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Página:1
Programa
Ementa: Técnicas para preparação do corpo e mente para auto-controle
durante a negociação. Posicionamento, formas, estratégias e recursos para
a melhor comunicação nas situações de negociação. Planejamento da
Negociação. Processos e técnicas de negociação para proporcionar
vantagem competitiva com humanismo e ética.
Objetivo do Programa: Desenvolver habilidade de argumentação por
meio das técnicas de negociação, demonstrar a vantagem competitiva das
empresas que executam, planejam e tem uma política adequada de ação
de forma a relacionar com a excelência dos serviços prestados. Conhecer
os diferentes enfoques e teorias, de maneira associada ao
empreendedorismo.
Conteúdo: Negociação: conceitos básicos. Negociação posicional e
racional. Comunicação na negociação: oratória, “feedback”, recepção e
emissão das informações, comunicação não verbal, barreira (ruído),
melhoria no processo de comunicação. Fatores que influenciam a
negociação efetiva Habilidades e competências para a negociação.
Processo d negociação: planejamento, abertura, exploração, apresentação,
clarificação, fechamento e avaliação. Estilos de negociação e solução de
conflitos. A negociação e a empresa. Formas de Negociação: presencial,
por telefone, pela Internet, por meio de terceiros. Negociação individual e
em equipe. As características dos negociadores brasileiros. A Negociação
internacional. Ética nas negociações.
2
Bibliografia
Bibliografia Básica:
MARTINELLI, Dante Pinheiro. Negociação como transformar
confronto em cooperação. São Paulo: Atlas. 1997.
PATTON, Bruce; URY, William L.; FISHER, Roger. Como Chegar ao
Sim – A Negociação de Acordos sem Concessões. 2ª ed.. Rio de
Janeiro: Imago. 2005.
Bibliografia Complementar:
ALMEIDA JUNIOR, Sebastião. Negociação – Técnica e Arte. Rio de
Janeiro: Qualitymark; 2005.
BAZERMAN, Max H & NEALE, Margareth A.. Negociando
Racionalmente. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1998.
KOZICKI, Stephen. Negociação Criativa. São Paulo: Futura, 1999.
NIERENBERG, Juliet e ROSS, S. Irene. Os Segredos da
Negociação. São Paulo: Publifolha, 2003.
POLITO, Reinaldo. Como falar Corretamente e Sem Inibições.
100ª ed..São Paulo: Saraiva, 2002.
3
Plano de aula
Entrego em sala
4
Trabalho – Avaliação 2o. GQ
Trabalho a ser entregue na data combinada em sala de
aula.
Não é necessário apresentação, caso algum grupo tenha
interesse, me comunique para agendarmos.
Os temas serão distribuídos em sala de aula.
Critérios de avaliação:
5
Provas
Sem consulta e individual
Mínimo de 5 perguntas dissertativas
Tempo: 1 hora de prova
Prova do 1o. GQ (anexo matéria)
Data definida no calendário
Prova do 2o. GQ – toda a matéria + a
pergunta do livro.
Data definida no calendário
6
Metodologia
A) Técnica
R
O E
B S
J U
E L
T Preparação Abertura Exploração Apresentação Clarificação Fechamento Avaliação
T
I A
V D
O O
Feedback
7
Metodologia
C) Ambiente
Conceitos
B) Habilidades
Negociação
Internacional Competências Negociação
Posicional x Racional
Negociador
Negociação
à distância
Comunicação A) Técnica
R
Negociador O
E
Brasileiro B
Estilos S
J
Negociador U
E
Preparação Abertura Exploração Apresentação Clarificação Fechamento Avaliação L
Negociação T
T
Empresarial Aspectos I
A
Emocionais V
D
O
O
Ética na
Negociação
Percepção
Feedback
8
1a. Aula
9
Origem do termo negociação
Ambiente
Negociação nos dias de hoje.
