Transtornos de Personalidade - o Cluster B

TRANSTORNOS DE
PERSONALIDADE
DO CLUSTER B
Humberto Carneiro – Psicólogo 05/16518
humberto@intccrio.com.br
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11 e 12/08/2023 – Pós em TCC Regular
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Apresentações

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Personalidade
Como definir Personalidade?

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Personalidade
O conceito de personalidade,
em seu sentido literal, aparece
desde suas origens associado à
noção de pessoa. Pessoa, termo
derivado do latim persona, que
significa máscara
caracterizadora do personagem
teatral, designa, na abrangência
do termo, o homem em suas
relações com o mundo.
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Personalidade
Na história da Psicologia Clínica, o conceito
de Personalidade sempre foi um dos mais
questionados e investigados quanto a sua
validade teórica e empírica.
Isto em virtude da dificuldade de se
estabelecer uma definição conceitual de
ampla aceitação por parte dos integrantes
das diversas posições teóricas, bem como
por haver diferenças radicais sobre a gênese
e o desenvolvimento da personalidade entre
os paradigmas explicativos existentes.

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Definições de Personalidade (ChatGPT)
1. "A personalidade refere-se à organização relativamente estável e duradoura das
características psicológicas, comportamentos e sentimentos de um indivíduo que influenciam
sua interação com o ambiente." - Autor: Gordon Allport
2. "A personalidade é a totalidade dos traços emocionais e comportamentais de um indivíduo
que são característicos de seu ajustamento único ao ambiente." - Autor: Carl Rogers
3. "A personalidade é a estrutura organizada e dinâmica de características e padrões de
comportamento que tornam uma pessoa única e definem sua singularidade individual." -
Autor: Raymond Cattell
4. "Personalidade é a soma total de maneiras em que um indivíduo reage e interage com
outros." - Autor: Gordon W. Allport e H. S. Odbert
5. "A personalidade é a representação psicológica de quem somos em nossa existência
individual e social, incluindo nossos traços, motivações, crenças e valores." - Autor: Oliver P.
John e Sanjay Srivastava
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Definições de Personalidade (ChatGPT)
6. "Personalidade é a organização dinâmica dentro do indivíduo dos sistemas psicofísicos
que determinam seus pensamentos, sentimentos e ações." - Autor: Gordon Allport
7. "A personalidade é a estrutura subjacente do indivíduo, que consiste em características
duradouras que influenciam seu comportamento em várias situações." - Autor: Hans
Eysenck
8. "A personalidade é a maneira única pela qual um indivíduo pensa, sente e se comporta em
resposta ao ambiente ao seu redor." - Autor: Costa e McCrae
9. "Personalidade é a organização relativamente estável e única do caráter, temperamento,
intelecto e corpo que determina o ajustamento exclusivo de um indivíduo ao ambiente." -
Autor: William James
10. "A personalidade é a estrutura psicológica e social única que molda as respostas e ações
de um indivíduo em diferentes situações e ao longo do tempo." - Autor: Walter Mischel

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Definições de Personalidade
11. Personalidade é a organização do equipamento singular de comportamento
que um indivíduo adquiriu através de condições especiais de seu
desenvolvimento. (Lundin, R. W., Personalidade – Uma análise do comportamento. São Paulo: EPU, 1977.)
12. Padrões permanentes do indivíduo de respostas aos outros e ao ambiente e
de suas interações com estes. (Bee, H. e Boyd, D. A criança em desenvolvimento. Porto Alegre: Artmed,
2011)
13. Aspectos internos e externos peculiares relativamente permanentes do
caráter de uma pessoa que influenciam o comportamento em diferentes
situações. (Schultz, D. Teorias da Personalidade. São Paulo: Cengage Learning, 2015)
14. Personalidade é uma organização interna e dinâmica dos sistemas
psicofísicos que criam os padrões de comportar-se, de pensar e de sentir
característicos de uma pessoa. (Allport, G. Pattern and growth in personality. New York, NY: Holt,
Rinehart, & Winston)

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Personalidade
Qualidades psicológicas que

contribuem para os padrões
duradouros e distintos de
sentimentos, pensamentos e
comportamentos de um
indivíduo.
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• A personalidade é a organização complexa de
cognições, afetos e comportamentos que
fornecem direção e padrão (coerência) para a
vida da pessoa. Assim como o corpo, a
personalidade consiste em estruturas e
Personalidade processos e reflete tanto a natureza (genes)
quanto a criação (experiência). Além disso, a
personalidade inclui os efeitos do passado,
incluindo memórias do passado, bem como
como construções do presente e do futuro.

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Por que existem tantas definições?
1. Complexidade do conceito: A personalidade é um constructo psicológico complexo e multifacetado.
Ela engloba uma ampla variedade de traços, comportamentos, motivações, crenças e características
individuais que interagem entre si de maneira dinâmica.
2. Abordagens teóricas diversas: A psicologia da personalidade é uma área que abriga diversas
teorias e abordagens teóricas, cada uma com suas próprias perspectivas sobre o que constitui a
personalidade e como ela se desenvolve.
3. Desenvolvimento histórico: A definição e o entendimento da personalidade evoluíram ao longo do
tempo na história da psicologia.
4. Variação cultural e social: A concepção de personalidade também pode variar entre diferentes
culturas e contextos sociais.
5. Estudos e pesquisas empíricas: A pesquisa em personalidade muitas vezes adota diferentes
metodologias e medidas para avaliar características individuais.
6. Visão holística do indivíduo: Cada abordagem pode adotar uma visão holística ou reducionista da
personalidade, o que afeta a forma como ela é concebida e definida.
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E o temperamento?

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Algumas Dimensões do Temperamento
• Nível de atividade. Uma tendência a se mover frequente e vigorosamente em vez de
permanecer passivo ou imóvel.
• Aproximação/sentimentalidade positiva. Uma tendência a se mover na direção de
em vez de para longe de pessoas, situações ou objetos novos, geralmente
acompanhada por emoção positiva.
• Inibição e ansiedade. O lado inverso da abordagem anterior é uma tendência a
responder com medo ou afastar-se de pessoas, situações ou objetos novos.
• Sentimentalidade negativa/irritabilidade/raiva. Uma tendência a responder com
raiva, alvoroço, espalhafato ou irritabilidade; um limiar de frustração baixo.
• Controle esforçado/persistência na tarefa. Uma capacidade de permanecer
focado, de gerenciar atenção e esforço.

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Outras dimensões
• Ritmo: previsibilidade dos ciclos biológicos de fome, sono e eliminação.
• Adaptabilidade: quão facilmente uma resposta inicial é modificada perante uma
situação nova ou alterada.
• Limiar de responsividade: que quantidade de estimulação é necessária para evocar
uma resposta?
• Intensidade de reação: quão vigorosamente a criança responde a um estímulo.
• Qualidade do humor: o bebê é positivo ou negativo nas suas reações?
• Distratibilidade: quão facilmente um estímulo irrelevante pode alterar ou interferir
com o comportamento do bebê.

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Definição de
Temperamento
• Temperamento: “diferenças
individuais na reatividade e
autorregulação emocional,
motora e atencional que as
crianças consistentemente
exibem em todos os tipos de
ambientes e situações”.
• Temperamento fácil, difícil e de
aquecimento lento. (Thomas e
Chess, 1977)

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• Tem um humor de intensidade leve a
moderada e geralmente positivo;
Temperamento • Responde de forma adequada e serena à

novidade e à mudança;
Fácil • Desenvolve rapidamente horários regulares

de sono e alimentação;
• Aceita facilmente novos alimentos;
• Sorri a estranhos;
• Adapta-se facilmente a novas situações;
• Aceita a maioria das frustrações com pouca
rabugice;
• Adapta-se rapidamente a novas rotinas e às
regras de jogos novos.

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Temperamento Difícil
• Manifesta frequentemente humor
intenso negativo – chora muitas vezes e
alto e ri alto;
• Responde mal à novidade e à mudança;
• Dorme e come com irregularidade;
• Aceita lentamente novos alimentos;
• É desconfiado com estranhos;
• Adapta-se lentamente a novas
situações;
• Reage às frustrações com birras;
• Ajusta-se lentamente a novas rotinas.
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• Tem reações com intensidade moderada quer
positivas ou negativas;
• Responde lentamente à novidade e à
mudança;
• Dorme e come com mais regularidade do que a
criança difícil, mas com menos regularidade
do que uma criança fácil;
• Revela uma resposta inicial moderadamente
Aquecimento negativa a novos estímulos (um primeiro

encontro com uma pessoa nova, um local ou
uma situação);
Lento • Desenvolve gradualmente prazer por novos
estímulos após exposições repetidas e sem
pressão.

