e o “desconforto” que enfraquecia a
conexão entre a situação e as respostas (GONGORA et al., 2009). Nas palavras do psicólogo, o termo
conexões é utilizado para expressar essas tendências de uma dada situação evocar certas respostas ao invés
de outras. Estes efeitos eram por ele explicados, inicialmente, por duas leis opostas: uma positiva, a da
recompensa, relacionada à satisfação do organismo e ao fortalecimento de conexões entre situação e
respostas; outra negativa, a da punição, relacionada ao desconforto e ao enfraquecimento de tais conexões
(GONGORA et al., 2009). Assim, a punição é definida como uma consequência do comportamento que
reduz a probabilidade futura daquele comportamento.

3. CONCLUSÃO

No presente trabalho foram discutidas as diversas posições teóricas que existem a respeito da motivação no
trabalho. Evidentemente, a conclusão principal é a de que a maioria destas posições teóricas é difícil de se
operacionalizar e, em consequência, não parece ter utilidade imediata. Concluí – se também que um dado
estímulo poderá resultar em comportamentos distintos para cada pessoa. Em face disso, com base no
referencial teórico, pode-se concluir que o processo motivacional sofre interferência de inúmeros factores.
Cabe à organização gerar essa troca com o colaborador, garantindo bem estar e motivação para que, tenha
boa qualidade de vida na empresa.

5
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 DECI, E. L., KOESTNER, R., Ryan, R. M. A meta-analytic review of experiments examining the effects of
extrinsic rewards on intrinsic motivation. Psychological Bulletin, 125(6), 627-668. 1999
 CAMERON, J., PIERCE, W. D. Reinforcement, reward, and intrinsic motivation: A meta-analysis. Review
of Educational Research, 64(3), 363-423. 1994
 BERGAMINI, Cecília Whitaker. Motivação nas Organizações. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1997.
 CHIAVENATO, Idalberto. Administração de recursos humanos: fundamentos básicos. São Paulo: Manole,
2009.
 GONGORA, Maura Alves Nunes; MAYER, Paulo César Morales; MOTA, Carolina Martinez Sampaio.
Construção terminológica e conceitual do controle aversivo: período Thorndike-Skinner e algumas
divergências remanescentes. Temas em Psicologia, v. 17, n. 1, p. 209-224, 2009.
 SANTOS, D.R.G., DUTRA, E.S. A Falta De Motivação Ocasionada Pela Má Qualidade De Vida No
Trabalho.2020

6
1

Você também pode gostar