Esta competência é chave em um ambiente de:
Mudança acelerada
Diversidade
Muita competitividade
Muito relacionamento
Com muita informação
Interdependência
Ambiente Globalizado
11
1a. Aula
2
3 1. Interesses comuns
1
2. Interesses diferentes
mas não conflitantes
3. Interesses conflitantes
3
2
12
Interesses do vendedor
1a. Aula
13
1a. Aula
Possibilidades de Negociação
Áreas onde estão os
Interesses comuns
C V
Necessidades Necessidades
do comprador do vendedor
14
1a. Aula
Possibilidades de Negociação
Ocorre mais freqüentemente
Situação Tipo I
Tomada de decisão no contexto
C V das necessidades em comum
Situação Tipo II
C V Cenário de negociação clássica,
envolvendo necessidades em comum
Situação Tipo IV
Necessidades incompatíveis:
C V impasse é o único resultado racional
15
Ocorre menos freqüentemente
1a. Aula
Os 3 caminhos do conflito
Recusa do conflito - é o caminho que conduz a impossibilidade ou
recusa de dialogo, gera inquietação, irritabilidade, ansiedade e até
mesmo estados graves de neurose.
Caminho declarado - é o caminho da guerra, da luta que resulta com
a intenção declarada das partes em eliminar o outro.
Caminho assumido - é o caminho da busca da solução do problema,
cada uma das partes aceita, autenticamente, examinar a situação
existente e pode levar esse esforço na colocação prática de uma
solução. O conflito é transformado em um problema a ser resolvido
16
Condição para negociar
1a. Aula
17
1a. Aula
Ataca Instaura
Fuga
Gera 18
2a. Aula
Ambiente do negociador
Ambiente do negociador
Redes flexíveis
Como negociar neste ambiente?
21
2a. Aula
22
Conceito
O outro lado
23
2a. Aula
Negociação - Conceitos
Conceitos
“Negociação é um campo de conhecimento e empenho que visa à
conquista de pessoas de quem se deseja alguma coisa” (Cohen,
1980)
Obter vantagem
24
Importância da Comunicação
2a. Aula
Negociação - Conceitos
Conceitos
“Negociação é um campo de conhecimento e empenho que visa à
conquista de pessoas de quem se deseja alguma coisa” (Cohen,
1980)
Obter vantagem
25
Importância da Comunicação
2a. Aula
Competência de Negociação
Planejamento
Conhecimento de técnicas
Conhecimento Conhecimento do produto ou serviço
Conhecimento de cálculo
Argumentação
Relacionamento
Habilidades Comunicação
Controle emocional
Empatia
Influência
Capacidade de persuasão
Ética
Atitudes Motivação
Caráter
Proatividade
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2a. Aula
dinamismo
capacidade de Perfil do
transmitir segurança
Negociador
arrojo
capacidade de
empatia criatividade
automotivação persistência
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Conceito de posição de negociação
Interesses do comprador
2
3
3
2
Interesses do vendedor
28
3a. Aula
Conceito de Comunicação
Ruído Interferências
Ruído Interferências
Feedback 29
3a. Aula
Conceito de comunicação
Emissor: Agente ativo na comunicação, chamado do
comunicador.
Receptor: Agente passivo, que está recebendo a comunicação,
no caso da propaganda, o consumidor.
Codificação: O processo de converter uma mensagem em um
grupo de símbolos que representam imagens ou conceitos.
Decodificação: O processo de converter o grupo de símbolos
nas imagens ou conceitos contidos em uma mensagem.
Ruído: Mal-entendidos ou outras distrações que fazem com que
um receptor não consiga decodificar corretamente a mensagem.
Resposta e feedback: o resultado da comunicação para o
consumidor.
