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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas


Licenciatura em Administração Pública

A INVESTIGAÇÃO COMO FORMA DE CONHECIMENTOE A


INVESTIGAÇÃO/ACÇÃO PERSPECTIVADA COMO FORMA DE
RESOLVER PROBLEMAS

Aguinália Abristo Armando: 71231751

Quelimane, Março de 2023


UNIVERSIDADE ABERTA ISCED
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
Licenciatura em Administração Pública

A INVESTIGAÇÃO COMO FORMA DE CONHECIMENTO E A


INVESTIGAÇÃO/ACÇÃO PERSPECTIVADA COMO FORMA DE
RESOLVER PROBLEMAS
Trabalho de Campo,
apresentado à cadeira de MIC,
na coordenação do curso de
Administração Pública, como
requisito para a avalição. 1º
Ano.

Aguinália Abristo Armando: 71231751

Quelimane, Março de 2023


Índice

1. Introdução............................................................................................................................4

1.1 Objectivos..........................................................................................................................5

1.1.1 Objectivo Geral:.............................................................................................................5

1.1.2 Objectivos Específicos:..................................................................................................5

1.2 Metodologia do trabalho...................................................................................................5

2. A investigação como forma de conhecimento e a investigação/acção perspectivada como


forma de resolver problemas.......................................................................................................6

2.1 Paradigmas de educação....................................................................................................6

2.1.1 Paradigma padrão...........................................................................................................6

2.1.2 Paradigma reflexivo.......................................................................................................6

2.2 Estruturação logica de um trabalho de pesquisa cientifica...............................................7

2.2.1 Elementos pré-textuais...................................................................................................7

2.2.2 Elementos textuais..........................................................................................................8

2.2.3 Elementos pós-textuais...................................................................................................9

2.3 Acção prespectivada como forma de resolver problemas.................................................9

3. Considerações finais..........................................................................................................11

Referências Bibliográficas........................................................................................................12
1. Introdução
Esta pesquisa apresenta a abordagem sobre discussão sobre os paradigmas do processo
educativo e seu enquadramento no ensino universitário e a estruturação logica de um trabalho
de pesquisa científica de forma clara e objectiva desenvolvendo a descrição dos elementos de
caracter obrigatório.

O presente trabalho centra-se na abordagem sobre a investigação como forma de


conhecimento e a investigação/acção perspectivada como forma de resolver problemas. Deste
modo, trata-se de um trabalho de extrema relevância, pois, tem por objectivo analisar a
investigação como forma de conhecimento e a investigação/acção perspectivada como forma
de resolver problemas.

A palavra ciência deriva do latim scire que significa «saber», oferecendo o mesmo conteúdo
etimológico que conhecimento, do latim cognosci, que significa «conhecer». Define-se
ciência como um conhecimento racional, sistemático e verificável. O conceito de ciência foi
se reconstruindo ao longo dos tempos e sistematiza as principais definições dadas por
diferentes autores

O conhecimento representa um recurso valioso para as pessoas, para as organizações e para a


economia em geral, na medida em que é praticamente ilimitado o potencial para emergirem
novas e novo conhecimento a partir daquele que já existe. O conhecimento cresce quando
partilhado e não se deprecia com o uso.

Para a melhor compreensão desta pesquisa, a redacção apresenta a seguinte estrutura:


Capítulo I: Introdução, que engloba a contextualização, objectivos e a metodologia do
trabalho; Capítulo II: Revisão de literatura, em que se definem os conceitos operatórios;
Capítulo III: Considerações finais e referências bibliográficas.

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1.1 Objectivos

1.1.1 Objectivo Geral:


 Compreender a investigação como forma de conhecimento e a investigação/acção
perspectivada como forma de resolver problemas.

1.1.2 Objectivos Específicos:


 Identificar a investigação como forma de conhecimento e a investigação/acção
perspectivada como forma de resolver problemas;
 Descrever os paradigmas do processo educativo;

 Caracterizar a estrutura de um trabalho científico, particularmente nos elementos


obrigatórios.

1.2 Metodologia do trabalho


O presente trabalho utilizou a pesquisa bibliográfica como suporte de realização da pesquisa.
Para Gil (1991) a pesquisa bibliográfica tem como objectivo conhecer e analisar as principais
contribuições teóricas existentes a partir de um determinado tema ou problema, procurando
expôr a realidade estudada, suas características e princípios vinculados.

Esta metodologia consiste na busca de conteúdos já existentes em livros, artigos, dissertações,


teses e outros que abordam o objecto em pesquisa. Trata-se de livros, revistas e artigos
científicos, que tenham por conteúdo o objecto pesquisado.

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2. A investigação como forma de conhecimento e a investigação/acção perspectivada
como forma de resolver problemas.

2.1 Paradigmas de educação


Segundo Mattar (2008) afirma que existem dois paradigmas: Paradigma-padrão e Paradigma
reflexivo.

2.1.1 Paradigma padrão


 A educação consiste na transmissão de conhecimentos daqueles que sabem para
aqueles que não sabem.

