Você está na página 1de 10

3/9/24

Conteúdo
Métodos de Mobilização Articular Princípios das técnicas
Mobilização x Manipulação
Posicionamento, direção da pressão e
intensidade
Fonte: innovativepainandw ellness.com

Métodos de mobilização articular


Indicação, contraindicação e precauções

Thiago Ribeiro Teles dos Santos


Diego S. Carvalho
Nathália Vasconcelos
Fonte: olagrim sbyeurope.com

1 2

Princípios
Mobilização
Movimento passivo rítmico de amplitude graduada, dentro do limite
fisiológico, aplicado à articulação

Objetivo: Restaurar movimento, função e/ou reduzir dor

Fonte: innovativepainandwellness.com

Princípios das Técnicas de


Terapia Manual

https://youtu.be/A2FTkoytWi8

3 4

1
3/9/24

Princípios Princípios
Manipulação Distração

Movimento passivo de alta velocidade, baixa amplitude, além do Força aplicada perpendicular à superfície articular

limite fisiológico (mas, dentro do limite anatômico) aplicado à Separa as superfícies articulares

articulação.
Objetivo: Restaurar movimento, função e/ou reduzir dor

https://youtu.be/Z-1OyWbct3A

5 6

Princípios Princípios
Deslizamento (Gliding)
ì Essas técnicas de Terapia Manual são usadas para tratar disfunções
Força aplicada à uma das superfícies articulares articulares que limitam a ADM articular ou causam dor durante o
Cria movimento paralelo de uma superfície em relação à outra movimento.

Hipermobilidade X Hipomobilidade

ADM excessiva ADM reduzida

Estabilização Mobilização

7 8

2
3
12 11
09Levengie(F)-09 05/14/2005 3:53 PM Page 324 3) Sentido da pressão: deslize posterior
324 ■ Section 3: Upper Extremity Joint Complexes

proximal desliza posterior ou dorsal


Palmar
Volar
Collateral

Deslizamento: Força paralela ao plano


Volar plate
ligament

2) Durante a extensão a falange


MC ! Figure 9-23 ■ The proximal interphalangeal
MC F3
P1 P3
F1
(PIP) and distal interphalangeal (DIP) joints, like the
P2
F2
MP joints, have volar plates that blend with the volar
capsule portion of the capsule. The orientation of the
Cabeça metacarpo = convexa
collateral ligaments at the PIP and DIP joints, how-
Dorsal DIP joint
ever, differs from the orientation of the collateral lig-

Dorsal
PIP joint capsule
capsule aments at the MPT joints.
perpendicular ao plano 1) Falange proximal = côncava
The range of passive hyperextension has been used as a strongest of the PIP collateral ligaments, whereas the
measure of generalized body flexibility.9 The range of fifth PIP joint had the weakest collateral ligaments.
abduction/adduction is maximal in MP joint exten- Because the thumb is most likely to oppose the lateral
sion; the index and little fingers have more frontal side of the index (creating a varus stress at the PIP

Distração: Força é aplicada


plane mobility than do the middle and ring fingers. As joint) and least likely to do so at the fifth, the relative
falange proximal
previously noted, abduction/adduction is most strengths of the lateral collateral ligaments meet func-
restricted in MP joint flexion.106 Passive rotation of the tional expectations.
MP joints has been measured, which supports the con- The total range of flexion/extension available to
tention that this mobility allows for adaptation of grasp the index finger is greater at the PIP joint (100! to
da meio por metacarpofalangeana
for different size objects.108 110!) than it is at the DIP joint (80!). The ranges for
PIP and DIP flexion at each finger increase ulnarly,
os dois ossos):
with the fifth PIP and DIP joints achieving 135! and 90!,

Plano de tratamento
Interphalangeal Joints of the Fingers respectively. The pattern of increasing flexion/exten-
sion ROM from the radial to the ulnar side of the hand

