Você está na página 1de 44

Olho seco

Rosácea
Blefarite INSTITUTO HOSPITAL DE BASE
DO DISTRITO FEDERAL
Dra Isabela Porto RESIDÊNCIA MÉDICA - OFTALMOLOGIA
• QUAL DOS TESTES ABAIXO É O MAIS INDICADO
PARA AVALIAR O DANO DA SUPERFÍCIE OCULAR
CAUSADO PELA CERATOCONJUNTIVITE SECA?

QUESTÃO A) Teste de Rosa bengala


DO CBO B) Teste do Fenol vermelho
C) Teste de Schirmer
D) Teste do tempo de ruptura do filme lacrimal
(Break-up timer)
• COM RELAÇÃO À ROSÁCEA OCULAR É CORRETO
AFIRMAR:

A) Acomete mais frequentemente os homens do


que as mulheres
QUESTÃO B) A manifestação ocular mais frequente é a
ceratite intersticial
DO CBO C) O diagnóstico é realizado pela biópsia
conjuntival com imunofluorescência direta,
para detecção de imunocomplexos
subepiteliais
D) O quadro clínico costuma ser mais grave nos
homens do que nas mulheres
QUESTÃO DO CBO
• COM RELAÇÃO À BLEFARITE ESTAFILOCÓCICA É CORRETO AFIRMAR:
Olho seco

• 15 a 40% da população
• Sensação de corpo estranho, fotofobia, embaçamento visual, queimação

• Diminuição da quantidade da lágrima


• Diminuição da qualidade da lágrima
• Diminuição da estabilidade da lágrima

1) DAFL – Deficiência aquosa do filme lacrimal


2) Evaporação excessiva
Fisiopatologia

SECREÇÃO
EVAPORAÇÃO
LACRIMAL
NORMAL
REDUZIDA
HIPEROSMOLARIDADE
SECREÇÃO
EVAPORAÇÃO
LACRIMAL
AUMENTADA
NORMAL

MEDIADORES
INFLAMATÓRIOS
CLASSIFICAÇÃO DO OLHO SECO

Deficiência aquosa do filme lacrimal:

- NÃO
- SD. DE
SÍNDROME
SJOGREN
DE SJOGREN

• DOENÇA LACRIMAL PRIMÁRIA OU SECUNDÁRIA


• DOENÇA LACRIMAL OBSTRUTIVA
• DIMINUIÇÃO DA SENSIBILIDADE CORNEANA
• USO DE FÁRMACOS SISTÊMICOS
CLASSIFICAÇÃO DO OLHO SECO
Evaporação excessiva:

DISFUNÇÃO DESORDENS
POSIÇÃO DAS DEFICIÊNCIA
DE DO
PÁLPEBRAS DE MUCINA
MEIBOMIUS PESTANEJAR
Fisiopatologia
• Hormonal  Androgênios
Regulação dos são responsáveis pela
regulação do componente
componentes
lipídico
do filme
lacrimal
• Nervosa  fibras adjacentes
às glândulas lacrimais e
caliciformes estimulam a
secreção aquosa e mucosa
Menisco lacrimal marginal
Normal: altura de 0,2 a 0,4mm
•Erosões ponteadas à
Fluoresceína

•Filamentos corneanos

•Placas mucosas moderadas à


coloração com Rosa Bengala
COMPLICAÇÕES
• Melting
• Perfuração
• Infecção bacteriana secundária
DIAGNÓSTICO
OS TESTES AVALIAM OS SEGUINTES
PARÂMETROS:
1) Estabilidade do filme lacrimal (BUT)
2) Produção lacrimal
3) Doença da superfície ocular
TEMPO DE ROTURA 10 ou mais segundos
DO FILME LACRIMAL
Teste de Schirmer

• 1) Teste de secreção basal


• Medida do lacrimejamento basal sob estimulação
mínima
• Anestésico tópico
• <5mm indica deficiência aquosa do filme lacrimal
• 2) Teste de Schirmer I
• Sem anestésico
• Avalia reflexo
• <10mm indica olho seco
• 3) Teste de Schirmer II ou reflexo
• Secreção reflexa sob estimulação máxima
• Cotonete em cavidade nasal
• <15mm indica defeito na secreção reflexa
FOLHA DE
SAMAMBAIA

• Observação da cristalização da
lágrima quando colocada sobre
uma lâmina de vidro
• Ausência do padrão em FOLHA
DE SAMAMBAIA indica
deficiência primária de Mucina
• FLUORESCEÍNA – cora o epitélio se houver
CORANTE lesão
• ROSA BENGALA – afinidade por células
S DA epiteliais mortas ou desvitalizadas

SUPERFÍC • VERDE DE LISSAMINA – cora de forma


semelhante ao Rosa Bengala, porém causa
IE menos irritação e pode ser preferível
• FENOL VERMELHO – corante usado para
OCULAR teste semelhante ao Schirmer, porém
mais rápido de ser realizado
TRATAMENTO – NÍVEL 1

• Orientações específicas
• Modificação do ambiente local
• Modificações na dieta (incluindo suplementação oral de ácidos graxos
essenciais)
• Revisão da medicação sistêmica ou tópica
• Lubrificantes oculares
• Tratamento das pálpebras
TRATAMENTO – NÍVEL 2