30
3a. Aula
Regras do Feedback
Conceito de Comunicação
a) Gestos calorosos – normalmente são acompanhados
Comunicação não verbal por um relaxamento no tom de voz:
• Gestos simpáticos;
• Proximidade – posturas corporais similares;
• Sorrisos;
• Gestos expansivos.
b) Submissão – com tom de voz baixo:
Sintonia • Interrupções permitidas;
• Cabeça baixa;
• Olhos voltados para baixo;
• Lavar as mãos e tocar a face
c) Dominação – acompanhado do tom de voz alto,
Comunicação oral porém controlado:
• Ignorar as respostas;
• Interrupções;
• Muita proximidade;
• Apontar o dedo ou outro gestos fortes.
d) Hostilidade – com tom de voz áspero:
• Postura agressiva;
• Arregalar os olhos;
• Não dar nenhum feedback ao que a pessoa está
dizendo 32
• Punhos cerrados
3a. Aula
Metalinguagem
Nas negociações tentamos nos proteger sendo indiretos – isso
também é conhecido como metalinguagem. Por exemplo:
podemos dizer “honestamente” ou “gostaríamos de ser
absolutamente francos” para encobrir o fato de que não estamos
sendo totalmente verdadeiros. A compreensão da
metalinguagem nos permite evitar o uso de frases sem
relevância, que podem fazer a outra parte se sentir desconfiada,
e nos ajuda a descobrir significados que o interlocutor tenta
esconder ou obscurecer.
Ao perceber a metalinguagem podemos ter uma compreensão
valiosa sobre as motivações de outra pessoa. Por exemplo: se a
sua entrega de componentes está atrasada e o agente de
transportes diz “Não se preocupe, a remessa será feita”, você
pode deduzir que algo está errado e que ele está ganhando
tempo.
Como regra geral, se escutar “Não se preocupe”, comece a
pressionar a outra pessoa para lhe contar a verdadeira história,
você poderá ter problemas.
33
3a. Aula
Metacomunicação
Agora é que começa a mensagem a
Antes que eu me esqueça... mensagem verdadeira.
Não é da minha conta, mas... Quero que isto seja da minha conta.
Você não sabia disso? Você deve ser uma besta quadrada.
Vou fazer o que puder... Se não der certo, não diga que não
34
avisei.
3a. Aula
Escuta ativa
Escutar é uma das principais habilidades do negociador.
Ouvir =
/ Escutar
Desconfiança
Desmotivação
Ansiedade
Dificuldades Impaciência
para a escuta ativa Falta de tempo
Falta de empatia
Antipatia pela outra pessoa 35
3a. Aula
Hesitação, silêncio
Ênfase, inflexões
Emissor Receptor
Tom de voz
Coisas não ditas
Emoção latente (oculta)
37
Conceito de comunicação
O Desenvolvimento de uma imagem positiva
O que vê ou sente
expressão facial
aparência
postura
olhar
toques
gestos
(50% da mensagem)
38
3a. Aula
Processo de Negociação
R
O
E
B
S
J
U
E
L
T Preparação Abertura Exploração Apresentação Clarificação Fechamento Avaliação
T
I
A
V
D
O
O
Arena da Negociação
Feedback
39
3a. Aula
Processo de Negociação
Pré-negociação Pos-negociação
R
O E
B S
J U
E Preparação Abertura Exploração Apresentação Clarificação Fechamento Avaliação L
T T
I A
V D
O Arena da Negociação O
Feedback
Processo de Negociação
R
O
E
B
S
J
U
E
L
T Preparação Abertura Exploração Apresentação Clarificação Fechamento Avaliação
T
I
A
V
D
O
O
Arena da Negociação
Feedback
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3a. Aula
Processo de Negociação - Objetivo
Objetivo – qual o relacionamento desejado?
Matriz de Relacionamento versus conhecimento técnico
10 Consultoria
9
Preocupação com o Relacionamento
8 Segurança Educação
Patrimonial infantil
7
Frota de veículo
6
5
Compra de
4 Veículo Imobiliária
3
Material de
2 Escritório
1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 42
O que se pretende?
