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Portuguesa
Temas importantes
Índice de conteúdo
01. 02.
Concordância Regência
*Concordância Nominal *Regência Nominal
*Concordância Verbal *Regência Verbal
03. 04.
Elementos da Comunicação Variação Linguística
*Variedades formal e
*Funções da linguagem informal
*Variedade regional
01
.
Concordância
Trata das relações de harmonia gramatical entre os termos da frase, relações
essas que envolvem gênero, número e pessoa do discurso.
Concordância A sintaxe de concordância nominal estuda a
variação em gênero e número de sintagmas de
Nominal
natureza substantiva. As flexões ou variações de
gênero e número são estabelecidas de acordo
com regras previstas na gramática normativa.
(Ibmec) Assinale a alternativa que preenche de forma adequada
e correta as lacunas nas frases abaixo, respectivamente.
I - Seguem _____ às cartas minhas poesias para você.
II - Polvo e lula _____ serão servidos no jantar.
III - Para a matrícula, é _____ a documentação pedida.
a) anexa - frescos - necessária
b) anexas - fresca - necessária
c) anexos - frescos - necessários
d) anexas - frescas - necessária
e) anexas - fresco - necessária
Alternativa b: anexas - fresca - necessária.
A palavra "anexo" deve concordar com o substantivo a que se refere: "poesias anexas às cartas".
A palavra "fresca" deve concordar com o substantivo mais próximo: "lula fresca". Também estaria
correto se concordasse com todos substantivos: "polvo e lula frescos".
A palavra "necessária" deve concordar com o substantivo "documentação" pelo fato de ela ser
antecedida por artigo (a documentação). Se não fosse esse o caso, a expressão "é necessário" não
varia. Por exemplo: Ouvir é necessário.
Concordância O estudo de concordância verbal está ligado à
percepção do sujeito na oração, uma vez que o
A partícula "se" é índice de indeterminação do sujeito. Neste caso, o verbo deve ficar na 3.º
pessoa do singular: Comenta-se.
O verbo manter está na 3.ª pessoa do singular do futuro do subjuntivo, cuja forma é mantiver:
Se o governo mantiver.
O mesmo acontece com o verbo repor, que na 3.ª pessoa do singular do futuro do subjuntivo
fica repuser. Se o empresariado não repuser.
O verbo haver impessoal (neste caso, com o sentido de "existir") sempre é conjugado na 3.ª
pessoa do singular: Haverá sérios problemas.
O verbo intervir está na 3.ª pessoa do plural do futuro do subjuntivo, cuja forma é intervierem:
Quando os sindicatos intervierem.
02.
Regência
Trata da relação de um termo, seja ele nome ou verbo, e seus
complementos.
A frase, título do filme, reproduz uma
variedade linguística recorrente na fala
de muitos brasileiros. Essa estrutura
caracteriza-se pelo(a)
CONJUNTO DE INFORMAÇÕES
MENSAGEM
TRANSMITIDAS.
‘’Por muito tempo andei de povoado em povoado (...) em toda casa, em toda fazendo havia uma
criação minha ou da minha filha (...) andar de um lugar a outro foi a maneira que encontrei para
aliviar minha angústia do tempo de espera. Eu alimentava a certeza de que encontraria meus filhos
um dia, mas não poderia parar.’’ (Evaristo, Conceição, 2018, p. 68)
FUNÇÕES DA LINGUAGEM
É a utilização do código para falar dele mesmo.
Ex: Um poema que fale sobre o ato de escrever; uma pessoa
discursando sobre o ato de falar; um quadro de um pintor
FUNÇÃO pintando um retrato, etc.
METALINGUÍSTICA
FUNÇÕES DA LINGUAGEM
É quando ocorre testes para
certificar-se se o canal por
onde ocorre a comunicação
FUNÇÃO está funcionando, por
FÁTICA exemplo, quando estamos no
celular e uma falha na
ligação e precisamos fazer
perguntas como ‘’oi?’’,
‘’alô!’’, ‘’você está
ouvindo?’’
Já na comunicação escrita
esse teste se resume aos
recursos gráficos, como
interrogação, exclamação,
reticências, dentre outros.
FUNÇÕES DA
LINGUAGEM
É a linguagem dos textos literários, principalmente das poesias,
pois nelas as palavras são escolhidas e dispostas de forma que
FUNÇÃO se tornem singulares.
POÉTICA
FUNÇÃO POÉTICA
(MENSAGEM)
FUNÇÃO FÁTICA
(CANAL)
FUNÇÃO METALINGUÍSTICA
(CÓDIGO)
04.
Variação Linguística
Fenômeno que acontece com a língua e pode ser compreendida por intermédio das variações
históricas e regionais. Em um mesmo país, com um único idioma oficial, a língua pode sofrer
diversas alterações feitas por seus falantes.
De domingo — Se bem que parece uma palavra de segunda-
feira.
— Outrossim? — Não. Palavra de segunda-feira é “óbice”.
— O quê? — “Ônus”.
— O que o quê? — “Ônus” também. “Desiderato”. “Resquício”.
— O que você disse. — “Resquício” é de domingo.
— Outrossim? — Não, não. Segunda. No máximo terça.
—É. — Mas “outrossim”, francamente…
— O que que tem? — Qual o problema?
—Nada. Só achei engraçado. — Retira o “outrossim”.
— Não vejo a graça. — Não retiro. É uma ótima palavra. Aliás, é uma
— Você vai concordar que não é uma palavra de palavra difícil de usar. Não é qualquer um que usa
todos os dias. “outrossim”.
— Ah, não é. Aliás, eu só uso domingo.
(VERÍSSIMO. L.F. Comédias da vida privada. Porto Alegre: LP&M,
1996).
No texto, há uma discussão sobre o uso de algumas palavras da língua portuguesa.
Esse uso promove o (a)
é um sistema de representação
socialmente construído.
Ai se sêsse
Zé da luz