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Temperamento ou Personalidade?
TEMPERAMENTO PERSONALIDADE
É biologicamente determinado. Também é produto de elementos sociais.
Os traços temperamentais podem ser É compartilhada em períodos posteriores

identificados desde cedo na criança. do desenvolvimento.
Alguns traços como a extroversão podem É uma prerrogativa do ser humano.

ser identificados em outras espécies.

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“Embora essas diferenças no estilo ou no padrão de
resposta tendam a persistir durante a infância,
nenhum psicólogo estudando o temperamento
O sugere que tais diferenças individuais sejam
absolutamente fixas no nascimento. As diferenças
temperamento temperamentais inatas são moldadas, fortalecidas,
pode mudar? resolvidas ou neutralizadas pelos relacionamentos
e pelas experiências da criança”. (Bee, H. e Boyd, D.
A criança em desenvolvimento. Porto Alegre:
Artmed, 2011)

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Temperamento x Personalidade
• "Pensamos na timidez como um traço de temperamento, e
temperamento é uma espécie de precursor da personalidade", explica.
"Quando crianças muito pequenas começam a se envolver com outras
pessoas, você percebe uma variação no conforto que sentem ao falar
com um adulto desconhecido."
• Eley (Thalia Eley, professora de genética do desenvolvimento e do
comportamento no King's College London) diz que apenas cerca de
30% da timidez como característica se deve à genética; o resto vem
como uma resposta ao entorno.
• A maior parte do que sabemos sobre a genética da timidez vem de
estudos que compararam esta característica em gêmeos idênticos -
cópias genéticas perfeitas um do outro - com gêmeos não-idênticos -
que compartilham apenas metade dos mesmos genes.
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Temperamento x Personalidade
• Na última década, cientistas como Eley começaram a examinar o
DNA em si para tentar encontrar variantes genéticas que possam
afetar a personalidade e a saúde mental.
• Cada variante genética individual tem um efeito minúsculo, mas
quando você considera as milhares de combinações possíveis, o
impacto começa a ser mais perceptível. Mesmo assim, a influência
dos genes na timidez não pode ser tomada isoladamente.
• "Não haverá um, dez ou cem genes envolvidos. Haverá milhares",
diz Eley. "Então, se você pensar em todo o genoma de ambos os
pais [de uma criança], existem centenas de milhares de variantes
genéticas relevantes".
• https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-49326295
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Precursores da Personalidade
• Hipócrates: sangue, fleuma, bílis amarela e bílis negra
• Correspondem a: sanguíneo, fleumático, colérico e melancólico
1. Tipo sangüíneo: Alegre, comunicativo e despreocupado. Sente emoções
momentâneas de forma intensa, reage rápido as situações e não costuma guardar
rancores.
2. Tipo colérico: Mandão, impetuoso e líder. Sente emoções de forma intensa, reage
rápido as situações e costuma guardar rancores.
3. Tipo melancólico: Pensador, criativo e pessimista. Sente emoções de forma

intensa, é lento para reagir as situações e costuma remoer mágoas.
4. Tipo fleumático: Controlado, equilibrado e passivo. Sente emoções de forma fraca,

é lento para reagir as situações e não guarda rancores.

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Desde muito cedo se entendeu que a personalidade seria
constituída por partes menores que se agrupariam para
formar um todo, essas partes são os traços de
personalidade.
Traços de Eysenck (1975) definiu dois super-traços, extroversão e

neuroticismo (também chamado de estabilidade
Personalidade emocional).
Wiggins (1979) também partiu de um modelo de dois

traços, considerando a dominância e o amor como
fundamentais.

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Allport e Henry Odbert (1936) contaram 17.953 palavras
pessoalmente descritivas na edição de 1925 do Novo
Dicionário Internacional Webster, cerca de um quarto das
quais descrevia características de personalidade.
O surgimento
Cattel (1949) constrói o Questionário de 16 Fatores da
Personalidade (16-PF Scale)
da Teoria dos
Cinco Fatores McCrae e Costa (1983) estavam defendendo um modelo
da personalidade com três fatores
Inventário dos Cinco Fatores da Personalidade (1985): o

NEO-PI

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Neuroticismo (Estabilidade Emocional)
Indivíduos que têm pontuação elevada na dimensão Neuroticismo tendem a ser mais propensos a
mudanças de humor e reatividade emocional. As seis facetas do neuroticismo são:
• Ansiedade: medo, tensão, inquietação.

• Raiva: tendência a experimentar frustração e amargura, bem como raiva.
• Depressão: propensão a experimentar sintomas depressivos, como perda de energia, dificuldade de
concentração e problemas com o sono.
• Embaraço: desconforto em torno dos outros; frequentes experiências de vergonha e constrangimento.
• Impulsividade: incapacidade de controlar desejos ou impulsos.
• Vulnerabilidade: dificuldade em lidar com o estresse; dependência de outros para apoio.

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Extroversão
As pontuações baixas na dimensão Extroversão tendem a indicar uma fonte de energia mais interna,
enquanto as pontuações elevadas denotam uma fonte externa de energia. As seis facetas da extroversão
são:
• Acolhimento: facilidade de aproximar-se das outras pessoas; carinhoso e amigável.

• Gregarismo: preferência pela companhia dos outros; evitar estar sozinho.
• Assertividade: tendência para liderar e dominar situações sociais.
• Atividade: disposição energética; estilo de vida acelerado e propensão para ocupação.
• Busca de Sensações: desejo de alegria e estimulação; preferência por ruído.
• Emoções Positivas: tendência a experimentar emoções positivas; inclinação para o otimismo.

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Abertura à Experiência
A abertura para a experiência, enfoca a apreciação da arte e da beleza, bem como uma recepção geral à
novidade. Cada um dos cinco fatores é dividido em seis facetas distintas. As facetas da abertura à
experiência incluem:
• Fantasia: vida mental ativa e forte imaginação; vida interior rica e criativa.
• Estética: forte valorização da arte e da beleza; movido pela poesia, arte e música.
• Sentimentos: receptivos aos próprios sentimentos e emoções; sentir emoções muito intensamente.
• Ações variadas: dispostos a explorar novos lugares, experimentar novos alimentos e experimentar
novas atividades.
• Ideias: curiosidade intelectual; gozo por argumentos filosóficos e quebra-cabeças.
• Valores: pronto para explorar e avaliar seus próprios valores sociais, políticos e religiosos.

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Amabilidade
A amabilidade, que gira em torno da ideia de confiança, honestidade e conformidade fala de
indivíduos que são agradáveis tendem a ser mais simples e tolerantes por natureza. As seis facetas
são:
• Confiança: inclinado a acreditar que os outros são honestos e bem-intencionados.

• Franqueza: na expressão de opiniões e pensamentos.
• Altruísmo: fortemente movido e dedicado à promoção do bem-estar dos outros; extremamente
generoso.
• Complacência: inibição da agressão, deferência aos outros em conflitos interpessoais.
• Modéstia: humildade em falar de realizações próprias.
• Sensibilidade: altamente simpático e preocupado com os outros.

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Conscienciosidade
A conscienciosidade, gira em torno da ideia de organização e perseverança. As seis facetas da
conscienciosidade são:
• Competência: capacidade de lidar com desafios e dificuldades da vida.

• Ordem: clareza e abordagem metódica das tarefas; clareza na vida.
• Senso de Dever: governado pela consciência; muito dogmático em seus valores.
• Esforço por Realizações: disposição para trabalhar duro; fortemente motivado por metas.
• Autodisciplina: capacidade de seguir com as tarefas e limitar a distração.
• Ponderação: tendência a contemplar cuidadosamente as decisões antes de agir.

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Folha corrigida do
inventário de
personalidade NEO PI-R
Melissa, 42 anos, trabalha na área de TI
de uma empresa de mídias digitais.
Centrada, racional, tem um histórico de
sucesso, muito embora tenha tido
algumas decepções no trabalho ao
longo da vida profissional. Perfil mais
técnico, prefere fazer as coisas de
forma mais solitária. Tem um
relacionamento estável, com filhos, e
atualmente busca uma nova posição
em uma empresa onde possa ganhar
melhor e ser mais desafiada. Sua
família de origem era estruturada e
seus pais até hoje são casados e
frequentam os momentos em família
harmonicamente.