Ex.: Ganhar ADM de extensão da


Each of the PIP and DIP joints of the fingers is com- is consistent at the CMC, MP, and PIP joints and, to a
posed of the head of a phalanx and the base of the pha- lesser degree, at the DIP joints.114 The additional range
que corta a articulação ao meio, separando
lanx distal to it. Each IP joint is a true synovial hinge allocated to the more ulnarly located fingers results in
joint with one degree of freedom (flexion/extension), angulation of the fingers toward the scaphoid and facil-
a joint capsule, a volar plate, and two collateral liga- itates opposition of the fingers with the thumb (Fig. 9-
ments (Fig. 9-23). The base of each middle and distal 24). The greater available range ulnarly also produces a
Considerar o plano de tratamento (plano Depende da regra do côncavo-convexo
phalanx has two shallow concave facets with a central grip that is tighter, or has greater closure, on the ulnar
ridge. The distal phalanx sits on the pulley-shaped head
of the phalanx proximal to it. The joint structure is sim-
ilar to that of the MP joint in that the proximal articu-
lar surface is larger than the distal articular surface.
Unlike the MP joints, there is little posterior articular
surface at the PIP or DIP joint and, therefore, little
hyperextension. The DIP joint may have some passive

Direção da pressão Direção da pressão


hyperextension, but the PIP joint has essentially none
in most individuals.
Volar plates reinforce each of the joint capsules
and enhance stability, limiting hyperextension.109 The
plates at the IP joints are structurally and functionally
identical to those at the MP joint, except that the plates
are not connected by a deep transverse ligament. Fisher
and associates107 found fibrocartilage projections from
the extensor mechanism, the volar plate, and the col-
lateral ligaments attached to the bases of the phalanges
at both the PIP and the DIP joints, with the structures
more obvious at the PIP joints. The collateral ligaments
10 9
of the IP joints are not fully understood but are
described to have cord and accessory parts similar to
those of the MP joint.54 Stability is provided by this col-
lateral ligament complex because some portions
remain taut and provide support throughout PIP and
DIP joint motion.54,110,111 Injuries to the collateral liga-
ments of the PIP joint are common, particularly in
sports and workplace injuries, with the radial or lateral
▲ Figure 9-24 ■ With flexion of digits to the palm, there is a
collateral twice as likely to be injured as the ulnar or convergence toward the scaphoid tubercle (star burst) and toward
medial collateral.112,113 Dzwierzynski and colleagues112 the thumb. This obliquity is due to the increased flexion mobility of
found the lateral collateral of the index finger to be the the MP and PIP joints from the radial to the ulnar side of the hand.
Progressão: Pode-se aplicar em outras ADMs
Paciente sente dor: posicionar na ADM de menor dor
Fonte: sxmhealthcare.com
Posição de ajuste frouxo: especialmente, no início do tratamento Intensidade
Fonte: physiosc.com
Direção da pressão
Posicionamento da articulação:
Posicionamento do paciente Posicionamento
Posicionamento do terapeuta Aplicação das técnicas dependem de:
Posicionamento Princípios
3/9/24
3/9/24

Intensidade da Pressão Manual Intensidade da Pressão Manual


Depende do tipo de mobilização: Maitland (Austrália) Limite da
mob.
I. acessória
Método de Método de Grau I: oscilações rítmicas curtas
no início da amplitude
Maitland Kaltenborn II.
Grau II: oscilações rítmicas
III. grandes, sem alcançar o limite
Grau III: oscilações rítmicas
IV. grandes, até o limite
Início da Grau IV: oscilações rítmicas
ADM curtas, no limite, forçando

Mobilidade acessória disponível


Fonte: keomt.com
Grau I e II: 1 mobilização a cada 2 seg. 3x 30 oscilações
Fonte: hsitory.physio

Grau III: 1 mobilização a cada 1 seg. 3x 60 oscilações


Há diversos estudiosos da terapia manual, cada um com seus conceitos e formas
de aplicar as técnicas.
Grau IV: 1 ou 2 mobilização a cada 1 seg. 4x 60 oscilações

13 14

Intensidade da Pressão Manual


Maitland (Austrália) Limite da
Intensidade da Pressão Manual:
mob.
acessória
Grau I: oscilações rítmicas de pequena amplitude, que não leva a
cápsula articular até o limite do movimento acessório disponível.

