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Tde 2 - Exceção de Pré Executividade
Tde 2 - Exceção de Pré Executividade
COMARCA DA CAPITAL
I – DA TEMPESTIVIDADE
Ocorre que o sócio, ora expoente, foi incluído no pólo passivo, por força de lei
estadual, junto à executada por se tornar depositário infiel, o artigo 135, III, do CTN, prevê
responsabilização pessoa do socio administrador pelos créditos de obrigações tributária em
caso de exceção de poder ou infração da lei. Mas acontece que a dívida existe pelo legado
não recolhimento do ICMS e não pelos motivos previstos no dispositivo acima citado a
súmula 430 do STJ é Clara ao afirmar que o inadimplemento da obrigação tributária pela
sociedade não gera por si só a responsabilidade solidária do sócio gerente assim resta clara
aí legitimidade da parte tornando-se mais que necessário a exclusão do sócio hora e
recipiente do polo passivo da execução da CD.
A fazenda pública propôs execução fiscal contra a empresa bem como em
desfavor dos sócios tendo como objetivo a cobrança de dívida tributária referente a CDA,
referente ao legado não recolhimento do ICMS garantindo a integral tendo como data de
fato gerador o mês de data tendo atribuída a causa o valor de Como se sabe, a execução
de pré-executividade é incidente processual destinada garantir o executada a possibilidade
de dedução, nos próprios Altos da execução, de matérias de ordem públicas conhecidas de
ofício pelo juiz que não necessitem de dilação probatória como é presente ocorrência.
Cumpre destacar ainda que a certidão da dívida ativa goza de presunção de
liquidez e certeza, contudo essa presunção é relativa podendo ser refutada por prova ou a
cargo do Executado, conforme o disposto no artigo 3º da Lei 6830/80.
a responsabilidade solidária correspondente a obrigação de tributária de que trata o artigo
134 Vll do CTN somente ocorre no caso de liquidação da sociedade de pessoas o que não é
o caso dos autos
Tem-se que a responsabilidade dos sócios pelo pagamento das dívidas fiscais é
pessoal e advém da hipóteses prevista no artigo 135 lll do CTN,o qual estabelece um
inverbis artigo 135 - São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a
obrigação tributária, resultantes de autos praticados com exceção de poderes ou infração de
lei contrato social ou estatutos III- os diretores gerentes ou representantes de pessoas
jurídicas de direito privado observa-se que o mencionado artigo dispõe que o sócio com
poderes de gestão e responsável pessoal pelos créditos fiscais não pagos que tenham se
originado de obrigação de tributárias praticados com excesso de poder em relação à lei
contrato social ou estatuto.
A descrição da proveniência do débito fiscal e clara na CD A
infração por não recolhimento do ICMS e quanto à tal situação assuma 430 do STJ é
cristalina em dispor que O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera
por si só a responsabilidade solitária dos sócio-gerente
sobre o tema colaciona-se o resto que do colendo Superior Tribunal de Justiça
tributário execução de pré-executividade legitimidade passiva prosperidade ausência de
violação do artigo 535 do CPC
Redirecionamento da execução fiscal tributo não pago pela sociedade
responsabilidade objetiva do sócio artigo 135 do CTN 1 nos termos da jurisprudência
pacífica desta corte é cabível execução de pré-executividade em execução fiscal para arguir
a ilegitimidade passiva AD causam desde que não seja necessária a dilação probatória 2 a
primeira sessão no julgamento do resp 1.101.728/SP, Rel. o Ministro Teori Albino Zavascki
submetido ao rito dos recursos repetitivos consumidor e entendimento segundo o qual o
simples falta de pagamento do tributo não configura por si nem em tese circunstância que
acarreta a responsabilidade subsidiária do sócio prevista no artigo 135 do CTN
indispensável para tanto que tenha agido com excesso de poderes ou infração à lei ao
contrário social ao Estatuto da empresa agravo regimental improvido ST, desta forma não
há espécie de poder ou infração de fato a ser apurado posto que é infração no presente
caso decorre do simples inadimplemento da obrigação tributária.
Portanto não há que se imputar responsabilidade do artigo 135 lll do CTN aos
sons tratando-se de Cristalina hipótese de ilegitimidade passiva em razão da impossibilidade
prática dos solos figurarem como responsável pelo pagamento da dívida fiscal já que o
débito não advém de Atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei contrato
social ou estatuto
A vista do exposto requer ser determinada a exclusão do sócio da Lead
reconhecendo que sua ilegitimidade passiva na forma do artigo 267 inciso Vl do Código de
Processo Civil com o processamento de deferimento do presente pedido por ser medidas de
direito e de Justiça contudo, a inclusão do excipiente como responsável solidário carece de
fundamento legal, uma vez que a obrigação tributária principal é da pessoa jurídica
executada, que, por sua vez, já teve seus embargos à execução julgados improcedentes,
transitando em julgado tal decisão. A responsabilidade do sócio administrador, nos termos
do artigo 124 do Código Tributário Nacional, pressupõe o exaurimento dos meios de
cobrança da pessoa jurídica. No caso em tela, a execução fiscal não logrou êxito na
localização de bens da empresa executada.
III – DO PEDIDO
Advogado ...
OAB ...