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Folha corrigida do
inventário de
personalidade NEO PI-R
Jonas, 38 anos, foi criado desde
pequeno enfrentando muitas
dificuldades financeiras. O pai é
porteiro e a mãe costureira, mas
fizeram de tudo para que ele tivesse
ensino superior. O pai bebia muito, e a
mãe trabalhava fora, de modo que ele
era deixado sozinho em casa por
períodos muito longos, por vezes o dia
todo. Durante esses dias, sempre
arranjava o que fazer, mas ficava
sempre muito triste por nunca saber a
que horas os pais retornariam. Por
conta desses longos momentos
solitários, demorou a aprender a falar
algumas palavras. Hoje é um bem
sucedido diretor de empresas, mas luta
contra o vício em nicotina.
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Big Five nos Animais

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Componentes Centrais e Periféricos

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O que parece:

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O que é:

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Transtornos de Personalidade

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Transtorno
(Do Latim TRANS, “através”, mais TORNARE, “fazer dar voltas, arredondar”.)
Contrariedade: aborrecimento, adversidade, contrariedade, contratempo,

decepção, descontentamento, desengano, desgosto, desordem, dificuldade,
infelicidade, prejuízo, problema.
Impedimento: atravancamento, bloqueio, embaraço, estorvo, impedimento,

incômodo, maçada, obstáculo, obstrução.
Perturbação mental: desarranjo, desconcerto, agitação, aflição, perturbação,

alteração, desorganização, disfunção, distúrbio, inquietação.

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Transtorno
1. Ação ou efeito de transtornar(-se).
2. Grande aborrecimento.
3. Qualquer ocorrência que promova um entrave.
4. Ligeira perturbação ocasionada no organismo: Teve
um transtorno gástrico, mas agora já está bem.
5. Desordem mental, comportamental ou emocional:
“Hão de ter reparado que não anda bom; tem suas
horas de esquecimento, de transtorno, de confusão,
vai tratar-se, por enquanto preciso que descanse”
(MA4).
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Transtorno
Michaelis
1. Tudo aquilo que atrapalha; perturbação, transtorno.
2. Aquilo que apresenta ou provoca funcionamento ou
situação anormal; defeito, desarranjo, desajuste.
3. Perturbação da ordem; tumulto, desordem, agitação,
motim.
4. MEDICINA Disfunção orgânica; doença.
5. METEOROLOGIA Divergência local das condições
normais, ou médias, do vento.

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Transtorno
Desordem
1. Falta de ordem, de organização ou de
arrumação; bagunça, confusão,
desorganização, envolta, sinagoga,
turbação.
2. Situação de disputa, de desentendimento
entre pessoas; briga, rixa.
3. Expressão pública de insatisfação; caos,
motim, revolta, tumulto.
4. Ausência de nexo, de coerência.
5. MEDICINA Perturbação ou anormalidade
de função; estado mórbido, físico ou
mental.
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Em outros idiomas
• Em inglês: personality
disorders – distúrbios ou
desordens
• Em francês: troubles de la
personnalité – problemas
ou desordens
• Em espanhol: desorden de
personalidad – desordem

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Definição de
Transtorno de
Personalidade
• Um transtorno da personalidade é um
padrão persistente de experiência
interna e comportamento que se desvia
acentuadamente das expectativas da
cultura do indivíduo, é difuso e
inflexível, começa na adolescência ou
no início da fase adulta, é estável ao
longo do tempo e leva a sofrimento ou
prejuízo. (DSM-5)

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Uma definição de
Transtorno de
Personalidade
A incapacidade de
ajustar seu
comportamento
com base na
situação em que
você está InTCC Rio – Ensino, Pesquisa e Atendimento Individual e Familiar
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Caminho
1 • É ego-sintônico?
2 • É generalizado?
3 • As coisas têm causas externas?
4 • Padrão comportamental duradouro?
5 • Inflexível em todo o contexto?

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Definição de Transtorno de
Personalidade

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Transtorno de
Personalidade
Grupo A – esquisitos ou
excêntricos
• TP paranoide é um padrão de
desconfiança e de suspeita
tamanhas que as motivações
dos outros são interpretadas
como malévolas.
• TP esquizoide é um padrão de
distanciamento das relações
sociais e uma faixa restrita de
expressão emocional.
• TP esquizotípica é um padrão
de desconforto agudo nas
relações íntimas, distorções
cognitivas ou perceptivas e
excentricidades do
InTCC Rio – Ensino, Pesquisa e Atendimento Individual e Familiar comportamento.
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Transtorno de Personalidade
TP Visão de Si Visão dos Outros Principais Crenças Estratégias Principais
• Paranóide • Correto • Interferentes • Os motivos são suspeitos • Cautela
• Inocente • Maliciosos • Esteja em guarda • Procure motivos
• Nobre • Discriminadores • Não confie ocultos
• Vulnerável • Motivos Abusivos • Acuse
• Esquizóide • Autossuficiente • Intrusivos • Os outros não são gratificantes • Mantenha a distância
Solitário Relacionamentos são confusos e
indesejáveis
• Esquizotípica • Irreal • Não confiável • (Estranho, supersticioso, • Preste atenção e
• Desapegado • Malévolo pensamento mágico; por neutralize a malévola
• Solitário exemplo, crenças em atenção de outros
• Vulnerável clarividência, telepatia ou "sexto • Ficar sozinho
• Supernaturalmente sentido" são centrais na • Esteja vigilante para
sensível estrutura de crenças.) forças sobrenaturais ou
• Talentoso eventos
“É melhor ficar isolado dos
outros.”

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Transtorno de
Personalidade
Grupo B – dramáticos, emotivos, erráticos –
impulsividade/empatia
• TP antissocial é um padrão de desrespeito
e violação dos direitos dos outros.
• TP borderline é um padrão de instabilidade
nas relações interpessoais, na autoimagem
e nos afetos, com impulsividade acentuada.
• TP histriônica é um padrão de
emocionalidade e busca de atenção em
excesso.
• TP narcisista é um padrão de
grandiosidade, necessidade de admiração e
falta de empatia. InTCC Rio – Ensino, Pesquisa e Atendimento Individual e Familiar
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• Antissocial • Solitário • Vulneráveis • Tenho direito de infringir regras. • Contra-ataque

• Autônomo • Podem ser • Os outros são otários, trouxas. Ataque
• Forte explorados • Os outros são 'exploráveis'. Roube
Engane, manipule
• Borderline • Vulnerável • Perigosos • Posso ser abandonado e agredido. • Manipulação
• Intrinsecamente • Malvados • Devo ficar vigilante para que os • Sedução
• Inaceitável outros não me maltratem. • Atos suicidas e
• Impotente • Não consigo reverter quadros parassuicidas
desfavoráveis.
• Histriônico • Glamoroso • 'Seduzíveis’ • As pessoas estão aí para me servir ou • Use a dramaticidade
• Impressionante • Receptivos admirar. • Use o charme
• Admiradores • Elas não têm direito de negar meus • Acessos temperamentais
justos direitos. • Choro
• Eu posso seguir meus sentimentos. • Gestos Suicidas
• Narcisista • Especial, único • Inferiores • Visto que sou especial, eu • Use os outros
• Merecedor de • Admiradores mereço regras especiais • Transcenda as
regras especiais • Eu estou acima das regras regras
• Superior • Eu sou melhor que os outros • Manipulador
• Acima das regras • Competitivo
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Transtorno de
Personalidade
Grupo C – ansiosos ou medrosos
• TP evitativa é um padrão de
inibição social, sentimentos de
inadequação e hipersensibilidade a
avaliação negativa.
• TP dependente é um padrão de
comportamento submisso e
apegado relacionado a uma
necessidade excessiva de ser
cuidado.
• TP obsessivo-compulsiva é um
padrão de preocupação com
ordem, perfeccionismo e controle.
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• Evitativo • Vulnerável a • Críticos • E terrível ser rejeitado. • Evitar situações de
depreciação • Depreciadores • Se as pessoas conhecerem meu avaliação
• Rejeição • Superiores verdadeiro eu, me rejeitarão. Evitar sentimentos ou
• Socialmente • Não consigo tolerar pensamentos
incapaz sentimentos desagradáveis. desagradáveis
• Incompetente
• Dependente • Carente (Idealizados) • Necessito das pessoas para • Cultivar relacionamentos
• Fraco • Provedores sobreviver, ser feliz. de dependência
• Indefeso • Apoiadores • Necessito de um fluxo contínuo
• Incompetente • Competentes de apoio e encorajamento.
• Obsessivo- • Responsável • Irresponsáveis • Eu sei o que é melhor. • Aplicar regras
Compulsivo • Confiável • Negligentes • Os detalhes são cruciais. • Perfeccionismo
• Obstinado • Autoindulgentes • As pessoas deveriam fazer • Avaliar, controlar, criticar,
• Competente • Incompetentes melhor, tentar com mais afinco. punir.
• “Deveres”

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Prevalência e Tratamento
Prevalência
• 5,7% para Grupo A
• 1,5% para Grupo B
• 6,0% para Grupo C
Tratamento: DBT, TCC, Terapia dos Esquemas, Terapia de Grupo,

Terapia de Casal, Medicação (Psiquiatria)

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Outros Transtornos
de Personalidade
• Mudança de personalidade devido a outra condição médica é uma
perturbação persistente da personalidade entendida como decorrente dos
efeitos fisiológicos diretos de uma condição médica (p. ex., lesão no lobo
frontal).
• Outro TP especificado e TP não especificado são categorias utilizadas para
duas situações: 1) o padrão da personalidade do indivíduo atende aos
critérios gerais para um transtorno da personalidade, estando presentes
traços de vários transtornos da personalidade distintos, mas os critérios
para qualquer um desses transtornos específicos não são preenchidos; ou
2) o padrão da personalidade do indivíduo atende aos critérios gerais para
um transtorno da personalidade, mas considera-se que ele tenha um TP
que não faz parte da classificação do DSM-5 (p. ex., TP passivo-agressiva).

