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Provas Anteriores Resp Civil
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b) a doutrina brasileira é pacífica ao afirmar que o parágrafo único do art. 944 não se aplica
aos casos de responsabilidade civil objetiva.
c) não poderá ser o caso fortuito ou de força maior se a conduta do agente for considerada
culposa.
d) a posição adotada em aula revela que o dano deve conter a violação a interesse
legitimamente protegido e a repercussão negativa para a vítima.
c) a prova, por parte da vítima, da conditio sine qua non entre a conduta do ofensor e a
causação do dano, é essencial na responsabilidade civil dos grupos.
d) a Corte de Cassação francesa não utiliza o seguinte padrão para estabelecer os danos
futuros indenizáveis “aparece aos juízes como a prolongação certa e direta de um estado de
coisas atual e sendo suscetível de estimação imediata”.
5. Assinale Verdadeiro ou Falso (2,0)
a) o direito brasileiro acolhe a categoria da punitive damages.
d) sempre que uma excludente da ilicitude for observada, a vítima não será indenizada.
1. Explique de acordo com o texto fichado porque a antijuridicidade é observada na conduta do agente e não no dano causado.
A antijuridicidade refere-se à ilegalidade ou à contrariedade de uma ação em relação ao ordenamento jurídico vigente. Em um
contexto de responsabilidade civil extracontratual, a antijuridicidade é um requisito fundamental para que a conduta de um agente
possa ser considerada passível de responsabilização. Isso significa que a conduta do agente é examinada para determinar se ela
viola algum dever legal, tornando-a contrária ao direito. Se a conduta do agente for considerada antijurídica, então o agente pode ser
considerado responsável pela lesão causada a terceiro.
A antijuridicidade na responsabilidade civil extracontratual se relaciona com o desvalor da conduta, não do resultado. A
antijuridicidade se refere à conduta que viola uma norma legal ou um dever jurídico, tornando-a contrária ao direito. Isso significa
que, mesmo que a conduta não resulte necessariamente em danos, a sua realização contraria as normas legais, e isso pode ser
suficiente para estabelecer a antijuridicidade.
A noção de antijuridicidade que importa para a responsabilidade civil depende dessa estreita conexão sistemática com as causas
excludentes, pois há hipóteses de violação de interesse jurídico alheio que gerarão danos não indenizáveis exatamente porque a
ação ou omissão do agente está albergada por uma das excludentes consagradas pelo ordenamento jurídico.
Para a aceitação do dano como locus operacional da antijuridicidade, ter-se-ia que se considerar o dano causado, mesmo
entendido em seu conceito normativo, como violação do interesse juridicamente tutelado, de forma independente da conduta do
autor do dano. Portanto, a lesão a um bem jurídico amplamente tutelado, como a vida, deveria ser sempre considerada como
objetivamente ilícita. Todavia, como a verificação da antijuridicidade, nos casos concretos, obrigatoriamente redireciona o
intérprete para as possibilidades de excludentes -- como a legítima defesa, por exemplo
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1. Explique de acordo com o texto fichado porque a antijuridicidade é observada na
conduta do agente e não no dano causado. (2,0 pontos)
b) a teoria da compensatio lucri cum damno não considera que a mesma natureza dos
interesses compensados seja um requisito para a sua aplicabilidade.
c) não poderá ser o caso fortuito ou de força maior se a conduta do agente for considerada
culposa.
d) a posição adotada em aula revela que o dano deve conter a violação a interesse
legitimamente protegido e a repercussão negativa para a vítima.
c) a prova, por parte da vítima, da conditio sine qua non entre a conduta do ofensor e a
causação do dano, é essencial na responsabilidade civil dos grupos.
d) a Corte de Cassação francesa não utiliza o seguinte padrão para estabelecer os danos
futuros indenizáveis “aparece aos juízes como a prolongação certa e direta de um estado de
coisas atual e sendo suscetível de estimação imediata”.
d) sempre que uma excludente da ilicitude for observada, a vítima não será indenizada.