Início da V.
ADM
Mov. acessório
disponível
Limite
Mobilidade acessória disponível

Grau V (manipulação): Pequena amplitude, alta velocidade ao final


da amplitude, forçando para além do limite mobilidade acessória
disponível.

15 16

4
3/9/24

Intensidade da Pressão Manual: Intensidade da Pressão Manual:


Grau II: oscilações rítmicas de maior amplitude, que não leva a Grau III: oscilações rítmicas de grande amplitude, que leva a cápsula
cápsula articular até o limite do movimento acessório disponível. articular até o limite do movimento acessório disponível.

Mov. acessório Mov. acessório


disponível disponível
Limite Limite

17 18

Intensidade da Pressão Manual: Intensidade da Pressão Manual:


Grau IV: oscilações rítmicas de pequena amplitude, realizadas Grau V (Manipulação): movimento acessório de pequena amplitude e
ligeiramente acima do limite do movimento acessório disponível, alta velocidade (trust), realizado para além do limite mobilidade
através da resistência tecidual. acessória disponível, até a resistência tecidual.

Mov. acessório
Limite disponível

19 20

5
3/9/24

Intensidade
Vídeo: Mobilização Glenoumeral

https://youtu.be/usSpH97eO6c

21 22

Intensidade Posicionamento
Maitland (Austrália) O movimento assessório disponível na articulação é graduado:
Primeiro: avaliar o movimento assessório disponível na articulação. Grau 0: não existe movimento entre as 2 superfícies articulares, a articulação se

- Colocar a articulação na posição de repouso e testar encontra anquilosada à mobilização/manipulação são contraindicadas.

Hipomóvel
Grau 1: limitação considerável no movimento assessório disponível à
Depois: determinar a intensidade da
mobilização/manipulação são indicadas para aumentar a mobilidade articular.
mobilização de acordo: Grau 2: ligeira limitação no movimento assessório disponível à
- Movimento acessório disponível mobilização/manipulação são indicadas para aumentar a mobilidade articular.
Mov. acessório

Normal
avaliado disponível Grau 3: a quantidade de movimento assessório disponível é normal à
mobilização/manipulação não são indicadas para aumentar a mobilidade articular.
- Objetivos a serem alcançados com
Hipermóvel

Grau 4: ligeiro aumento no movimento assessório disponível.


a mobilização (ex. ↓ dor) Grau 5: aumento considerável no movimento acessório disponível.
Grau 6: articulação instável.
Mobilização/manipulação são contraindicas

23 24

6
3/9/24

Intensidade da Pressão Manual


Intensidade da Pressão Manual:
Kaltenborn (Noruega) Grau I (afrouxar): distração de
pequena amplitude sem esticar
I. a cápsula. Grau I (afrouxar): distração de pequena amplitude sem esticar a
Grau II (aperto): distração ou cápsula.
II. deslizamento suficiente para
esticar os tecidos ao redor da
III. articulação.
Grau III (alongar): distração ou
deslizamento de amplitude
Mobilidade articular disponível grande, suficiente para alongar
a cápsula e estruturas peri-
Grau I: Sustenta 10 a 15 seg. articulares. ADM
Grau II: Sustenta 20 a 30 seg. disponível

Grau III: Sustenta 60 seg.

25 26

Intensidade da Pressão Manual: Intensidade da Pressão Manual:

Grau II (aperto): distração ou deslizamento suficiente para esticar Grau III (alongar): distração ou deslizamento de amplitude grande,
os tecidos ao redor da articulação. suficiente para alongar a cápsula e estruturas peri-articulares.