Feedback 45
3a. Aula
Esta é uma maneira de voltar a pensar na “linha mínima de negociação”, ou que eu tenho
caso não chegue a um acordo. Qual a minha posição mínima. Isso implica em avaliar de
maneira relativa os pontos fortes e fracos de sua parte e a do outro lado. Com freqüência a
força relativa nas negociações é determinada pelas percepções de cada parte quanto a uma
alternativa viável para se conseguir um acordo. Assim sendo, é importante recordar a razão
pela qual se está negociando e a possível alternativa para um acordo negociado. Se a
alternativa for boa e tiver um custo mínimo, sua parte estará em posição forte e poderá
satisfazer melhor os seus interesses por meio de uma ação não negociada. Se as
alternativas são limitadas e custosa, sua posição é fraca e será muito importante assegurar
que suas negociações chegarão a uma conclusão satisfatória.
47
5a. Aula
Percepções
Percepções
48
4a. Aula
49
4a. Aula
Problema Solução
Barganha Posicional: Que estilo você adotaria?
Afável Áspero Baseado em Princípios
Problemas e Seja afável com as pessoas e os Seja áspero com o problema Seja afável com as pessoas e
Pessoas problemas. e com as pessoas. áspero com o problema.
Proceda independentemente da
Confiança Confie nos outros. Desconfie dos outros. confiança.
Aceite perdas uniliterais para Exija vantagens unilaterais Invente opções de benefícios
Benefícios chegar a um acordo. como preço do acordo. mútuos.
Busque apenas uma resposta: a Busque apenas uma Desenvolva opções múltiplas dentre
Decisão que eles aceitarão. resposta: a que você aceitará. as quais escolher; decida depois.
Táticas de negociação
Poder
Tempo Informação
Táticas de negociação
Simula opções (que acontecerá se..) Mostre que pensou nisto também.
53
4a. Aula
Táticas de negociação
Táticas são movimentos individuais feitos durantes a negociação a fim de
implementar um plano ou uma estratégia.
No modelo de negociação integrativa a expressão tática tem uma conotação
negativa, já que o objetivo maior é o ganha-ganha otimizando os recursos a serem
negociados buscando o relacionamento de longo prazo. Táticas que podem ser
utilizadas para acelerar a negociação podem ser bem vindas.
Utilizar uma tática deve ser sempre um movimento muito cuidadoso, abaixo alguns
exemplos de táticas utilizadas:
Omissão: também conhecida como a tática do silêncio, o negociador
se cala deixando a outra parte sem reação, ou seja, o negociador se
omite evitando o confronto. Pode ser útil no momento em que a outra
parte tenta utilizar a tática de intimidação.
Bandido e mocinho: Um dos parceiros assume o papel do oponente
durão, inflexível. O outro fica sendo o mocinho, que ressuscita a
transação, suavizando a posição desagradável assumida pelo colega. A
intenção é fazer a outra parte se sentir em débito com o mocinho por ter
salvo a negociação e, assim, ficar mais propensa a fazer concessões.
54
4a. Aula
Táticas de negociação
Salame: o objetivo é ter o salame inteiro, então comece pedindo
uma fatia de cada vez. É uma das táticas mais comum, ela
começa muita vezes com uma oferta muito atrativa e com muita
qualidade para ganhar o espaço ao longo do tempo.
Pressa: o objetivo é forçar a outra parte a concluir uma transação
o mais rápido possível estabelecendo prazos falsos. Quando for
pressionado desta forma faça perguntas para entender o motivo,
se você desconfiar de que eles estão tentando deixá-lo em pânico
para que faça uma concessão, mantenha-se firme.
Mudança de nível: Quando há uma intransigência irracional,
deve pensar em tentar a transação com um outro nível da
empresa, acima é claro.
Balão de teste. Tática que envolve suscetibilizar uma parte (ou
um cliente) com opções ou situações hipotéticas. Isso é feito com
freqüência para descobrir a posição da outra parte.
