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m
Conhecimento vulgar e
Conhecimento científico
Questões
eliminaes:
Valo
tico e Valo teóico
a
iência
m conhecimento científico tem:
1)Um valor prático.
2)Um valor teórico
teórico..
Valor prático
prático:: produção de tecnologia para uso
do ser humano.
Valor teórico
teórico:: conhecimentos sólidos sobre o
universo, sobre a natureza e sobre o ser
humano. Revela a estrutura e o funcionamento
da realidade.
Questões
eliminaes:
Questões a coloca uan
o se
estu
a ilosoia
a ciência
Por exemplo:
A astronomia responde, em parte, à necessidade de ter
calendários rigorosos que, por sua
vez, são necessários à agricultura.
A geometria responde à necessidade
de medir terrenos e de construir casas.
A biologia responde à necessidade
de preservar a saúde.
A química responde à necessidade
de produzir medicamentos.
` iência
lica
A ciência constitui-
constitui-se como um corpo de saber
sistematizado.
Visa proporcionar explicações racionais dos factos.
(Não interessa saber que «Importa saber como e por
que«)
que «)
Esta característica faz da ciência um saber
explicativo.
m seu início situa-
situa-se nos séculos
XVII e XVIII, pois só a partir daí as
explicações passaram a assentar
em teorias rigorosamente testadas,
através da experimentação.
licação ientíica
u sistemática e controlável.
Corresponde à organização e classificação do
conhecimento, segundo princípios explicativos.
Reduz as indeterminações da linguagem comum.
As suas proposições são testadas pela
experimentação, de modo crítico e cuidado.
Utiliza linguagem rigorosa.
mrganiza
mrganiza--se em teorias, depois de repetidos
confrontos com os resultados de observações
experimentais rigorosas e inabaláveis (até prova
experimental em contrário).
licação ientíica
As explicações contêm um V e um
V (numa explicação científica, este indica pelo menos uma
regularidade ou lei da natureza e pelo menos uma proposição que descreve
condições iniciais).
Explica
Explica--se uma lei quando a
deduzimos de leis mais gerais
e complexas.
§
è
§
§R
§ §R
` ``
`
`
`
Veiicacionismo
Definição: a a a ! aa "a
#$açR $aç "a %aç&
Para o Verificacionismo:
e
UMA TEmRIA u CIENTÍFICA SmMENTE SE FmR
EMPIRICAMENTE FALSIFICÁVEL.
e
Uma teoria que não seja falsificável nada diz sobre o mundo empírico.
EXEMPLm:
å`a a $ a $&' ( ! #a"#$)" aa *
% +$&,
å`a a $&'
å`a a $ - a&'
å`a a $ a . a $$ a a&'
`
(não podemos
observar todos os factos empíricos pelo que ao
seleccionarmos o que havemos de observar, fazemo-
fazemo-lo
em função dos nossos interesses e expectativas, bem
como a partir de pressupostos teóricos da nossa
confiança, preferência e já de nosso conhecimento.).
A hipótese deve:
1. Ser compatível com os dados que se querem explicar;
2. Ser coerente com outras hipóteses anteriormente admitidas,
3. Ser susceptível de verificação;
4. Servir para prever e explicar os acontecimentos com ela
relacionados.
omentos
o to
o i
ot tico
tico--
e
utio
Exemplo:
e ao ce
ticismo
e
ume sobe a ciência
Popper aceita a 1ª premissa do seguinte argumento de
ëume:
1. A indução não é justificável;
2. Se a indução é injustificável, a ciência não é uma
actividade racional;
3. Logo, a ciência não é uma actividade racional.
Todavia, Popper considera que o argumento não é sólido,
devido à falsidade da 2ª premissa.
Porquê? Porque
" !$1
!$1R
a$1
a$1%"a ç $2.$a 3aç "
` ooboação
A avaliação das teorias científicas não tem que ser
indutiva.
A avaliação dessas teorias resulta das tentativas de
refutação.
Refuta
Refuta--se por dedução e não por indução. u por dedução
que se fazem as previsões empíricas a confrontar com a
observação.
Quando as previsões de uma teoria são bem-bem-sucedidas,
não se pode dizer que a observação a confirmou ou apoiou
indutivamente. Tudo o que se pode dizer é que a teoria foi
corroborada.
Corroboração: UMA TEmRIA CmRRmBmRADA u
AQUELA QUE, ATu Am MmMENTm,
RESISTIU ÀS TENTATIVAS
DE REFUTAÇÃm.
íntese sobe as
o
ostas
e
o
e
UMA NmVA CmNCEPÇÃm DE CIÊNCIA:
Ciência como conjectura, ou seja, uma sequência de
tentativas para solucionar determinados problemas,
procurando e provocando os desmentidos da experiência e
fazendo da falsificabilidade o critério de demarcação entre
ciência e pseudo ciência.
UMA NmVA ATITUDE Dm CIENTISTA:
Valorização do diálogo e da discussão (intersubjectividade).
Procurar refutar teorias, isto é, eliminar o erro como via de
clarificação de novos conhecimentos.
UM NmVm CRITuRIm DE DEMARCAÇÃm ENTRE
CIÊNCIA E PSEUDm CIÊNCIA:
A falsificabilidade em vez da verificação.
acionali
a
e cientíica e
objectii
a
e
As questões da racionalidade e da objectividade científicas
remetem--nos para a questão da evolução da ciência.
remetem
Popper defende que a racionalidade científica se
caracteriza pela atitude crítica (sujeitar as conjecturas a
testes que possam resultar na refutação das mesmas) que
nos leva a detectar e a eliminar os erros das teorias.
Para Popper, a ciência é objectiva porque, sendo a melhor
aproximação à verdade, ela está de acordo com os factos,
descrevendo correctamente aquilo que se passa no mundo.
Segundo este epistemólogo, o valor de verdade de uma
teoria é independente das crenças e das opiniões pessoais.
A provar isto, reforça que a objectividade resulta da
resistência das hipóteses à refutação experimental .
Popper defende que A CIÊNCIA PRmGRIDE EM
DIRECÇÃm À VERDADE.
o
e: ` iência mbjectia
A ciência evolui pela eliminação das teorias menos aptas, que são
refutadas.