ADM ADM
disponível disponível

ADM ADM
disponível disponível

27 28

7
3/9/24

Mulligan
Vídeo: Distração Glenoumeral
Mobilização com Movimento: movimentos de deslize sustentados,
associados ao movimento fisiológico (passivo ou ativo);
https://youtu.be/pI4T1OBWspI

29 30

Mulligan Mulligan
Mobilização com movimento: Mobilização com movimento:
1. Encontra-se o movimento 4. Se o paciente consegue
doloroso na articulação movimentar sem dor, repete o
2. Aplica-se um deslizamento de exercício várias vezes
qualquer intensidade e direção (não
5. Pode-se aplicar o deslizamento em
segue a regra côncavo-convexo) Fonte: manualconcepts.com

Fonte: samarpanphysioclinic.com
várias direções até encontrar aquela
3. Mantendo-se o deslizamento pede para o paciente realizar o que alivia os sintomas
movimento ativo ou terapeuta realiza passivamente (10x).
- Colocar pressão adicional no deslize ao final da ADM e sustentar
Espera-se melhora durante e logo após a aplicação da técnica!
por 10 seg. (WESTAD, et al., 2019)

31 32

8
3/9/24

Métodos de Mobilização Articular


Diferenças entre os métodos:

ì Maitland: aplicação de movimentos acessórios de forma

passiva e oscilatória, com 4 graus de intensidade.

ì Kaltenborn: aplicação de movimentos acessórios de forma

passiva e sustentada com 3 graus de intensidade.


Fonte: innovativepainandwellness.com

ì Mulligan: aplicação de movimentos acessórios de forma Indicações, contraindicações e


passiva e sustentada, associado ao movimento fisiológico precauções
ativo do paciente.

33 34

Indicações Indicações
1. Alívio de dor e espasmo muscular 2. Manter a extensibilidade dos tecidos
Mobilização grau I ou II de Matiland Mobilização grau II ou III de Matiland
Mobilização grau I ou II de Kaltenborn Mobilização grau II de Kaltenborn

Efeitos:
Efeitos: Fonte: coremedicalwellness.com Fonte: plasterroom.bradfordhospitals.nhs.uk

Efeitos mecânicos: promoção de movimento entre as fibras


Efeitos neurofisiológicos: estímulo de mecanorreceptores que
capsulares, resultando:
inibem a transmissão de estímulos nociceptivos ao nível da medula
- ↑ H2O intersticial e distância entre as fibras
Efeitos mecânicos: movimento do líquido sinovial, nutrição da
- ↓ aderência entre as fibras
cartilagem, prevenção de efeitos degenerativos da imobilização.
- Rearranjo das fibras do tecido colagenoso

35 36

9
3/9/24

Indicações Consequências da Imobilização


3. Hipomobilidade articular Formação de aderências (cross-links) nas fibras da cápsula articular

Mobilização grau III ou IV de Maitland Aderências entre as pregas sinoviais

Mobilização grau III de Kaltenborn Proliferação de tecido fibroadiposo dentro da articulação que se

Mobilização com movimento(Mulligan) prende as estruturas cartilagíneas


Enfraquecimento do tecido de colágeno
Dor
Efeitos Fonte: orthoinfo.aaos.org Causam redução da mobilidade acessória articular!
Alongar tecidos para aumentar extensibilidade e restaurar a
artrocinemática esperada
Corrigir falhar de posicionamento articular (Mulligan) Fonte: orthoinfo.aaos.org

37 38

Contraindicações e Precauções Referências


Contraindicações • KISNER, C., COLBY, L.A. Mobilização/manipulação das articulações periféricas.
In:_______. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri, SP:
1. Articulações hipermóveis
Manole, 2016, cap. 5, p. 119-156.
2. Inflamação aguda e edema articular grande
• MAFFEY, L.L. Artrocinemática e mobilização do tecido musculoesquelético. In:
Fonte: thephysiocompany.co.uk MAGEE, D.J., ZACHAZEWSKI, J.E., QUILLEN, W.S. Prática da reabilitação
musculoesquelética: princípios e fundamentos científicos. Barueri, SP: Manole,
Precauções 2013, cap. 24, p. 574-614.
1. Fratura não consolidada • MAGEE, D.J. Princípios e Conceitos. In:_______. Avaliação musculoesquelética.
Fonte: health.harvard.edu

2. Artroplastia total 4. ed. São Paulo: Manole, 2005, cap. 1, p. 1-67.

3. Doença sistêmica que afeta tecido Fonte: verywellhealth.com

conjuntivo (p.ex. artrite reumatoide)


Fonte: praticlpainmanagement.com

39 40

10

Você também pode gostar