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NOME COMPLETO: Jéssica Antunes Martins Ferreira

CPF:07543334933 TELEFONE: 49991461056


DATA DA AULA: 09/03/2024 TURNO: Manhã/tarde
DISCIPLINA: Fisiologia do Exercício
PROFESSOR PALESTRANTE: Dr. Anderson Silveira

UNISAUDE EDUCACIONAL

PÓS-GRADUAÇÃO EM ATIVIDADES AQUÁTICAS

Turma 3 ONLINE

Módulo Fisiologia do Exercício

1- Quais vias metabólicas são anaeróbias?

A glicólise é uma via metabólica que ocorre no citoplasma das células e


envolve a quebra da glicose para produzir ATP (trifosfato de adenosina) e
piruvato. Na ausência de oxigênio suficiente, o piruvato pode ser convertido em
lactato, regenerando NAD+ para que a glicólise possa continuar produzindo
ATP. Isso é conhecido como glicólise anaeróbia ou fermentação láctica.
Fermentação Alcoólica: Em alguns microrganismos, como leveduras, o
piruvato produzido pela glicólise é convertido em etanol e dióxido de carbono
em um processo chamado fermentação alcoólica. Isso também ocorre na
ausência de oxigênio e é uma forma de regenerar o NAD+ para permitir que a
glicólise continue produzindo ATP.
Essas vias metabólicas anaeróbias são importantes em situações como
exercício intenso, quando a demanda por energia é alta e a disponibilidade de
oxigênio pode ser limitada, ou em ambientes onde o oxigênio é escasso, como
no fundo de lagos ou no interior de alguns tecidos do corpo.

2- Quem atualmente é considerado o vilão da atividade física,


lactato ou H+?
O íon hidrogênio (H+) está associado à acidose intramuscular, o que pode levar
à diminuição do pH muscular durante o exercício intenso. Esse acúmulo de H+
está mais diretamente relacionado à fadiga muscular e à redução da
capacidade de contração muscular.
Portanto, atualmente, muitos pesquisadores reconhecem que o lactato em si
não é o vilão da atividade física, mas sim o acúmulo de íons hidrogênio (H+) e
a acidificação muscular que podem ocorrer durante o exercício intenso. Além
disso, o lactato tem sido reconhecido como um importante combustível para os
músculos e outros órgãos, desempenhando um papel crucial na regulação do
metabolismo energético durante o exercício.
3- A medida de VO2max é definida como o máximo de O2
captado, transportado e utilizado em 1 min. Essa afirmativa
está certa ou errada?

A afirmativa está correta. O VO2 Máximo (ou consumo máximo de oxigênio) é a


quantidade máxima de oxigênio que um indivíduo pode utilizar durante
exercícios de alta intensidade. Ele é medido como “milímetros de oxigênio
utilizado em um minuto por quilograma de peso corporal”.

4- O débito cardíaco (DC) precisa aumentar durante o


exercício. Como o sistema cardiovascular consegue fazer
isso?

O débito cardíaco é o volume de sangue bombeado pelo coração por unidade


de tempo (normalmente expresso em litros por minuto), e é determinado pelo
produto da frequência cardíaca (FC) e o volume sistólico (VS), que é a
quantidade de sangue bombeada em cada batimento cardíaco.
Para aumentar o débito cardíaco durante o exercício, o sistema cardiovascular
utiliza vários mecanismos adaptativos: Aumento da Frequência Cardíaca (FC),
Aumento do Volume Sistólico (VS), Redistribuição do Fluxo Sanguíneo.

5- A prática regular de exercícios promove alterações nos


vasos sanguíneos. Cite 2 alterações abordadas em aula?

Vasodilatação Adaptativa: A prática regular de exercícios promove adaptações


nos vasos sanguíneos, resultando em uma maior capacidade de vasodilatação.
Isso significa que os vasos sanguíneos se tornam mais flexíveis e capazes de
se dilatar em resposta ao aumento da demanda metabólica durante o exercício.
Essa vasodilatação permite um melhor fluxo sanguíneo para os tecidos em
atividade, melhorando a entrega de oxigênio e nutrientes e auxiliando na
remoção de produtos metabólicos, como o dióxido de carbono.
Angiogênese: A prática regular de exercícios também pode estimular a
formação de novos vasos sanguíneos, um processo conhecido como
angiogênese. Isso resulta em uma rede vascular mais densa e eficiente,
facilitando o transporte de oxigênio e nutrientes para os tecidos em todo o
corpo. A angiogênese é especialmente importante nos músculos esqueléticos,
onde a demanda por oxigênio e nutrientes aumenta durante o exercício, e essa
adaptação ajuda a melhorar a capacidade aeróbica e a resistência muscular.

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