 O professor desempenha um papel de autoridade no processo de ensino;

 Nosso conhecimento do mundo é inequívoco, explicável e não ambíguo.

 Os alunos adquirem conhecimentos por intermédio da absorção de informações e


dados sobre assuntos específicos; uma mente bem-educativa é uma mente bem
estruturada,

 Os conhecimentos são distribuídos entre as disciplinas não coincidentes e que juntas


completam o universo a ser conhecido,

2.1.2 Paradigma reflexivo


 A educação é o resultado da participação em uma comunidade de investigação
orientada pelo professor;

 O professor está pronto a admitir erros, numa postura de falibilidade;

 Os alunos são estimulados a pensar sobre o mundo quando o nosso conhecimento a


seu respeito revela-se ambíguo, equívoco e inexplicável;

 Os alunos pensam e reflectem, desenvolvendo cada vez mais o usos da razão, assim
como a capacidade de serem criteriosos;

 As disciplinas em que ocorrem questionamentos são coincidentes nem completas, e


suas relações com os temas são bastantes problemáticas.

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2.2 Estruturação logica de um trabalho de pesquisa cientifica
Segundo Artur (2011) os trabalhos acadêmicos – monografias, dissertações e teses, relatórios
seguem estrutura mais ou menos homogênea, apresentada na ordem abaixo, com pequenas
variações.

Quando esses trabalhos são transformados em livros, a base é a mesma, apenas com variações
formais. A ordem dos elementos prétextuais e pós-textuais varia eventualmente, segundo
diferentes interpretações e orientações; não há uniformidade de critérios entre as diferentes
instituições e normas.

2.2.1 Elementos pré-textuais


Capa (obrigatório) – elemento que deve constar entre as páginas introdutórias somente
quando a cobertura do conteúdo for transparente, deve ser impressa na cobertura quando ela
for opaca, externamente; muitas vezes a capa interna é solicitada mesmo quando a cobertura é
opaca, mas em minha opinião essa exigência não faz nenhum sentido.

Capa é, necessariamente, o elemento externo, para identificação do trabalho.

Folha-de-rosto (obrigatório

Lista de abreviaturas (obrigatória) – contém todas as siglas e abreviaturas utilizadas no texto;

Resumo (obrigatório) - tem por objectivo dar visão rápida do conteúdo ao leitor, para que ele
possa decidir sobre a conveniência da leitura do texto inteiro. Deve ser totalmente fiel ao
trabalho e não pode conter nenhuma informação que não conste do texto integral. A primeira
frase do resumo deve ser significativa, explicar o tema principal do documento. Não devem
constar do resumo citação de autores, tabelas e figuras.

O resumo pode ser precedido da referência bibliográfica completa do documento e deve,


preferencialmente, estar contido em único parágrafo e única página. De acordo com a norma,
o resumo deve conter até 250 palavras para monografias e até 500 palavras para dissertações e
teses. Para contar o número de palavras do resumo, use o menu Ferramentas e Contar
palavras. O resumo deve ser vertido para o inglês, por ser a língua de maior difusão da
produção científica, sendo facultado ainda fazer versões para outras línguas, o francês
comumente, em caso de interesse específico. Esse abstract e ou résumé são inseridos depois
do resumo.

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2.2.2 Elementos textuais
Conjunto de palavras e frases articuladas, escritas sobre qualquer suporte. É a parte em que
todo o trabalho de pesquisa é apresentado e desenvolvido; deve expor raciocínio lógico, ser
bem estruturado, fazer uso de linguagem simples, clara e objetiva.

Introdução - apresenta o tema e indica aos leitores a linha do trabalho, sua motivação e o
plano da obra, com alguns elementos das conclusões alcançadas; menciona a importância do
trabalho e justifica contextual e pessoalmente a necessidade da realização do
empreendimento. A introdução deve ambientar o leitor. Cita fatos históricos importantes e
trabalhos clássicos. A caracterização do problema, as justificativas e as hipóteses podem ser
incluídas na introdução ou destacadas à parte, quando for o caso. Autores podem ser citados,
mas não se trata de revisão; apenas trabalhos de relevância para a caracterização do contexto
devem ser citados. A introdução deve ter cerca de três ou quatro páginas. Apresenta, no seu
final, o objetivo do trabalho, de maneira clara e direta. É importante que o objetivo
apresentado tenha relação direta com o texto exposto no corpo da introdução.

Desenvolvimento - varia muito conforme o tipo do trabalho. Em pesquisas experimentais é


comum subdividir essa parte em revisão da literatura, metodologia, resultados e discussão.
Entretanto, em pesquisas qualitativas, muitas vezes essa estrutura não é adequada. Em
qualquer tipo de pesquisa é importante apresentar os trabalhos realizados por outros
pesquisadores. A redação desta revisão da literatura normalmente é de grande dificuldade,
sobretudo pelos que se iniciam no universo científico-acadêmico. Em face dessa dificuldade,
muitos optam por apenas resumir os trabalhos lidos em um ou dois parágrafos e apresentá-los
em ordem cronológica. Deve-se evitar esse tipo de redação, pois, além de tedioso, o texto
escrito dessa forma não apresenta de maneira eficiente o que já existe publicado sobre o tema.
O texto deve apresentar as diferentes correntes de pesquisadores que estudaram a questão,
deve ser fluente e os parágrafos devem possuir articulação entre si, cada um contendo idéias
que evoluíram do parágrafo anterior e que preparam o seguinte.