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Modelo
Alternativo
dos TP
55
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Funcionamento da Personalidade

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Traços

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Traços

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Traços

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Traços

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Traços

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Vamos falar do
Cluster B

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Grupo B – dramáticos, emotivos, erráticos – impulsividade/empatia
• TP antissocial é um padrão de desrespeito e violação dos direitos
dos outros.
• TP borderline é um padrão de instabilidade nas relações
interpessoais, na autoimagem e nos afetos, com impulsividade
acentuada.
• TP narcisista é um padrão de grandiosidade, necessidade de
admiração e falta de empatia.
• TP histriônica é um padrão de emocionalidade e busca de atenção
em excesso.
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Prevalência e Tratamento
Prevalência
• 5,7% para Grupo A
• 1,5% para Grupo B
• 6,0% para Grupo C
Tratamento: DBT, TCC, Terapia dos Esquemas, Terapia de Grupo,

Terapia de Casal, Medicação (Psiquiatria)

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Sinais diagnósticos
Um outro
O paciente pode significativo pode O paciente não adere
dizer: “eu sempre fui dizer : “ele sempre ao regime
assim” fez isso, desde terapêutico
pequeno”
O paciente,
O paciente parece
supostamente, apoia
A terapia parece ter totalmente
as tarefas, pois
chegado a uma súbita inconsciente do
expressa interesse e
parada sem nenhuma efeito que o seu
intenção de mudar,
razão aparente comportamento tem
mas não realiza as
sobre os outros
ações combinadas
Os problemas de
personalidade do
paciente parecem ser
aceitáveis e naturais
para ele
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Transtorno Antissocial
• Antissocial • Solitário • Vulneráveis • Tenho direito de infringir regras. • Contra-ataque

• Autônomo • Podem ser • Os outros são otários, trouxas. Ataque
• Forte explorados • Os outros são 'exploráveis'. Roube
Engane, manipule

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Continuum

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Continuum
Transtorno de Personalidade Antissocial Sociopatia Psicopatia
Quebra de regra perpétua e desrespeito aos
Socialmente habilidoso Provavelmente não tem habilidades sociais
direitos dos outros
Habilidades sociais limitadas e habilidades de Alta probabilidade de violência se atender às
Predisposição variada à violência
engajamento suas necessidades
Probabilidade de impulsividade ou
Probabilidade de comportamento criminoso
comportamento criminoso oportunista, Componente genético e falta de respostas
impulsivo ou oportunista, correr riscos
assumir riscos excessivos, impulsivo ou automáticas de sobressalto (não se assustam)
excessivos, violência impulsiva ou oportunista
violência oportunista
É improvável que prejudique a família, O comportamento pode ser errático e Comportamento tipicamente controlado,
membros e amigos de propósito suscetível à violência embora possa parecer impulsivo
Propensa a parecer superficialmente Probabilidade de crimes premeditados com
apropriado em relacionamentos sociais e riscos calculáveis, oportunismo criminoso,
muitas vezes é um predador social fraude, violência calculada ou oportunista
Dificuldade em manter relacionamentos
normais
Valoriza relacionamentos de auto-serviço
Potencial para ferir familiares e amigos sem
se sentir culpado

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Descrição
Geral
• Padrão global de desrespeito e
violação dos direitos alheios.
• Sinônimos:
• Psicopatia
• Sociopatia

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Não sentem culpa,
vergonha ou nojo
Características
Marcantes 1
Buscam prazer,
poder e ganhos
pessoais
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Não se conformam às Enganam, mentem e
Demonstram pouco ou
normas pertinentes a um manipulam os outros, a fim
nenhum remorso pelas
comportamento dentro de de obter vantagens
consequências de seus atos
parâmetros legais pessoais ou prazer
Características Podem mentir

Um padrão de
impulsividade pode ser
Tendem a ser irritáveis ou
agressivos e podem
Marcantes 2 repetidamente, usar nomes
falsos, ludibriar ou fingir
manifestado por um
fracasso em planejar o
futuro
repetidamente entrar em
lutas corporais ou cometer
atos de agressão física
Não deve ocorrer

Desrespeito imprudente Tendem a ser consistente e
exclusivamente durante o
pela segurança própria ou extremamente
curso de Esquizofrenia ou
alheia irresponsáveis
de um Episódio Maníaco

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Em síntese
• Sem empatia • Volúveis
• Cínicos • Facilidade com as palavras
• Irresponsáveis e exploradores em seus
• Insensíveis
relacionamentos sexuais
• Arrogantes • Irresponsáveis na condição de pai ou mãe
• Encanto superficial e não sincero • Mais propensos a morrer prematuramente
• Podem experimentar: disforia , tensão,
• Vaidosos
incapacidade de tolerar o tédio
• Auto suficientes • Podem ter humor depressivo.

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Transtornos associados
• Depressivos
• Relacionados a Substâncias
• Jogo Patológico
• Outros transtornos de Controle dos Impulsos

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Fatores e
características
Fatores predisponentes:
• Transtorno de Conduta
• CUIDADOS PARENTAIS INSTÁVEIS OU
IMPREVISÍVEIS
• ABUSO (S)
Características:
• Baixa situação sócio econômica e contextos
urbanos;
• Mais comum em homens;
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Afeto:
• Não há um padrão específico ou
definitivo.
• CARACTERÍSTICA CENTRAL: falha no
processamento emocional.
Características
Marcantes 3 Relacionamentos interpessoais:
• NÃO HÁ UM PADRÃO ESPECÍFICO.
• Podem ser sofisticadamente hábeis em
suas ações, quanto carentes de
estratégias básicas.

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Características Marcantes 4
Controle de impulsos:
Excelente controle dos impulsos (há paciência para agir).
Mas pode haver déficit no controle de impulsos.
Alternância entre ambas as abordagens.

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No Cinema
• Prenda-me se for capaz
• Silêncio dos Inocentes
• Seven
• You (Netflix)
• Psicopata Americano

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Prenda-me se for capaz

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You

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Psicopata Americano

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Na vida real – Ted Bundy

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James Fallon
• Estudava durante anos com pesquisas de escaneamento cerebral de
psicopatas
• Em perguntas a colegas e conhecidos todos descreveram características
• Descobriu que na família possuía um tataravô que tinha matado a mãe,
uma tia avó que matou o pai e a madrasta com um machado e outros 6
assassinos na sua família de origem
• Não existe um gene para psicopatia, mas diversos que atuando em
conjunto contribuem muito para:
• Reduzir resposta de medo/ ansiedade
• Controle de impulso
• Emoção basal mais baixa e baixa atividade cerebral nos lobos frontal e temporal
• Talvez o que o tenha salvado de não se tornar um infrator é que ele teve
uma boa infância, sem abusos físicos.
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Diagnóstico diferencial
• Episódio Maníaco – delitos podem ocorrer somente dentro do
episódio
• TPN – o TPAS não necessita tanto de admiração e não

necessariamente invejam dos outros
• TPH (aqui, a manipulação visa conquistar atenção)
• TPB (aqui, a manipulação é para obter apoio, atenção e cuidados

no TPAS, para obter vantagens)
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Profissões
Preferidas (ou
Preteridas)
pelos
Antisociais

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Tratamento TPAS

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Modos Criança
Tratamento Criança vulnerável