Bazofiar. Quando uma parte busca melhorar ou avançar sua
posição exagerando-a.
55
4a. Aula
Táticas de negociação
Coalizão de único interesse. Um grupo cujos membros podem diferir em
outras questões, mas que, no entanto, se unem (embora freqüentemente
por motivos diferentes) para apoiar ou obstruir uma determinada questão.
Coalizão natural. Grupo de aliados que compartilham de um amplo leque
de interesses comuns.
Contenção. Tática pela qual uma parte procura ganhar tempo, em vez de
ceder imediatamente à solicitação da outra parte.
Determinar prazo final. Tática usada em vendas e outras negociações
em que uma parte determina uma data específica, após a qual benefícios
especiais serão perdidos caso a outra parte (ou um cliente) não atenda a
certas condições.
Distrair/dissimular. Forma de retratar pequenas concessões como
grandes ou importantes, com o objetivo de desviar a atenção da outra
parte de questões mais importantes.
Espaço de manobra. Flexibilidade que pode haver em uma determinada
oferta, seja em relação a dinheiro ou a prazo. Se você não tem espaço de
manobra, deve transmitir de modo bem claro a mensagem de que esta é
sua melhor oferta.
56
5a. Aula
Percepções
Moral da história:
O problema está em você ou no outro?
57
5a. Aula
Percepção
Eu real: a maneira como a pessoa realmente vê a si própria.
Eu ideal: a maneira como a pessoa gostaria de ver a si própria.
Eu social: a maneira como a pessoa acha que os outros a vêem.
: ideal: a maneira como a pessoa gostaria que os outros a vissem.
Eu esperado: uma auto-imagem que se situa em algum ponto entre o
eu real e o eu ideal.
Eu situacional: o conceito do eu de uma pessoa em uma situação
específica.
Eu estendido: o conceito do eu da pessoa incluindo a influência das
posses pessoais na imagem de si mesma.
Eu possíveis: Aquilo que a pessoa gostaria de tornar-se, poderia vir a
ser ou tem medo de vir a ser.
Eu vinculado: na medida em que uma pessoa se define em termos de
sua vinculação com outros grupos pessoas.
58
5a. Aula
Percepção
“Tudo que é dito é dito por um
observador.”
Humberto Maturana
59
5a. Aula
• Descontrair o ambiente.
•Sentir o clima do lugar - "cheiro do •Demorar muito na abertura. Tempo é
lugar". um recurso sempre escasso.
•Equilibrar a formalidade com a •Ignorar a abertura.
informalidade. •Se perder em assuntos que não tem
•Falar claramente dos objetivos. domínio.
•Reforçar o clima de ganha-ganha. •Tratar de assuntos polêmicos:
política, religião, sexo ...
60
5a. Aula
•Ser objetivo - assertividade é fundamental. •Não ofereça coisas, ofereça idéias, ambições,
•Controle o tempo, lembre-se que o tempo é definido sentimentos e se possível alegrias.
pelo outro negociador. •Apresentar sem buscar ´sentir´as reações do outro
•O nível de detalhe é também definido pelo outro negociador
negociador. •Achar alguma coisa nesta etapa pode ser perigo.
•Demonstrar pleno conhecimento pelo produto. •Não criticar o concorrente.
•Quando não souber alguma não enrole, diga que •Não exagerar na informalidade e nem na
não sabe e trará resposta em outro momento. formalidade.
•Humor e bom gosto na dose certa é sempre bem
vindo.
62
6a. Aula
Argumentação
Percepção
do Cliente
Benefícios
Função do Aumentar a
Atributos Negociador percepção de Valor
Olhar
Corporativo 63
6a. Aula
Subconsciente
Valores intangíveis
Inconsciente
64
6a. Aula
Diferenciais
Competitivos Nobres Preço
Prazo
Desconto
Garantia
Diferenciais
Competitivos Pobres Qualidade
Atendimento
65
6a. Aula
Argumentação
Exercício do filme em sala de aula.