Conclusão - conclusões ou recomendações apresentam, objetivamente, o desfecho do trabalho


a partir dos resultados. É sempre importante apresentá-las de maneira relativa. Evita-se a
redação do tipo “não houve influência do rádio na aculturação dos povos indígenas…”, e se
dá preferência a textos como “não foi possível demonstrar a influência do rádio na

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aculturação dos povos indígenas…”. Colocam-se lado a lado os objetivos e as conclusões,
assegurando-se que não tenham sido citadas conclusões que não foram objetivos do trabalho.

2.2.3 Elementos pós-textuais


Referências bibliográficas (obrigatória) – onde constam todas as obras citadas no texto.

2.3 Acção prespectivada como forma de resolver problemas


Para Dick (2000) a investigação acção é uma metodologia que tem o duplo objectivo de acção
e investigação, no sentido de obter resultados em ambas as vertentes:

 Acção – para obter mudança numa comunidade ou organização ou programa;

 Investigação – no sentido de aumentar a compreensão por parte do investigador, do


cliente e da comunidade.

De uma forma simplificada podemos afirmar que a Investigação-acção é uma metodologia de


investigação orientada para a melhoria da prática nos diversos campos da acção (Jaume Trilla,
1998 e Elliott, 1996). Por conseguinte, o duplo objectivo básico e essencial é, por um lado
obter melhores resultados naquilo que se faz e, por outro, facilitar o aperfeiçoamento das
pessoas e dos grupos com que se trabalha.

Esta metodologia orienta-se à melhoria das práticas mediante a mudança e a aprendizagem a


partir das consequências dessas mudanças. Permite ainda a participação de todos os
implicados. Desenvolve-se numa espiral de ciclos de planificação, acção, observação e
reflexão.

Trilla (1998) afirma que é, portanto, um processo sistemático de aprendizagem orientado para
a praxis, exigindo que esta seja submetida à prova, permitindo dar uma justificação a partir do
trabalho, mediante uma argumentação desenvolvida, comprovada e cientificamente. É um tipo
de investigação qualitativo como um processo aberto e continuado de reflexão crítica sobre a
acção.

O grande objectivo desta metodologia, é pois, a reflexão sobre a acção a partir da mesma. Por
outras palavras: a sua finalidade consiste na acção transformadora da realidade ou, na
superação da realidade actual.

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Brown e McIntyre (1981) citados por Chagas (2005), apresentam a Investigação-acção como
uma metodologia bastante “apelativa e motivadora” porque se centra na prática e na melhoria
das estratégias utilizadas, o que leva a uma eficácia da prática muito maior.

Segundo Terence, apud Haguete (1999) fala de pesquisa acção. Para esta autora pesquisa-ação
é, muitas vezes, tratada como sinônimo de pesquisa participante ou pesquisa colaborativa.
Tanto a pesquisa-ação quanto a pesquisa participante têm como origem a psicologia social e
as limitações da pesquisa tradicional, dentre as quais se evidencia o distanciamento entre o
sujeito e o objeto de pesquisa, fator que ressalta a necessidade de inserção do pesquisador no
meio e a participação efetiva da população investigada no processo de geração de
conhecimento.

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3. Considerações finais
No que tange a estrutura de trabalhos científicos, importa inferir que estes englobam
elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. Neste sentido, trata-se de capa, folha de rosto,
inreodução (justificativa, problematização, hipóteses, objectivos, revisão de literatura,
metodologia, resultados, considerações finais e referências bibliográficas.

A universidade, na sua essência, assume o papel de construtora de conhecimento, na sua


tríade de ensino, pesquisa e extensão. A pesquisa deve ser entendida como a produção de
conhecimento por uma comunidade de investigação, a extensão é a forma de a universidade
prestar serviços à comunidade, oferecendo cursos e actividades diversas, o ensino é em geral
compreendido como um momento em que, o aluno, numa postura activa e reflexiva
desenvolve o seu conhecimento com a orientação do professor.

A prática de acção reflexão e acção é muito importante no processo de tomada de novas ideias
com base nos conhecimentos já experimentados.

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Referências Bibliográficas
Artur, S. D. (2011) Metodologia de Investigação Científica. Beira: UCM.

Gil, A. C. (1991) Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 3. Ed. São Paulo : Editora Atlas.

Mattar, J. (2008) Metodologia de Científica, na era da Informática. 9ª. Ed. Saraiva: São
Paulo.

Serrano, A. (2005) Gestão do Conhecimento: O novo paradigma das organizações. 3ª ed.


FCA: Lisboa.

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