Criança zangada
TPAS
Criança impulsiva/indisciplinada
Criança feliz
Estilos de enfrentamento desadaptativos
Capitulador complacente
• Terapia dos Esquemas Protetor desligado
(Bernstein, Arntz, & de Hipercompensador
Vos, 2007; Keulen-de Modos pai/mãe disfuncional
Vos, Bernstein, & Arntz, Pai/mãe punitivo/crítico
2014; Sun, 2014). Pai/mãe exigente
Modos TPAS
Autoengrandecimento
Valentão e ataque
Vigarista e manipulativo
Predador
Supercontrolador
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Tratamento A criança aprende que pode exigir respeito
dos outros e superar seus sentimentos de
TPAS medo e vergonha por tornando-se um
predador: bloqueando seus sentimentos,
incluindo sentimentos de compaixão e
• Modo Predador
remorso; aprender a reconhecer as
fraquezas nos outros, enquanto não
mostrando sinais de fraqueza; afirmando
seu poder e autoridade sempre que possível,
especialmente pelo uso da força, para fazer
com que outros o temam; e aprendendo a
usar engano, charme e manipulação para
cair nas graças de vítimas em potencial
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Tratamento
Esquemas Prevalentes
TPAS
• Dependência/Incompetência
• Terapia dos Esquemas
• Defectividade/Vergonha
• Fracasso
• Desconfiança/Abuso
• Subjugação
• Vulnerabilidade

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Motivação para Tratamento

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Comportamentos: Ganhos Secundários

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Tratamento TPAS
• Dedicação muito maior no envolvimento do paciente com as metas
de terapia – o que mudar?
• Modelo RNR – Risco – Necessidade – Responsividade: modelo
muito utilizado na esfera penal
• Prognóstico pouco favorável
• Aprendizado das consequências legais das ações
• Baixa adesão ao tratamento

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Tratamento TPAS
• Levar o paciente a um processo mais abstrato e elevado de pensamentos e
considerar mais o interesse dos outros
• Testar soluções alternativas p/modificar antigas regras de vida
• Desafiar a convicção de estarem sempre certos
• Aumentar o respeito por regras e compromissos
• Incentivar o controle da impulsividade
• Orientação clara quanto ao transtorno e ao tratamento
• Identificação de crenças disfuncionais
• Quadro de vantagens e desvantagens para revisão de escolhas
• Identificar situações onde existam problemas e tensões para avaliar escolhas
mais adaptativas

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Apego
• Necessidade de proximidade e conexão
com a qual seres humanos nascem,
preparados para se ligar a uma pessoa.
• Padrões comportamentais inatos como
sorrir, agarrar-se, seguir, chamar e a
própria sucção, fazem parte do sistema
de apego.
• Atuam a fim de garantir a
sobrevivência (proteção), uma vez que
servem para aproximar a figura do
cuidador e evocar comportamentos de
cuidado, como tocar, segurar, acalmar,
alimentar, entre outros (Agrawal, 2004;
Bowlby, 2002).
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Apego
• A expressão emocional é a única

forma de expressão que o bebê
tem com sua mãe (ou cuidador)
nos estágios iniciais da vida.
• A reciprocidade entre os
comportamentos da criança e seu
cuidador formam um vínculo
afetivo e social entre eles,
chamado de apego.

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Apego e
Homeostase
• Todos nós possuímos um
estado fisiológico de
equilíbrio chamado
homeostase.
• Os sistemas biológicos
são sensíveis à quebra da
homeostase
(temperatura, luz,
pressão, dor, conforto) –
sensações internas e
externas.
• A quebra da homeostase
ativa o sistema de apego.
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Apego
• O cuidador é a pessoa
responsável por desativar o
sistema de apego,
reestabelecendo o equilíbrio.
• Conforme a criança vai
crescendo, ela internaliza
habilidades de regulação,
primeiramente exercidas de
forma externa pelo cuidador.
• O sistema de apego vai sendo
moldado pelas experiências,
tornando-se corrigido para a
meta (proximidade ou
comunicação), de acordo com os
feedbacks recebidos.
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Apego
• A partir dessa relação primária
e da qualidade das respostas do
cuidador, a criança desenvolve
Modelos Internos de
Funcionamento (MIF) do self e
dos outros, que vão mediar os
demais relacionamentos ao
longo da vida.
• Eles organizam informações
sobre o mundo, formando
modelos funcionais que
possibilitam predizer eventos e
planejar como devemos
responder a eles, guiando nosso
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Apego
• Esses modelos de
comportamento, apesar de
estarem sujeitos à mudança,
dependendo das demais
experiências ao longo da vida, são
relativamente estáveis, e
funcionam como um filtro através
do qual a realidade é vista,
produzindo significado.
• As expectativas desenvolvidas a
respeito de si mesmo, dos outros
e do mundo teriam origem nessas
experiências iniciais com o
cuidador (Bowlby, 1969, 2002,
2004)
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Apego
• Um modelo interno de funcionamento dos
outros vai sendo construído a partir da
confiança, ou não, da figura de apego, em
especial em sua disponibilidade nos
momentos em que a criança demanda
apoio (físico ou emocional), assim como a
qualidade das respostas nessas ocasiões.
• Essas experiências formam mapas
cognitivos, que permitem que o indivíduo
possa imaginar a maneira como o mundo
físico e as pessoas se comportarão, com
base nos padrões de interação sociais
vividos nessas primeiras relações.
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Apego
• Duas variáveis são importantes:

presença (ou ausência) e
responsividade (qualidade das
respostas emitidas).
• Figuras de apego presentes e
responsivas promovem apego
seguro.
• Essa interação constrói um senso
de segurança e uma
representação mental positiva do
próprio self e dos outros.

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Apego
• Modelos mentais negativos a
respeito de si e dos outros
formam-se quando a figura de
apego falha em exercer sua
função: não está disponível de
forma consistente, não dá o
suporte necessário, as buscas
por proximidade não ajudam a
retornar ao estado de
homeostase (podendo inclusive
ser fonte de ameaça e medo.
• Não há sensação de segurança
consistente.
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• Os estilos de apego são exatamente esses
padrões de significação da realidade,
assim como de respostas (cognitivas,
comportamentais e afetivas) que se
Apego formam nas tentativas de adaptação da
criança ao ambiente, corrigindo o
comportamento para a meta, de acordo
com a satisfação ou frustração das
necessidades.

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TPAS e Apego

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Pausa Filosófica

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O que nos faz
bons ou maus?
Dotes Inatos
• Um senso moral: nossa capacidade de distinguir
entre ações gentis e cruéis
• Empatia e compaixão: sofrer com a dor dos que
nos cercam e ter vontade de acabar com esse
sofrimento
• Um senso rudimentar de equidade: uma
tendência a favorecer divisões equitativas dos
recursos
• Um senso rudimentar de justiça: o desejo de ver
boas ações recompensadas e as más ações
punidas

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O dilema do trem
• Divisão da turma em dois grupos e apresentação do dilema do
trem.

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O dilema do trem
• Grupo 1
Um sujeito caminhando próximo a uma linha férrea vê um grupo de 5

pessoas amarradas aos trilhos, enquanto o trem em alta velocidade vem
se aproximando. Vendo o perigo iminente, ele constata que há uma
bifurcação nos trilhos que pode ser acionada com uma chave. Entretanto,
ao acionar esta chave, o trem será redirecionado para outro ramal, onde
há uma única pessoa amarrada aos trilhos.
No lugar dele, você acionaria a chave, desviando o trem do grupo de 5

pessoas e matando a outra pessoa?
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O dilema do trem
• Grupo 2
Um sujeito caminhando próximo a uma linha férrea vê um grupo de 5

pessoas amarradas aos trilhos, enquanto um trem vem se aproximando.
Vendo o perigo iminente ele aciona o rádio e recebe a instrução do
controlador de tráfego de que para parar o trem será necessário colocar
um objeto pesado nos trilhos, pois assim ele acionará o sistema de freios
automático e evitará o desastre. No entanto, tendo que tomar uma
decisão rápida, o sujeito percebe que a única forma de resolver esse
dilema é empurrando uma pessoa sobre os trilhos, o que irá mata-la.
No lugar dele, você empurraria a pessoa sobre os trilhos, acionando o

sistema de freis do trem e matando a pessoa que por ali passava?
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O dilema do trem
• Do ponto de vista racional e matemático o dilema é exatamente o
mesmo. O resultado final é sempre morrer uma pessoa ao invés de
morrerem 5.
• Do ponto de vista da moral, no segundo caso há contato com a
pessoa e um grau de responsabilidade aparentemente maior,
motivo pelo qual a maioria das pessoas nesse caso não empurra a
pessoa sobre os trilhos.
• Conclusão: não somos consequencialistas inatos – a moralidade de
um ato parece mais importante que seu resultado.