66
6a. Aula
Argumentação
Lidando com objeções
Evite crítica e discordâncias. Você pode sair com uma frase do tipo:
“compreendo seu ponto de vista, mas gostaria de acrescentar que...” -
“você tem razão sob este ponto, mas existe outro lado a ser examinado...”
Certifique - se de que o outro negociador entendeu bem; mesmo que ele não
pergunte, nada volte a esclarecer aquele ponto pouco explorado .
Caso ele tenha entendido perfeitamente , ele o informará.
Faça pouco a pouco as concessões que julgar conveniente, não se esquecendo
de obter outras em contrapartida.
Nesta fase use e abuse da empatia e do jogo de cintura.
Caso tenha cometido algum engano, não hesite em voltar atrás.
Use as idéias da outra parte para aumentar seus pontos de
argumentação.
Se tiver que ceder em primeiro lugar, faça - o em termos de uma concessão
insignificante.
Ceda com lentidão; faça com que o oponente trabalhe pôr aquilo que ele
consegue.
Não entregue todas as concessões cedo demais.
Diminua as concessões à medida que se aproxima do ponto de resistência 67
6a. Aula
Argumentação
Para fechamento
68
6a. Aula
Velocidade
FedEx: “em qualquer lugar do mundo em dois dias”
Futuro
Expectativa Desafia todas as área
do consumidor do negócio
69
6a. Aula
Argumentação
Argumentação
Argumentação
Paráfrase
Por favor, corrija-me se eu estiver errado.
Reconheço o que você tem feito por mim. Mas o problema
é...
Minha preocupação é em usar critérios justos...
Gostaria de resolver isso não com base no interesse
pessoal ou poder, mas sim, nos princípios...
Qual é o princípio por trás da sua ação?
Deixe-me ver se entendo o que o Sr. está dizendo...
Deixe-me mostrar-lhe onde tenho dificuldade de
acompanhar...
72
6a. Aula
Oratória
Material em sala de aula.
73
6a. Aula
Teoria de escolha
76
7a. Aula
Argumentos de fechamento
Fechamento direto: Solicitar o pedido de uma maneira objetiva.
Fechamento por resumo: Resumir os benefícios e combinações já discutidos na apresentação de
vendas, induzindo assim a decisão de compra.
Fechamento com uma única objeção: O cliente está favoravelmente disposto em relação à oferta, exceto
por um fator, portanto o vendedor tenta eliminar esse obstáculo.
Fechamento por pressuposição: Pressupor que o cliente esteja pronto para comprar e centrar-se em
detalhes da transação, como a data da entrega, prazo de pagamento, quantidades.
Fechamento por limitação da escolha: Perguntar ao cliente qual entre duas ou mais versões da oferta
ele prefere.
Fechamento por similaridade: Contar ao cliente sobre um outro cliente com um problema parecido que
fez a compra e beneficiou-se com ela.
Fechamento por demonstração: Demonstrar a oferta para fechar a venda.
Fechamento pela menor decisão: Buscar aprovação da menor decisão possível, abrangendo o pedido
inteiro - substituir uma decisão grande por outra menor.
Usar o silêncio: Deixar o cliente tomar a decisão.
Fechamento por concessão: Fazer a apresentação e, depois, oferecer algum incentivo/concessão para o
cliente (por exemplo, uma redução no preço para a compra imediata).
Fechamento por comparação: Comparar as características da oferta com as de um concorrente
conhecido.
Fechamento "compre agora": Despertar urgência no cliente explicando que, a menos que a compra seja
feita agora, a oferta desejada pode não estar mais disponível.
Fechamento emocional: Apelar para as emoções do cliente medo, amor, status, competitividade,
reconhecimento.