• Lubrificantes oculares sem conservantes


• Agentes anti-inflamatórios (esteroides, ácidos graxos via oral)
• Imunomoduladores (Ciclosporina)
• Tetraciclina (Meibomite/rosácea)
• Secretagogos (por exemplo Pilocarpina)
• Óculos com câmara de umidade
• Oclusão temporária dos pontos lacrimais
TRATAMENTO – NÍVEL 3

• Gotas oculares de soro


• Soro autólogo ou do cordão umbilical
• Lentes de contato
• Oclusão dos pontos lacrimais
TRATAMENTO – NÍVEL 4

• Agentes anti-inflamatórios sistêmicos


• Cirurgias
• Oclusão dos pontos lacrimais
• Tarsorrafia
• Autotransplante de glândula salivar
• Transplante de membrana mucosa para complicações da córnea
TRATAMENTO
• Agentes mucolíticos – Acetilcisteína 5%

• Oclusão temporária – tampão de colágeno nos canalículos


• Oclusão reversível – tampão de silicone ou colágeno de longa
duração
• Oclusão permamente – coagulação do canalículo proximal com o
cautério ou laser
ROSÁCEA
DEFINIÇÃO
Dermatosite crônica idiopática

Até duas vezes mais comum em mulheres


Sinais • Telangectasias
• Pápulas e pústulas
• Rinofima
• Rubor facial
Sintomas

• Telangectasias na borda palpebral (A)


• Blefarite posterior (formação de cisto
Meibomiano)
• Hiperemia conjuntival
• Alterações corneanas
• Erosões ponteadas
• Vascularização periférica (B)
• Ceratite marginal
• Afinamento corneano (em casos
graves, Melting) (C)
Lubrificantes

Compressas mornas e higiene das


pálpebras
TRATAMEN
TO Atb tópico na borda das pálpebras
(Azitromicina) ou sistêmico (Doxicilina)

Esteróides tópicos
• ANTERIOR:
Afeta a área ao redor da base dos cílios
Pode ser estafilococica ou seborreica

Blefarite
• POSTERIOR:
Disfunção na glândula de Meibomius
A associação entre
meibomite primária e
acne rosácea pode
chegar a 33%
• BLEFARITE ESTAFILOCÓCICA –
Descamação e crostas

• BLEFARITE SEBORREICA –
Hiperemia em margem palpebral,
aderência de cílios e aspecto
oleoso

• BLEFARITE POSTERIOR (Doença da


glândula de Meibomius) –
Secreção excessiva e anormal com
fechamento dos orifícios da
glândula de Meibomius com
glóbulos de óleo

• Infestação por Demodex


INFESTAÇÃO POR DEMODEX
SÃO ÁCAROS COMENSAIS
FREQUENTEMENTE ENCONTRADOS NA
PELE, NOS FOLÍCULOS DOS CÍLIOS E
GLÂNDULAS SEBÁCEAS

• DEMODEX FOLLICULORUM
• Aderido aos cílios
• DEMODEX BREVIS
• Mais profundo nas glândulas sebáceas
e glândulas de Meibomius
Dormência

SINTOMAS Sensação de areia

Fotofobia

Formação de crostas

Hiperemia local
SINAIS
Cicatrizes e calos Madarose,
(tilose) em casos triquíase e
crônicos poliose

Instabilidade de Ceratoconjuntivit
filme lacrimal e atópica
CARACTERÍSTIC
AS DA
BLEFARITE
CRÔNICA
TRATAMENTO

• Higiene palpebral
• Antibioticoterapia (Tetraciclinas)
• Suplementação de plantas e óleo de peixe
• Corticoterapia tópica
• Lubrificante ocular
• Óleo da árvore do chá (Demodex)
• QUAL DOS TESTES ABAIXO É O MAIS INDICADO
PARA AVALIAR O DANO DA SUPERFÍCIE OCULAR
CAUSADO PELA CERATOCONJUNTIVITE SECA?

QUESTÃO A) Teste de Rosa bengala


DO CBO B) Teste do Fenol vermelho
C) Teste de Schirmer
D) Teste do tempo de ruptura do filme lacrimal
(Break-up timer)
• COM RELAÇÃO À ROSÁCEA OCULAR É CORRETO
AFIRMAR:

A) Acomete mais frequentemente os homens do


que as mulheres
QUESTÃO B) A manifestação ocular mais frequente é a
ceratite intersticial
DO CBO C) O diagnóstico é realizado pela biópsia
conjuntival com imunofluorescência direta,
para detecção de imunocomplexos
subepiteliais
D) O quadro clínico costuma ser mais grave nos
homens do que nas mulheres
QUESTÃO DO CBO
• COM RELAÇÃO À BLEFARITE ESTAFILOCÓCICA É CORRETO AFIRMAR:
OBRIGADA
REFERÊNCIAS
1. Kanski Oftalmologia Clínica / Brad Bowling – 8ª edição
2. Doenças Externas – CBO
3. DEWS CLINICAL AND BASIC RESEARCH

Você também pode gostar