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Empatia versus compaixão
• A empatia pode ser produto de uma escolha moral, e não a causa
dessa escolha – podemos ver uma pessoa recebendo um prêmio e
optar por sentir seu nervosismo e seu orgulho
• A empatia não é indispensável para motivar a compaixão – se uma
pessoa está se afogando num lago gelado nos jogamos sem que
isso passe pela experiência da empatia
• Podemos ter empatia sem compaixão – “isso que estão fazendo é
horrível e insuportável, por favor, matem os judeus onde eu não
possa testemunhar”
• Podemos ter empatia mas desejar que o sofrimento continue – nas
penas de morte e situações de vingança
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O Narcisista
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Origem do termo
Segundo a lenda, Narciso nasceu na região grega da
Boécia. Ele era muito belo e quando nasceu um dos
oráculos, chamado Tirésias, disse que Narciso seria muito
atraente e que teria uma vida bem longa. Entretanto, ele
não deveria admirar sua beleza, ou melhor, ver seu rosto,
uma vez que isso amaldiçoaria sua vida
Além de ter uma beleza estonteante, a qual despertava a
atenção de muitas pessoas (homens e mulheres), Narciso
era arrogante e orgulhoso. E, ao invés de se apaixonar por
outras pessoas que o admiravam, ele ficou apaixonado
por sua própria imagem, ao vê-la refletida num lago.

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Evoluções do conceito
• Otto Rank (1911) – primeiro artigo psicanalítico sobre vaidade e
narcisismo
• Em 1914, Freud conceituou a expressão do narcisismo como a
repressão de qualquer informação ou emoção que diminua o
senso de si do indivíduo, bem como o reconhece como uma
construção dimensional que se estende de um autoconceito
equilibrado a um autoconceito obcecado – grandiosidade
• Horney (1939/1966) avançou na conceituação do narcisismo e o
definiu como auto inflação e amor, e admiração pelo valor de si
que não tem igual
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• A visão de Horney convergiu com a abordagem de Freud de que o
narcisismo decorre de cuidadores sem amor, e ele postulou que, se
os pais não amassem as crianças por seus “eus reais”, eles
compensariam criando versões infladas de si mesmos para buscar
admiração e atenção
• Kernberg (1967, 1970) usou o termo "estrutura de personalidade
narcísica", reconhecendo o aspecto dimensional ao reconhecer a
profundidade em que o narcisismo pode existir, variando de
normal a patológico

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• O termo “transtorno de personalidade narcisista” foi usado pela
primeira vez por Kohut (1968) para descrever o funcionamento
caracterológico de longo prazo como um mecanismo contra
ameaças percebidas e medo

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Origens do narcisismo – histórico
• Kernberg (1975, 1986) propôs que a rejeição parental, a
desvalorização e um ambiente emocionalmente invalidante
combinado com as inconsistências parentais ou parentalidade
auto absorvida (interagindo com seus filhos apenas para atender
às próprias necessidades dos pais) resultaram no
desenvolvimento do narcisismo
• Como resultado desse estilo parental, a criança se retrai e cria uma
auto grandiosidade patológica.

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A criança cria O falso eu e o outro
Aspectos autênticos Aspecto fantasiado
aspectos fantasiados é criado como
da criança interagem de pais amorosos
de si mesmo e do refúgio da dura
com o mundo idealizados e outros
mundo realidade
• Kohut (1966, 1972, 2011) propôs que a criança cria dois sistemas
de “perfeição narcísica” para compensar deficiências maternas
inevitáveis, como a capacidade de resposta empática prejudicada
• Em decorrência de comportamentos maternos que transmitem
“tudo o que é bom está dentro da criança e que tudo que é ruim é
externo”, a criança cria um self grandioso na tentativa de
estabilizar e mitigar a ruptura dessa visão internalizada
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• Outra teoria do desenvolvimento narcisista é a teoria da
aprendizagem social do narcisismo de Millon (1981). Essa teoria
afirma que o narcisismo se desenvolve não por desvalorização dos
pais, mas como resultado da supervalorização dos pais. Por isso, a
criança é tratada como uma pessoa única, recebe muita atenção e é
levada pelos pais a acreditar que ela é adorável por ser perfeita
• Devido a essa superavaliação irrealista do eu, o futuro indivíduo
com TPN cria ilusões do eu como perfeito e excessivamente
merecedor, apesar das evidências ou esforços que fundamentam
essas crenças
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• Com o passar do tempo, a criança presume tratamento semelhante
dos outros e utiliza estratégias arrogantes e exigentes na tentativa
de provocar reações positivas quando seus pais não estão
disponíveis. Essa estratégia cria uma tendência a tomar os outros
como garantidos e tirar vantagem dos outros para benefício
próprio para satisfazer suas necessidades narcísicas

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Narcisista (TPN)
• Narcisista • Especial, único • Inferiores • Visto que sou especial, eu • Use os outros
• Merecedor de • Admiradores mereço regras especiais • Transcenda as
regras especiais • Eu estou acima das regras regras
• Superior • Eu sou melhor que os outros • Manipulador
• Acima das regras • Competitivo

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Narcisismo Vulnerável
• O narcisismo vulnerável, também conhecido como narcisismo
encoberto, é uma forma de narcisismo caracterizada principalmente
por instabilidade emocional, sentimentos de vergonha e introversão.
• O narcisismo vulnerável inclui sentimentos como baixa autoestima,
depressão, ansiedade e mudanças bruscas de humor. Narcisistas
vulneráveis geralmente são introvertidos e, às vezes, tímidos.
• Normalmente, os narcisistas vulneráveis são hipersensíveis a críticas e
veem as que são construtivas como um ataque ou insulto pessoal em
vez de uma crítica. Como resultado, os narcisistas vulneráveis
costumam ser vingativos e ressentidos com os seus críticos.

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Narcisismo “Aberto” x “Vulnerável”

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Narcisismo e Apego
Narcisismo Encoberto
ou Vulnerável
Narcisismo Aberto

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Tratamento – TPN
• Desenvolver um relacionamento cooperativo
• Ajustar a visão grandiosa a respeito de si mesmo
• Melhorar o manejo das reações afetivas à avaliação
• Incrementar a consciência acerca dos sentimentos dos outros
• Ativar afeto mais empático
• Diminuir o comportamento explorador

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Tratamento – TPN
• Exercícios graduais de retroalimentação solicitada (cadeira vazia, p. ex.)
• Dessensibilização sistemática (enfrentamento de sensações desagradáveis)
• Interrupção de pensamento e Distração (para reduzir a “leitura mental”)
• Dramatização com inversão de papéis
• Desenvolvimento de habilidades interpessoais
• Ensaios comportamentais (aprender a ser mais colaborativo e solidário)

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Diagnóstico
diferencial
TPN-TPAS

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138
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Borderline (TPB)
• Borderline • Vulnerável • Perigosos • Posso ser abandonado e agredido. • Manipulação

• Intrinsecamente • Malvados • Devo ficar vigilante para que os • Sedução
• Inaceitável outros não me maltratem. • Atos suicidas e
• Impotente • Não consigo reverter quadros parassuicidas
desfavoráveis.

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Borderline

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Borderline

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TPB no Cinema

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Continuum + Diagnóstico diferencial
Transtorno de
Transtorno de
Instabilidade Diminuição do personalidade
personalidade
leve de humor autocontrole histriônico (TPH)
borderline
– “TPB light”
Um estudo com 100 adultos do Transtorno Bipolar no Programa de Pesquisa da Clínica

Payne Whitney em Nova York descobriu que o início do transtorno bipolar foi antes
dos 19 anos em 55% dos participantes, o início do primeiro episódio depressivo foi
antes dos 19 anos em 56%, e o primeiro episódio maníaco ou hipomaníaco ocorreu
antes dos 19 anos em 44% (Goldberg & Garno, 2009). Descobertas mostraram que o
início precoce do transtorno bipolar aumentou a probabilidade de um diagnóstico de
TPB. (Fox, D. J., Antisocial, Borderline, Narcissistic and Histrionic Workbook, 2015)
Há superposição de diagnósticos no TPB.

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A função do ambiente social
• Tendência para invalidar emoções e incapacidade de modelar
expressões emocionais apropriadas
• Estilo de interação que reforça a ativação/excitação emocional
• Ajuste frágil entre o temperamento da criança e o estilo parental
dos cuidadores
As demandas da criança excedem a capacidade do ambiente para

atendê-las.