77
7a. Aula
Faça notas, observação para a próxima Não anotar o que foi combinado, o
negociação, seja com este negociador outro negociador precisa sentir que
ou com outro. você está prestando atenção aos
Analise as concessões e suas detalhes discutidos.
conseqüências. Não organizar adequadamente as
Guarde as informações sobre o cliente anotações.
com quem você negociou, tudo que foi
anotado será útil. 78
Analise a sua performance.
7a. Aula
Estilos de Comunicação
Reflexivo Racional
Afetivo Pragmático
79
7a. Aula
Estilos de Comunicação
Reflexivo Racional
Afetivo Pragmático
O tipo que valoriza os
O tipo que valoriza os
as pessoas, os
as ações, os resultados,
relacionamentos, lidar
as atitudes práticas
com os outros e o
e as decisões rápidas. 80
trabalho em equipe.
7a. Aula
Estilos de Comunicação
Reflexivo
Pessoas de idéias;
Aptas para lidar com o intangível;
Tendências, hipóteses, conceitos e originalidade;
Tendência é ver as situações sob uma perspectiva ampla;
Tendem a
Ser únicos Desprezar detalhes
Ser conceituais Ser imaginativos
Lidar com abstrações Ficar envolvido em
Ser orientados para o futuro pensamentos
Pular de um assunto para Preferir análises mais amplas
outro Gostar de investigações
teóricas 81
7a. Aula
Estilos de Comunicação
Estilos de Comunicação
Negociação com um Reflexivo
Planejamento
Abertura
83
Avaliação
7a. Aula
Estilos de Comunicação
Reflexivo
Tendem a
Ser conservadores e prudentes
Exigir fatos/detalhes
Valorizar a lógica e a ordem
Exigir organização Ser radicais e objetivos
Procurar alternativas Ser metódicos e sistemáticos
Seguir regras 84
7a. Aula
Estilos de Comunicação
Racionais
Os Racionais podem ser vistos pelos Não Racionais como:
Indecisos Trabalhadores
Cuidadosos Lentos na tomada de decisão
Impessoais Sérios demais
Minuciosos Rígidos
Estilos de Comunicação
Negociação com um Racional
Planejamento
Avaliação
7a. Aula
Estilos de Comunicação
Afetivos
Tendem a
Quer ser gostado Ser informais
Serem vistos com Ser emotivos
afetuosos; amigáveis Questionar suas
Ser persuasivos motivações
Interessar-se
Gostar de valores principalmente por pessoas 87
tradicionais
7a. Aula
Estilos de Comunicação
Afetivos
Os Afetivos podem ser vistos pelos Não Afetivos como:
Manipuladores Pessoas que evitam
Estilos de Comunicação
Negociação com um Emocional
Planejamento
Clarificação
89
Avaliação
7a. Aula
Estilos de Comunicação
Pragmático
Estilos de Comunicação
Pragmáticos
Os Pragmáticos podem ser vistos pelos Não Pragmáticos como:
Maus planejadores Viciados em trabalho
Rápidos no gatilho Excessivamente reativos
Pessoas que assumem muitos
Dominantes
riscos
Pessoas que enfatizam em Geradores de crises
excesso resultados de curto
prazo
Estilos de Comunicação
Negociação com um Pragmático
Planejamento
Avaliação
7a. Aula
Estilos de Comunicação
Modo de Vestir
Reflexivo Racionais
Imprevisível Conservador
Não se preocupa com Discretos
detalhes nem combina cores Combina cores
Afetivo Pragmático
Colorido Informal
Informal Simples
Orientado pelo estado de Funcional
espírito Alinhado sem exageros
93
7a. Aula
Estilos de Comunicação
Ocupações Típicas
Reflexivo Racionais
Cientistas, pesquisadores, artistas, Advogados, engenheiros, professores,
escritores, mestres, planejadores contadores, programadores de
Profissões ligadas à geração de idéias computador, auditores e inspetores
Afetivo Pragmático
Vendedores, escritores, professores, Construtores, pilotos, banqueiros,
relações públicas, enfermeiros, investidores, atletas profissionais,
assistentes sociais, psicólogos, vendedores, modelos, médicos,
secretárias animadores e locutores empresários, pioneiros
94
Tempo: Passado Tempo: presente
7a. Aula
Só para completar:
"Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz , quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um
sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos"
97
Textos de apoio
Resiliência: um conceito em alta
Junto com o esporte e a guerra, a física tem contribuído com as teorias de "management" —ciência
inexata e louca por metáforas. O que é conceito antigo numa área de conhecimento vira "última
palavra" em outro.
