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Regime é o termo usado para designar as regras gerais aplicáveis a uma determinada
categoria. O regime jurídico éo conjunto de direitos, deveres, garantias, vantagens, proibições
e penalidades aplicáveis a determinadas relações sociais qualificadas pelo Direito.
Os bens públicos se diferenciam dos bens privados por estarem submetidos a um conjunto
peculiar de regras, estabelecidas de forma legal.Como vimos antes, bens públicos podem ser
definidos como o termo que designa o grupo de bens pertencentes às pessoas jurídicas de
direito público. O termo também engloba os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito
privado que estão afetados a prestação de serviço público (bens públicos por equiparação),
que se regem pelo regime jurídico próprio dos bens públicos.
O regime jurídico dos bens públicos pode ser definido como um conjunto de prerrogativas e
garantias de que gozam os bem públicos, abrangendo não apenas os bens públicos no sentido
legal do termo, mas também os chamados bens públicos por equiparação – embora
pertencentes a pessoas de direito privado, tais bens encontram-se afetados à prestação de
serviço público ou alguma finalidade pública – e, por isso, submetem-se igualmente ao regime
jurídico dos bens públicos, usufruindo de suas prerrogativas.
O regime jurídico dos bens públicos limita-se pelos requisitos legais para a utilização e
alienação destes, bem como pela própria natureza dos bens, muitas vezes indisponíveis.
Prerrogativas são vantagens das quais algumas pessoas desfrutam, por fazerem parte de uma
determinada classe, que as diferenciam dos demais. Essa ideia também é aplicada ao Direito;
dentro do âmbito jurídico-administrativo estatal que estamos estudando, as prerrogativas são
privilégios especiais aplicáveis aos bens públicos, diferenciando-os dos bens de natureza
privada.
O regime jurídico dos bens públicos apresenta uma série de características marcantes, que
marca os bens como tais. A doutrina igualmente chama tais características de garantias ou
prerrogativas dos bens públicos, no sentido de que estas funcionam como forças
assecuratórias dos particulares que usam os bens, efetivando a supremacia do interesse
público sobre o interesse privado (CARVALHO, 2015, 2ª Edição, pág. 1084).
A penhora é ato de constrição que tem por fim individualizar os bens do patrimônio do
devedor que ficarão afetados ao pagamento do débito, e que serão excutidos
oportunamente. É ato fundamental de toda e qualquer execução por quantia, sem o
qual não se pode alcançar a satisfação do credor.
Embora seja possível o Estado, seus agentes e suas entidades ocuparem o papel de
devedores, os bens públicos são impenhoráveis, nos termos do art. 100 do Código
Civil. Essa garantia refere-se ao fato de que os bens públicos, por ação voluntária ou
determinada judicialmente, não poderão ser alvo de penhora
O direito real de garantia, no Direito Civil, éaquele que confere ao seu titular o
poder de obter o pagamento de uma dívida, com o valor ou a renda de um bem
aplicado exclusivamente à sua satisfação; objetivaassegurar ao credor o
recebimento do débito, uma vez que determinado bem pertencente ao
patrimônio do devedor está vinculado ao pagamento. Alguns autores consideram
a não onerabilidade como uma consequência da impenhorabilidade. A ideia da
não onerabilidade é a proteção ao patrimônio público.
O art. 101 do Código Civil prevê que os bens públicos dominicais podem ser
alienados, observadas as exigências da lei. Os bens de uso comum e de uso
especial do povo, desde que sejam necessariamente desafetados da sua finalidade
pública, perdendo tal qualificação, e que atendam aos requisitos legais para tanto,
poderão ser alienados.
a) dação em pagamento;
c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art. 24
desta Lei;
d) investidura;
a) doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação
de sua oportunidade e conveniência sócio - econômica, relativamente à escolha de outra
forma de alienação;
II - a pessoa natural que, nos termos da lei, regulamento ou ato normativo do orgão
competente, haja implementado os requisitos mínimos de cultura, ocupação mansa e
pacífica e exploração direta sobre área rural situada na Amazônia Legal, superior a 1
(um) módulo fiscal e limitada a 15 (quinze) módulos fiscais, desde que não exceda
1.500ha (mil e quinhentos hectares);
II - fica limitada a áreas de até quinze módulos fiscais, desde que não exceda mil e
quinhentos hectares, vedada a dispensa de licitação para áreas superiores a esse limite;
III - pode ser cumulada com o quantitativo de área decorrente da figura prevista na
alínea g do inciso I do caput deste artigo, até o limite previsto no inciso II deste parágrafo
IV - (VETADO)
II - a alienação, aos legítimos possuidores diretos ou, na falta destes, ao Poder Público,
de imóveis para fins residenciais construídos em núcleos urbanos anexos a usinas
hidrelétricas, desde que considerados dispensáveis na fase de operação dessas unidades
e não integrem a categoria de bens reversíveis ao final da concessão.
§ 7º - (VETADO)
Por sua vez, o art. 25 da lei nº. 8.666/93 traz hipóteses não exaustivas de inexigibilidade
de licitação, onde a contratação se dá em razão da inviabilidade da competição ou da
desnecessidade do procedimento licitatório, o que permite ao ente estatal contratar
diretamente o fornecimento do produto ou a execução dos serviços.
Questões
( ) Os bens públicos de uso comum do povo e os bens públicos de usos especiais são
inalienáveis enquanto conservarem a sua qualificação.
a) 2, 1, 3
b) 1, 2, 3
c) 2, 3, 1
d) 1, 3, 2
a) os bens públicos não podem ser desapropriados, nem adquiridos por usucapião;
b) os bens pertencentes às empresas estatais podem ser penhorados, ainda quando
afetados à prestação de serviços públicos;
c) os bens públicos dominicais são inalienáveis, impenhoráveis e imprescritíveis;
d) os bens públicos de uso comum do povo e de uso especial podem ser dados em
garantia de dívidas do Tesouro Nacional;
e) a alienação de bens públicos imóveis depende de lei autorizativa, avaliação prévia e
licitação.
Gabarito
01- C
02- C
03- B
04- A
05- E
Bibliografia
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9760.htm
http://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/91577/codigo-civil-lei-10406-02
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8666cons.htm
http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/75/STF/340.htm
http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2140520/o-que-se-entende-por-prescricao-
aquisitiva-rodrigo-marques-de-oliveira
http://www.licitacao.net/o_que_e_dispensa_de_licitacao.asp
https://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_jur%C3%ADdico