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A função do
ambiente social
Três tipos principais de famílias que
aumentam o risco para o TPB:
• família desorganizada (p. ex., com
constantes negligências ou maus tratos);
• família perfeita (p. ex., em que expressar
emoções negativas é um tabu) e
• família normal (caracterizada
principalmente pela fragilidade de ajuste
das características da criança com a de seus
pais)

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Ambientes
invalidantes
• Função primordial das emoções:
comunicação
• Invalidação das emoções: a comunicação
não foi recebida
• Aumento da emoção: tentativa de entrega
da mensagem
• Receptor aumenta esforços para
interromper (invalidação)
• Receptor decide parar de escutar e cede
às demandas
• Conclusão: comportamento reforçado
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A complexidade de um TP deve ser
examinada sob dois pontos de
vista
• Superficial
• Nuclear

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Estruturas
• Superficial • Superficial
• TPOC (Transtorno da Personalidade • TPB (Transtorno de Personalidade

Obsessivo-Compulsiva) Borderline)
• Difícil com os amigos • Difícil com os amigos
• Demandante • Demandante
• Necessidade de controle • Necessidade de controle
• Transtorno do Controle do Impulso • Dirigir irresponsavelmente, sob influência de
substâncias
• Dirigir irresponsavelmente, sob influência de
substâncias • Vida de festa
• Vida de festa • Adora um desafio
• Adora um desafio • Pequenos furtos em lojas
• Pequenos furtos em lojas • Promiscuidade
• Promiscuidade • Não responde aos amigos
• Transtorno Depressivo Maior • Dentro de casa por dias
• Chorando demais
• Não responde aos amigos
• Dentro de casa por dias
• Chorando demais

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Nuclear

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Superfície
Difícil com os amigos Vida de festa
Demandante Adora um desafio
Necessidade de controle Pequenos furtos em lojas
Dirigir Promiscuidade
irresponsavelmente, sob Não responde aos amigos
influência de substâncias Dentro de casa por dias
Chorando demais
Núcleo
Abandono
Vazio
Conforto no Caos
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TPB e Apego
Apego seguro: confiança na disponibilidade dos pais e recebendo
ajuda e proteção quando precisam.
Tipos de apego inseguro
• Evitativo: cuidadores rejeitam o filho
• Ambivalente ou resistente: cuidadores não rejeitam o filho, mas
respondem de forma inadequada
• Desorganizado: cuidadores incapazes de criar os filhos: a figura de
apego, que deveria trazer conforto, causa medo.
O apego inseguro é fortemente relacionado à etiologia do TPB.
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TPB e automutilação
• A automutilação é um subproduto complexo de uma ampla
variedade de doenças mentais. Tem sido associado com abuso de
substâncias, transtornos alimentares, transtorno de estresse
pós-traumático, transtorno depressivo maior, transtornos de
ansiedade, esquizofrenia e TPB (Klonsky et al., 2003)
Desvalorização
Separação, Desvalorização
pelos Dissociação Automutilação Alívio
Afastamento de si
cuidadores

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Alívio/automutilação (reforçador)
• Dar a conhecer a angústia aos outros
• Se vingar de um outro identificado
• Forçar outra pessoa a demonstrar um ato de carinho
• Reduzir a ansiedade
• Me tratar da maneira que o “outro internalizado” quer ser tratado
• Encerrar uma discussão/conversa difícil
• Punir o “eu ruim” percebido
• Aliviar a “anestesia” (sentir algo)

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Aceitação Mudança
Tratamento
– DBT
Aceitação Mudança
DBT: Dialetical Behavioral
Therapy ou Terapia
Comportamental Dialética

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Tratamento – DBT
• Entendimento da Regulação Emocional
• As emoções são respostas breves, involuntárias, sistêmicas e com um padrão de ações a
estímulos internos e externos.
• Embora as respostas emocionais sejam sistêmicas, elas podem ser consideradas partes dos
seguintes subsistemas em interação:
1. vulnerabilidade emocional a pistas;
2. eventos internos e/ou externos que, quando atendidos, servem de pistas emocionais (p. ex., eventos geradores);
3. apreciação e interpretações dos sinais;
4. tendências de resposta, incluindo respostas neuroquímicas e fisiológicas, respostas experienciais e impulso de
ação;
5. respostas, ações e expressões não verbais e verbais;
6. efeitos colaterais do “disparo” emocional inicial, incluindo as emoções secundárias.
• Em suma, se alguém quer modificar as próprias emoções, incluindo as ações emocionais, pode
fazer isso modificando qualquer parte do sistema.

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Tratamento – DBT
A regulação emocional é a capacidade de
1. inibir o comportamento inapropriado e impulsivo relacionado a fortes emoções

negativas ou positivas;
2. organizar-se internamente para uma ação coordenada em prol de um objetivo
externo (ou seja, agir de maneira não dependente do humor quando necessário);
3. reduzir a intensidade de qualquer ativação/excitação fisiológica que a forte emoção
tenha induzido;
4. alternar o foco atencional na presença de uma emoção intensa.
A regulação emocional pode ser controlada de modo automático ou consciente.

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Funções do Tratamento – DBT

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Modos do Tratamento – DBT

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Desenvolvimento de Habilidades

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16
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Transtorno Histriônico
• Histriônico • Glamoroso • 'Seduzíveis’ • As pessoas estão aí para me servir ou • Use a dramaticidade

• Impressionante • Receptivos admirar. • Use o charme
• Admiradores • Elas não têm direito de negar meus • Acessos temperamentais
justos direitos. • Choro
• Eu posso seguir meus sentimentos. • Gestos Suicidas

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Modelo alternativo
• Não existe descrição do TPH no modelo alternativo na Seção III do
DSM-5...

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TPH e Cinema – Jornada da Alma (2003)

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TPH e Apego

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Origens do TPH – histórico
Severo e
Suave e Moderado e
desordenado
temperamental teatral
(TPH)
• Indivíduos na primeira categoria tendem a soar falsos, mas mantêm laços de

amizade. Tendência à emocionalidade com falta de detalhes fazem com que
pareçam estar mentindo.
• Tendência é “escorregar” o modo teatral, quando ocorre busca contínua de
atenção. São pessoas que “cansam”.
• Busca incansável de atenção e validação é o próximo passo. Quando buscam
terapia, tendem a mudar de terapeuta com frequência, sempre na busca de
atenção e validação.
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Características
• Tem que ser o centro das atenções
• É rápido na intimidade
• Exibe emoção exagerada
• Busca atenção por meio da aparência
• Exibe emoções superficiais
• Envolve-se em comportamentos provocativos
• É sugestionável
• Faz declarações sem detalhes
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Diagnóstico - escala
• Impulsividade
• Necessidade de atenção
• Sugestibilidade
• Sociabilidade
• Orientação ao prazer
• Autoconhecimento
• Realidade
• Autocontenção
• Estabilidade de humor
• Amizades
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Diagnóstico – questionário (TPB x TPH)
• Quando um relacionamento termina, como você se sente e tende a reagir?
• Quando eu sentir que estou sendo ignorado, vou...
(TPH terá dificuldade em
• Meu vazio parece... responder essa questão)
• Quando conheço alguém, sei que somos almas gêmeas porque...
• Muitas vezes pensarei em me machucar para... (circule todas as opções
aplicáveis)
• Aliviar a minha dor
• Chamar a atenção TPH tenderá a NÃO
• Me vingar escolher essas opções!
• Certificar-me de que as pessoas saibam que estou vivo
• Mostrar a um ente querido o quanto eu me machuquei
• Ver quem se importa

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Diagnóstico diferencial
TPH TPB
• Necessidade de aprovação • Exibe humor, comportamento e relacionamentos intensos e instáveis
• Busca de atenção e comportamento sedutor • História de comportamento imprudente e tendências suicidas
• Alta necessidade de atenção e fará de tudo para adquiri-la • Reações extremas
• Constantemente buscando garantias ou aprovação • Relacionamentos intensos
• Dramatização excessiva com demonstrações exageradas de emoção • Decisões e comportamentos impulsivos
• Sensibilidade excessiva a críticas ou desaprovações • Tendências suicidas
• Aparência ou comportamento inapropriadamente sedutor • Grandes e súbitas mudanças de humor
• Muito preocupado com a aparência física • Sentimentos de vazio
• Tendência a acreditar que os relacionamentos são mais íntimos do que
• Raiva intensa e incontrolável
realmente são
• Pode se originar de uma história de trauma na infância, anormalidades
• Egoísmo, desconfortável quando não é o centro das atenções
cerebrais, predisposição genética e ambiente familiar
• Baixa tolerância à frustração ou à demora da gratificação
• Mudanças rápidas de estados emocionais que parecem superficiais para os
outros
• As opiniões são facilmente influenciadas por outras pessoas, mas são
difíceis de comprovar com detalhes
• Pode ter origem em trauma de infância, morte na família e falta de amor na
infância