Na física, sinergia é o fenômeno que acontece quando a interação de duas causas provoca um
efeito maior que a soma do efeito das duas em separado. A palavra, do grego "synergía", significa
cooperação.
Na empresa, é uma ação coordenada entre vários órgãos, departamentos, pessoas. "É quando uma
equipe de alta performance, formada por talentos diferentes e complementares, consegue um
resultado maior que a soma aritmética dos trabalhos individuais. É quando dois mais dois dá 4
milhões", exemplifica Carlos Alberto Júlio, da HSM.
Mas o termo do momento aplicado à gestão é "resiliência". Outro conceito deslocado da física, esse
nomeia a propriedade de alguns materiais de acumular energia, quando exigidos e estressados, e
voltar ao seu estado original sem qualquer deformação. Pois é: vem contando pontos como
competência humana a habilidade do elástico, ou da vara do salto em altura —aquela que enverga
no limite máximo sem quebrar, volta com tudo e lança o atleta para o alto.
"Eram seis gerentes, ficaram dois. Fazem o trabalho de seis, com mais competição, mais exigências
e mais tecnologia. Acumulam toda essa energia e não podem ficar doentes nem descuidar do lazer
ou do prazer", diz Júlio.
HELOÍSA HELVÉCIA
free-lance para a Folha de S.Paulo
98
Textos de apoio
A IMPORTÂNCIA DO "NÃO SEI"
Se você ainda não sabe qual é a sua verdadeira vocação, imagine a seguinte cena:
Você está olhando pela janela, não há nada de especial no céu, somente algumas nuvens aqui e ali... aí chega
alguém que também não tem nada para dizer, e pergunta:
- Será que vai chover hoje?
Se você responder "com certeza"... a sua área é Vendas.
O pessoal de Vendas é o único que sempre tem certeza de tudo.
Se a resposta for "sei lá, estou pensando em outra coisa"... então a sua área é de Marketing.
O pessoal de Marketing está sempre pensando no que os outros não estão pensando.
Se você responder "sim, há uma boa probabilidade"... você é da área de Engenharia.
O pessoal da Engenharia está sempre disposto a transformar o universo em números.
Se a resposta for "depende"... você nasceu para Recursos Humanos.
Uma área em que qualquer fato sempre estará na dependência de outros fatos.
Se você responder "ah, a meteorologia diz que não"... você é da área de Contabilidade.
O pessoal da Contabilidade sempre confia mais nos dados no que nos próprios olhos.
Se a resposta for "sei lá, mas por via das dúvidas eu trouxe um guarda-chuvas"...
Então seu lugar é na área Financeira, que deve estar sempre bem preparada para qualquer virada de tempo.
Agora, se você responder "não sei"...
Há uma boa chance que você tenha uma carreira de sucesso e acabe chegando a Diretoria da empresa.
De cada cem (100) pessoas, só uma tem a coragem de responder "não sei" quando não sabe. Os outros
noventa e nove (99) sempre acham que precisam ter uma resposta pronta, seja ela qual for, para qualquer
situação. Não sei, é sempre uma resposta que economiza o tempo de todo mundo, e pré-dispõe os envolvidos a
conseguir dados mais concretos antes de tomar uma decisão. Parece simples, mas responder "não sei" é uma
das coisas mais difíceis de se aprender na vida corporativa.
Por quê?
(Max Gehringer*)
Eu sinceramente "NÃO SEI". 99
(Nem eu).
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