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Estudo de Caso
Nosso paciente ilustrativo, a senhora A, é uma mulher de 32 anos casada e desempregada que sofria de desânimo e perda de prazer nas
atividades diárias. Na primeira sessão, ela enfatizou algumas vezes que fora atendida por diversos psiquiatras, mas eles não haviam
conseguido entendê-la e ajudá-la. Ela descreveu esses profissionais como superficiais e entediantes, que nada mais faziam além de
prescrever antidepressivos, os quais não a auxiliavam. Suas expectativas de um bom psiquiatra eram de uma pessoa que dedicaria
tempo quando ela pedisse ajuda e que estivesse disponível a qualquer momento em que ela se sentisse necessitada. Ela esperava que
seu terapeuta visse como ela era única e especial e enfatizou que desgostava em especial dos comportamentos iniciais não genuínos de
excessivo cuidado dos psiquiatras. Considerava-os falsos, e que as atitudes de cuidar não duravam muito, diminuindo ao fim de algumas
sessões. Em muitas ocasiões, isso resultou em abandono prematuro do tratamento.
Embora a senhora A sofresse de desânimo e perda de prazer, ela enfatizou que seu humor era instável e que era capaz de ser alegre,
divertida e encantadora em muitas ocasiões. Insistia que, na maior parte do tempo, seus amigos admiravam seu comportamento e
encanto esplêndido. Entretanto, a única pessoa que dava carinho e amor incondicional para ela era seu marido. Apesar de uma vida
sexual insatisfatória desde o início de seus 10 anos de casamento, ela descrevia o marido como atencioso e fiel.
A senhora A sofria de alguns sintomas físicos, como tontura, náusea, palpitações e medo de desmaiar, os quais de vez em quando
equivaliam a ataques de pânico. Isso acontecia em especial depois de interações com pessoas que ela descrevia como indiferentes,
excessivamente críticas e insensíveis. Ela também descrevia alguns ataques de raiva que envolviam comportamentos agressivos e
intimidantes como uma resposta a experiências que ela julgava “humilhantes, desaprovadoras e insensíveis”.

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Metas de tratamento
1. Aumentar a consciência e as habilidades de regulação para melhorar a tolerância à frustração e
permitir o aprendizado de novos comportamentos desconfortáveis, porém saudáveis.
2. Usar essas habilidades para reduzir a ocorrência de exibição dramática ou outro comportamento
agressivo.
3. Trabalhar crenças sobre rejeição e descatastrofizar as ideias extremas sobre o significado de
desaprovação ou perda de atenção. Construir confiança para enfrentar experiências realistas de crítica
e rejeição por meio da defesa assertiva de si mesmo (Padesky, 1997).
4. Melhorar as habilidades comunicativas e sociais, incluindo construir empatia pelos outros e aprender
modos alternativos de ligar-se aos demais de maneira mais direta sem dramatização ou atuação
sexual.
5. Melhorar a capacidade do paciente para escutar e receber dados dos outros e integrar essas
informações, em vez de basear-se exclusivamente em seu senso interno de satisfação mediante a
atenção imediata e intensiva das outras pessoas.
6. Aumentar a autossuficiência, as habilidades de resolução de problemas e o senso de identidade com
menos dependência da atenção dos outros.
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N Afirmação Pontuação
1 Não sentimental ou sem emoção na perspectiva Nunca Passado Presente
2 Insensível para com os outros Nunca Passado Presente
3 Irritado ou angustiado por pequena separação ou estressor de relacionamento Nunca Passado Presente
4 Tende a expressar ou descrever emoções como maiores do que realmente são Nunca Passado Presente
5 Tende a ser superficial e insincero Nunca Passado Presente
6 Envolve-se em comportamentos de autossabotagem Nunca Passado Presente
7 Anseia por novidades e estímulos em situações e relacionamentos Nunca Passado Presente
8 Tende a fazer as coisas de repente e sem pensar cuidadosamente Nunca Passado Presente
9 Tira vantagem dos outros para ganhar a preocupação dos cuidadores Nunca Passado Presente
10 Tende a ver os relacionamentos como muito mais íntimos do que realmente são (e sente intimidade rapidamente por exemplo, seu novo melhor amigo) Nunca Passado Presente
11 Falta de valor próprio ou propósito Nunca Passado Presente
12 Disposto a parecer fraco ou frágil para ganhar atenção Nunca Passado Presente
13 Gosta de ganhar a atenção ou admiração dos outros, mas não tem sentimentos sérios por eles Nunca Passado Presente
14 Preocupado apenas com o que é óbvio ou aparente Nunca Passado Presente
15 Sintomas psicóticos de curto prazo (isto é, com duração de horas) devido a reação emocional estressante Nunca Passado Presente
16 A auto-imagem está intacta Nunca Passado Presente
17 Move-se entre a dependência e a sedução/manipulação emocional para controlar o parceiro Nunca Passado Presente
18 Sentimento excessivo de autorrespeito e merecer ser respeitado por outras pessoas por alguma conquista Nunca Passado Presente
19 Tem dificuldade em entender e/ou compartilhar as experiências e emoções de outra pessoa Nunca Passado Presente
20 Tenta impressionar os outros sendo especial ou parecendo especial, mas isso não é baseado na realidade ou na prática Nunca Passado Presente
21 Não sabe quem é ou em que acredita Nunca Passado Presente
22 Despreza os outros por possuírem consciência emocional e compreensão dos sentimentos de outras pessoas Nunca Passado Presente
23 Desconta os sentimentos e valores dos outros Nunca Passado Presente
24 Tem uma aparência que os chama a atenção para obter amor, carinho e/ou atenção Nunca Passado Presente
25 Dificuldade em alcançar intimidade emocional e profundidade em relacionamentos românticos/sexuais (tende a ser superficial) Nunca Passado Presente
26 Usa de forma injusta ou cínica outra pessoa ou grupo para obter lucro ou vantagem Nunca Passado Presente
27 Precisa de atenção constante, elogios e presentes dos outros Nunca Passado Presente
28 Medo contínuo e/ou intenso de outro significativo sair e nunca mais voltar Nunca Passado Presente

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180
0 = Nunca, 1 = Passado, 2 = Presente
Antissocial 1 5 8 14 19 23 26
Narcisista 2 13 16 18 20 22 27
Histriônico 4 7 10 12 17 24 25
Borderline 3 6 9 11 15 21 28
Assessment • Soma da pontuação superior a 7

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Obrigado!
Humberto Carneiro – Psicólogo 05/16518
humberto@intccrio.com.br
Tel: 21-99-88-77-233
16 e 17/09/2022 – Pós em TCC Regular

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Transtornos de Personalidade - o Cluster B

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Qualidades psicológicas que

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Temperamento • Responde de forma adequada e serena à

Fácil • Desenvolve rapidamente horários regulares

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Aquecimento negativa a novos estímulos (um primeiro

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Os traços temperamentais podem ser É compartilhada em períodos posteriores

Alguns traços como a extroversão podem É uma prerrogativa do ser humano.

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3. Tipo melancólico: Pensador, criativo e pessimista. Sente emoções de forma

4. Tipo fleumático: Controlado, equilibrado e passivo. Sente emoções de forma fraca,

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Traços de Eysenck (1975) definiu dois super-traços, extroversão e

Wiggins (1979) também partiu de um modelo de dois

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Inventário dos Cinco Fatores da Personalidade (1985): o

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• Ansiedade: medo, tensão, inquietação.

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• Acolhimento: facilidade de aproximar-se das outras pessoas; carinhoso e amigável.

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• Confiança: inclinado a acreditar que os outros são honestos e bem-intencionados.

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• Competência: capacidade de lidar com desafios e dificuldades da vida.

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Contrariedade: aborrecimento, adversidade, contrariedade, contratempo,

Impedimento: atravancamento, bloqueio, embaraço, estorvo, impedimento,

Perturbação mental: desarranjo, desconcerto, agitação, aflição, perturbação,

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3 • As coisas têm causas externas?

4 • Padrão comportamental duradouro?

5 • Inflexível em todo o contexto?

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• Antissocial • Solitário • Vulneráveis • Tenho direito de infringir regras. • Contra-ataque

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Tratamento: DBT, TCC, Terapia dos Esquemas, Terapia de Grupo,

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